A empresa americana de galpões Prologis tem sede em São Francisco, Califórnia. Por ser global, a Prologis tem a conta mundial de grandes empresas do comércio eletrônico e de distribuição.
A Prologis investe no Brasil desde 2008 e tem uma joint venture com o grupo canadense Ivanhoe
Cambridge para fazer galpões logísticos no mercado brasileiro.
No início de 2024, a subsidiária brasileira da Prologis ganha força nas operações internacionais. O CEO para o Brasil, Armando Fregoso, foi promovido ao comando de toda a operação na América Latina.
Em 12 de janeiro de 2024, numa transação de R$ 850 milhões, o terreno onde ficava a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, no ABC, com mais de 1 milhão de metros quadrados, foi comprado pela Prologis. No local, deve ser construído um centro logístico, com investimento total estimado em mais de R$ 2 bilhões. O terreno pertencia a dois fundos imobiliários, o SJ AU Logística, que detinha 75%, e outro do BTG Pactual, com os 25% restantes. A Ford vendeu o local após a decisão de interromper a produção no país e se desfez de vários ativos, incluindo um na Bahia e outro em Taubaté (SP). A área estava sendo usada em locações para alguns inquilinos, como uma antena de celular.
A transação demorou alguns meses para ser fechada. O ABC tem localização imbatível em termos de logística, ao lado de São Paulo, perto do Porto de Santos e de grandes rodovias. Mas não tem mais locais disponíveis. O que há é muito caro e acaba usado para imóveis residenciais e escritórios.
O terreno foi bem disputado. Brookfield, Autonomy, HSI, LOG CP, Banco Fator, além de fundos locais e internacionais e construtoras, olharam o negócio. Os donos planejavam encontrar um parceiro para desenvolver um centro logístico, mas com a alta dos juros e dos custos de construção acabaram optando por vender.
Os proprietários se aproveitaram da valorização que a pandemia gerou em espaços perto de grandes centros, em especial para o comércio eletrônico. Só o fundo do BTG teve ganho de capital de 20,5% em relação ao que foi pago, segundo comunicado
Uma fonte ouvida pela Coluna diz que o empreendimento deve ser o maior parque logístico do Brasil. A expectativa é que só as obras custem mais de R$ 1 bilhão, fora outros investimentos, que elevam o total de gastos para além de R$ 2 bilhões.
Segundo fontes, a obra no ABC tem chance alta de contar com financiamento do Canadá.
A venda do terreno ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
(Fonte: Estadão - 16.01.2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
Total de visualizações de página
24 de jan. de 2024
Prologis
23 de jan. de 2024
Gardner Motor Company
22 de jan. de 2024
Vast (antiga Açu Petróleo)
A Açu Petróleo é controlada pela Prumo Logística, empresa responsável pelo Porto do Açu. A empresa começou a operar o terminal na zona norte do estado do Rio de Janeiro em 2016 com atividades de transbordo e, desde então, vem registrando um crescimento médio anual de 30%. A expansão ocorreu paralelamente à entrada de novos derivados de petróleo no Brasil e ao aumento das
exportações.
A Açu Petróleo é a empresa responsável pelo transbordo de petróleo no terminal do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
No início de fevereiro de 2022, a empresa foi rebatizada de Vast. "Não queremos mais estar só no Açu ou só no petróleo, então não era mais possível ser a Açu Petróleo”, explica o CEO da empresa,
Victor Bomfim.
A Açu Petróleo (Vast) anuncia que começará o ano investindo entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões na construção de um gasoduto que ampliará a operações da empresa, conectando o terminal que opera no porto da zona norte do Rio de Janeiro à malha de dutos da Petrobras. Em linha com a expansão além do Açu, a empresa vai se reposicionar no mercado e, a partir desta terça-feira, passará a se chamar Vast Infraestrutura, de olho na expansão dos negócios com a venda de ativos da Petrobras e na aceleração da transição energética.
No início de 2022, a Vast assinou um acordo preliminar de interligação com a Petrobras e a Transpetro para a construção de um gasoduto do Porto do Açu até a malha existente da estatal, que sai do Terminal de Cabiúnas, localizado em Macaé (RJ). A ligação, de cerca de 40 quilômetros, permitirá que o petróleo que chega e sai do Açu seja entregue às refinarias de Duque de Caxias (Reduc), também no estado do Rio de Janeiro, e Gabriel Passos (Regap), no estado de Minas Gerais.
