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8 de mai. de 2021

Banco São Paulo S.A.

          Em 5 de outubro de 1889, Dom Pedro II e o Visconde de Ouro Preto assinaram a carta de autorização para a constituição do primeiro Banco de São Paulo. Essa instituição financeira tornou-se uma das mais importantes nas primeiras décadas do século XX.
          Em 1909, comandado por capitalistas franceses, torna-se o Banco de São Paulo S.A.
          Dez anos depois, em 1919, portanto, na gestão Altino Arantes, o controle da empresa foi nacionalizado, assumindo o Estado a condição de acionista majoritário. Para atender o crescimento do banco, em 1935 é contratado o arquiteto Álvaro de Arruda Botelho para idealizar o projeto da nova sede situada na Praça Antônio Prado, no coração financeiro da cidade. O resultado, conhecido em 1938, é uma das mais belas construções em estilo art déco da arquitetura paulistana. A sede do estabelecimento de crédito acabaria se transformando num dos cartões postais da Capital. O saguão da antiga agência, no térreo do edifício, é um dos mais belos que existem em São Paulo por riqueza de detalhes, que vão desde os pisos em mosaico de pastilhas cerâmica, ao vitrais, lustres de alabastro e balcões de mármore de carrara.
          O imóvel foi tombado pelo patrimônio histórico e nele foram instalados elevadores feitos em bronze. Para o revestimento da fachada e das áreas internas foi usado mármore trazido de Portugal. A construção tem, ainda, no subsolo, uma casa forte dentro da qual fica o cofre encomendado à indústria bélica alemã Krupp. 
          Nos anos 1960, a rainha Elizabeth, da Inglaterra, visitou o Brasil e quis conhecer, em Campinas, o plantel de cavalos puro-sangue de propriedade dos Almeida Prado. Sabendo do banco, quis, também, conhecê-lo.
          A agência Sorocaba do Banco do Estado de São Paulo seria inaugurada em 1968, e ocupou o prédio de número 21, da rua São Bento, no centro da cidade.
          Em 1973, um acidente decretaria o que Otávio Teixeira, um dos mais antigos funcionários, chama de "começo do fim" da instituição. Durante sobrevoo pela serra do Japi, em Jundiaí, o avião a bordo do qual estavam Francisco de Almeida Prado e outros familiares, perdeu o controle e se chocou contra o paredão rochoso.
          Maiores detentores de ações do banco, João e Nelson de Almeida Prado perderam o ânimo de dar continuidade ao empreendimento, abrindo caminho para a venda do banco ao Banespa. A transação foi feita sob a condição de que o incorporador aproveitasse o quadro de funcionários existente, não dispensando ninguém.
          O mais antigo dos bancos paulistas, que foi incorporado pelo governo do Estado, o denominou Banespa e, depois, devolveu seu controle acionário à iniciativa privada. 
(Fonte: Revista Cruzeiro do Sul - Sorocaba 0 17.03.2014 - José Antonio Rosa / Otávio Teixeira)  
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    Consulado Mineiro

              A cachaçaria Consulado Mineiro foi fundada em 1991 por Geraldo Magela e seu irmão Fernando. Magela parou na região da avenida Paulista, em São Paulo, ao chegar de sua cidade, Senador Firmino, na Zona da Mata mineira, com seus cinco irmãos, entre eles Fernando, que começou a história do Consulado com ele.
              “Fiquei 20 anos morando lá! A Paulista é minha casa. Aos poucos, além dos mineiros, os amigos de São Paulo começaram a frequentar nossa casa. Adorávamos receber pessoas e meu irmão, Fernando, fazia almoços e jantares. Muitas vezes eu descia para ir ao Bar Riviera, que era embaixo do meu prédio, e encontrava amigos. Às vezes uma turma à meia-noite e outra às 3h. Em diversas ocasiões, após o bar, todos subiam ao nosso apartamento para prolongar a noite. Eram tantos amigos em nosso apartamento que começaram a dizer: ‘isso aqui parece um Consulado Mineiro’. O nome surgiu assim, de presente!
              Com casas na Praça Benedito Calixto e outra no mesmo bairro (Pinheiros), o restaurante acaba de abrir um terceiro endereço, também na capital paulista. Magela, feliz da vida, diz que o novo endereço na Paulista é uma espécie de retorno ao lar, já que ele parou por ali ao chegar de sua cidade.
              A casa fica na região da Paulista, mais exatamente em um casarão na Alameda Santos 1.107. No primeiro andar do Consulado fica o grande tesouro: a cachaçaria, que conta com cerca de 80 rótulos de cachaças mineiras, algumas delas difíceis de encontrar fora de suas regiões, como a deliciosa e mineral Vitorina, de Fortuna de Minas, e a doce e inebriante Tabaroa, de Bichinho. Quase todas as doses estão com preços entre R$ 8 e R$ 12 (preços de maio de 2021). Nessa época, o Consulado, devido às restrições impostas pelo combate à Covid., está funcionando com 25% da capacidade, que é de 100 lugares.
              Dá para almoçar, jantar ou apenas tomar uma cachacinha acompanhada de um torresminho. A casa tem ainda Caipirinha e suas variações, como a de Três Limões e a Brasileiríssima, que leva maracujá, limão e abacaxi.

