No início de 2022, a Vale inicia os trabalhos de cisão do negócio de metais básicos. Para administrar os negócios a mineradora brasileira criou a Vale Base Metals Limited (VBM).
A Vale aposta que metais como cobre, níquel, cobalto e lítio são insumos para a produção de carros elétricos. O cobre também é usado como matéria-prima para projetos de energia eólica e solar.
Em 27 de julho de 2023, a Vale anunciou que concordou em vender 13% da empresa por US$ 3,4 bilhões. É um dos maiores negócios de M&A da indústria brasileira.
A Manara Minerals, joint venture entre o Public Investment Fund (PIF) da Arábia Saudita e a mineradora estatal (árabe) Ma'adene, terá 10% da Vale Base Metals Limited . Os 3% restantes da empresa serão adquiridos pela Engine No. 1, um fundo com sede na Califórnia que investe em ativos de transição energética.
O acordo vinculante entre as partes foi assinado em 27 de julho de 2023 e, segundo a Vale, o negócio deve ser fechado até o primeiro trimestre de 2024, sujeito a condições precedentes, incluindo aprovações regulatórias. O CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse em nota: “Vemos esses investimentos estratégicos como um marco importante em nosso caminho para acelerar o crescimento agregador em nossa plataforma de negócios de metais de transição de energia, criando valor significativo de longo prazo para todos os nossos stakeholders. Com nosso portfólio de alta qualidade, estamos posicionados de maneira única para atender à crescente demanda por minerais críticos e nos beneficiar da transição energética global, mantendo o compromisso com práticas socioambientais sólidas e mineração sustentável.”
Dado o tamanho da transação (US$ 3,4 bilhões por 13% da VBM), o negócio de metais básicos da Vale foi avaliado em US$ 26 bilhões. É um valor que representa quase 40% do valor da Vale em 23 de julho de 2023, de US$ 67,7 bilhões.
O valor total de US$ 3,4 bilhões será pago à VBM em dinheiro no fechamento, sujeito aos ajustes usuais. E o dinheiro irá para os cofres da nova empresa, que deverá ter sede em Toronto, no Canadá. Os recursos serão usados para investir no crescimento da empresa, que agora será uma entidade separada com sua própria alta administração.
A Vale disse que a parceria estratégica acelerará o programa de investimentos da VBM, que deve atingir entre US$ 25 bilhões e US$ 30 bilhões na próxima década, grande parte no Brasil. No comunicado, a empresa disse que os fundos ajudarão a impulsionar um aumento potencial da produção de cerca de 350.000 toneladas por ano de cobre para 900.000 toneladas por ano. A VBM opera no Brasil, Canadá e Indonésia.
Os números superlativos da operação valem também para os compradores. Este é o maior investimento saudita da história do Brasil e o terceiro maior do fundo PIF no mundo. A transação foi competitiva e recebeu ofertas da GM, Mitsui e também da Qatar Investment Authority (QIA), dizem as fontes. O Bank of America atuou como consultor financeiro exclusivo da Manara Minerals na transação. O Goldman Sachs assessorou a Vale.
Fontes que acompanharam a operação disseram que durante as negociações não foi discutido quando a unidade de metais básicos precisaria de uma nova rodada de financiamento, mas já se supõe que será necessário. Como resultado, fontes disseram que um IPO permanece na mesa da empresa, embora nenhuma data tenha sido definida. “Isso pode levar de dois a três anos”, disse uma das fontes.
No comunicado, Robert Wilt, CEO da Manara Minerals e CEO da Ma'aden, disse: “O investimento da Manara Minerals na Vale Base Metals marca nosso primeiro grande investimento no setor de mineração global. Este investimento estratégico significa nossa confiança no negócio de minerais estratégicos da Vale e facilitará o crescimento do portfólio de ativos de classe mundial da VBM em todos os países em que opera”. Chris James, fundador do Engine No. 1, disse no comunicado: “Estamos orgulhosos de apoiar a equipe Vale Base Metals na condução da próxima fase de crescimento
para esses ativos estratégicos”.
(Fonte: jornal Valor - 28.07.2023)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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28 de jul. de 2023
Vale Base Metals Limited (VBM)
27 de jul. de 2023
Banco Mercantil (antigo Banco Mercantil do Brasil)
As origens do banco remontam à década de 1940 em Curvelo, Minas Gerais. Sua trajetória de crescimento teve forte impulso nas décadas de 1960, 1970 e 1980, quando incorporou vários estabelecimentos bancários.
