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15 de mar. de 2024

Frescatto Company (inclui Prime Seafood)

          Oriundo de uma família com tradição no setor, Thiago De Luca, o presidente da Frescatto Company, com sede no Rio de Janeiro, é neto do imigrante italiano Carmelo De Luca, que abriu uma peixaria na capital carioca em 1945. Integrante da terceira geração à frente da empresa , ele revela entusiasmo e paixão pelo negócio. “Quero que esta empresa tenha vida longa, não vivo sem esse trabalho diário com o peixe”, disse.
          A Frescatto tem uma unidade de processamento no Rio de Janeiro e um centro de distribuição localizado em São Paulo.
          A Prime Seafood, com sede em Recife, é líder nas exportações brasileiras de pescado. A empresa registrou receita de R$ 300 milhões em 2023 com a venda de lagosta, pargo e pescada amarela para China e Estados Unidos, principalmente. Trabalha com uma rede fornecedora de pescadores artesanais em todo o litoral brasileiro, que deverá ser ampliada em 20% com a fusão. Possui unidades nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará.
          Em um movimento sem precedentes na indústria pesqueira brasileira, a Frescatto e a Prime  anunciaram uma fusão, em 15 de março de 2024. O negócio não envolve dinheiro, apenas troca de ações, segundo as empresas. “Os ganhos virão de novos negócios, não de redução de custos. É uma fusão de complementaridade e sinergia”, disse ao jornal Valor Thiago De Luca, CEO da Frescatto.
          A fusão segue conversas iniciadas em 2015, quando os Srs. Lobo e De Luca fundaram e começaram a dirigir a ABIPESCA, uma associação comercial que representa a indústria pesqueira brasileira. O acordo poderá estimular medidas semelhantes por parte de outras empresas do setor.
          A Prime será absorvida pela Frescatto — que manterá sua marca após a fusão. 
          O objetivo da Frescatto é ampliar ainda mais sua presença no mercado nacional, onde a empresa é líder, aproveitando a estrutura e amplas bases da Prime nas regiões Norte e Nordeste, e ampliando sua participação no comércio global, dominada pelo novo sócio.
          A maior parte de sua produção da Frescatto é processada na unidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. A empresa também possui centros de distribuição em São Paulo, Brasília, Contagem (Minas Gerais) e Recife (Pernambuco). A empresa se destaca na comercialização de salmão, principalmente importado do Chile, tilápia e camarão branco, entre outros, entregues diretamente aos clientes. No segmento supermercadista, o foco está na tecnologia de embalagens em atmosfera modificada da linha Alfresco, que mantém o produto fresco, livre de resíduos e com prazo de validade adequado para consumo em casa.
          De Luca acredita que o pescado será a nova “estrela” do agronegócio brasileiro, com potencial para aumentar o consumo, atualmente próximo de 11 quilos per capita anuais, e crescimento sustentável nos próximos ano.
          A Prime é líder nas exportações brasileiras de pescado. A empresa registrou receita de R$ 300 milhões em 2023 com a venda de lagosta, pargo e pescada amarela para China e Estados Unidos, principalmente. Trabalha com uma rede fornecedora de pescadores artesanais em todo o litoral brasileiro, que deverá ser ampliada em 20% com a fusão. Possui unidades nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará. Eduardo Lobo, então CEO da Prime, terá uma função executiva e um assento no conselho de administração da Frescatto.
          A Frescatto registrou receita de R$ 1,3 bilhão em 2023 com a venda de 28 mil toneladas de pescado fresco para 12,5 mil clientes em todo o país – a maioria bares, hotéis e restaurantes.
          A nova empresa deverá produzir e vender 40 mil toneladas de pescado em 2024, 25% a mais do que as 32 mil toneladas produzidas pela Frescatto e Prime juntas em 2023.
          Depois de reportarem receitas combinadas de R$ 1,6 bilhão em 2023, as duas empresas esperam que a fusão aumente a receita para R$ 2 bilhões em 2024 e R$ 3 bilhões em 2025. Se a projeção se confirmar, a Frescatto — que manterá sua marca após a fusão — emergirá como a maior empresa de pescados da América Latina.
(Fonte: jornal Valor - 15.03.2024)

