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28 de nov. de 2025

Michael Kors

          A afinidade de Kors pela moda começou quando ele era muito jovem, com sua mãe teorizando que seu interesse pode ter sido despertado por sua exposição à indústria de vestuário por meio de sua carreira de modelo. Kors, aos 5 anos, chegou a redesenhar o vestido de noiva de sua mãe para seu segundo casamento. Na adolescência, Kors começou a desenhar roupas e vendê-las no porão de seus pais, que ele renomeou como Iron Butterfly.
          Em 1977, matriculou-se no Fashion Institute of Technology na cidade de Nova Iorque. No entanto, abandonou o curso após apenas nove meses e conseguiu um emprego numa boutique chamada Lothar's, em frente à Bergdorf Goodman, na 57th Street, em Midtown Manhattan, onde começou como vendedor e tornou-se designer e responsável pela apresentação visual da loja.
          Em 1981, Kors lançou sua marca feminina Michael Kors na Bergdorf Goodman. Em 1990, a empresa lançou a KORS Michael Kors como licenciada. Um pedido de recuperação judicial (Chapter 11) em 1993, causado pelo fechamento da parceira de licenciamento da KORS Michael Kors, o forçou a suspender a linha KORS até 1997, quando lançou uma linha com preços mais acessíveis. Também naquele ano, ele foi nomeado o primeiro estilista de prêt-à-porter feminino da grife francesa Celine. Durante sua gestão na Celine, Kors revitalizou a casa de moda com acessórios de sucesso e uma linha de prêt-à-porter aclamada pela crítica. Ele deixou a Celine em outubro de 2003 para se concentrar em sua própria marca. Lançou sua linha masculina em 2002.
Retrato oficial do primeiro mandato da ex-primeira-dama Michelle Obama, onde ela aparece usando um vestido desenhado por Kors.
Um vestido Michael Kors
Um vestido de Michael Kors usado por Kasia Struss, 2010.
Entre as celebridades que vestiram criações de Kors estão Nicole Kidman, Tiffany Haddish, Reese Witherspoon, Lupita Nyong'o, Olivia Wilde, Blake Lively, Kate Hudson, Rene Russo, Jennifer Lawrence, Taylor Swift, Kate Middleton, Hillary Clinton, Angelina Jolie, Jennifer Lopez, Emily Blunt, Kristen Stewart  Ariana DeBose, Kamala Harris, Heidi Klum, Catherine Zeta-Jones, Sigourney Weaver. Michelle Obama  usou um vestido preto sem mangas do estilista para seu primeiro retrato oficial como Primeira-Dama e mais tarde usou Kors novamente no discurso do Estado da União de 2015.
As modelo Constance Jablonski, Jac Jagaciak, Andreea Diaconu e Liu Wen, entre outras, desfilaram para Michael Kors em 2014

