Salvatore Alberto Cacciola trabalhava na tradicional corretora carioca Marcelo Leite Barbosa, a maior do país na época. Lá, conseguiu acumular capital para criar o Banco Marka, em 1972. Italiano de Milão, vivendo no Rio de Janeiro desde os 9 anos, Cacciola, nascido em 1944, já não era um desconhecido nos meios financeiros. Participou do time que criou o open market no Brasil no final dos anos 1960, junto com Jorge Paulo Lemann, do Garantia, Antônio José Carneiro, do Multiplic, Eduardo Bicalho, da Omega, entre outros.
Seu maior salto aconteceu em 1990, quando passou a administrar recursos de terceiros - até então, só trabalhava com recursos próprios. De 38 empregados passou para 100 em meados de 1995, quando o patrimônio líquido cresceu de 4,2 milhões de dólares para 35 milhões e passou a administrar 150 milhões de dólares de terceiros e 30 milhões próprios.
Na segunda-feira, 4 de outubro de 1993, Cacciola acabara de deixar seu escritório, no número 91 da Rua da Alfândega, no centro do Rio de Janeiro. A bordo de seu automóvel, entra na Avenida Rio Branco, uma das mais tradicionais e movimentadas da cidade. No final da avenida, nas proximidades da Cinelândia, ele é interceptado por dois carros. Quatro homens armados arrancaram-no de seu automóvel e, em questão de segundos, o jogaram para o banco traseiro de um dos carros que conduziam. Cacciola é levado para São Gonçalo, na periferia da cidade. Ali, durante quatro dias ele fica acampado numa pequena barraca. Até que na madrugada da quinta-feira, num momento de desatenção dos seus sequestradores, Cacciola consegue escapar.
Para muitos, essa experiência seria motivo suficiente para parar de trabalhar, abandonar a cidade ou até mesmo o país. Cacciola não considerou qualquer uma dessas possibilidades. "Não passa pela minha cabeça deixar o Rio", disse ele. Ao contrário, seus planos para o banco eram grandes: colocar o Marka no time das butiques de investimento, ao lado do Garantia, Pactual, Icatu, Opportunity, entre outros.
A partir de 1993, Cacciola passou a adotar o sistema de sociedade semelhante ao aplicado no Banco Garantia. Ficou com 50% das ações do banco e o restante foi dividido com onze sócios no Marka.
No início de 1995, abriu uma subsidiária em Nassau, nas Ilhas Cayman e tinha também escritório no Uruguai.
(Fonte: revista Exame - 30.08.1995)
Seu maior salto aconteceu em 1990, quando passou a administrar recursos de terceiros - até então, só trabalhava com recursos próprios. De 38 empregados passou para 100 em meados de 1995, quando o patrimônio líquido cresceu de 4,2 milhões de dólares para 35 milhões e passou a administrar 150 milhões de dólares de terceiros e 30 milhões próprios.
Na segunda-feira, 4 de outubro de 1993, Cacciola acabara de deixar seu escritório, no número 91 da Rua da Alfândega, no centro do Rio de Janeiro. A bordo de seu automóvel, entra na Avenida Rio Branco, uma das mais tradicionais e movimentadas da cidade. No final da avenida, nas proximidades da Cinelândia, ele é interceptado por dois carros. Quatro homens armados arrancaram-no de seu automóvel e, em questão de segundos, o jogaram para o banco traseiro de um dos carros que conduziam. Cacciola é levado para São Gonçalo, na periferia da cidade. Ali, durante quatro dias ele fica acampado numa pequena barraca. Até que na madrugada da quinta-feira, num momento de desatenção dos seus sequestradores, Cacciola consegue escapar.
Para muitos, essa experiência seria motivo suficiente para parar de trabalhar, abandonar a cidade ou até mesmo o país. Cacciola não considerou qualquer uma dessas possibilidades. "Não passa pela minha cabeça deixar o Rio", disse ele. Ao contrário, seus planos para o banco eram grandes: colocar o Marka no time das butiques de investimento, ao lado do Garantia, Pactual, Icatu, Opportunity, entre outros.
A partir de 1993, Cacciola passou a adotar o sistema de sociedade semelhante ao aplicado no Banco Garantia. Ficou com 50% das ações do banco e o restante foi dividido com onze sócios no Marka.
No início de 1995, abriu uma subsidiária em Nassau, nas Ilhas Cayman e tinha também escritório no Uruguai.
(Fonte: revista Exame - 30.08.1995)
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