O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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5 de mai. de 2021
Andali S.A.
4 de mai. de 2021
Piter
Quem frequentava o centro de São Paulo nas décadas de 1970 e 1980, com certeza vai se lembrar desta icônica loja. A Piter fez um enorme sucesso por mais de 20 anos entre os jovens que gostavam de
moda.
A loja tinha vários ambientes. No último piso, o consumidor se deparava com um ambiente um pouco mais sóbrio. Com várias marcas, o ambiente era repleto de camisas, inclusive sociais.
A Piter ficava atrás do Teatro Municipal de São Paulo e era uma das mais badaladas da época. Lá os consumidores encontravam uma grande variedade de roupas e acessórios. Além disso, a Piter era ponto de encontro dos jovens da época.
(Fonte: VidaBrilhante - parte)
Casa José Silva
A Casa José Silva chegou a ter 46 filiais espalhadas pelo Brasil, mas acabou falindo e fechando suas portas em 1999 depois de conflitos entre os familiares.
US Top
Fabricadas pela Alpagartas, as calças U.S. Top surgiram na década de 1970 para competir com as similares importadas, sobretudo com as norte-americanas Levi’s e Lee.
Jumbo Eletro
30 de abr. de 2021
Cedae
É uma empresa de economia mista de capital fechado, com 99,9996% das ações detidas pelo Estado do Rio de Janeiro e 0,0004% por terceiros.
Tão logo se deu a sua implantação, ficou patente o desafio que se apresentava diante da nova empresa, já que fora a cidade do Rio, que se encontrava em situação confortável com relação a sua estrutura de abastecimento e saneamento, o interior fluminense e a nova região metropolitana por sua vez tinham uma estrutura bastante deficitária nesse sentido.
Optou-se então por aproveitar parte da estrutura existente, principalmente a montada no Rio Guandu, a Estação de Tratamento de Água, e que na época da fusão já atendia à cidade do Rio de Janeiro, para que esta fornecesse água para a Baixada Fluminense, em situação emergencial, mas que mostrou-se mais viável ao longo dos anos, pois veio a melhorar as condições de vida da população daquela região.
Nos demais municípios, foram implantadas redes de coleta de esgoto sanitário e abastecimento de água a medida da demanda e disponibilidade de recursos.
Em setembro de 1999 a CEDAE encerrou os serviços de abastecimento de água em Campos dos Goytacazes e novembro do mesmo ano, transferiu os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na Cidade de Niterói.
A Companhia opera estações de tratamento de água e de esgotos de vários portes.
A Estação de Tratamento de Esgotos da Barra da Tijuca é responsável pela operação e manutenção da maior Estação de Tratamento de águas do mundo com capacidade de tratar até 43m³ por segundo e atende aos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, São João do Meriti, Itaguaí, Queimados e Rio de Janeiro, capital.
A segunda maior Estação de Tratamento de Água operada é a do Laranjal, localizada no município de São Gonçalo, constituída de três estações interligadas, que tem como manancial supridor de água bruta os rios Guapiaçu e Macacu e com vazão nominal de 7 m³ por segundo.
Para o tratamento de esgotos opera estações como a da Alegria e da Barra da Tijuca.
Atualmente, a empresa é responsável pelo abastecimento de água tratada em 65 dos 92 municípios fluminenses e 17 com coleta de esgoto sanitário, atendendo cerca de 9 milhões das 15 milhões residentes no estado.
Em 1997, o governador do Rio de Janeiro Marcello Alencar incluiu a empresa no Programa Estadual de Desestatização, porém a proposta foi considerada ousada, propondo conceder mananciais de água do estado para duas firmas francesas de saneamento, além de reservas sobressalentes para uma firma dos Estados Unidos. Isso desencadeou uma crise política, culminando com a retirada da CEDAE do PED, e o indeferimento do processo de privatização pelo Supremo Tribunal Federal.
29 de abr. de 2021
Lancôme
De volta à França, e aproveitando um talento nato para a perfumaria, ingressou na equipe do perfumista François Coty onde iniciou seu aprendizado. Com a morte de Coty em 1934, Armand Petitjean enfrentou um dilema: aceitar um convite para ser um embaixador da França no Brasil, ou abrir a sua própria empresa de perfumes. Como homem empreendedor que era, e apaixonado por perfumes, decidiu ficar na França e abrir a sua própria marca de perfumes e cosméticos de luxo.