19 de nov. de 2025

Oncoclínicas

          Em 1º de outubro de 2021, a Oncoclínicas assinou memorando de entendimentos para a aquisição da Unity, grupo de clínicas oncológicas com 24 unidade em 5 estados e no Distrito Federal. O valor do acordo é de R$ 558 milhões.
          Também no início de outubro de 2021, a OncoClínicas concluiu a compra de 84% do capital social do Complexo Hospitalar Uberlândia (UMC), e a totalidade do capital social da UMC Imagem e do Instituto do Coração do Triângulo Mineiro.
          Em 24 de novembro de 2021, a Oncoclínicas informou ao mercado que concretizou a compra de 100% do capital social da Unity Participações, grupo de clínicas oncológicas com 24 unidades em 5 estados e no Distrito Federal. O valor da negociação foi de R$ 554,2 milhões, a serem pagos em dinheiro e em novas ações da companhia.
          Em 23 de dezembro de 2021, a Oncoclínicas informou ao mercado que adquiriu 60% do capital social da Brasil Memorial Holding, centro ambulatorial de procedimentos cirúrgicos de baixa e média complexidade e exames de Salvador, Bahia. A negociação, concretizada por R$ 110,1 milhões, faz parte, segundo a própria Oncoclínicas, de sua estratégia de expandir a jornada do cuidado oncológico, integrando as clínicas ambulatoriais com centros de complexidade.
          A Oncoclínicas adquiriu, por meio de sua subsidiária Idengene Medicina Diagnóstica, o laboratório de anatomia patológica e citopatologia Microimagem, da cidade do Rio de Janeiro, por R$ 8 milhões. valor 
          No início de fevereiro de 2022, a Oncoclinicas anunciou que comprou o Centro de Medicina Integrada de Sergipe (Cemise), localizado na capital Aracaju e em mais duas cidades do estado, por R$ 150 milhões. De acordo com a empresa, o Cemise é a clínica líder em especialidades médicas com foco em saúde integrada, prevenção e diagnóstico em Sergipe. Com dez unidades, o Cemise realiza mais de 3 mil consultas 80 mil procedimentos mensais.
          A Oncoclinicas anunciou que comprou uma participação na espanhola Medsir, que atua no planejamento e gestão de pesquisas clínicas independentes em oncologia, por 5,75 milhões de euros (cerca de R$ 32 milhões). O valor de 5,75 milhões de euros correspondem a 3 milhões de euros que serão pagos aos acionistas atuais da Medsir e 2,75 milhões de euros em aporte de capital para acelerar o crescimento da empresa nos mercados internacionais. Ainda há opções de compra pela participação restante ao longo dos próximos anos. A Medsir foi fundada em 2012 e já coordenou mais de 40 ensaios clínicos em colaboração com 27 indústrias farmacêuticas e de biotecnologia, por meio de uma rede de mais de 60 pesquisadores oncológicos e formadores de opinião.
          Em 26 de agosto de 2025, a Oncoclínicas vendeu sua participação de 84% no Hospital UMC, de Uberlândia, por R$ 160 milhões. De acordo com comunicado, o valor será pago na forma de assunção de endividamento e obrigações do UMC pelo comprador, que a Oncoclínicas identifica como sendo Alexandre de Menezes Rodrigues, um dos fundadores do hospital e parte do grupo de acionistas minoritário.
          Em 18 de novembro de 2025, o Departamento de Resolução e de Ação Sancionadora (Derad) do Banco Central do Brasil (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master. Com isso, determinou a indisponibilidade dos bens de duas empresas, três controladores e oito ex-administradores.
De acordo com o banco, a Oncoclínicas possui cerca de R$ 500 milhões em CDBs emitidos pelo Master. Desse total, R$ 217 milhões já foram provisionados como perda no terceiro trimestre. Os R$ 280 milhões restantes representam mais da metade de toda a posição de caixa da companhia, e podem não ser recuperados integralmente. As ações da Oncoclínicas (ONCO3) desabam no dia seguinte, dia 19, refletindo a crescente aversão ao risco dos investidores após a liquidação extrajudicial do Banco Master, determinada pelo Banco Central. O episódio reacende preocupações sobre a já delicada estrutura financeira da companhia, segundo relatório do J.P. Morgan. Além disso, o Banco Master detém 15% de participação na Oncoclínicas, avaliada em aproximadamente R$ 180 milhões, que pode ser colocada à venda durante o processo de liquidação. Esse movimento adiciona pressão ao papel, já que um bloco desse tamanho entrando no mercado pode aumentar a oferta e pesar ainda mais sobre os preços.
(Fonte: Valor - 01.10.2021 / ElevenFinacial 01.10.2021 / Valor - 04.10.2021 / ElevenFinancial - 24.11.2021 / 23.12.2021 Valor - 07.02.2022 / 19.11.2025 - partes)

11 de nov. de 2025

Fototica (antiga Fotoptica)

