Total de visualizações de página

1 de mai. de 2020

Banco Marka

          Salvatore Alberto Cacciola trabalhava na tradicional corretora carioca Marcelo Leite Barbosa, a maior do país na época. Lá, conseguiu acumular capital para criar o Banco Marka, em 1972. Italiano de Milão, vivendo no Rio de Janeiro desde os 9 anos, Cacciola, nascido em 1944, já não era um desconhecido nos meios financeiros. Participou do time que criou o open market no Brasil no final dos anos 1960, junto com Jorge Paulo Lemann, do Garantia, Antônio José Carneiro, do Multiplic, Eduardo Bicalho, da Omega, entre outros.
          Seu maior salto aconteceu em 1990, quando passou a administrar recursos de terceiros - até então, só trabalhava com recursos próprios. De 38 empregados passou para 100 em meados de 1995, quando o patrimônio líquido cresceu de 4,2 milhões de dólares para 35 milhões e passou a administrar 150 milhões de dólares de terceiros e 30 milhões próprios.
          Na segunda-feira, 4 de outubro de 1993, Cacciola acabara de deixar seu escritório, no número 91 da Rua da Alfândega, no centro do Rio de Janeiro. A bordo de seu automóvel, entra na Avenida Rio Branco, uma das mais tradicionais e movimentadas da cidade. No final da avenida, nas proximidades da Cinelândia, ele é interceptado por dois carros. Quatro homens armados arrancaram-no de seu automóvel e, em questão de segundos, o jogaram para o banco traseiro de um dos carros que conduziam. Cacciola é levado para São Gonçalo, na periferia da cidade. Ali, durante quatro dias ele fica acampado numa pequena barraca. Até que na madrugada da quinta-feira, num momento de desatenção dos seus sequestradores, Cacciola consegue escapar.
          Para muitos, essa experiência seria motivo suficiente para parar de trabalhar, abandonar a cidade ou até mesmo o país. Cacciola não considerou qualquer uma dessas possibilidades. "Não passa pela minha cabeça deixar o Rio", disse ele. Ao contrário, seus planos para o banco eram grandes: colocar o Marka no time das butiques de investimento, ao lado do Garantia, Pactual, Icatu, Opportunity, entre outros.
          A partir de 1993, Cacciola passou a adotar o sistema de sociedade semelhante ao aplicado no Banco Garantia. Ficou com 50% das ações do banco e o restante foi dividido com onze sócios no Marka.
          No início de 1995, abriu uma subsidiária em Nassau, nas Ilhas Cayman e tinha também escritório no Uruguai.
(Fonte: revista Exame - 30.08.1995)

Lloyd Aéreo Boliviano - LAB

          A Lloyd Aéreo Boliviano, também conhecida como LAB Airlines foi fundada em 15 de setembro de 1925 por Guillermo Kyllman com sede em Cochabamba, na Bolívia. Seu primeiro avião foi um Junkers F-13, presenteado pela comunidade alemã na Bolívia.
          A companhia operava em rotas de passageiros e de carga com destinos nacionais e internacionais.
          A empresa foi, nos anos 1990, incorporada à Vasp Air Systems de Wagner Canhedo, cuja gestão deteriorou bastante a sua situação econômico-financeira.
          A LAB operou seus voos até o ano de 2007, quando detinha o monopólio estatal aéreo para as grandes rotas internacionais e regionais. Devido a problemas financeiros e ao crescimento de sua concorrente, a AeroSur, foi obrigada a encerrar suas atividades.

Boeing 727 da LAB.
Sua frota era composta basicamente por Boeing 727. Possuía ainda um Fokker F-27, dois Boeing 737 e dois Boeing 767 para rotas internacionais.
          Em abril de 2012 os trabalhadores conseguem colocar a empresa em ordem e promover uma rápida reestruturação devido a convicção de que o LAB não estava em falência.                  Além da longa história da LAB, que dá força ao processo de recuperação da companhia aérea, o suporte de um patrimônio superior a US$ 650 milhões de dólares alavanca o LAB. Após a investigação de cinco anos, chega-se à conclusão que o LAB tem em seu favor a propriedade das áreas em 28 aeroportos no país, de acordo com o documento assinado em 1951 com o Estado boliviano. 27 aeroportos do país são reconhecidos como de benefício e propriedade do LAB.
(Fonte: Wikipédia)

Lloyd Brasileiro

          Lloyd Brasileiro (Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro), também chamado de Loide Brasileiro, foi fundado em 19 de fevereiro de 1894, no ano da vigência da Constituição que se sucedeu a Proclamação da República, após o governo do marechal Deodoro da Fonseca.
          A formação da companhia estatal se deu pela incorporação ou encampação de diversas empresas de navegação.
          A empresa foi extinta em outubro de 1997, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso com o Programa Nacional de Desestatização.