Se quando degustamos vinhos, cafés, azeites, conseguimos sentir as nuances da região, do solo e do método de produção pelo sabor, quando o assunto é água, o critério é o oposto: a pureza, ou seja, a ausência completa de sabor é o que se busca. A composição geográfica da Noruega permite possuir a água mais pura do mundo. Uma curiosidade é que a primeira coisa que muitos dos noruegueses querem fazer quando voltam de uma viagem ao exterior é
tomar a água “nacional”.
A excelência da água VOSS atribui a ela uma expressiva personalidade. Isso instigou dois amigos de infância e empresários a levarem para o resto do mundo o produto. Christopher Harlem e Voss Ole Christian Sandberg, cientes dos atributos e distinções da Água, buscaram apresentá-la ao mercado com sofisticação e elegância. Após esforços para conseguir a atenção das agências de design criativo na Noruega e em Nova York, com êxito provocaram o interesse de Neil Kraft, diretor criativo ex-Calvin Klein, que compôs a garrafa cilíndrica, semelhante a de um frasco de perfume. O sucesso foi espontâneo, a VOSS tornou-se uma marca imediatamente reconhecível.
Visionário, Christopher Harlem, também teve “feeling” ao perceber o mercado para o produto tão diferenciado. Quando estudava em San Francisco, ele percebeu que muitos de seus colegas estavam carregando garrafas de água tanto para exibir estilo de vida quanto para obedecer à sede, assim ele dividiu o “insight” com Sandberg. Após extensa pesquisa decidiram oferecer água de alta qualidade – para público com contas e conceitos de alta qualidade.
O produto foi se tornando um must-have em bares exclusivos, clubes, hotéis, restaurantes, spa’s e iates em todo o mundo. VOSS seduziu o público “cool” e menos conservador das classes AA e A que não se importam em pagar mais por uma dose límpida de estilo.
Hoje ela é exportada para 35 países e autêntica em estilo, está no cardápio dos melhores restaurantes e baladas do mundo.
A água VOSS é distribuída em todo Brasil pela Importadora Casa Flora, nas embalagens : Vidro - Still & Sparkling (375ml) , Still & Sparkling ( 800ml), e pet: 330ml, 500ml, 850ml
(Fonte: Conceito de Luxo (Luis Guilherme Zenga)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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18 de abr. de 2023
Voss (água mineral)
12 de abr. de 2023
Rappi
Em 10 de abril de 2023, a Rappi anunciou um acordo para a aquisição da empresa brasileira Box Delivery, que atua no “atacado” do setor de entregas de alimentos e produtos no país. O valor acordado para a compra de 100% da Box não foi divulgado, mas a Rappi, uma companhia sem grande histórico de aquisições, confirmou que trata-se do maior negócio de sua história. A Box foi fundada em 2016, em Santos (SP), e atua no serviço de logística de entregas para empresas, tendo como clientes Ultrafarma, Burger King, entre outras companhias. Em 2022, a Box Delivery teve um faturamento de R$ 200 milhões.
(Fonte: Valor - 15.05.2019 / Infomoney - 10.04.2023 / Época Negócios - 20.07.2023 - partes)
5 de abr. de 2023
Messen / Faros
A Messem Investimentos e a Faros Private, eram originalmente escritórios de assessorias de
investimentos (os antigos agentes autônomos) ligados à XP.
Em 4 de abril de 2023, as casas anunciaram a fusão dos negócios. Com a combinação das operações, a nova empresa será a maior corretora independente do país, com R$ 65 bilhões sob custódia e mais de 50 mil clientes.
O objetivo da nova e combinada Messem/Faros é alcançar R$ 100 bilhões sob gestão até o fim de 2024, de acordo com o comunicado divulgado pelas empresas ao mercado. A XP permanecerá como sócia dos negócios.
O processo de constituição da corretora está em análise final pelo Banco Central. A previsão é de que a nova empresa seja autorizada a operar no mercado no segundo semestre de 2023. Assim, as duas casas terão, somadas, 58% de participação acionária na nova corretora, enquanto a XP ficará com uma fatia de 42%.
Por isso, as marcas seguirão inicialmente separadas, "mas passarão a atuar de maneira conjunta quando a empresa operar como uma corretora única", diz o informe à imprensa.