O banco tem atuação em investimento, crédito, corretagem de seguros, câmbio, distribuição de valores e intermediação de títulos e valores mobiliários.
O Mercantil é uma instituição referência no pagamento de benefícios do INSS por ter vencido, em 2010, o primeiro leilão do INSS, tornando-se a instituição pagadora de benefícios em Minas Gerais e no interior de São Paulo. Com isso, lançou um modelo de atendimento exclusivo, com estrutura física adaptada, equipe especializada e produtos e serviços específicos para esse público. A qualidade no atendimento é tão valorizada, que a empresa aderiu voluntariamente ao Sistema de Autorregulação Bancária em 2009.
Está presente em 143 localidades, com 3 Plataformas e 2 Unidades de Negócios, 25 Postos de Atendimento Eletrônico e 200 Agências, estrategicamente distribuídas pelos principais centros geoeconômicos do país, com maior concentração na Região Sudeste, onde estão localizadas 80% das agências, especialmente em Minas Gerais, foco geográfico de atuação do Mercantil do Brasil.
O banco abriu sua primeira agência no exterior, nas Ilhas Cayman, a fim de ampliar a oferta de produtos e serviços oferecidos aos seus clientes da área internacional.
A partir de 1999, iniciou uma nova fase de expansão orgânica e mais de uma centena de agências foram inauguradas ou revitalizadas.
26 de jul. de 2023
Vigilantes do Peso (Weight Watchers)
(Fonte: Coletânea HSM Management)
25 de jul. de 2023
CNN
(Fonte: Livro: Inovação e Mudança - HSM)
24 de jul. de 2023
Dica de Hoje Research
A casa de análise Dica de Hoje Research foi fundada por Daniel Nigri e tem sua sede em Teresópolis, na região serrana fluminense.
O Dica de Hoje surgiu de forma despretensiosa em 2016 como um simples canal do Youtube em que seu fundador, Daniel Nigri, tinha um sonho de passar “Dicas” em vídeos para uma grande gama de novos investidores pessoas físicas que entravam no mercado financeiro, principalmente o de ações. A ideia passada em suas “Dicas” nunca foi a do dinheiro fácil como muitos outros passam, mas sim a de tentar alertar sobre perigos que existem na Renda Variável e como saber alocar os recursos da melhor forma possível.
O Canal cresceu de forma exponencial com cada vez mais expectadores assistindo aos vídeos. Logo depois as informações passaram a ser veiculadas em formatos de artigos no site do Dica de Hoje..
O passo seguinte foi transformar o Dica de Hoje em uma casa de Research com carteiras recomendadas e relatórios de análises de empresas. Nascia a primeira assinatura, o Plano Gold, que inicialmente incluía a carteira Dica Ações e 5 carteiras calculadas. Hoje em dia esse plano já não é mais comercializado.
Nesse momento, a casa precisava dar um novo passo. A empresa deixaria de ser o sonho apenas do seu fundador e precisaria passar por uma reformulação com a contratação de novos especialistas e analistas.
“O que sempre me chamou atenção é que analisamos empresas para recomendar compra ou venda das ações, mas os bancos, corretoras e casas de análise contratam analistas que tenham experiência apenas no mercado financeiro e não nessas próprias empresas!”, afirmava Nigri. Então, partindo de uma premissa completamente contrária ao usual, a preferência do Dica de Hoje Research é ter entre seus analistas e especialistas, pessoas com experiências em logística, no setor imobiliário, setor de óleo e gás, setor de varejo e muitos outros. Se empresas são avliadas nada melhor que alguém que conheça o negócio “por dentro”!
A receita tem dado muito certo. Com relatórios focados no conteúdo e buscando sempre trazer informações com mais qualidade que as usualmente encontradas, os assinantes, segundo Nigri, têm aprovado o modelo de negócios e por isso com grande satisfação a empresa alcançou em 2021 mais de 10.000 assinantes ativos; mais de 4.000 alunos em cursos ao longo de 4 anos; mais de 250.000 usuários únicos são impactados mensalmente com as publicações, artigos, vídeos, relatórios e informações gratuitas; 9 planos de assinaturas para todos os perfis de investidores, desde o iniciante até o avançado com vasta experiência em bolsa; mais de 270.000 seguidores combinados em nossas redes sociais (Youtube, Facebook, Twitter e Instagram).
