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4 de out. de 2023

Deutsche Börse

          A Frankfurter Wertpapierbörse é uma das mais antigas do mundo, sendo o seu surgimento atribuído ao ano de 1585. Ou seja, ela possui quase 450 anos de história.
          Na época os comerciantes da Europa ocidental se encontravam no local de negociação mais desenvolvido que era a cidade de Frankfurt.
          No início, o que acontecia no local eram as feiras comuns, nas quais os participantes vinham de toda a parte da Europa, isso data até antes de 1585.
          A data de 1585 foi estabelecida como o início da Bolsa de Valores porque foi a partir de então que foram inseridas taxas de câmbio uniformes.
          No ano de 1625 foi adotada a primeira folha oficial de diferenças de câmbio para a troca de moedas. Na ocasião, a lista incluiu 12 moedas com datas de transações de fechamento de prisioneiros na feira.
          A Bolsa de Frankfurt é a maior bolsa de valores da Alemanha e uma das mais importantes do mundo. Ela pertence a Deutsche Börse, que também é proprietária de outras bolsas alemãs.
          É a Deutsche Börse responsável pelo bom funcionamento do comércio de câmbio no país, sendo que o principal índice desta Bolsa é o DAX-30 com base no sistema xetra.
          Atualmente existem centenas de ações que são negociadas na Bolsa de Valores de Frankfurt, sendo que nela são listadas algumas das maiores empresas do mundo.
          Dentre as principais organizações presentes na Bolsa de Frankfurt estão a Bayer, Volkswagen Group, Siemens, Daimler, Deutsche Telekom, BMW, Allianz, BASF, Merck, SAF, dentre outras.
          O principal índice que representa a Bolsa de Frankfurt é o DAX 30. Ele é composto pelas ações das 30 empresas alemãs que possuem a maior capitalização financeira do país.
          Além disso, esse índice é acessível através de qualquer plataforma credenciada, sendo que o seu acompanhamento indica a situação econômica do país.
          Ou seja, para saber como está a valorização ou desvalorização da Bolsa de Frankfurt, basta acompanhar o índice DAX 30 que dá uma importante leitura para o investidor.
          Para investir na Bolsa de Valores de Frankfurt é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores do país, mas antes disso é necessário fazer a tradução juramentada dos documentos para o alemão.
          Depois será preciso procurar o cartório do consulado da Alemanha mais próximo da sua cidade, antes de realizar a abertura da sua conta no país.
          Na hora de abrir a conta é preciso ter o montante exigido pela corretora, assim como apresentar outros documentos como passaporte, documento com foto e comprovante de residência.
          Será preciso então, entregar um formulário de investidor estrangeiro com todas as informações preenchidas. Depois é só expatriar o dinheiro e escolher as ações que se deseja investir.
(Fonte: suno.com.br)