Bomfim conta que parte dos dutos da Petrobras que ligam o Terminal de Cabiúnas às refinarias da região Sudeste está ocioso, devido à redução da produção na Bacia de Campos nos últimos anos. Já o Açu fica próximo à Bacia de Santos, região onde a produção vem crescendo na última década.
A Regap, refinaria que faz parte da malha de dutos à qual a Vast quer se conectar, está incluída no processo de desinvestimento da Petrobras. O ativo ainda está em negociação. Bomfim explica que a Vast já atua no fornecimento de petróleo para refinarias, incluindo a Refinaria Abreu e Lima, Rnest (PE), e a Refinaria Mataripe (BA), operada pela Acelen, o primeiro ativo de refinaria vendido pela Petrobras. “Com o aumento da produção e exportação de petróleo brasileiro e o desinvestimento do parque de refino, aumentará a dinâmica do mercado de petróleo e derivados. O Brasil certamente importará e exportará mais petróleo. Entendemos que todo esse movimento de desinvestimento da refinaria é bom para o Brasil, vai dinamizar o mercado e os fluxos”, afirma.
O terminal do Açu é o único projeto privado do país capaz de receber navios Very Large Crude Carrier (VLCC), modelo amplamente utilizado para exportações para a Ásia. A Vast assinou no início de 2022 contrato com as estatais chinesas CNOOD e CNDC para exportar o petróleo a que essas empresas terão direito no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. As empresas chinesas têm participação minoritária nos volumes excedentes da área, que é operada pela Petrobras.
Considerando dados do início de 2022, o terminal do Açu tem capacidade para movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia, com possibilidade de expansão para 2 milhões de barris por dia. Com contrato para atender as principais petroleiras que produzem no país, em 2021, um total de 26% do volume de petróleo exportado pelo Brasil no ano passou pelo terminal de São João da Barra, incluindo volumes da Petrobras e Shell, então os dois maiores produtores .
Paralelamente ao desenvolvimento do gasoduto, a Vast está planejando iniciar a construção de um parque de tanques de 100.000 metros cúbicos para receber combustíveis em 2022. O empreendimento permitirá à empresa manusear outros líquidos além do petróleo.
(Fonte: Valor - 05/02/2022)
21 de jan. de 2024
TSMC
A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, Limited - TSMC ( em chinês : 台灣積體電路製造股份有限公司), foi fundada em 1987 por Morris Chang e tem sede no Hsinchu Science Park, em Hsinchu, Taiwan.
Uma das maiores empresas de Taiwan, é fabricante de semicondutores. É a maior fábrica
independente de semicondutores do mundo.
TSMC foi a primeira fabrica a produzir chips de 7 e 5 nanômetros, posteriormente aplicados no microprocessador Apple A14, o primeiro a comercializar a tecnologia de litografia Extreme Ultraviolet (EUV) em grandes volumes.
Em 2022, a TSMC foi considerada uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Considerando dados de 2022, a TSMC atendeu 532 clientes e fabricou 12.698 produtos para diversas aplicações, cobrindo uma variedade de mercados finais, incluindo computação de alto desempenho,
smartphones, Internet das Coisas (IoT), automotivo e eletrônicos de consumo digitais.
A capacidade anual das instalações de fabricação gerenciadas pela TSMC e suas subsidiárias excedeu 15 milhões de wafers equivalentes de 12 polegadas em 2022. Essas instalações incluem quatro fábricas GIGAFAB® de wafer de 12 polegadas, quatro fábricas de wafer de 8 polegadas e uma fábrica de wafer de 6 polegadas – todas em Taiwan – bem como uma fábrica de wafer de 12 polegadas em uma subsidiária integral, TSMC Nanjing Company Limited, e duas fábricas de wafer de 8 polegadas em subsidiárias integrais, TSMC Washington nos Estados Unidos e TSMC China Company Limited.
Em dezembro de 2022, a TSMC anunciou que, além da primeira fábrica da TSMC Arizona, que está programada para iniciar a produção da tecnologia de processo N4 no primeiro semestre de 2025, a empresa também iniciou a construção de uma segunda fábrica que está programada para iniciar a produção de tecnologia de processo de 3nm em 2026. Ao mesmo tempo, a empresa continua a executar seu plano para uma fábrica em Kumamoto, no Japão, com produção prevista para o final de 2024.
