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8 de out. de 2022

ING Bank

          O ING (Internationale Nederlanden Group) Bank é resultado da fusão do NMB Bank com a Nationale Nederlanden, a maior companhia de seguros da Holanda.
          No Brasil, a notícia sobre a fusão veio a lume em setembro de 1992. Em anúncios publicados na imprensa brasileira, é informada a mudança do nome NMB Bank, que passou a se chamar ING Bank, não só no Brasil mas em todos os países em que opera.
          Considerando dados de setembro de 1992, o ING Group era um dos principais conglomerados
financeiros da Europa, com ativos de US$ 174 bilhões e patrimônio de US$ 8,8 bilhões.
          Em 5 de março de 1995, administradores do ING e do Barings anunciaram a compra do Barings pelo ING pelo valor simbólico de 1 libra. A Ernst & Young administrava o Barings desde a sua falência, uma semana antes. Segundo o acordo, o grupo holandês forneceria 660 milhões de libras (US$ 1,07 bilhão) à vista para que o banco pudesse retomar suas atividades no mercado. O nome Barings seria mantido. O banco mais antigo do mundo, com 233 anos de existência, sucumbiu.
(Fonte: revista Exame (anúncio comercial) - 16.09.1992 / Folha de S.Paulo - 06.03.1995 - partes)

7 de out. de 2022

Noar

          A  Nordeste Aviação Regional Linhas Aéreas (NOAR) nasceu em 2009 com boas intenções de ligar os municípios do interior com os grandes centros do nordeste.
          A companhia, porém, é mais lembrada por seus acidentes.
          Em 13 de julho de 2011 uma aeronave que partia de Recife em direção a Mossoró teve problema após a decolagem e tentou pousar na Praia de Boa Viagem, o que causou a explosão do avião e a morte dos dois pilotos e 14 passageiros.
          Após o caso, a ANAC suspendeu seus voos e em 2014 retirou sua licença de operação.
(Fonte: revista IstoÉDinheiro - 30.01.2019)



Nordeste Linha Aéreas

          A Nordeste Linhas Aéreas era controlada pela família do ex-governador da Bahia Nilo Coelho.
          Em meados de 1992, o empresário Marcos Sampaio Ferreira, ex-dono da Bombril, dispunha-se a desembolsar os 7 milhões de dólares pedidos pela Nordeste. Era pouco, mas a companhia não valia mais do que isso: estava afundada em dívidas, tivera 40 milhões de dólares de prejuízo em 1991, e sua frota 
sucateara-se. Ferreira já era dono da Pantanal, companhia de voos regionais de Mato Grosso.
          O maior patrimônio da Nordeste eram as linhas para 26 cidades e a operação exclusiva das rotas 
para Fernando de Noronha.
          O negócio só estava emperrado porque o governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, não se 
conformava com o fato de o estado ter perdido o controle da companhia.
(Fonte: revista Exame - 16.09.1992)

Tampax

          As mulheres encontraram maneiras de conviver com seus períodos desde os antigos egípcios e gregos – e essas soluções só ficaram mais avançadas e convenientes à medida que a ciência médica e a diligência humana floresceram. O tampão, como o conhecemos hoje, foi inventado pela primeira vez em 1929 pelo Dr. Earle Haas. Sete anos depois, em 1936, a empresária de Denver Gertrude Tenderich comprou a patente e fundou a Tampax Sales Corporation – onde atuou como presidente.
          Em 7 de março de 1936, a Tampax Incorporated é formalmente constituída sob as leis do estado de Delaware. Poucos meses depois, em 26 de julho de 1936, o primeiro anúncio de Tampax aparece na American Weekly.
          Em1939, o médico Harry S. Sackren conduz um estudo abrangente sobre tampões, concluindo que os produtos Tampax são seguros e fáceis de usar, bem como geralmente considerados favoravelmente pelas mulheres que os usam.
          Em março de 1941, a primeira consultora educacional em tempo integral da Tampax, Mabel Mathews, estabelece o primeiro departamento educacional formal da empresa.
          Também em 1941, diante da expulsão de sua fábrica e posterior venda para a Johnson & Johnson, a Tampax transfere as operações de Nova Jersey para uma fábrica têxtil em Three Rivers, Massachusetts. Ainda em 1941, Tampax começa a produzir bandagens de algodão e curativos cirúrgicos para os militares dos EUA, juntamente com a produção de tampões durante a Segunda Guerra Mundial.
          No período de 1941 a 1945, com milhões de mulheres entrando no mercado de trabalho e um período de prosperidade sem precedentes em tempos de guerra, a Tampax experimenta um crescimento explosivo de vendas
          Em 1951, a Tampax constrói novas instalações de produção, expande as existentes e lança subsidiárias internacionais de fabricação para acompanhar a demanda.
          Quatro anos depois, em 1955, a “família Tampax” se une para se recuperar da devastação do furacão Diane.
          Na década de 1970, à medida que Playtex, Kimberly-Clark e Johnson & Johnson surgem como concorrentes diretos do Tampax, o mercado de absorventes internos fica consideravelmente mais acirrado.
          Na década de 1980, relatórios médicos começam a discutir a síndrome do choque tóxico (TSS) e seus efeitos nocivos para mulheres menstruadas. Depois que os testes do CDC mostram que o Tampax está entre as opções mais seguras do mercado, a Tampax lança uma campanha educativa para informar os consumidores sobre o TSS.
          Em 1981, a Tampax apresenta o Maxithins, um novo absorvente revolucionário tão fino que pode ser dobrado para facilitar o armazenamento, mas suficientemente absorvente para fornecer proteção de tamanho completo. Em junho do mesmo ano (1981), Edwin H. Shutt, Jr., recém-nomeado presidente da Tampax, começa a expandir rapidamente as ofertas de produtos por meio de aquisição e desenvolvimento.
          A Tampax comemora seu 50º aniversário em 1986 com participação de mercado de mais de 60% 
nos EUA, além de enviar quase metade de todas as unidades de varejo para mercados além dos EUA.
          No Brasil, em 1992, a americana Tambrands ficou com um único produto, o Tampax, após enxugar seu quadro de funcionários de 350 para dezoito, após a venda de suas linhas de fraldas descartáveis e absorventes externos. O Tampax era importado e distribuído pela Gessy Lever. A Tambrands iria começar do zero após inauguração de uma fábrica mais moderna do Tampax, em 1994.
          A Tampax é comprada pela Procter & Gamble em 1997 e continua a manter uma participação dominante no mercado de absorventes internos dos EUA até os dias atuais.
          Em 2002, a Tampax apresenta a linha de produtos Pearl, com aplicador plástico e ponta arredondada, que rapidamente se torna um item básico da família Tampax.
          Tampax e Always se unem em 2013, para criar a coleção Radiant – uma linha de tampões e absorventes com embalagem discreta.
          Em 2015, a Tampax lança o Pocket Pearl – trazendo a proteção poderosa dos tampões Pearl de tamanho normal para um aplicador de bolso.
(Fonte: site da empresa / revista Exame - 16.09.1992 - partes)