3 de out. de 2023

Colégio Santa Catarina de Sena

          O Colégio Santa Catarina de Sena foi fundado em 1934, com o lema "Educar é formar a mente, o espírito e o coração", palavras de Teresa de Saldanha, a fundadora das Irmãs Dominicanas.
          O inicio do funcionamento da escola ocorreu em 19 de março 1934, com o nome "Externato Santa Catarina de Sena" e disponibilizava os cursos Pré-primário e Primário Fundamental. O colégio estava localizado na Rua Martiniano de Carvalho, 22 e 24 e já no dia 7 de maio de 1934 foi autorizado para funcionar sob o nº 1.339.
          A transferência para a Rua Manuel de Nóbrega, 307, onde está localizado até hoje, aconteceu no dia 12 de dezembro de 1945.
          A abertura do curso ginasial foi realizada em 18 de novembro de 1957. Em 9 de novembro de 1965, passou a denominar-se Escola Normal Particular Santa Catarina de Sena.
          O curso Colegial foi instituído em 12 de março de 1969. A habilitação específica de Segundo Grau para o Magistério foi conquistada 13 de junho de 1978.
          O Colégio Santa Catarina de Sena é dirigido pelas Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, uma Congregação fundada pela Madre Teresa de Saldanha (1837-1916) em 1866.
          As Irmãs Dominicanas buscam o absoluto de Deus, encarnando a contemplação e a ação, numa atenção permanente aos apelos de Deus no mundo. Para tal, incorporam os elementos fundamentais para do carisma Dominicano: a oração, a vida fraterna em comunidade, o estudo e o apostolado. Pretendem viver e expressar a misericórdia em gestos, serviços e fundações de educação, de solidariedade e compaixão para crianças, jovens e idosos. Querem dilatar e perpetuar a obra de Teresa de Saldanha junto dos pobres, dos famintos, das crianças e jovens etc.
          Desde 1934 elas têm o Colégio Santa Catarina de Sena como uma oportunidade para concretizar o seu ideal de “Fazer o bem sempre e onde seja possível”. Com o seu caráter aberto, elas procuram estender seu ideal para toda a comunidade escolar, de maneira que, em união com a comunidade educativa, buscam formar uma grande corrente do bem com seus educadores e todas as pessoas que frequentam o colégio.
          No decorrer do processo educativo, oferecem uma educação que engloba o desenvolvimento harmonioso das faculdades intelectuais, morais e espirituais dos seus educandos. Estes, por sua vez, têm um ambiente favorável para aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver. Trata-se de um aprendizado que se constitui num sólido alicerce para obter personalidades firmes e responsáveis, competentes, solidárias e preparadas para enfrentar a competitividade sempre presente tanto no ambiente universitário como no mercado de trabalho.
          O Colégio Santa Catarina de Sena espera que os seus membros, imbuídos pelo espírito de misericórdia, solidariedade e amor ao próximo e, sentindo a urgência de fazer algo na Igreja e na sociedade, continuem com o ideal de fazer o bem sempre e onde quer que estejam, dando assim um contributo qualitativo na transformação da sociedade.
          Grande tem sido a gratificação das irmãs dominicanas pelos ex-alunos que sempre visitam a escola com muitas saudades. A direção se lisonjeia em saber que estão bem posicionados na vida.
(Fonte: site da escola, com texto adaptado).

2 de out. de 2023

Grupo Handz (Gocil)

          O Grupo Handz é um conglomerado que controla empresas como a de segurança Gocil. O grupo tem controle compartilhado pela família Cinel, centrado principalmente no empresário Washington 
Cinel.
          As empresas do grupo têm atuação em três segmentos: prestação de serviços de segurança, agronegócio e imobiliário (por meio da holding imobiliária Maná).
          Em 29 de setembro de 2023, o Gropo Handz entrou com um pedido de recuperação judicial no valor de R$ 1,758 bilhão. O pedido foi apresentado à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
          Na petição inicial, os advogados afirmam que, apesar dos segmentos distintos, as requerentes “operam em harmonia” e dependem uma das outras para continuidade da operação.
(Fonte: jornal Valor - 01.10.2023)