As empresas destacam que a complementariedade dos negócios motivou a fusão, uma negociação que levou 12 meses. Enquanto a Messen é especializada em alta renda e varejo, a Faros se destaca no segmento de private e wealth management (gestão de patrimônio privado e riquezas). Outra área que ganhará tração com a combinação dos negócios é a de family offices (a gestão de fortunas familiares).
A Messem/Faros passará a ter unidades em 25 cidades no território nacional, abrangendo 10 estados mais o Distrito Federal, e presença internacional. Com a fusão, a equipe passa a ter 450 assessores de investimentos e 700 pessoas trabalhando na operação no total (somando assessoria de investimentos e suporte).
(Fonte: jornal Valor - 04.04.2023)
30 de mar. de 2023
2W
A empresa de energia 2W foi fundada pelo empresário Ricardo Delneri, que também criou a Renova, uma das pioneiras em energia renovável no país.
Em dezembro de 2021, a empresa levantou R$ 400 milhões e foi avaliada na época em R$ 2,7 bilhões.
Nas primeiras semanas de 2023, a 2W cogitou tirar do papel os planos do IPO na B3 e visitou diversos investidores em um non-deal roadshow, mas as condições de mercado não eram favoráveis ao IPO. A empresa contratou a consultoria Laplace e os bancos BTG Pactual, Santander, UBS BB e Itaú BBA para o IPO.
Depois de passar o início do ano conversando com potenciais investidores para aguçar o apetite pelo IPO, a empresa passou a conversar com gestoras de recursos e não descartaria a entrada de um investidor estratégico. A busca por um fundo ou mesmo um investidor estratégico, aproveita o momento de maior interesse das empresas do setor energia renovável, com a atratividade da agenda ESG.
A 2W é bem conceituada no mercado financeiro, com grandes projetos, mas é capital intensiva e os custos aumentaram. O CEO da empresa, Claudio Ribeiro, disse ao jornal Valor que a companhia não tem pressa em abrir o capital e espera publicar um balanço financeiro sólido.
As dívidas de seus projetos – Anemus e Kairós – seriam de longo prazo, com os vencimentos mais curtos da holding, mas nada que pressione a empresa.
Dos projetos eólicos, o primeiro começou a operar em janeiro de 2023 e o segundo, em fase de construção, tem previsão para ser concluído em 2023.
(Fonte: jornal Valor - 29.03.2023)
24 de mar. de 2023
Cremer (Dental Cremer)
Distribuidora de produtos e serviços voltados aos profissionais da odontologia no Brasil, a empresa atua em diversos segmentos da área e atende cirurgiões-dentistas, clínicas odontológicas, técnicos de prótese, laboratórios e estudantes de odontologia.
A empresa é referência no mercado odontológico com mais de 50 mil itens em seu portfólio. Para isso, disponibiliza desde insumos e equipamentos de uso clínico, papelaria, materiais de escritório, entre outros produtos.
A Dental Cremer possui a parte administrativa e de distribuição em regiões diferentes. As unidades administrativa localizam-se em Blumenau e Curitiba. O centro de distribuição fica em Itapeva, Minas Gerais.
(Fonte: Wikipédia / O Município - Blumenau - 11.11.2019 - partes)
Oswaldo Cruz Química
Em 23 de março de 2023, a Oswaldo Cruz Química informou que adquiriu a Elekeiroz, empresa líder no setor de oxo-álcoois, plastificantes, anidridos ftálicos e maleicos e ácido sulfúrico no Brasil. A aquisição foi feita junto a uma das afiliadas do grupo H.I.G. Capital. A H.I.G. comprara a Elekeiroz da Itaúsa, em abril de 2018.
20 de mar. de 2023
Charvet Camisaria
A história da Charvet impressiona tanto quanto a discrição dos donos, que, em tempos de rede social e de altas somas investidas em marketing, não se preocupam sequer com o site, constantemente em pane. A maioria dos CEOs se apressaria em contar que o fundador, Joseph-Christophe, era filho de Jean-Pierre Charvet, responsável pelo guarda-roupa de Napoleão I, e que a prima Louise fazia as camisas de baixo do imperador. Joseph-Christophe inventou o negócio de vender os tecidos, medir o cliente e fabricar as peças num mesmo endereço. É dele a autoria da gola dobrada, em uso até hoje.