E o mais importante, segundo Nigri, é que a essência da empresa é a pessoalidade e a tentativa de ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos financeiros. Transformando pessoas em investidores.
(Fonte: Dica de Hoje)
9 de jul. de 2023
Visa (Cartões de crédito)
Desde que chegou ao Brasil, no final dos anos 1960, a Visa viu-se por duas vezes desprezada por
seus parceiros brasileiros. Mas em ambas ressurgiu das cinzas.
Primeiros, em meados da década de 1980, em associação com a Credicard reergueu-se poucos anos depois de ser abandonada pelo Bradesco. O banco introduzira sua bandeira no país e era responsável pela
administração do extinto sistema Elo de cartões de crédito, líder de mercado na época.
Por volta de 1988, a Credicard rompeu o contrato que mantinha com a Visa. A Credicard preferiu associar-se justamente ao maior concorrente internacional da Visa, a MasterCard, que lhe oferecera a exclusividade de sua marca no Brasil.
Em meados de 1994, a Visa estava de volta ao topo do pódio, seis anos depois de a Credicard ter rompido o contrato que mantinha com ela. Com 3,7 milhões de cartões emitidos com sua bandeira desde 1988, quando recomeçou do zero sua vida no país, a Visa já dividia o primeiro lugar com a
Credicard/MasterCard.
Quem foi contratado pela Visa com a missão de reerguer a marca no Brasil, foi o executivo americano de origem porto-riquenha Luis Acosta, nascido em 1953. Acosta ficou baseado em Miami até 1991, quando finalmente se mudou para o Brasil. Nesse período, viveu na ponte-aérea Miami-Rio-São Paulo. Inicialmente, como o escritório da Visa ficava no Rio, instalou-se lá. Em 1993, mudou a
representação da Visa para a Avenida Paulista, em São Paulo e passou, então, a viver na capital paulista.
"A principal vantagem da Visa é que ela permite ao banco ser dono de seu próprio cartão de crédito", disse Armando Fernandes Júnior, vice-presidente do Bradesco que em pouco tempo emitira 1,35 milhão de cartões com a bandeira Visa no país. Além do Bradesco, o Nacional foi outro que, embora possuísse seu próprio cartão, decidiu aderir à rede Visa para ter uma bandeira internacional. Houve também casos de bancos que optaram pela marca por razões de mercado. Mas muitos outros
vieram das hostes da Credicard, como Francês e Brasileiro, Mercantil de São Paulo, Real e Sudameris.
Em 28 de junho de 2023, a Visa concluiu a aquisição da Pismo. A Visa vai pagar US$ 1 bilhão, o que dá saída para fundos de venture capital como Softbank, Accel, Redpoint e investidores como B3 e Amazon. Também dá origem a quatro novos multimilionários, os fundadores da Pismo. Além de seu relacionamento com a Pismo, a Visa já conhecia outra empresa cofundada pelo Sr. Josua: Conductor (atual Dock), que foi a primeira aquisição da Visa de uma participação minoritária no Brasil em um negócio de 2018. A Visa, que não atuava em aquisições no Brasil, viu na Pismo uma plataforma de negócios consolidada com uma carteira de importantes clientes. A empresa é a infraestrutura de nuvem de bancos como Itaú, BTG, parte da operação do Citi, além da B3 e fintechs como a alemã N26. Com investimentos da Amazon e Softbank, a Pismo está em rota de expansão global, com atuação na Ásia, Europa e América Latina. A plataforma movimenta mais de 75 milhões de contas e 40 milhões de cartões, considerando
dados de junho de 2023.