30 de set. de 2023

Liquid Death

          O primeiro esboço do que viria ser a Liquid Death surgiu em 2014, enquanto o empreendedor americano Mike Cesario trabalhava em uma campanha publicitária para conscientização do público sobre os riscos do consumo excessivo de bebidas com açúcar. Assim surgiu a primeira versão da água enlatada "Morte Líquida", em uma espécie de chacota às marcas já existentes. O slogan também tem propósito igual: "Mate sua sede".
          A abertura de um novo negócio passa pela difícil etapa de escolha do nome. Uma árdua decisão e que muitas vezes pode deixar os empreendedores de cabelo em pé. Afinal, como definir o nome e slogan perfeitos para um novo empreendimento e que possam ser originais, criativos e, ao mesmo tempo, memoráveis?
          Para Mike Cesario, a irreverência respondia parte desta questão. Ele é criador da Liquid Death (morte líquida, na tradução livre), marca de água enlatada popular entre os jovens e que hoje compete num disputado mercado de 350 bilhões de dólares ao lado de gigantes como Danone, PepsiCo e Coca-Cola.
          A inspiração para o negócio veio após Cesario, um designer e profissional de marketing, perceber que músicos careciam de opções saudáveis durante shows. Um admirador do estilo musical punk-rock, era comum encontrá-lo acompanhando shows pelos Estados Unidos, especialmente em grandes festivais.
          Em uma dessas ocasiões, Cesario percebeu que era comum que marcas de bebidas energéticas fossem os principais patrocinadores de eventos desse tipo, o que tornava comum o consumo de energéticos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas — entre os visitantes e também pelos próprios músicos. O que ele também reparou, porém, era que os músicos estavam substituindo os energéticos por água para se manterem hidratados durante os shows.
          Dessa análise surgiu o incômodo de Cesario em criar uma alternativa saudável, mas com embalagens igualmente coloridas, chamativas e irreverentes — assim como a dos energéticos. “Isso começou a me fazer pensar: por que não existem produtos mais saudáveis ​​que ainda tenham marcas engraçadas, legais e irreverentes? A maior parte do marketing de marca mais engraçado, memorável e irreverente é todo para junk food”, disse Cesario à CNBC.
          Ao que tudo indica, muitas pessoas não temem ingerir uma bebida com o nome de morte. A inspiração, segundo ele, veio do desejo de pensar no nome mais "idiota possível" para o negócio e assim, passar longe da associação do público a marcas de sucesso. “Funciona muito bem porque você começa a pensar: ’Oh, qual é o nome mais idiota possível para uma bebida super saudável e segura possível? Morte Líquida", disse.
          Cesario registrou a marca em 2017, e dois anos depois, lançou sua primeira linha de produtos. O que o empresário não esperava, contudo, era que o sucesso da marca se daria de forma tão repentina. Em apenas três anos, as vendas da Morte Líquida saltaram de US$ 2,8 milhões para US$ 130 milhões.
          Parte do crescimento da marca se deve ao sucesso do combo nome engraçado e design das latas que foge à regra dos típicos desenhos de montanhas e alpes, nas redes sociais. Por lá, postagens da marca viralizaram não apenas entre os fãs de música punk-rock, mas também entre o público mais jovem até mães que precisam convencer seus filhos a beber mais água no dia a dia.
          A marca também atraiu a atenção de investidores dispostos a injetar capital para fazê-la crescer. Em três anos, a Liquid Death já recebeu cerca de 195 milhões de dólares. Atualmente, o valor de mercado da marca é de 700 milhões de dólares, (algo como 3 bilhões de reais), segundo o fundador.
          A ascensão meteórica da Liquid Death em apenas três anos torna a empresa mais do que apenas um nome inteligente, mas um exemplo de boas práticas de diálogo com o publico por meio da internet.
          Depois de um tempo restrito ao e-commerce próprio, a Liquid Death passou a vender seus produtos em redes de varejo pelos Estados Unidos, como Whole Foods, 7-Eleven e Publix, que juntas somaram vendas de 45 milhões de dólares em 2022. O preço médio de venda das latas é US$ 1,89.
          Para Cesario, a única maneira de manter os bons resultados da Liquid Death em meio à dura concorrência com líderes no mercado de bebidas enlatadas é continuar apostando no humor e na identificação do público. "A única maneira de a marca ter uma chance de sobrevivência é se o produto em si seja incrivelmente interessante, com grande parte do marketing embutido no produto”, disse.          Considerando dados de janeiro de 2023, a Liquid Death tem mais de 1,5 milhão de seguidores no Instagram. A marca é vendida em mais de 60.000 pontos de venda no país, incluindo as lojas de departamento Kroger e Target. Segundo a CNBC, a Liquid Death é a marca de água sem gás mais vendida da Amazon.
(Fonte: Exame - 28.01.2023)

29 de set. de 2023

Copasul

          A cooperativa agropecuária Copasul tem sede em Naviraí, a 360 quilômetros da capital do estado, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Está localizada às margens da rodovia BR-163.
          A empresa conta com duas unidades industriais – uma fiação de algodão, instalada em 1996 e e uma fábrica de fécula, inaugurada em 2012. Na época do primeiro projeto agroindustrial da cooperativa – a fiação de algodão – o investimento girou em torno de R$ 9 milhões e o faturamento da cooperativa era inferior a R$ 10 milhões, segundo Gervásio Kamitani, presidente da Copasul.
          A cooperativa iniciará em 2024 as obras de sua primeira planta industrial de processamento de soja em Naviraí. O projeto deverá estar operacional em 2026, com investimento de R$ 1,4 bilhão.
          A planta de processamento de soja é considerada parte essencial do plano da cooperativa para atingir a meta de R$ 10 bilhões em vendas anuais até 2026, e deve responder por 30% desse total, segundo Gervásio Kamitani. “A britagem é o nosso grande sonho, depois da fiação e da fábrica de amido”, disse Kamitani.
          A nova unidade terá capacidade para processar 3 mil toneladas ou 50 mil sacas de soja por dia e armazenar 150 mil toneladas de soja, 70 mil toneladas de farelo de soja, 10 mil toneladas de óleo bruto degomado e 3,6 mil toneladas de cascas. A produção estimada da nova planta é de 944.230 toneladas por ano, entre óleo, farelo de soja e pellets de casca. Segundo a cooperativa, a expectativa é que o projeto gere 150 empregos diretos e 1,9 mil indiretos.
          A nova unidade será construída ao lado da fábrica de fécula da cooperativa, às margens da rodovia BR-163. A unidade de processamento ocupará 42 hectares de uma área total de 115 hectares.
          Segundo a Copasul, um dos diferenciais da unidade será o conceito de zero efluentes. Isso será alcançado por meio do controle da geração de resíduos e do plantio de 1.000 hectares de eucalipto por ano para produção de madeira própria, que será utilizada no processo de esmagamento da soja.
          A previsão para o faturamento do grupo em 2023 gira em torno de R$ 6,2 bilhões
(Fonte: jornal Valor - 29.09.2023)