Anne-Marie Colban, responsável pelo negócio ao lado do irmão Jean-Claude, mal toca no assunto. Depois de muita insistência, ela confirma uma das lendas em torno da loja: sim, Boy Capel, amante de Coco Chanel, era cliente inclusive do perfume Charvet, do início do século XX. O frasco é idêntico à embalagem do Chanel n°5, criado décadas depois. A proprietária também se desvia do assunto quando questionada sobre quem entra no elevador que leva ao 2º andar, o santuário das camisas sob medida (o térreo é dedicado a gravatas, roupões, lenços de seda).
“Ninguém quer que seu médico fique contando quem passou pelo consultório”, justifica. Mas é notório que vários chefes de Estado (de Jacques Chirac a Barack Obama), monarcas (príncipe Charles, hoje rei Charles III, da Inglaterra, ao sultão Abdul Hamid, da Turquia), artistas e escritores (de Henry Matisse a Oscar Wilde) passaram por ali. Sem esquecer a modelo Kate Moss, a atriz Uma Thurman e a diretora Sofia Coppola, freguesas assumidas.
O ponto é o único com o serviço de modelos sob medida, responsável por 60% do faturamento; os corners nos Estados Unidos, no Japão e na Inglaterra vendem o prêt-à-porter. “Nossa produção tem limites”, diz ela sobre os ateliês em Saint-Gaultier, no centro da França. Se no prêt-à-porter as camisas são vendidas a partir de 305 euros, os modelos únicos custam entre 535 e 1 040 euros, devido ao tecido. São mais de 6 000 tipos, incluindo uma seleção de centenas de azuis e mais de 500 brancos (por ora, o mais em voga é o avioletado, desbancando a era dos azulados, enquanto os amarelados são os favoritos no Oriente Médio). Jean-Claude se ocupa dos segredos da tecelagem, que vão desde a análise do fio de algodão até o controle do tingimento natural feito no fio, que garante a gama enorme de nuances.
O ritual do 2º andar não mudou desde a criação da maison, que passou de geração para geração até 1965, data em que os Charvet, sem herdeiros, venderam o negócio para Denis Colban, o principal fornecedor de tecido e pai de Anne-Marie e Jean-Claude. No primeiro encontro, o cliente vai, durante mais de uma hora, medir as proporções de seu corpo. Até o lugar exato de cada botão, feito de conchas australianas, é calculado.
Dez dias depois, vêm a prova do protótipo de algodão branco e a escolha do tecido final. Até poder vesti-la, terão se passado cerca de cinco semanas. Cada comprador tem seus dados anotados em fichas de papel, guardadas em gavetinhas. “São mais confiáveis do que os computadores”, explica Anne-Marie. O dossiê serve para as próximas encomendas, que podem ser feitas a distância, graças ao envio de amostras de tecido. “Fiquei sabendo que algumas marcas fazem a pessoa entrar em uma espécie de cabine de raios-X para tirar as medidas do corpo! Elas esqueceram a dimensão humana da nossa profissão”, critica Anne-Marie.
(Fonte: Veja-sp-26.06.2015)
Strada
A empresa de logística Strada nasceu em meados de março de 2023, da fusão da Carguero – empresa de logística que a Amaggi e a Dreyfus criaram em 2019, com investimento de R$ 50 milhões, e da qual ADM e Cargill se tornaram sócias dois anos depois – e o Tip Bank, empresa de pagamentos para transporte rodoviário frete que existe desde 2007. O processo de formação da Strada durou três anos. Metade desse tempo foi necessário para que o Banco Central e o Cade, regulador antitruste do Brasil, concluíssem a análise da operação.
Amaggi, ADM, Cargill, Louis Dreyfus Company e Datablog são sócios, portanto, da Strada, empresa de logística que nasceu com 170 mil motoristas cadastrados e a expectativa de transportar 40 milhões de toneladas de cargas.
Na prática, a partir de março de 2023, essas tradings, que são as maiores exportadoras do agronegócio nacional, passam a ofertar todas as suas cargas na plataforma. Transportadores e motoristas terão acesso às cargas e a um sistema de informações de rastreamento que está sendo desenvolvido.