Sollo (cartão de crédito)

          Em setembro de 1992, de olho na concorrência, o Bamerindus ameaçava desembarcar da associação que mantinha com a American Express, o Econômico e o BCN na administração do cartão Sollo. O Bamerindus estava tendo dificuldades no varejo, principalmente para enfrentar o Bradesco, que oferecia a seus clientes o Bradesco-Visa.
          O maior problema do Sollo era o fato de não ter aceitação internacional. A alternativa para concorrer de igual para igual seria que a Amex, parceira majoritária na sociedade, permitisse duas marcas em seu cartão internacional. O problema é que a matriz não aceitava outro logotipo, além do centurião, no plástico.
          De olho num sócio forte, a Credicard, que administrava o Diner's, já havia oferecido ao Bamerindus 6 milhões de dólares para trocar de parceiro. A Amex pedira prazo até dezembro (1992) para apresentar uma alternativa.
(Fonte: revista Exame - 16.09.2022

Cia. São Paulos (distribuidora de combustíveis)

          A distribuidora de combustíveis Cia. São Paulo pertencia ao advogado paulista Agnaldo Serra.
          Em setembro de 1992, então a menor entre as maiores distribuidoras de combustíveis do país, com uma rede de 650 postos, estreou no mercado de lubrificantes, quando formou com a também nacional Uni-Oil, antiga licenciada da americana Valvoline  no país, a Lubinter-Lubrificantes Internacionais - uma joint venture em que cada lado tem 50%. Pelo acordo, a São Paulo revenderá em sua rede os produtos da marca. A Valvoline é era terceira empresa do setor nos Estados Unidos e recebia royalties pelo uso de sua marca no Brasil.
          Em 1998, a Cia. São Paulo, então formando uma rede com 1.100 postos de serviços de combustível, com 5% de participação no mercado, é adquirida pela italiana Agip.
(Fonte: revista Exame - 16.09.1992 - parte)

5 de out. de 2022

Sylvamo

          Com sede em Memphis, no estado do Tennessee, Estados Unidos, em outubro de 2021, a International Paper desmembrou seu negócio global de papéis para imprimir e escrever, abrindo espaço para que a Sylvamo surgisse. A companhia independente e de capital aberto escolheu o novo nome, que pode ser traduzido como “amor às florestas” (“silva” é floresta em latim e “amo”).
          A empresa é dona da marca Chamex, na América Latina, além de Chamequinho e Chambril, no Brasil, Rey, na Europa e Hammermill, na América do Norte.
          A Sylvamo tornou-se uma empresa independente de capital aberto em 1º de outubro de 2021.
No Brasil, a Sylvamo emprega cerca de três mil profissionais. São três unidades industriais, localizadas em Mogi Guaçu (SP), Luiz Antônio (SP) e Três Lagoas (MS), que produzem mais de um milhão de toneladas de papel não revestido por ano, além de mais de cem mil hectares de florestas de eucalipto e vegetação nativa no estado de São Paulo, que fornecem uma fonte sustentável de fibra de madeira de alta qualidade.
          A Sylvamo emprega aproximadamente 7.500 pessoas em todo o mundo, com fábricas na Europa, América Latina e América do Norte.
(Fonte: site da empresa / revista Exame - 05.10.2021 / Tissue Online - 04.02.2022 - partes)