14 de mar. de 2024

CESAR

          O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, também conhecido por seu acrônimo CESAR, é um centro de pesquisa e inovação sem fins lucrativos com sede na cidade do Recife, Pernambuco. O CESAR foi fundado em 1996 por três professores do centro de informática da UFPE, Silvio Meira, Fábio Silva e Ismar Kaufman, como forma de aproximar a academia do mercado.
          O CESAR é parte integrante e instituição âncora do Porto Digital, um dos maiores parques 
tecnológicos do Brasil, também sediado no Recife.
          Em 2010 o instituto ganhou o prêmio Finep de Inovação na categoria de melhor instituição 
brasileira de ciência e tecnologia.
          Além de atuar como centro de pesquisa e inovação, o CESAR criou um braço educacional, a CESAR School, oferecendo cursos de graduação, mestrados e doutorados profissionais.
          O centro começou sua atuação na área educacional em 2007 quando iniciou a oferta do mestrado profissional em engenharia de software, que foi avaliado pela CAPES em 2017 como um dos dois 
melhores mestrados profissionais na área de computação do país.
          Em 2013 foi autorizada a abertura do segundo mestrado profissional, dessa vez com ênfase em Design de Artefatos Digitais. A partir de 2016 o mestrado em Design passou a também ser oferecido na unidade de Manaus.
          Em 2016 o Ministério da Educação autorizou o CESAR a ofertar cursos de graduação e começaram a ser ofertados os cursos de ciência da computação e Design, com abertura da primeira turma no primeiro semestre de 2018. A unidade de ensino superior usa a metodologia de aprendizagem baseada em problemas, que permite o contato com demandas reais da sociedade desde os primeiros dias do curso.
          Em 2019 o CESAR se tornou a primeira instituição do país a oferecer um curso de doutorado na modalidade profissional na área de engenharia de software.
          O instituto mantém uma incubadora de empresas e uma aceleradora, chamada CESAR.labs. O CESAR.labs é uma das aceleradoras parceiras do programa do governo federal Start-up Brasil, tendo acelerado através desse programa 12 empresas. A aceleradora abre chamadas anualmente, investindo até R$ 200 mil por startup. No total, o CESAR já contribuiu para a criação de mais de 50 novas empresas.
          A seguir, algumas empresas incubadas e aceleradas de destaque: Tempest Security Intelligence; NeuroUp; FusionTrak; Pitang e Radix.com.
          O CESAR possui quatro unidades, sendo sua sede no Recife e três filiais em Manaus, Curitiba e Sorocaba.
          Além das filiais, o instituto controla duas subsidiárias: o fundo de participação em empresas CESAR.PAR e a desenvolvedora de projetos de software Pitang.
          Considerando números de 2019, o centro contava com mais de 600 funcionários e em 2018 seu 
faturamento foi da ordem de R$ 100 milhões.
(Fonte: Wikipédia)

13 de mar. de 2024

Tappo Trattoria

          O restaurante italiano Tappo Trattoria, do chef Benny Novak e de seu sócio, Renato Ades, estava localizado no Jardins. O endereço foi deixado em 2020 e depois, durante a pandemia, operando no salão do Ici Bistrô, também de Benny.
          A Tappo reabre em janeiro de 2024 no térreo do edifício Paquita, em Higienópolis. Retorna com os clássicos italianos que a fizeram famosa, mas o chef prepara algumas alterações no cardápio. “A base vai ser a mesma. Eu trabalho com clássicos, não com pratos autorais. Faço releituras de pratos italianos no geral, de diversas regiões. Mas a ideia é reduzir um pouco o cardápio antigo para acelerar o serviço”, explica Benny.
          No novo endereço, o restaurante sai dos 30 lugares originais para 45. Benny conta que a ideia nunca foi fechar de vez o restaurante, tanto que durante a pandemia continuou servindo os pratos italianos no salão do Ici, especializado em comida francesa, além de manter o delivery da casa italiana. “No começo eu relutei em servir os pratos da Tappo no Ici, porque eu sou muito clássico, mas o público adorou”, diz.
          Benny, que vai todos os dias ao Ici, também em Higienópolis, agora se dividirá entre os dois endereços. “No Ici eu costumava estar 90% do tempo no almoço e 80% no jantar. Agora, isso muda um pouco”. Para ele, o mercado dos restaurantes no pós pandemia foi uma surpresa positiva. “Foi o meu melhor ano de operação. As pessoas estão vindo mais. A diferença que eu enxergo é que os clientes 
jantam mais cedo”.
          Com 25 anos de carreira, Benny Novak  percebe que hoje, o cliente espera mais da experiência de sair para jantar, por ter mais referências, ter viajado mais e saber de fato como é o prato original. Também acha que quem sai para comer é mais compreensivo com eventuais problemas e tem mais empatia. “Hoje muitos sabem da dificuldade que é fazer isso. Mesmo assim, eu foco em oferecer a melhor experiência possível, que inclui o ambiente do salão, o serviço, a comida e até o café que eu 
sirvo”.
(Fonte: Estadão - 02.01.2024)

