Em 2024 a Cirklo recebeu um aporte do fundo internacional Circulate Capital, que se tornou sócio.
Em fins de abril de 2025, a Cirklo fechou a aquisição da concorrente Clodax, que tem uma planta em Maceió (AL). O movimento faz parte de sua estratégia de ampliar a capacidade de coleta de embalagens para reaproveitamento do plástico, um mercado que vem crescendo gradualmente no país.
Na semana de 21 a 25 de abril (2025), a Cirklo captou R$ 220 milhões via emissão de debêntures verdes. O dinheiro será usado para bancar a aquisição e fazer outros investimentos nas fábricas próprias, além de reforçar o caixa. A companhia é uma investida da gestora de recursos EB Capital.
No primeiro semestre de 2025, a Cirklo avança em uma série de investimentos para aumentar a produção anual de resinas. A meta é avançar de 40 mil toneladas em 2024 para 115 mil toneladas até o fim de 2025 e atingir participação de mercado próxima de 40%. Isso será feito por meio desta aquisição, além do incremento em suas linhas industriais, em São Carlos (SP) e Conde (PB).
O plástico reciclado é cada vez mais procurado por varejistas de cosméticos, refrigerantes, lácteos e produtos de limpeza, entre outros setores. “Para essas empresas, não adianta colocar na embalagem que ela é reciclável. É importante também que ela seja reciclada”, aponta o presidente da Cirklo, Irineu Barbosa Jr, em entrevista ao Estadão..
Barbosa diz que o maior gargalo para o crescimento é a coleta de garrafas, pois quase metade vai parar em lixões ou na natureza. A companhia obtém as garrafas com cooperativas de trabalhadores e empresas que fazem logística reversa. O problema é que apenas 56,4% das PETs descartadas são recicladas, segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet)
“Dependemos muito da política nacional de resíduos sólidos, instituída há quase 20 anos, mas que não está atuando porque os governos não têm capacidade operacional de fechar os milhares de lixões”, afirma Barbosa. “A aquisição da Clodax entra na tese de pulverizar os canais de captação, melhorar a logística e diminuir os custos.”
O plástico reciclado é cada vez mais procurado por varejistas de cosméticos, refrigerantes, lácteos e produtos de limpeza, entre outros setores. “Para essas empresas, não adianta colocar na embalagem que ela é reciclável. É importante também que ela seja reciclada”, aponta o presidente da Cirklo, Irineu Barbosa Jr, em entrevista ao Estadão..
Barbosa diz que o maior gargalo para o crescimento é a coleta de garrafas, pois quase metade vai parar em lixões ou na natureza. A companhia obtém as garrafas com cooperativas de trabalhadores e empresas que fazem logística reversa. O problema é que apenas 56,4% das PETs descartadas são recicladas, segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet)
“Dependemos muito da política nacional de resíduos sólidos, instituída há quase 20 anos, mas que não está atuando porque os governos não têm capacidade operacional de fechar os milhares de lixões”, afirma Barbosa. “A aquisição da Clodax entra na tese de pulverizar os canais de captação, melhorar a logística e diminuir os custos.”
Outro obstáculo para o crescimento é a competição com a resina plástica virgem, cujo preço atualmente está bem menor que o da resina reciclada devido ao aumento da oferta vinda dos produtores asiáticos. “Chegamos a trabalhar com um preço 30% a 35% acima da resina virgem, e alguns clientes pediram um tempo”, conta Barbosa. “Em vez de comprar resina reciclada, foram plantar árvores para se manterem ‘verdes’”, brinca.
A empresa faturou cerca de R$ 800 milhões em 2024 e estima alcançar R$ 1 bilhão em 2025..
(Fonte: Estadão 24.04.2025)
A empresa faturou cerca de R$ 800 milhões em 2024 e estima alcançar R$ 1 bilhão em 2025..
(Fonte: Estadão 24.04.2025)
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