(Fonte: revista Exame - 20.07.1994 / Valor - 29.06.2023 - partes)
8 de jul. de 2023
Ursu9 (água mineral)
Cristiano Ronaldo uniu o útil ao agradável mais uma vez. O veterano atacante português de 38 anos sempre teve tino para os negócios, e aproveitou seu grande futebol para se transformar em empresário de sucesso. Também é um obstinado adepto dos cuidados com a saúde, por meio de atividades físicas e alimentação saudável. Ele acaba de ‘casar’ as duas coisas ao se tornar embaixador e um dos investidores da Ursu9, marca de água alcalina, mineral e antioxidante. Bom de marketing, afirmou que a união é realização um dos “maiores sonhos” de sua carreira. O atacante do Al-Nassr, da Arábia Saudita, já tem uma série de negócios além de futebol, com participações em rede de hotéis, restaurantes, marcas de roupas íntimas e perfumes. “Estamos realizando um dos meus sonhos de vida: investir e oferecer a vocês algo que bebe da própria essência da vida e da saúde e tem desempenhado um papel vital na formação de quem sou hoje”, escreveu o jogador. De acordo com a Forbes Portugal, ele irá investir cerca de 10 milhões de euros (R$ 52,3 milhões) no produto. A relação do jogador com água é antiga. Em 2021, durante a disputa da Eurocopa, viralizou ao tirar as garrafas de Coca-Cola, patrocinadora do torneio, em uma entrevista coletiva e substituí-las por água. “Bebam água”, disse, à época.
“Sei que o futebol vai acabar (um dia) e estou caminhando em direção ao futuro”, afirmou Cristiano Ronaldo, que na terça-feira dia 20 de junho se tornou o primeiro jogador a disputar 200 partidas por uma seleção nacional na história. “Associações de marca com celebridades funcionam melhor quando têm verdade e quando tais produtos ou serviços fazem parte da rotina do embaixador em questão”, analisa Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM. “Além de ser um tradicional defensor de hábitos saudáveis, o episódio da Euro 2021, ainda que não planejado, criou uma grande oportunidade que passa a ser explorada agora comercialmente.”
custa o dobro do mesmo.
Nenhuma água alcalina faz nada pela sua saúde. O argumento de que ele joga como meio-campista na URSU9 é que é uma água alcalina, ou seja, tem um pH alcalino, acima de sete (no caso, nove). Isso foi destacado em todos os meios de comunicação que deram eco ao evento promocional, que contou com a presença do próprio Cristiano Ronaldo, do nutricionista Aitor Sánchez e do gerente da engarrafadora, Francisco Ferreira.
Água antioxidante é outra bobagem. Mais uma vez, mais alegações de saúde, desta vez sobre os supostos benefícios do URSU9 devido à sua capacidade antioxidante. Outra afirmação clara e direta sobre a saúde sem o respaldo dos regulamentos e, ainda por cima, que condiz com a credibilidade curativa das lágrimas de unicórnio.
Diz a lenda que o nome da água em questão, Ursu9, vem, segundo seus proprietários, do nome do município onde é feita a coleta: El Oso, em Ávila (Ursu em latim é urso), e o número nove vem de alcalinidade. Os responsáveis pelo marketing acharam que seria uma boa ideia inventar a origem do nome do município e explicam que vem de quando os ursos chegaram, há mais de 400 anos — pouco menos do que em peregrinação como quando vão a Lourdes — para beber suas águas.
A história é linda e crível, mas acaba sendo uma farsa inventada. Há pouca dúvida de que o nome El Oso vem de uma derivação secular de lutosus, uma palavra latina que se traduz como 'barreiro' ou 'barrento'. O ambiente da coleção de água se presta mais a isso —é uma estepe de cereais com uma lagoa ocasional— do que a uma floresta caducifólia habitada por ursos, sejam amorosos ou não, como confirma o Breve Dicionário de Topônimos Espanhóis por Emilio Nieto Ballester. . Isso também foi corroborado por fontes consultadas na Câmara Municipal de El Oso.
As fotos também são falsas. Sem deixar de lado o mote “da imaginação ao poder”, chama a atenção a falta de coerência na construção do vídeo promocional da água URSU9, com imagens que em nada se assemelham ao local onde é realizada a coleta.
Acontece que o lugar bucólico das águas cristalinas que brotam de uma cachoeira se encontra em Portugal, mais especificamente na Serra do Açor, que parece ser a mata nativa de Legolas. A cascata tem nome: Cascata da Fraga da Pena, e pertence ao concelho de Arganil.
Você pode comprá-lo a preço de banana. É verdade que não terá no rótulo a imagem de um urso viril raivoso, nem o glamour de Georgina (que bebe Ursu9 à beira das piscinas). Também não terá nenhum dietista-nutricionista de prestígio a avalizar as suas fantásticas propriedades, mas se estiver interessado, pode comprar a mesma água que sai da bacia hidrográfica Ursu9 em Ávila na cadeia Auchan em Portugal pela metade do preço. A água alcalina do Cristiano, Ursu9, também é vendida com marca própria? Bem, sim: esta é a ficha técnica para a distribuição de Auchan para seus fornecedores. Em garrafas de 1,5 litro, na Auchan custa 0,26€/litro. A mesma água, mas com mais glam, Ursu9 no El Corte Inglés, a 0,51€/litro.