    (Fonte: Direto do Alambique - 02.05.2021)

    5 de mai. de 2021

    Juliette

              Ensolarado e com noites frias, o Pericó Valley, em São Joaquim, Santa Catarina, a 1300 metros acima do nível do mar, foi o escolhido para abrigar o vinhedo da Vinícola Pericó, cujo nome homenageia o belíssimo vale.
              Por volta de abril de 2020, a vinícola criou um novo rótulo, que recebeu o nome de Juliette.
    “A gente escolheu o nome relacionado às nossas uvas. Plantamos cinco uvas francesas e buscamos um nome de uma legítima mulher francesa para brindar o novo rótulo, e Juliette foi o escolhido por ser tipicamente francês. comentou Diego Censi, que comanda a Vinícola Pericó, em São Joaquim.
              A venda desse produto teve início em agosto de 2020 e elas foram crescendo gradativamente. "O produto é descontraído, tem essa imagem bonita embelezando as garrafas”, comentou Diego Censi. 
              Nos primeiros meses de 2021, uma simples coincidência fez com que as vendas do rótulo aumentasse em 40% em apenas 15 dias. A procura pelo rótulo aumentou muito, principalmente nas vendas on-line, graças ao atendimento no e-commerce, market place e e-mail, em vários destinos do Brasil. Tudo isso graças ao fenômeno Juliette, uma das participantes do BBB 21, que soma mais de 22 milhões de seguidores, então a 303ª pessoa no mundo mais seguida.
              Abismado com os números, Diego Censi foi informado pela família que o sucesso aparentemente se deu por uma feliz coincidência: a nova líder do reality não apenas dá nome ao rótulo, como se parece com a personagem da garrafa. Considerando que a bebida desde um ano, não foi uma homenagem à participante, mas foi uma feliz coincidência.
              Desde que o BBB21 começou, a vinícola percebeu o interesse pelo vinho que leva o nome da sister. As opções de espumante Moscatel e Rosé Brut, inclusive, ficaram esgotadas no site da marca. Para celebrar, a Vinícola Pericó enviou algumas garrafas para a família da sister, que é natural da Paraíba.
              Criador do rótulo, o artista plástico catarinense, Eduardo Baruch também se surpreendeu com o sucesso. “Quando pensei na Juliette, me inspirei em uma mulher de aparência delicada, porém de personalidade forte. No idioma francês o nome tem sotaque leve e até frágil, mas na cultura francesa Juliette é um nome feminino de presença forte, assim como os vinhos da Pericó. Associarem a minha obra a advogada e maquiadora foi uma satisfação enorme”, comentou.
              A final do reality ocorreu em 4 de maio de 2021.
    (Fonte: O Município - Blumenau - Abril 2021)


    Trio Pericó Juliette | Da Vinícola


    Andali S.A.

              A empresa de fertilizantes Andali S.A., é uma joint venture formada pela CHS Agronegócios (50%), o braço brasileiro da maior cooperativa agrícola dos Estados Unidos, BRFértil Fertilizantes (26.5%), e participação de dois dos fundadores (23.5%).
    (Fonte: Valor - 05.05.2021)

    4 de mai. de 2021

    Piter

              Quem frequentava o centro de São Paulo nas décadas de 1970 e 1980, com certeza vai se lembrar desta icônica loja. A Piter fez um enorme sucesso por mais de 20 anos entre os jovens que gostavam de
    moda.
              A loja tinha vários ambientes. No último piso, o consumidor se deparava com um ambiente um pouco mais sóbrio. Com várias marcas, o ambiente era repleto de camisas, inclusive sociais.
              A Piter ficava atrás do Teatro Municipal de São Paulo e era uma das mais badaladas da época. Lá os consumidores encontravam uma grande variedade de roupas e acessórios. Além disso, a Piter era ponto de encontro dos jovens da época.
    (Fonte: VidaBrilhante - parte)

    Piter
    Armando Prado/Divulgação


    Casa José Silva

              A Casa José Silva foi uma das lojas mais tradicionais de roupas masculinas e fazia muito sucesso com seus ternos por conta do corte elegante e confortável. Muitos modelos eram produzidos em grande escala, mas a loja também oferecia o serviço de confecção sob medida.
              A Casa José Silva chegou a ter 46 filiais espalhadas pelo Brasil, mas acabou falindo e fechando suas portas em 1999 depois de conflitos entre os familiares.