28 de set. de 2023

Bitso

          A plataforma de negociação de bitcoins e outros criptoativos Bitso foi fundada no México em 2014.
          Em junho de 2021, a empresa recebeu um aporte de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) de importantes fundos globais de venture capital, como Tiger e Coatue, além de Kaszek, Valor Capital e Paradigm.
          Com esses investimentos, se tornou o primeiro unicórnio do segmento de criptomoedas na América Latina (unicórnios são as startups que atingem valor de mercado superior a US$ 1 bilhão).
          Instalada no Brasil em maio de 2021, a Bitso já viu, poucos meses depois, sinais relevantes de crescimento na base de usuários e no volume negociado no país, mas quer mais.
          A base de clientes e o volume negociado vêm apresentando fortes crescimentos, e, de olho em rivalizar com as líderes do mercado local, a exchange “importou” seu presidente (CEO), o mexicano Daniel Vogel, que passou a morar em São Paulo em julho (de 2021).
          A ideia dele é supervisionar de perto os ambiciosos planos da empresa: tomar a liderança do mercado de criptoativos no país, hoje repartida entre diversos players, principalmente a brasileira Mercado Bitcoin e a estrangeira Binance.
          “O Brasil é nossa prioridade, e vemos a liderança local como um projeto de longo prazo. Na nossa visão, há oportunidades enormes para inclusão financeira a partir do uso de tecnologia. Já oferecemos a melhor experiência para comprar e vender criptoativos, e agora queremos melhorar a infraestrutura para lançar produtos que sejam úteis no dia a dia”, comenta o presidente da Bitso.
          Em setembro de 2021, planejava investir R$ 1,5 bilhão no crescimento da operação no Brasil. Mais especificamente, em tecnologia, lançamento de novos produtos e serviços, contratações e publicidade, como em comercial já veiculado após o Jornal Nacional, da Globo.
          O volume negociado em reais cresceu quase 90% nos primeiros meses do lançamento. E, em outros reflexos de que a empresa está ganhando impulso no Brasil, o número de clientes dobrou no período, e o total de clientes ativos (ou seja, que efetuaram negociações) cresceu 25% nesses meses. Isso tudo apenas de maio a setembro de 2021.
          A empresa não abre o número de clientes no país, mas especula-se que a meta é chegar a 1 milhão em um ano. Nesse patamar, Vogel calcula que seria possível competir com as marcas mais conhecidas no mercado e sair vitoriosa de um processo de crescimento e consolidação de segmento cripto local, que começou no início de2021, com a compra da brasileira BitcoinTrade pela argentina Ripio.
          Também cresceram, desde então, as opções ao investimento em bitcoin via exchanges, como os fundos de investimentos e os ETFs, em alguns casos até com participação de grandes bancos, como o Itaú e o BTG Pactual.
          O principal diferencial da plataforma com relação à maioria dos players de criptos no mercado brasileiro, diz Vogel, é a oferta de produtos e serviços que facilitam o uso de criptoativos para além da especulação ou mesmo do investimento de longo prazo – a célebre faceta do bitcoin enquanto reserva de valor, uma espécie de “ouro digital”.
          Entre as possibilidades, podem estar aplicações que foram lançadas em outros países, como um serviço de remessa de recursos no México focado em imigrantes mexicanos que mandam dinheiro para a família (uma espécie de dekasseguis só que mexicanos), e uma conta digital remunerada com juros, como na Argentina.
          Também estão no cardápio de possibilidades as aplicações de finanças descentralizadas, os DeFi, protocolos automatizados que vêm sendo criados e usados para oferecer serviços financeiros tradicionais – como empréstimos, seguros e consórcios – com garantia em criptomoedas e, comparativamente, menos taxas e mais acesso.
          “O universo do DeFi está elevando o emprego da blockchain no fomento à inclusão financeira. Estamos começando a avaliar qual poderá ser nossa contribuição a esse universo, de olho nas demandas da população brasileira”, diz Vogel.
          Um primeiro movimento da empresa neste sentido foi a parceria anunciada pouco depois de meados de 2021 com a Pyth Network, um DeFi desenvolvido na tecnologia de registro distribuído (blockchain) Solana.
          Conhecido como “o oráculo dos dados descentralizados”, o protocolo faz uma espécie de ponte entre o universo tradicional e o ecossistema cripto, fornecendo dados sobre preços de ativos em tempo real e facilitando a escalabilidade de projetos baseados em automação.
          “Nossa colaboração com a Pyth é nosso primeiro passo no universo DeFi, baseado na ideia de que, ao prover dados fidedignos e em tempo real aos participantes de mercado, a Bitso está ajudando a melhorar a confiabilidade e a transparência do ecossistema cripto”, comenta Vogel.
          Considerando dados de setembro de 2021, a plataforma tem quase 500 funcionários e 2,5 milhões de clientes, em 27 países. Já haviam sido realizadas 70 contratações até então no Brasil. 
(Fonte: Valor Investe - 14.09.2021