          A Fotoptica, a mais antiga cadeia de foto e ótica do país, foi fundada em 1920 em São Paulo pelo húngaro Desidério Farkas (Farkas Dezső) e um irmão. Foi dirigida posteriormente pelo filho de Desidério, Thomas Farkas.
          Na década de 1980, a empresa iniciou as revelações de filmes fotográficos em apenas uma hora.
          Em 1997, a empresa foi adquirida por um fundo de investimentos e, em 2007, pela Hal Investiments BV.
          O faturamento de 2006 foi de 115 milhões de reais.
           Em 2008, adotou um novo logotipo e retirou a letra "P" do nome, passando a dedicar-se apenas à venda de óculos. Posteriormente, adotou o nome Ótica GrandVision by Fototica.
          A empresa tinha, em 2011, mais de 119 lojas.
          A Fotoptica sofreu um violento baque com a expansão do setor de câmaras digitais e enfrentou problemas com franqueados. O resultado foi o fechamento de 30 lojas.
          A Fotoptica criou o projeto Ótica by Fotoptica para licenciar a marca em áreas que não comportem uma franquia completa da rede, como cidades do interior e comércio de vizinhança na capital.
(Fonte:Wikipédia / Exame - 27.09.2006)

10 de nov. de 2025

Plurix

          A força do varejo regional nos supermercados virou tese de investimento até para uma gestora de fundos. Em 2021, o Patria Investimentos colocou em operação a Plurix, uma empresa que controla uma série de marcas regionais como a Paraná Supermercados e a Boa, que atua no interior paulista.
          A estratégia da Plurix tem respaldo no que boa parte dos especialistas no varejo alimentar atestaram nos últimos anos: os grupos regionais podem ser mais fortes do que grandes cadeias nacionais. Um exemplo disso foi a saída do Carrefour de Belo Horizonte, em 2023.
          Além da Paraná e da Boa, a Plurix reúne uma porção de marcas de supermercados que os moradores de cidades do interior de São Paulo, Paraná ou de Santa Catarina conhecem bem: Superpão, Avenida, Compre Mais, Empório Dom Olívio e Amigão.
          Desde o início da operação, em 2021, até outubro de 2025, a holding fez 12 aquisições. Em 2024, foi a da Amigão, uma rede com 65 lojas espalhadas pelo interior de São Paulo e do Paraná, e que adicionou R$ 4 bilhões ao faturamento.
          O formato é o do supermercado de bairro, com lojas de até 2.000 m², e ancorado em perecíveis e frescos, o que garante frequência. “Nosso cliente vai quase duas vezes por semana”, diz Jorge Faiçal CEO da rede..
          Faiçal é o CEO da rede desde agosto de 2023. O executivo é íntimo do setor. Foi CEO do GPA, dono do Pão de Açúcar e do Extra, e diretor, por anos, da operação brasileira do Walmart e do Carrefour.
          A holding prioriza expandir onde já opera, com o objetivo de ganhar densidade e escala regional. No radar, estão a macro-região de Campinas/Jundiaí, o oeste paulista (na região de Presidente Prudente) e Araçatuba.
          Outra característica da Plurix é manter os sócios-fundadores dos supermercados como minoritários, atuando na gestão. “Quero a inteligência local. O time de cada praça sabe o que vende, a peça de açougue que o cliente prefere, a dinâmica do hortifruti, a sazonalidade da padaria”, diz Faiçal.
          “Em 2023, a Plurix faturava R$ 3,5 bilhões. Em 2025, devemos fechar em R$ 10 bilhões. É uma tese bem-sucedida”, diz Jorge Faiçal em entrevista ao InvestNews. CEO da rede desde agosto de 2023, o executivo é íntimo do setor. Foi CEO do GPA, dono do Pão de Açúcar e do Extra, e diretor, por anos, da operação brasileira do Walmart e do Carrefour.
No ranking divulgado neste ano, saltou nove posições em relação à lista do ano passado e hoje ocupa a 11ª colocação entre as maiores varejistas alimentares do Brasil. São 170 lojas e, de acordo com a companhia, existem “conversas avançadas” para mais aquisições nos próximos meses.
(Fonte: InvestNews - 30.10.2025)

