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26 de set. de 2023

Galápagos Capital / Galápagos Taler

          Fundada em 2019, a investidora Galápagos Capital tem um histórico de crescimento por meio de aquisições e foi fundada por Carlos Fonseca que permanece como sócio.
          A empresa entrou no espaço de gestão de patrimônio em 2020 após adquirir a Ativa Wealth Management (AWM).
          Em fins de setembro de 2023, a Galápagos adquire a gestora Taler e expande serviços de gestão de patrimônio. A Taler fundada em 2005 por Mari Emmanouilides e atende 142 famílias de alta renda e tem escritórios em São Paulo e Minas Gerais. O escritório presta serviços de gestão de portfólio nos mercados nacional e internacional, planejamento patrimonial e governança familiar.
          A Galapagos pretende ampliar sua atuação no mercado de gestão de patrimônio com a compra da Taler e a chegada de sócios da Mandatto, duas empresas focadas na gestão de patrimônio de famílias ricas. Com essas mudanças, a empresa lançará uma nova unidade chamada Galapagos Taler, voltada para “multi-family offices”.
          Com a chegada de novos parceiros e clientes, o volume de fundos de ultra-alto patrimônio – investidores com patrimônio líquido superior a R$ 20 milhões – sob gestão deverá ultrapassar R$ 5 bilhões, disse Fonseca. O volume total sob gestão é próximo de R$ 22 bilhões, disse.
          Segundo Fonseca, a necessidade de criar uma área dedicada a esse público específico surgiu em discussões com Arnaldo Curvello, sócio de Galápagos responsável pela gestão de patrimônio. “Sempre entendemos que o serviço prestado aos clientes ‘ultra-altos’ deve ser feito por alguém que o faça há muito tempo e conheça esse cliente. Temos capacidade de gerenciar e estruturar muito bem, mas a conversa com esse tipo de cliente precisava ser feita por alguém que já estivesse fazendo isso”, disse Curvello.
          Foi aí que começaram as negociações com a Taler. Durante as discussões, Fonseca viu uma oportunidade de trazer Flavio Stanger e dois outros sócios da Mandatto, uma empresa de gestão com sede no Rio de Janeiro fundada em 2018, para a mesma estrutura. Além dos sócios, também serão incorporadas a estrutura de gestão e os colaboradores.
          O plano de Galápagos é que a transição para os clientes não seja abrupta, principalmente considerando o perfil dos clientes. “As empresas que forem constituídas deverão seguir o caminho natural, sem mudanças, sem medo. Será um processo contínuo”, disse Fonseca.
          As mudanças também deverão impulsionar os negócios de Galápagos no mercado internacional. Há um ano, a empresa de Fonseca estreou nos Estados Unidos com permissão como “consultor de investimentos”, o que lhe permite fazer alocações e recomendações da mesma forma que o seu braço de gestão de fortunas faz no Brasil. A Taler está a operar da mesma forma na Suíça, depois de adquirir uma estrutura de gestão em 2019. “Há clientes que preferem estar nos Estados Unidos e outros que preferem a Europa, por isso é importante para nós podermos oferecer as duas opções”, disse Fonseca.
​(Fonte: jornal Valor - 25.09.2023)

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