(Fonte: Wikipédia / site da TSMC - partes)
20 de jan. de 2024
Salta (ex-Eleva)
Desde a sua fundação, o grupo realizou de 45 a 50 aquisições, sendo a mais significativa a compra de escolas da Cogna, em 2021, duplicando o tamanho de Salta, que abandonou sua estreia no B3 em 2021 para adquirir as 42 escolas da Cogna, pagando R$ 700 milhões pelo ativo, o que levou ao escrutínio do mercado. A empresa pretendia captar R$ 1,5 bilhão, com a IPO, com incertezas se a oferta seria na Nasdaq ou na B3. “Desta vez com certeza será no Brasil. No mesmo ano de 2021 vendeu seus sistemas de ensino.
Em 2022, vendeu a Eleva School para o grupo britânico Inspired por R$ 2 bilhões.
A Salta deve finalizar a aquisição de duas escolas em São Paulo até abril de 2024 e está retomando seu projeto de oferta pública inicial para o final do mesmo ano.
16 de jan. de 2024
Bonolat
15 de jan. de 2024
Em Sherif Restaurante
Em Sherif é uma rede de restaurantes libaneses de alto padrão com origem em Beirute, a capital do Líbano. O Em Sherif é conhecido pela gastronomia sofisticada e tradicional. O restaurante de alto padrão promove excelência na supervisão da comida com pratos requintados feitos com ingredientes
frescos e de qualidade.
Em Sherif, que se traduz como “a mãe de Sherif” em árabe, é um restaurante tradicional mas requintado que é um centro de encontro para a cultura libanesa, não importa em que posto avançado se encontre – uma cultura que é provada, vista, ouvida e constantemente sentida – através da sua gastronomia, decoração, música e hospitalidade familiar.
A fundadora e chef, Mireille Hayek, abriu seu primeiro restaurante em Beirute, no Líbano, em 2011 e desde então cresceu para ter 12 restaurantes em toda a região do Oriente Médio, incluindo até o momento no Egito, Kuwait e Catar, para citar alguns, e mais emocionantes locais internacionais entrarão em seu controle em breve.
No segundo semestre de 2024 São Paulo ganha uma unidade do Em Sherif. Trata-se da primeira
unidade da rede na América Latina.
O restaurante de culinária oriental fará parte do complexo Cidade Matarazzo. “Estamos muito entusiasmados com o anúncio de mais um empreendimento na Cidade Matarazzo. A autenticidade e experiência sensorial do Em Sherif traz o DNA do que fazemos diariamente em nossos projetos”, diz
César Antonelli, CEO da Mfoods, pilar gastronômico da Cidade Matarazzo, por meio de nota.
A Cidade Matarazzo contará ainda com mais de 35 novas experiências, entre cafés, lojas pequenas de serviço rápido, bares e restaurantes. As filiais focam em empreendimentos luxuosos no mundo, como no Palm Hotels, no Kuwait; no Four Seasons de Damasco, na Síria; na Harrods de Londres; no Hotel de Paris, de Mônaco; e na Maha Island, em Doha, no Catar. Além do Em Sherif, a Cidade Matarazzo contará com o Preta Maria, restaurante de cozinha africana da chef e apresentadora
Bela Gil.
(Fonte: Estadão - 15.01.2024 / site da empresa - partes)
14 de jan. de 2024
Bhering Chocolates
O início das atividades da fábrica foi na Rua Sete de Setembro. No entanto, com as obras de modernização da cidade, na gestão de Pereira Passos, o prédio foi demolido. Com a construção da Avenida Central, atual Avenida Rio Branco, a fábrica deslocou-se para a rua Treze de Maio, próximo ao Teatro Municipal. Já na década de 1930, instalou-se na zona portuária da cidade. Em um prédio de arquitetura imponente, possuía maquinários modernos, importados da Europa, operava com sofisticação e com técnicas aprendidas no exterior.
Entre as décadas de 1940 e 1950, auge da fábrica, mais de 800 funcionários chegaram a operar as máquinas. Em 1995, a fabricação dos produtos foi terceirizada e levada a Minas Gerais e os maquinários pararam de operar. A fábrica acabou desativada. Atualmente, as máquinas, assim como o prédio, estão disponíveis à visitação do público. E uma nova atividade ocupa o espaço, diversos artistas possuem ateliês no local, lojas de moda, além do espaço ser frequentemente utilizado para gravações cinematográficas.