“Tem havido uma falta de conectividade nesse mercado. Onde está o caminhão e quando ele chegará são questões que permitirão que terceiros planejem a carga do navio ou trem, por exemplo. Vamos criar valor para os clientes com dados”, diz o CEO da Strada, Rodrigo Koelle, que até o final de 2022 comandava as operações de transporte e logística da Cargill na América Latina.
O negócio será mais do que apenas uma plataforma para o transporte de cargas. “Estamos formando uma rede comum de inteligência na área de transporte. Vamos conectar os diferentes participantes dessa cadeia, recebendo informações, processando e prestando serviços”, explica Koelle.
A Strada também está desenvolvendo outra ferramenta que permitirá leilões reversos de frete para mostrar o melhor preço para os embarcadores e transportadoras. Outro diferencial vem do lado fintech da empresa, que agrega diversos recursos à conta digital do caminhoneiro. Conta ainda com uma rede de mais de mil postos de gasolina, vale-pedágio, digitalização de documentos de viagem e soluções financeiras para transportadoras e motoristas, como consignação de recebíveis.
Segundo Koelle, as plataformas disponíveis hoje possuem cargas duplicadas e ofertas falsas de empresas que estão apenas testando o preço naquele momento. “Vamos dar segurança a todos os envolvidos, com empresas e motoristas que passaram por triagem e sistemas de segurança.”
Hoje, 75% do volume ofertado na Strada vem de tradings, com cerca de 3 mil caminhões por dia. Mas a intenção é mudar essa participação para 30%. A empresa só não vai operar na última milha. A
receita virá dos serviços prestados, que podem ser individuais ou em pacotes.
A Strada tem potencial para mudar o transporte de produtos agrícolas no país ao reunir alguns dos maiores grupos do agronegócio mundial. Se o empreendimento der certo, os sócios pretendem levar o negócio para outras partes do mundo.
A sede da empresa fica no centro empresarial e tecnológico Cubo Itaú, em São Paulo, onde
trabalhará parte de seus 300 funcionários. As demais serão distribuídas em todo o país.
(Fonte: jornal Valor - 20.03.2023)
18 de mar. de 2023
United Airlines
A história da United Airlines começou no ano de 1924 com a fundação da Varney Air Lines, por Walter Varney, realizando voos postais.
Annos mais tarde a empresa uniu-se à Pacific Air Transport e à National Air Transport, que também atuavam no transporte de malotes postais, dando origem à Boeing Air Transport, controlada pela Boeing e pela Pratt & Whitney.
Em 1931, foi criada então a United, como administradora da Boeing Air Transport. Em 1934, a sociedade se desfez e as divisões se tornaram companhias independentes. A empresa aérea adotou o nome de United Airlines.
Após a Segunda Guerra, a malha de rotas ampliou-se consideravelmente, alcançando pontos desde Honolulu a Washington/DC. Em 1959 a United entrou na era do jato com a introdução dos primeiros Douglas DC-8 e nos anos seguintes traria também o SE.210 Caravelle.
A frota foi crescendo, com a entrada dos Boeing 727-100 e 737-200. Esse último feito quase sob medida para a empresa.
No começo da década de 1960, a malha de rotas foi aumentada em 11 600 quilômetros, com a aquisição da Capital Airlines, fundada em 1936 como Pennsylvania Central Airlines.
Em 1961, a United era a maior empresa aérea privada do mundo em termos de passageiros transportados por ano e RPMs voados. Em 1985, uma nova expansão: desta vez para o Oriente, graças à compra da Divisão do Pacífico da já combalida Pan American, por US$ 750 milhões.
Finalmente nos anos 1990 a empresa estabeleceu-se como uma das duas maiores empresas americanas, ampliando suas linhas, deixando apenas de servir o continente africano.
Modernizou sua frota: foi a empresa lançadora do Boeing 777-200, hoje seu principal avião para voos de longo alcance. Em 1997 foi uma das fundadoras da Star Alliance, consolidando ainda mais sua posição no mercado internacional frente a sua arqui-rival American Airlines.