9 de nov. de 2025

Savegnago Supermercados

           Aparecido Savegnago fundou a rede de supermercados Savegnago  (lê-se savenhágo) em 1976, 
na cidade de Sertãozinho, região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
          Nascido em 1960, Sebastião Edson Savegnago, o Chalim, filho do fundador, é o presidente do Supermercado Savegnago.
          O negócio permaneceu na família, agora sob a liderança dos filhos. À frente do grupo estão os irmãos Chalim, presidente da rede e vice-presidente do conselho de administração, e Toninho, vice-presidente da rede e presidente do conselho. Parceiros na gestão e no legado, cada um possui 50% do negócio.
          Dono de 63 unidades do Savegnago Supermercados, de cinco do Paulistão Atacadista e de três mercados menores, os Savegnago Prático, o grupo está entre os 10 maiores do Estado de São Paulo e entre os 15 maiores do Brasil. Incluindo os centros de distribuição, manutenção, postos de combustível e a sede administrativa – ainda em Sertãozinho –, o Grupo Savegnago emprega mais de 12 mil pessoas.
          O endividamento do grupo, diz Chalim, é praticamente zero. Também há pouco espaço para investidores externos. Além das holdings familiares dos dois irmãos e dos fornecedores do grupo, só lucram com o Savegnago os donos dos imóveis e dos terrenos nos quais operam os supermercados.
          E eles são menos da metade da rede. Dos 68 prédios nos quais funcionam as unidades Savegnago e Paulistão Atacadista, 37 pertencem à empresa patrimonial do grupo, a Savegnago Empreendimentos e Participações (SEP), que recebe os alugueis pagos pelas unidades. O aluguel que o Savegnago deposita para o próprio Savegnago é o dinheiro que financia a expansão da empresa como um todo.
          "Fizemos o caminho da Anhanguera e da Bandeirantes sem quebrar”, diz Chalim, em referência às principais rodovias das regiões que concentram os investimentos do grupo, as de Campinas e de Ribeirão Preto. Já são 22 municípios, todos no interior de São Paulo, que juntos somam 6,7 milhões de habitantes
          A identidade caipira é parte do modelo de negócios. Não à toa, o slogan da Savegnago Supermercados é “a rede forte do interior paulista”. Leia com sotaque: FoRte. InterioR; com o “erre” retroflexo, puxado – traduz melhor o espírito interiorano.
(Fonte: InvestNews - 09.12.2024 / 08.08.2025 - partes)

4 de nov. de 2025

Geely (automóveis)

          A Geely Holding é um grupo automotivo global com investimentos em várias marcas automotivas internacionais, caso de Volvo Cars, Lotus, SmartLynk & Co, Zeekr, Polestar, Radar, London Electric Vehicle Company e Farizon Auto.
Fundada em 1986 por EricLi, atual presidente da empresa, na província chinesa de Zhejiang, a Geely iniciou seu negócio automotivo em 1997 e, atualmente, tem matriz localizada na cidade de Hangzhou, na China.
          Presente no Brasil entre 2014 e 2016, a fabricante chinesa vendeu apenas dois modelos: o hatch GC2 e o sedã EC7. Difíceis de serem vistos nas ruas, a dupla também se tornou raridade no mercado de usados.
          Após comprar a Volvo e criar a marca Lynk & Co, a Geely evoluiu. Seus carros possuem uma forte identidade visual e maior qualidade de construção. Os próximos modelos da marca terão plataforma desenvolvida pela Volvo e tecnologia compartilhada.
          No início de novembro de 2025, a Renault fechou um acordo que permitirá ao grupo chinês
Geely adquirir 26,4% da operação da montadora francesa no Brasil.
          A Geely Holding e a Geely Auto terão acesso aos recursos da Renault no País e poderão
produzir veículos da marca Geely Auto, lado a lado com modelos Renault, na fábrica
Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
          Paralelamente, a Renault usará a plataforma da Geely para automóveis elétricos e híbridos, para ampliar sua linha de veículos de baixa ou zero emissão no mercado brasileiro.
          A Renault do Brasil ficará responsável por distribuir o portfólio elétrico e híbrido da
Geely no país, abrindo novas oportunidades em vendas, financiamento e serviços...
(Fonte: iCarros - msn - 03.04.2018 / Estadão - 04.11.2025 - partes)