Mas há outro custo pior que o econômico. É o custo ambiental de gerar tanto plástico e, ainda por cima, reciclar apenas 20%. É o que indicam os números mais conservadores da realidade de reciclagem na Espanha. A água engarrafada, que contém um recurso praticamente idêntico ao que sai da torneira, é um elemento que influencia significativamente o mau problema que temos com os plásticos: o próprio Aitor Sánchez já denunciou várias vezes esse problema.
(Fonte: Estadão - 29.06.2023 / El País - 08.07.2023 - partes)
7 de jul. de 2023
Pismo
A brasileira Pismo, fornecedora de tecnologia de processamento de pagamentos em nuvem, foi fundada por Ricardo Josua, atual CEO, Juliana Motta, head de produto, Daniela Binatti, head de
tecnologia, e Marcelo Parise, vice-presidente de engenharia.
Em março de 2023, o jornal Valor informou sobre as negociações, quando fontes sinalizaram a disposição da americana Visa em pagar até US$ 1,4 bilhão pela Pismo, mas houve um acordo sobre os termos – o pagamento seria todo em dinheiro.
Em 28 de junho de 2023, a Visa concluiu a aquisição da Pismo. A Visa vai pagar US$ 1 bilhão, o que dá saída para fundos de venture capital como Softbank, Accel, Redpoint e investidores como B3 e Amazon. Também dá origem a quatro novos multimilionários, os fundadores da Pismo. É uma das maiores transações privadas envolvendo uma startup nacional nos últimos anos.
Além de seu relacionamento com a Pismo, a Visa já conhecia outra empresa cofundada pelo Sr. Josua: Conductor (atual Dock), que foi a primeira aquisição da Visa de uma participação minoritária no Brasil em um negócio de 2018.
A equipe de gestão da Pismo permanecerá no cargo, de acordo com o comunicado da Visa confirmando o negócio, e a transação deve ser concluída até o final de 2023. “Através da aquisição da Pismo, a Visa pode atender melhor nossas instituições financeiras e clientes fintech com soluções de core banking”, disse Jack Forestell, diretor de produtos e estratégia da Visa, em comunicado. A empresa com sede nos EUA cita que a Pismo a ajudará a fornecer suporte e conectividade a novos formatos de pagamento, como o Pix, o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central do Brasil.
A Visa, que não atuava em aquisições no Brasil, viu na Pismo uma plataforma de negócios consolidada com uma carteira de importantes clientes. A empresa é a infraestrutura de nuvem de bancos como Itaú, BTG, parte da operação do Citi, além da B3 e fintechs como a alemã N26. Com investimentos da Amazon e Softbank, a Pismo está em rota de expansão global, com atuação na Ásia, Europa e América Latina.
Para Josua, o acordo com a Visa permitirá que a Pismo se expanda ainda mais globalmente no que ele define como “uma nova era para serviços bancários e pagamentos”.
A plataforma movimenta mais de 75 milhões de contas e 40 milhões de cartões, considerando dados de junho de 2023.
(Fonte: Valor - 29.06.2023)
27 de jun. de 2023
Tivio Capital
“A BV DTVM terá autonomia na gestão dos recursos", sinaliza comunicado do Bradesco ao mercado, “além de contar com a reputação e sólida experiência de seus acionistas”.
A ideia é oferecer aos clientes de alta renda os chamados “fundos alternativos”, como fundos imobiliários, de agricultura, crédito, crédito de carbono, etc.
“Eu brinco que a Tivio é uma startup que nasce com 400 anos de história (juntando a experiência de Banco do Brasil, Grupo Votorantim e Bradesco) e uma prateleira super-robusta vinda da BV Asset. Ainda assim, somos uma casa independente, com time de gestão e distribuição próprias, e vamos explorar todas as oportunidades”, diz Egan.
(Fonte: InfoMoney - 24.08.2022 / seudinheiro - 22.06.2023 / Valor - 23.06.2023 / Estadão - 08.09.2024 - partes)