Naquela época duas marcas americanas controlavam o mercado da beleza mundial, e Armand, que queria divulgar a cultura da França achou que poderia reverter este cenário criando uma marca genuinamente francesa. Para executar este projeto levou consigo alguns profissionais que conheceu na empresa de Coty: os irmãos Ornano, aos quais confiou a parte financeira, Georges Delhomme, famoso designer de frascos, Pierre Velon, químico, e Edouard Breckenridge, advogado. Durante alguns meses a equipe trabalhou no projeto, tendo como sede a propriedade familiar de Armand na cidade de Ville-d’Avray.
Armand Petitjean criou a glamourosa marca Lancôme, líder em luxo em 1935, inspirado pelo seu amor por fragrâncias e pela sua imensa vontade em divulgar a cultura francesa, sintetizando beleza e glamour com um toque francês. A inauguração da marca foi apresentada por 5 fragrâncias distintas (Tropiques, Tendres Nuits, Kypre, Bocage e Conquête) em uma feira de perfumaria em Bruxelas.
Já em 1936, Petitjean resolveu ingressar também no mercado de cosméticos, desenvolvendo o creme Nutrix, que possuía um sérum natural com qualidades regenerativas e nutritivas para a pele.
Em 1950, os produtos começaram a ser vendidos no mercado americano, e cinco anos depois os produtos da marca já estavam sendo vendidos em cerca de 98 países.
Mas somente em 1990 a marca finalmente ingressou no Brasil, com perfumes, maquiagens e linha de tratamento. Desde então, tornou-se a marca mais querida na categoria de produtos de luxo.
Lancôme é a marca da mulher hoje presente no mundo inteiro. Cada mulher tem beleza própria, e Lancôme quer dar a cada uma o prazer de desfrutá-la, oferecendo os melhores produtos e inovações científicas, mesclados com o mais refinado luxo com a sempre desejada modernidade.
A Lancôme está dentro do portfólio da L'Oreal, tendo perfumes, produtos de cuidados com a pele e maquiagem como seus principais produtos.
(Fonte: Dicas de luxo - 27.05.2017 / Wikipédia)
26 de abr. de 2021
Soma (grupo de moda)
A companhia produz suas peças em três fábricas (duas no Rio de Janeiro e uma em São Paulo) e conta com nove centros de distribuição, mais do que a maioria das empresas do setor possui.
23 de abr. de 2021
Vittia (fertilizantes)
O início foi difícil, foram 17 anos para José Plínio Romanini produzir seu primeiro fertilizante, em 1988. Mas foi só em 2014, após receber um aporte da BRZ Investimentos (fundo de private equity), que a empresa iniciou uma sequência de aquisições.
Veio o crescimento, mas a companhia continuou familiar. Os filhos Wilson Fernando Romanini e Francisco Guilherme Romanini continuam à frente dos negócios, com os cargos de CEO e conselheiro.
Basicamente, a Vittia funciona como uma Embrapa – pesquisadora do agro – com produtos específicos para o produtor agro.
São mais de 300 fornecedores (36 por cento dos insumos são importados) para criar mais de mil produtos atualmente, com mais 880 novos registros sendo estudados.
Seus produtos possuem tecnologia embarcada, Vittia é fertilizantes "biotech", e o vendedor de Vittia faz uma "venda consultiva" – avalia a fazenda e sugere o uso de produtos específicos para cada microclima.
São 198 vendedores (40 por cento em São Paulo e Mato Grosso) responsáveis por atender 1.255 produtores, 54 cooperativas e 474 revendedores.
Das vendas, 46 por cento da receita são para culturas de soja e milho, 25 por cento industriais (nutrição animal), e os demais 29 por cento em café, citrus e algodão. A variedade de produtos é enorme, e a competição não fica para trás. As barreiras de entrada não parecem elevadas – são muitos anos para licenciar e produzir, mas já são mais de 100 competidores – e a corrida tecnológica por novos produtos deverá permanecer viva.
Novas pragas e novos problemas demandam um investimento constante em tecnologia. Para ganhar acesso à sua tecnologia, as grandes só precisam contratar os pesquisadores de Vittia. Fertilizantes comuns possuem competição feroz e margens baixas, mas a venda consultiva de Vittia agrega tecnologia em seus produtos e, nesse caso, as margens são bem mais altas.
(Fonte: NordResearch - 23.04.2021)