27 de set. de 2023

mosmann Alimentos

 Mosmann


          A Mosmann Alimentos foi fundada em Parobé (RS) em 1° de maio de 1945, ano em que encerrava a Segunda Grande Guerra Mundial, época em que o mundo inteiro passava por enormes dificuldades, e no Brasil não era diferente. Foi quando deu-se início às atividades de uma indústria de massas alimentícias e biscoitos, hoje denominada Mosmann Alimentos Ltda. No início das atividades o grupo de trabalho era composto por aproximadamente 10 pessoas que trabalhavam para o fábrica e comercialização dos produtos. Os fundadores Edésio, que controlava a área administrativa e financeira, Paulo que controlava a produção e Luiz que fazia as vendas dos produtos, faziam parte da equipe.
          As dificuldades eram colossais, desde a aquisição de matérias primas que vinham de trem e eram transportadas em carretas de bois até a fábrica. A produção era de cerca de 300 kg por dia, e eram embaladas em barricas de madeira. Nas vendas, as dificuldades não eram diferentes. A maior parte era transportada por trem, quando se vendia para cidades mais distantes. Para cidades mais próximas o transporte era feito com uma camionete Ford modelo 1939. Para Taquara, cidade distante 40 quilômetros da fábrica, levava-se de carreta de bois e para Parobé (onde fica a fábrica) levava-se de carrinho de mão.
          O tempo passou e, em dezembro de 1998 foi inaugurado o novo complexo industrial, com novos equipamentos e tecnologia de ponta, onde produtos e serviços foram aprimorados, ampliando a capacidade de produção. A fábrica da Mosmann trouxe para a região uma serie de vagas de trabalho e empregos. Atualmente a empresa busca aliar o tradicional sabor caseiro da marca à saúde e bem-estar do consumidor, investindo em produtos que tragam benefícios.
          A empresa conta com a linha: bem-estar é ser saudável, onde incorpora ingredientes funcionais como aveia, chia, linhaça, quinoa, entre outros, assim como produtos feitos a partir de trigo integral, sempre investindo em pesquisa para que o desenvolvimento da linha seja sustentado com embasamento em estudos clínicos comprovados. Os principais produtos são biscoitos e massas, de diversos tipos.
          Em Mosmann Alimentos tem sua sede na rodovia RS 239 - km 43, em Parobé, Rio Grande do Sul. A fábrica possui atualmente cerca de 200 funcionários internos e mais 60 funcionários externos, na área de vendas.
(Fonte: Boomi)