3 de nov. de 2025

Comstock

          Jerry Jones é o dono do time de futebol americano Dallas Cowboys. Entre todos os times de todos os esportes do mundo, o Cowboys tem hoje o maior valor de mercado. Ainda assim, para Jones, o melhor investimento da sua vida é outro: a Western Haynesville, uma área de exploração de gás natural no Texas.            Trata-se de uma região difícil de explorar. O gás está preso em rochas a até 6 mil metros de profundidade – quase o dobro de outros campos nos EUA. Lá embaixo, o calor ultrapassa 200 °C, o que 
danifica os equipamentos. Outras empresas já tentaram encarar, mas desistiram.
          A Comstock, companhia controlada por Jones, desenvolveu uma tecnologia para chegar mais longe. Passou a usar métodos de perfuração em alto-mar, como revestir os poços com aço especial e empregar sistemas de controle de pressão.
          Assim, a Comstock conseguiu perfurar poços que antes eram considerados impossíveis. Em entrevista ao Wall Street Journal, Jones disse: “tem US$ 100 bilhões em gás lá fora. O magnata do esporte ‘destrava’ reserva de gás natural de US$ 100 bilhões nos EUA.
(Fonte: The Wall Street Jpurnal - 03.11.2025)

26 de out. de 2025

Southwest Airlines

          A Southwest Airlines foi, em tempos idos, uma das campanhas mais ousadas da aviação. Ela nasceu (renasceu) de um simples problema: aviões vazios.
          Em 1971, a Southwest Airlines, então uma pequena companhia do Texas, descobriu que seu público era formado por homens conservadores e viajantes de negócios — e decidiu conquistá-los de um jeito… inusitado.
          Nasceu então “A Companhia Aérea do Amor” — a Love Airline. O aeroporto-base chamava-se Love Field, os aviões viraram Love Birds, e até os lanches receberam nomes sugestivos como Bocados do Amor e Poções do Amor.
          Mas o golpe de mestre veio com as “Love Hostess” — comissárias de bordo em uniformes curtos e botas brancas que se tornaram ícones da publicidade dos anos 1970.
          O slogan? “Agora há mais alguém lá em cima que gosta de você.”
          O resultado? As vendas decolaram, os voos encheram e a Southwest se tornou uma das companhias aéreas mais queridas dos Estados Unidos, transformando ousadia em identidade.
          A Southwest em 1972, no Texas — o auge da era em que voar também significava flertar com o marketing.
(Fonte: FatosForaDaCaixa)

Todas as reaçõe

23 de out. de 2025

Cerveja Flying Fish.

