O aplicativo iFood, startup de delivery de comida, cujo nome é simplesmente inspirado em "comida pela internet" foi fundado em 2011, por Felipe Fioravante, atual CEO da empresa, e controlado pela empresa brasileira de tecnologia Movile, a maior desenvolvedora de aplicativos da América Latina, fundada pelo paulista Eduardo Henrique.
Já possuía números vistosos em janeiro de 2016: 6.500 restaurantes cadastrados, espalhados por 70 cidades do país e recebia 1,1 milhão de encomendas por mês.
Porém, havia um longo caminho pela frente, considerando o valor estimado do mercado de entrega de comida de 9 bilhões de reais por ano. E, já havia concorrentes de peso. O PedidosJá foi criado no Uruguai em 2009. Em 2014 foi comprado pelo grupo alemão Delivery Hero, que atua em 34 países. Com dados de fevereiro de 2016, estava presente em mais de 200 cidades brasileiras e tinha 6.000 restaurantes em sua base. O app Hellofood, controlado pelo fundo alemão Rocket Internet, comprou quatro empresas desde que chegou ao Brasil, em 2013. Atendia 2.500 restaurantes em 15 cidades, no início de 2018.
Mas a maior onda de aquisições foi liderada pelo iFood. A startup comprou, nos últimos anos, sete aplicativos menores que atuavam em cidades onde ela ainda não havia entrado. E em 2014 a empresa se uniu a seu maior concorrente na época, o Restaurante Web. O que permitiu a expansão foi um caixa recheado de investimentos de fundos. Ao todo, o iFood recebeu até o início de 2016, 138 milhões de reais de diversos investidores. Um deles é a empresa inglesa Just Eat, o maior grupo de pedidos online do mundo.
Já possuía números vistosos em janeiro de 2016: 6.500 restaurantes cadastrados, espalhados por 70 cidades do país e recebia 1,1 milhão de encomendas por mês.
Porém, havia um longo caminho pela frente, considerando o valor estimado do mercado de entrega de comida de 9 bilhões de reais por ano. E, já havia concorrentes de peso. O PedidosJá foi criado no Uruguai em 2009. Em 2014 foi comprado pelo grupo alemão Delivery Hero, que atua em 34 países. Com dados de fevereiro de 2016, estava presente em mais de 200 cidades brasileiras e tinha 6.000 restaurantes em sua base. O app Hellofood, controlado pelo fundo alemão Rocket Internet, comprou quatro empresas desde que chegou ao Brasil, em 2013. Atendia 2.500 restaurantes em 15 cidades, no início de 2018.
Mas a maior onda de aquisições foi liderada pelo iFood. A startup comprou, nos últimos anos, sete aplicativos menores que atuavam em cidades onde ela ainda não havia entrado. E em 2014 a empresa se uniu a seu maior concorrente na época, o Restaurante Web. O que permitiu a expansão foi um caixa recheado de investimentos de fundos. Ao todo, o iFood recebeu até o início de 2016, 138 milhões de reais de diversos investidores. Um deles é a empresa inglesa Just Eat, o maior grupo de pedidos online do mundo.
Em agosto de 2018, o iFood anunciou a compra do Pedidos Já. Na ocasião, a empresa informou que o negócio não precisava ser submetido ao CADE. Em maio de 2022, porém, o grupo de investimentos sul-africano Naspers, que controla mais de 55% do capital do iFood por meio de sua subsidiária holandesa Prosus, passou a ser alvo de investigação do regulador antitruste CADE por negociações não submetidas à aprovação da autoridade na aquisição da Delivery Hero, que operava no Brasil como Pedidos Já. Na hipótese de o caso ser encaminhado à Justiça do CADE, o grupo estará sujeito a sanções que variam de multa de até R$ 60 milhões até a anulação do negócio. A prática de fechar um negócio antes da aprovação da autoridade antitruste é conhecida como “gun jumping”.
Em comunicado de 13 de novembro de 2018, a iFood recebe aporte de US$ 500 milhões em uma rodada de investimento liderada por Movile (empresa dona do app de delivery), a sul-africana Naspers e Innova Capital, dos Estados Unidos. Este é o maior aporte privado em uma empresa de tecnologia já registrado no Brasil. Esse investimento deve ser usado com foco na expansão no Brasil e no desenvolvimento de novas tecnologias. Com esse novo aporte, a empresa já levantou US$ 591,9 milhões. iFood e Movile já se tornaram unicórnios, como são chamadas as startups de mais de US$ 1 bilhão.