    Casa José Silva

    US Top

              Fabricadas pela Alpagartas, as calças U.S. Top surgiram na década de 1970 para competir com as similares importadas, sobretudo com as norte-americanas Levi’s e Lee.

    calças U.S. Top
    Os mais novos não devem saber, mas a U.S. Top foi a grande responsável por colocar no mercado a primeira calça brasileira que desbotava. “Liberdade é uma calça velha, azul e desbotada” era o slogan da US Top, que, além de calças jeans, fazia também camisas.

    Jumbo Eletro

              Em 1976, o Grupo Pão de Açúcar adquiriu a Eletroradiobraz, que na época era uma das maiores empresas do ramo varejista de São Paulo. Após a compra, os supermercados da Eletroradiobraz passaram a ser conhecidos como Pão de Açúcar, os hipermercados como Jumbo Eletro – Jumbo era o nome dos hipermercados do Pão de Açúcar – e os magazines como Eletro. Em 1993, buscando melhorar seus processos, o grupo Grupo Pão de Açúcar decidiu desativar as lojas Jumbo e os hipermercados viraram Extra.

    jumbo
    Aquivo Shopping Center ABC

    30 de abr. de 2021

    Cedae

              A criação da empresa foi autorizada pelo Decreto-Lei nº 39 de 24 de março de 1975 e constituída em 1º de agosto daquele ano, logo após a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, o que resultou na unificação das três empresas que atuavam, em seus estados de origem, na prestação de serviços de saneamento: a SANERJ Companhia de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro, a CEDAG Companhia Estadual de Águas da Guanabara e a ESAG Empresa de Saneamento do Estado da Guanabara. Pelo Decreto 168, de 18 de junho de 1975, firmado pelo governador do novo estado, o almirante Floriano Peixoto Faria Lima e pelos secretários Hugo de Mattos Santos e Luiz Rogério Mitraud de Castro Leite, determinada a unificação dos patrimônios das empresas fusionadas mediante a incorporação pela CEDAG, da SANERJ e da ESAG. Esse mesmo secreto determinou a extinção dessas duas últimas empresas dos antigos estados. A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro - CEDAE foi fundada com o objetivo de prestar serviços de saneamento no estado do Rio de Janeiro. 
              É uma empresa de economia mista de capital fechado, com 99,9996% das ações detidas pelo Estado do Rio de Janeiro e 0,0004% por terceiros.
              Tão logo se deu a sua implantação, ficou patente o desafio que se apresentava diante da nova empresa, já que fora a cidade do Rio, que se encontrava em situação confortável com relação a sua estrutura de abastecimento e saneamento, o interior fluminense e a nova região metropolitana por sua vez tinham uma estrutura bastante deficitária nesse sentido.
              Optou-se então por aproveitar parte da estrutura existente, principalmente a montada no Rio Guandu, a Estação de Tratamento de Água, e que na época da fusão já atendia à cidade do Rio de Janeiro, para que esta fornecesse água para a Baixada Fluminense, em situação emergencial, mas que mostrou-se mais viável ao longo dos anos, pois veio a melhorar as condições de vida da população daquela região.
              Nos demais municípios, foram implantadas redes de coleta de esgoto sanitário e abastecimento de água a medida da demanda e disponibilidade de recursos.
              Em setembro de 1999 a CEDAE encerrou os serviços de abastecimento de água em Campos dos Goytacazes e novembro do mesmo ano, transferiu os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na Cidade de Niterói.
              A Companhia opera estações de tratamento de água e de esgotos de vários portes.
              A Estação de Tratamento de Esgotos da Barra da Tijuca é responsável pela operação e manutenção da maior Estação de Tratamento de águas do mundo com capacidade de tratar até 43m³ por segundo e atende aos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, São João do Meriti, Itaguaí, Queimados e Rio de Janeiro, capital.
              A segunda maior Estação de Tratamento de Água operada é a do Laranjal, localizada no município de São Gonçalo, constituída de três estações interligadas, que tem como manancial supridor de água bruta os rios Guapiaçu e Macacu e com vazão nominal de 7 m³ por segundo.
              Para o tratamento de esgotos opera estações como a da Alegria e da Barra da Tijuca.
              Atualmente, a empresa é responsável pelo abastecimento de água tratada em 65 dos 92 municípios fluminenses e 17 com coleta de esgoto sanitário, atendendo cerca de 9 milhões das 15 milhões residentes no estado.
              Em 1997, o governador do Rio de Janeiro Marcello Alencar incluiu a empresa no Programa Estadual de Desestatização, porém a proposta foi considerada ousada, propondo conceder mananciais de água do estado para duas firmas francesas de saneamento, além de reservas sobressalentes para uma firma dos Estados Unidos. Isso desencadeou uma crise política, culminando com a retirada da CEDAE do PED, e o indeferimento do processo de privatização pelo Supremo Tribunal Federal.
    (Fonte: Wikipédia)