26 de set. de 2023

Galápagos Capital / Galápagos Taler

          Fundada em 2019, a investidora Galápagos Capital tem um histórico de crescimento por meio de aquisições e foi fundada por Carlos Fonseca que permanece como sócio.
          A empresa entrou no espaço de gestão de patrimônio em 2020 após adquirir a Ativa Wealth Management (AWM).
          Em fins de setembro de 2023, a Galápagos adquire a gestora Taler e expande serviços de gestão de patrimônio. A Taler fundada em 2005 por Mari Emmanouilides e atende 142 famílias de alta renda e tem escritórios em São Paulo e Minas Gerais. O escritório presta serviços de gestão de portfólio nos mercados nacional e internacional, planejamento patrimonial e governança familiar.
          A Galapagos pretende ampliar sua atuação no mercado de gestão de patrimônio com a compra da Taler e a chegada de sócios da Mandatto, duas empresas focadas na gestão de patrimônio de famílias ricas. Com essas mudanças, a empresa lançará uma nova unidade chamada Galapagos Taler, voltada para “multi-family offices”.
          Com a chegada de novos parceiros e clientes, o volume de fundos de ultra-alto patrimônio – investidores com patrimônio líquido superior a R$ 20 milhões – sob gestão deverá ultrapassar R$ 5 bilhões, disse Fonseca. O volume total sob gestão é próximo de R$ 22 bilhões, disse.
          Segundo Fonseca, a necessidade de criar uma área dedicada a esse público específico surgiu em discussões com Arnaldo Curvello, sócio de Galápagos responsável pela gestão de patrimônio. “Sempre entendemos que o serviço prestado aos clientes ‘ultra-altos’ deve ser feito por alguém que o faça há muito tempo e conheça esse cliente. Temos capacidade de gerenciar e estruturar muito bem, mas a conversa com esse tipo de cliente precisava ser feita por alguém que já estivesse fazendo isso”, disse Curvello.
          Foi aí que começaram as negociações com a Taler. Durante as discussões, Fonseca viu uma oportunidade de trazer Flavio Stanger e dois outros sócios da Mandatto, uma empresa de gestão com sede no Rio de Janeiro fundada em 2018, para a mesma estrutura. Além dos sócios, também serão incorporadas a estrutura de gestão e os colaboradores.
          O plano de Galápagos é que a transição para os clientes não seja abrupta, principalmente considerando o perfil dos clientes. “As empresas que forem constituídas deverão seguir o caminho natural, sem mudanças, sem medo. Será um processo contínuo”, disse Fonseca.
          As mudanças também deverão impulsionar os negócios de Galápagos no mercado internacional. Há um ano, a empresa de Fonseca estreou nos Estados Unidos com permissão como “consultor de investimentos”, o que lhe permite fazer alocações e recomendações da mesma forma que o seu braço de gestão de fortunas faz no Brasil. A Taler está a operar da mesma forma na Suíça, depois de adquirir uma estrutura de gestão em 2019. “Há clientes que preferem estar nos Estados Unidos e outros que preferem a Europa, por isso é importante para nós podermos oferecer as duas opções”, disse Fonseca.
​(Fonte: jornal Valor - 25.09.2023)

25 de set. de 2023

Ó do Borogodó

          O bar e casa de shows Ó do Borogodó foi inaugurado em 2001 na Vila Madalena, distrito de Pinheiros, na capital paulista. Sua proprietária é a empresária Stefania Gola.

          A casa não informa se foi daí que surgiu o nome, mas, na década de 1960, na gíria, "borogodó" referia-se a uma pessoa charmosa ou sensual.
          Há 22 anos no mesmo endereço, a casa fica num imóvel alugado. No início de 2023 o proprietário informou que quer vender o terreno.
          Em junho de 2023, Stefania Gola entrou com um pedido para que a prefeitura reconheça o espaço como uma área de relevância cultural. O processo ainda não foi aberto. “Continuamos pagando o aluguel certinho. O proprietário faz pressão pra gente sair e nós estamos tentando chamar a atenção da Secretaria de Cultura para a questão”, explica Stefania.
          No domingo, 24 de setembro de 2023, mais de 80 músicos participaram sem cobrar cachê do festival Fica Ó, realizado para chamar a atenção do público e conseguir apoio para a permanência do Ó do Borogodó no endereço. O festival também foi gratuito.
          Em meio a uma ação de despejo, a mobilização pela preservação do bar e casa de shows Ó do Borogodó obteve uma vitória na semana de 15 de novembro (2023). O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade (Conpresp) aprovou abertura de 
estudo para avaliar se o tradicional espaço de samba pode ser considerado área de proteção cultural.
          A proteção do bar Ó do Borogodó também obteve posicionamento favorável da Comissão Técnica de Análise (CTA) da Zepetec-APC, da Prefeitura, em outubro (2023). O entendimento foi remetido ao Conpresp e embasou a decisão do conselho. Na deliberação, o comitê destaca que “quando uma atividade cultural se exerce há anos em um mesmo lugar, tornando-se parte do bairro, não é possível mover a atividade cultural de maneira forçada para outro local sem que haja significativa perda simbólica”. A comissão também lembrou da “intensa disputa imobiliária” que tem transformado a paisagem de Pinheiros nos últimos anos, citando espaços culturais fechados no distrito nos anos 2000, como o Espaço Cultural Rio Verde.
(Fonte: Estadão 23.09.2023 / 17.11.2023 / nsc total  - partes)