          A cerveja foi Flying Fish criada pela AB InBev na África do Sul como uma inovação voltada para consumidores em busca de novidades fora do circuito tradicional da cerveja. O sucesso inicial levou a uma rápida expansão em países africanos como Nigéria e Zâmbia. A partir da África do Sul, a Flying Fish vem expandindo presença em diversos países da África e também em mercados da América do Norte e da Europa.
          Nos últimos anos, a Flying Fish também começou a aparecer em mercados da América do Norte, explorando a demanda crescente por bebidas híbridas e de baixa graduação alcoólica. Essa expansão internacional sinaliza um movimento estratégico da AB InBev em inserir a marca em praças de alto potencial de consumo jovem.
          A Flying Fish nasceu como uma alternativa híbrida, trazendo a leveza e refrescância de uma lager premium combinada a notas aromáticas e frutadas que remetem a um coquetel pronto. Essa dualidade permite à bebida transitar entre diferentes ocasiões de consumo — desde churrascos e encontros ao ar livre até festas e momentos de descontração em casa. É uma bebida que combina atributos da cerveja leve com o apelo dos drinks prontos.
          Em outubro de 2025, a Ambev anuncia que iniciará a distribuição da Flying Fish no Brasil,, reforçando a movimentação da companhia para diversificar portfólio e capturar novas ocasiões de consumo. O lançamento chega com a promessa de se posicionar entre as light lagers premium e os RTDs alcoólicos, uma categoria que cresce no mundo e que já vem sendo explorada pela AB InBev em diferentes mercados.
          Ao desembarcar no Brasil como parte da estratégia da Ambev de dialogar com um público consumidor em busca de praticidade, refrescância e novas experiências de sabor, especialmente em momentos de socialização mais casuais.
          Com graduações alcoólicas em torno de 4,5%, a proposta é oferecer uma bebida acessível, de fácil consumo e com sabor diferenciado, alinhada ao comportamento de consumidores que buscam novas experiências sem abrir mão da conveniência.
          O público prioritário da Flying Fish no Brasil deve ser formado por consumidores jovens adultos, especialmente os que já transitam entre cervejas premium e RTDs como hard seltzers, gin tônicas ou coquetéis enlatados. Trata-se de um perfil que valoriza tanto o lifestyle associado à marca quanto a praticidade de produtos prontos para beber.
          As principais ocasiões mapeadas pela Ambev para este tipo de produto estão ligadas ao consumo em eventos sociais informais, como encontros em casa, festas, pré-shows e baladas, bem como em ambientes de praia e piscina. A embalagem em lata reforça essa portabilidade e praticidade.
          No mercado brasileiro, a Ambev já vinha testando diferentes produtos no campo dos RTDs alcoólicos, como experimentos com hard seltzers e drinks enlatados sob marcas como Beats e Mike’s. A chegada da Flying Fish amplia esse escopo, mas com uma proposta mais próxima da cerveja premium, posicionando-se como uma “bebida ponte” entre as categorias.
          Esse posicionamento permite à Ambev explorar tanto o consumidor tradicional de cerveja que busca novidades quanto o público que já migra para bebidas mistas.
          Segundo informações do mercado, a Flying Fish deve chegar primeiro a grandes centros urbanos do Sudeste e Sul, regiões em que a penetração de cervejas premium e RTDs é mais avançada. A distribuição inicial ocorre em latas sleek de 269 ml e 350 ml, com preços competitivos frente aos RTDs disponíveis, mas acima do tíquete médio das cervejas mainstream.
          Esse formato reforça a proposta de conveniência e adequação às ocasiões de consumo rápidas e sociais. A expectativa é de que, conforme a marca se consolide, a Ambev expanda a distribuição nacional e introduza novas versões de sabores, em linha com a estratégia global da Flying Fish.
          A chegada da Flying Fish ao Brasil se insere em um movimento maior de diversificação da Ambev em categorias que capturam o interesse de um público mais jovem e menos fiel à cerveja tradicional. A estratégia busca ampliar a relevância da empresa em momentos de consumo alternativos, competindo não apenas com outras cervejarias, mas também com players de bebidas destiladas e coquetéis prontos.
          Se conseguir adaptar sua comunicação e distribuição ao perfil do consumidor brasileiro, a Flying Fish pode se tornar uma peça importante na disputa pelo mercado de bebidas híbridas, que promete ganhar tração nos próximos anos.
(Fonte: Catalisi - 02.10.2025)