(Fonte: gov.br/Ministério da Cultura/Biblioteca Nacional)
A embalagem em destaque é de chocolate em pó produzido pela Fábrica Bhering,
13 de jan. de 2024
Adcos
Em 1984, a capixaba Ada Mota, recém-formada em Paris como doutora em dermofarmácia – uma inovação que surgiu na França, em 1971, com a proposta de unir ciência e cosmetologia –, retornou depois de quatro anos à sua cidade natal, Vitória, no Espírito Santo.
A partir daí, empreendeu: abriu cinco farmácias em dez anos e entendeu esse novo movimento de mercado como um passo importante para a criação dos seus primeiros cosméticos eficazes. Assim, em 1993 nasceu a Adcos, marca de cosméticos 100% brasileira e com uma base sólida de estudos científicos, uma das mais respeitadas marcas de dermocosméticos do país. Ada não informa, mas dá para se supor que o nome da empresa foi escolhido com o uso das primeiras letras de seu próprio nome para formar a marca: Ada Cosméticos.
Nos anos 1990, com a Adcos já há alguns anos na estrada, ela criou o primeiro carro-chefe da marca, o creme anticelulite Reduxcel. “Pesquisamos um produto com alta concentração de cafeína, um drenante, e fiz a composição precisa e eficaz para o melhor resultado”, conta Ada. Ela também explica que um dos grandes diferenciais é a alta concentração de ativos em cada produto, para que ele realmente entregue a promessa feita. “Temos compromisso com resultados”, enfatiza.
“Dediquei-me completamente à minha paixão: o desenvolvimento e estudo de novos ativos e fórmulas para a criação dos dermocosméticos, enquanto administrava farmácias e cuidava das crianças”, relembra Ada, que teve quatro filhos.
O impacto de Ada no mercado de beleza nacional, no entanto, foi além do seu próprio negócio. A Adcos implementou, em seus 30 anos de vida no Brasil, uma nova categoria de produtos de beleza, pautada por seus princípios ativos e fórmulas exatas para o tratamento de pele. A era dos dermocosméticos finalmente se firmava com um público que estava acostumado apenas com os cosméticos, como são classificados os produtos para higiene ou beleza sem fundo científico.
“O que acontece por dentro da sua pele? Eu explicava esse panorama viajando pelo Brasil todo para dar palestras em simpósios para profissionais, de dermatologistas a farmacêuticos e esteticistas”, relembra a fundadora. “Comecei a trabalhar esses públicos no sentido de exigência de comprovação científica, queria que o mercado entendesse que isso era necessário não só para a Adcos, mas para a evolução dos produtos nacionais. Essa jornada compartilhando nosso conhecimento e propósito colocou a empresa em contato com muitos profissionais e contribuiu para a formação de uma cultura científica”, explica.
Em três décadas de história, Ada segue na empresa, liderando a área de inovação, e conta hoje com os quatro filhos como executivos nos setores de administração, tecnologia e comitê científico. “O cenário hoje é bem diferente. O Brasil se tornou o quarto maior mercado de beleza do mundo, o público tem informação, exige e questiona o que contribui para o desenvolvimento constante dos produtos. Continuamos, na Adcos, seguindo a missão de inovar no segmento de beleza. Hoje, por exemplo, a categoria de fotoproteção tem enorme relevância. Como marca brasileira, nos vimos na obrigação de criar os melhores produtos para proteção solar e lançamos os primeiros protetores solares brasileiros em formato stick, uma tendência mundial”, completa.
Segundo a dermatologista paulista Adriana Vilarinho, a indústria brasileira de dermocosméticos tem oferecido produtos com tecnologia de ponta, nanoencapsulados e adequados ao clima brasileiro, com eficácia comprovada. “Nos últimos 20 anos, o Brasil se transformou e hoje oferece produtos de alta qualidade e excelente custo-benefício, como os da Adcos”, diz.
São 170 lojas da Adcos em todos os estados e um faturamento anual em torno de R$ 500 milhões, considerando como base o ano de 2023.
(Fonte: Estadão - 13.01.2024)