A Sigma Lithium está construindo uma planta de operações no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, para beneficiamento de lítio extraído nas cidades de Itinga e Araçuaí. Em Araçuari também há investimentos da americana Atlas Lithium
Essa fábrica fará o beneficiamento do mineral de forma a torná-lo um insumo pré-químico com alto teor de pureza, o que faz com que o preço da tonelada seja multiplicado por 100 – de cerca de 60 dólares a tonelada para um valor ao redor de 6 mil dólares. Para as duas cidades, os ganhos são enormes, uma vez que a empresa pagará royalties sob seu faturamento e 60% do valor arrecadado fica com as próprias cidades.
O lítio é um elemento essencial na fabricação de baterias para veículos elétricos. A China concentra as instalações de refino industrial que o convertem em hidróxido e carbonato e os fabricantes de baterias. Há uma corrida no mundo pelo fornecimento de lítio para garantir a expansão dos veículos elétricos.
Com investimento de R$ 1,2 bilhão, todo o financiamento necessário para a operação já está garantido e a empresa já tem acordos firmados com alguns dos maiores players do mercado mundial para a produção das baterias, como a LG, empresa coreana que fornece peças para indústrias automobilísticas como Volkswagen, GM, Fiat Stellantis, Audi e Porsche, e as prospecções já realizadas pela empresa, auditadas externamente, estimam uma perspectiva de produção de até US$ 5,1 bilhões em lítio apenas nas duas primeiras das três fases de exploração.
Para Ana Cabral-Gardner, CO-CEO da Sigma Lithium, o Brasil está em uma posição estratégica para liderar a transição energética no mundo. “Nosso gás é natural, a energia é renovável, barata e abundante. Estamos em uma localização privilegiada, no Oceano Atlântico e com um ambiente regulador modernizado”, diz. Tudo isso, afirma Gardner, deve empurrar o país para o centro da cadeia produtiva de carros elétricos.
Com investimento de R$ 1,2 bilhão, todo o financiamento necessário para a operação já está garantido e a empresa já tem acordos firmados com alguns dos maiores players do mercado mundial para a produção das baterias, como a LG, empresa coreana que fornece peças para indústrias automobilísticas como Volkswagen, GM, Fiat Stellantis, Audi e Porsche, e as prospecções já realizadas pela empresa, auditadas externamente, estimam uma perspectiva de produção de até US$ 5,1 bilhões em lítio apenas nas duas primeiras das três fases de exploração.
Para Ana Cabral-Gardner, CO-CEO da Sigma Lithium, o Brasil está em uma posição estratégica para liderar a transição energética no mundo. “Nosso gás é natural, a energia é renovável, barata e abundante. Estamos em uma localização privilegiada, no Oceano Atlântico e com um ambiente regulador modernizado”, diz. Tudo isso, afirma Gardner, deve empurrar o país para o centro da cadeia produtiva de carros elétricos.
A executiva observou que havia três empresas cotadas para começar a produzir o lítio no início de 2023: a Sigma Lithium, a Core Lithium e a Lithium Americas.
A Sigma atua em Itinga desde 2014, em uma posição estratégica para toda a cadeia de insumo de transição energética. Além da extração mineral, a empresa gera benefícios à comunidade por meio de iniciativas socioambientais. Sua planta verde não possui rejeitos e barragem, garantindo 100% de fonte de energia limpa. A empresa investiu cerca de R$ 195 milhões em pesquisa, avaliação de reservas e desenvolvimento de rota tecnológica para extração de lítio. Considerando dados de novembro de 2022, a empresa tem 750 funcionários.
A empresa começou a produzir lítio em abril. Em 28 de julho de 2023, a Sigma faz sua primeira exportação. Foram 15 mil toneladas de espodumênio e 15 mil toneladas de rejeitos, de onde a tecnologia chinesa é capaz de encontrar lítio. A exportação foi feita pelo porto de Vitória, no Espírito Santo.
Sua capacidade atual é de 270 mil toneladas de concentrado de lítio (equivalente a 36,7 mil toneladas de carbonato de lítio) por ano. A previsão da empresa para este ano é atingir produção e embarques de 130 mil toneladas do metal.
(Fonte: InfoMoney - 07.10.2022 / Agência Minas - 27.07.2023 / Folha de S.Paulo - 02.08.2023 / Valor - 14.09.2023 - partes)
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