Em números de pedidos, o iFood é, em outubro de 2018, o maior player do mercado de entrega de comida. Foram realizados 10,8 milhões pedidos no mês. O iFood é 16 vezes maior do que o concorrente mais próximo no Brasil em número de usuários ativos diariamente. Atua no Brasil, em 483 cidades. São 120 mil entregadores e 50 mil restaurantes cadastrados.
Em comunicado de 13 de novembro de 2018, a iFood recebe aporte de US$ 500 milhões em uma rodada de investimento liderada por Movile (empresa dona do app de delivery), a sul-africana Naspers e Innova Capital, dos Estados Unidos. Este é o maior aporte privado em uma empresa de tecnologia já registrado no Brasil. Esse investimento deve ser usado com foco na expansão no Brasil e no desenvolvimento de novas tecnologias. Com esse novo aporte, a empresa já levantou US$ 591,9 milhões. iFood e Movile já se tornaram unicórnios, como são chamadas as startups de mais de US$ 1 bilhão.
Em números de pedidos, o iFood é, em outubro de 2018, o maior player do mercado de entrega de comida. Foram realizados 10,8 milhões pedidos no mês. O iFood é 16 vezes maior do que o concorrente mais próximo no Brasil em número de usuários ativos diariamente. Atua no Brasil, em 483 cidades. São 120 mil entregadores e 50 mil restaurantes cadastrados.
Em 19 de agosto de 2022, a holandesa Prosus, subsidiária de investimentos internacionais do grupo Naspers, anunciou a compra da participação da Just Eat Takeaway no iFood. Pelos 33,3% da gigante europeia, a Prosus desembolsará € 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões) em dinheiro - além disso, um adicional de € 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) por performance do iFood nos próximos 12 meses também está previsto no acordo. Assim, o iFood passa a ser avaliado em cerca de € 5,4 bilhões (R$ 27,3 bilhões). Com a compra, o controle do iFood passa integralmente para a brasileira Movile, até então dona da maior fatia do iFood. Desde 2008, a Prosus é a principal investidora da Movile - em 2021, por exemplo, os holandeses colocaram R$ 1 bilhão na Movile para turbinar o desenvolvimento de apps como iFood, Sympla, Zoop e Afterverse.
As grandes redes também já entraram na onda dos apps. A franquia da Pizza Hut da Grande São Paulo, por exemplo, fechou o call center de sua rede de 38 lojas já em 2013 e passou a receber pedidos somente por meio digital. China in Box, de comida chinesa, e as franquias de lanchonetes McDonald's, Bob's e The Fifties passaram a receber pedidos online.
(Fonte: revista Exame - 03.02.2016 / ÉpocaNegócios - 13.11.2018 / Valor 25.05.2022 / EOSP - 19.08.2022 - partes)
As grandes redes também já entraram na onda dos apps. A franquia da Pizza Hut da Grande São Paulo, por exemplo, fechou o call center de sua rede de 38 lojas já em 2013 e passou a receber pedidos somente por meio digital. China in Box, de comida chinesa, e as franquias de lanchonetes McDonald's, Bob's e The Fifties passaram a receber pedidos online.
(Fonte: revista Exame - 03.02.2016 / ÉpocaNegócios - 13.11.2018 / Valor 25.05.2022 / EOSP - 19.08.2022 - partes)
Um comentário:
Ifood! O drama da população brasileira, tem solução?
Acidentes de trânsito por todo o Brasil, devido ao tempo de entrega.
Milhares de vítimas, dentre eles de idosos, devido motoqueiros inescrupulosos defenderem o motoqueiro infrator ferem o Estatuto do Idoso.
A ocorrência de trânsito entra na instância de dolo moral aos idosos (constrangimento em público), além dos prejuízos de seu veículo danificado.
Brasil requer ações enérgicas dos governantes, que estão hibernando em 18 anos, agora 2020 devem sair do armário e agirem para retomar o país nos trilhos enferrujados.
https://origemdasmarcas.blogspot.com/2016/03/ifood.html
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