30 de set. de 2022

Kenvue

          Kenvue será a nova controladora corporativa de marcas familiares de saúde ao consumidor da Johson e Johnson, no próximo ano.
          Alguns exemplos são Band-Aid, Tylenol, Benadryl e talco de bebê de Johnson que também inclui Motrin, Listerine, Neutrogena e outras marcas.. A Johnson & Johnson, proprietária dessas marcas, está em processo de divisão em duas empresas – uma focada em dispositivos médicos e medicamentos, a outra em produtos de saúde ao consumidor.
          A J&J está mantendo seu nome reconhecível para sua maior unidade de negócios farmacêuticos, mas precisava criar uma nova identidade de marca para o braço de consumo menor.
          A empresa disse, em 28 de setembro de 2022, que escolheu Kenvue, uma combinação de “Ken”, uma palavra inglesa para conhecimento usada principalmente na Escócia, e “vue”, uma referência à visão.
          Um porta-voz da J&J disse que uma pequena equipe trabalhou com uma agência de criação de nomes para desenvolver e selecionar milhares de nomes para a nova empresa.
          A J&J queria que o nome fosse distinto e memorável.
          “O lançamento da marca Kenvue é um momento decisivo para nossos stakeholders e uma parte importante da separação planejada”, disse Thibaut Mongon, que foi designado CEO da nova empresa. A divisão deve ser concluída em 2023.
          Também precisava liberar marcas registradas em mais de 100 mercados e “passar por exames linguísticos e culturais em 89 idiomas e dialetos”.
          Não é coincidência que Kenvue não tenha nenhum significado ou história, disse Jay Jurisich, CEO e diretor criativo da agência de nomeação de marcas Zinzin.
          Além do novo nome, a empresa tem um novo logotipo e design. Kenvue aparece em letras brancas contra um fundo verde, e a letra “K” inclui um coração lateral
          As empresas geralmente procuram nomes que estejam completamente limpos de qualquer controvérsia.
          O nome Kenvue reflete o desejo da J&J de que a nova identidade da empresa de consumo fique em segundo plano em relação a marcas conhecidas como Band-Aid.
          “É realmente apenas uma holding por trás de todas essas outras marcas”, disse Jurisich. “Eles querem um nome que desapareça em segundo plano e que as marcas se destaquem.”
          As mudanças no nome corporativo são uma tática comum por vários motivos, como cisões, fusões e aquisições ou novas empresas controladoras.
Logo da marca/ Reprodução/ Kenvue










28 de set. de 2022

Corr Plastik

          A Corr Plastik é uma das maiores fabricantes brasileiras de tubos e conexões plásticas. A empresa possui um complexo fabril em Cabreúva, no interior de São Paulo, e outra unidade industrial em Marechal Deodoro, em Alagoas.
          Com duas novas empresas a caminho — em um momento em que os serviços de saneamento e meio ambiente atraem cada vez mais investimentos — o grupo quer ser conhecido como fornecedor de soluções completas para seus clientes, afirma o CEO e sócio, Sergio Monteiro. “Queremos ir além do plástico, no que chamamos de diversificação multidisciplinar.”
          A nova empresa, Corr Ambiental, fornecerá soluções — desde o tratamento de água e efluentes até projetos de reúso e tratamento de resíduos industriais — para concessionárias de água e esgoto, construtoras e incorporadoras, indústrias, entre outros clientes. O primeiro projeto já está em andamento.
          A segunda nova empresa, Metal Corr, produzirá acessórios de ferro fundido para irrigação e saneamento e também será de propriedade integral do grupo. Terá uma fábrica em Americana, interior de São Paulo, onde a Corr comprou uma área de 50 mil metros quadrados, e receberá investimentos da ordem de R$ 100 milhões. Com previsão de início de operação no final de 2023, a Metal Corr terá capacidade instalada de 6.000 toneladas por ano e transformará lingotes em acessórios de ferro fundido em duas linhas de produção.
          Em setembro de 2022, a Corr Plastik entra no mercado de serviços ambientais. Também produzirá conexões de ferro fundido e está avaliando potenciais aquisições como parte de sua estratégia para complementar seu portfólio e diversificar seus negócios.
          A aposta na diversificação no passado — como quando abandonou o foco exclusivo em PVC para oferecer também produtos em polietileno (PE) — mostrou-se acertada. Hoje, a empresa possui o maior portfólio do Brasil de tubos e conexões para aplicações técnicas, como saneamento, irrigação, construção civil e mineração.
          Sergio Monteiro conta que há algum tempo a Corr Plastik foi procurada por potenciais compradores (fundos e outras empresas). Mas as propostas não foram satisfatórias e o processo foi encerrado. “Não há interesse em vender a empresa”, diz.
          A Corr Plastik fatura mais de R$ 1,3 bilhão por ano e participa de um mercado altamente competitivo, que conta com concorrentes como Tigre, Amanco Wavin e Saint-Gobain.
(Fonte: Valor 25.09.2022)