Em 24 de Fevereiro de 1989 o Boeing 747-122 matrícula N4713U com o código de voo UA 811 da United Airlines, após decolar de Honolulu e quando cruzava o nível de voo 220 perdeu uma das portas do porão ocasionando uma extensa perda de fuselagem. Oito passageiros foram sugados para o exterior e morreram. O avião conseguiu regressar a Honolulu e aterrar em segurança. Era comandado por David Cronin, 1º Oficial Gregory Slader e 2º Oficial Randal Thomas.
Em 19 de julho de 1989 um DC-10 que operava o voo 232 da United, que ia de Denver a Filadélfia, com escala em Chicago perdeu o motor número 2 da aeronave, danificando o controle hidráulico dos 3 motores. Sem controle, o Piloto teve que fazer um pouso de emergência em Sioux City apenas usando a potência dos 2 motores restantes, o avião estava mais rápido do que num pouso normal devido as falhas, e se acidentou após tocar a asa na pista do aeroporto. 112 pessoas morreram no acidente, porém 184 sobreviveram, e por causa disso o piloto foi considerado um herói.
Em 3 de março de 1991 o Boeing 737-291 matrícula N999UA com o código de voo UA585 despenhou-se na final para Colorado Springs. Era comandado pelo Capitão Harold Green tendo como 1º Oficial Patricia Eidson. Transportava três assistentes e vinte passageiros. Não houve sobreviventes.
O executivo americano Paul Tierney, foi quem coordenou a reestruturação da United Airlines nos anos 1990. Anos mais tarde, em 2006, sua empresa de investimento, junto com um time de investidores de primeira linha, não foi capaz de antever a situação caótica que se avizinhava, quando ingressaram na companhia aérea brasileira BRA.
Os ataques de 11 de setembro de 2001 foram cruéis para mais de 3 mil pessoas, incluindo tripulação e passageiros de voos da United: duas aeronaves da frota, um Boeing 767 (voo 175) e um 757 (voo 93), foram sequestradas por terroristas que tinham como alvo símbolos do poder econômico e político dos Estados Unidos. A primeira aeronave citada atingiu a Torre Sul do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, e a segunda, foi supostamente derrubada pois ia em direção a Washington, e caiu em Pittsburgh, na Pensilvânia.
No total eram mais de 139 destinos em 26 países, operados pela United e suas coligadas regionais, mas a empresa, após os ataques terroristas (em setembro de 2001), entrou em parafuso. Com sérios prejuízos, a companhia entrou em concordata desde o início de 2002. Não restou outra alternativa a não ser a de adotar medidas draconianas de contenção de custos.
Salários, frota, empregos: a UAL cortou tudo o que tinha e não tinha para respirar. Passou, por exemplo, de 93 000 para 63 000 funcionários em dois anos; ou de 528 para 414 jatos. Parecia estar dando certo: embora sua situação fosse delicada, analistas acreditavam que o pior já havia passado e que a UAL sairia da concordata ainda em 2006.
Em 2007, a United foi uma das quatro companhias que assinaram Memorandos de Entendimento com a Tam, que passou a estabelecer parcerias com companhias aéreas internacionais. As outras que entraram no acordo foram a portuguesa TAP, a chilena LAN e a alemã Lufthansa entraram no acordo.
Em 26 de junho de 2015 A United anunciou a compra de 5% da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. O negócio custou US$ 100 milhões, deu o direito à United de um assento no conselho administrativo da Azul e juntou as malhas das companhias através de acordo codeshare que juntas somavam 450 destinos e mais de 6 000 voos diários.
Em 14 de fevereiro de 2018, um avião da companhia aérea, que fazia a rota de São Francisco para o Havaí, teve que realizar um pouso de emergência no Havaí, devido à explosão de uma parte do motor. Ninguém ficou ferido.
Sob o guarda-chuva da United Continental Holdings, a United Airlines, Inc. é a terceira maior linha aérea dos Estados Unidos e do mundo, com uma frota de 1310 aviões em 373 destinos e emprega 61 mil trabalhadores. Seu principal hub é o Aeroporto Internacional O'Hare em Chicago. Sua sede é em Chicago, Illinois, Estados Unidos e desde dezembro de 2020 seu CEO é o executivo Scott Kirby.