12 de mar. de 2024

Antarctica München / Brahma München / Pérola / Malt 90

Antarctica München
          Mais encorpada e saborosa do que a clara pilsen, a cerveja escura da Antarctica começou a ser fabricada em São Paulo no início do século XX. München significa Munique, em alemão. Já faz alguns anos que não se vê mais por aí.


Brahma München
          Cerveja de grande sucesso nas décadas de 1940 a 1970, mas que foi perdendo espaço para as tradicionais pilsen. München significa Munique, em alemão. Deixou de ser fabricada no início dos anos 2000.


Pérola
          Fabricada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a cerveja Pérola foi famosa no Brasil todo, principalmente no seu auge, entre os anos 1950 e 1970. Nos anos 1990, a fábrica fechou.


Malt 90
          Cerveja de grande repercussão na mídia nos anos 1980 (foi a cerveja oficial do primeiro Rock´n´Rio), dizia ser a bebida do futuro, mas não caiu no gosto popular. Ficou marcada como uma cerveja...
(Fonte: Veja SP - 22.06.2017)

10 de mar. de 2024

André Amaggi Participações

          A holding André Amaggi Participações registrou faturamento de R$ 47,3 bilhões em 2022.
          Amaggi - A Amaggi, maior empresa de grãos e fibras do Brasil, faz parte da holding André 
Amaggi Participações.
          Em meados de fevereiro de 2024, a Amaggi adquiriu participação na Milhão Ingredientes, empresa goiana que produz ingredientes a partir do milho convencional, como parte de seus esforços de diversificação de negócios. O valor específico do negócio e o percentual de participação que a Amaggi 
terá no Milhão não foram divulgados.
          Os clientes da Milhão Ingredientes incluem grandes empresas como Nestlé, Kellogg’s, PepsiCo, Mars, Royal Canin, General Mills, BRF, M. Dias Branco, Heineken e Ajinomoto. Foi fundada na década de 2000 em Inhumas pelos irmãos Leandro e Luciano Carneiro.
          A Amaggi tem alguns negócios em nutrição animal e agora também venderá produtos para consumo humano, concorrendo com multinacionais como ADM e Cargill.
(Fonte: jornal Valor - 16.02.2024)

9 de mar. de 2024

Glidah Sorveteria

          Criado por Ronny Trojbicz, o espaço foi o resultado de uma empreitada que, assim como muitas outras, começou na pandemia. Sabores à primeira vista exóticos para o padrão brasileiro como Malabi – feito com água de rosas – ou o Halawi estão fazendo sucesso na recém-inaugurada sorveteria Glidah 
(que significa sorvete [ גלידה ] em hebraico), na Santa Cecília.
          O empresário comandava uma confecção – que ainda existe – ao lado da mulher, mas resolveu fazer seu primeiro curso de culinária voltado para sorvetes em 2019. Depois disso, não parou mais. “Minha mulher até me perguntou a razão de eu querer fazer esse curso. Eu não tinha um motivo, a não ser gostar muito de cozinhar e de sorvete. Mas, depois, eu vi que queria fazer isso mesmo. Criar algo do zero”, diz.
          Durante a pandemia, Trojbicz anunciou o delivery de sorvete no grupo de trocas, vendas e dicas do bairro de Santa Cecília, “Cecílias e Buarques” e, segundo ele, chegou a trabalhar 14 horas por dia para suprir a demanda de pedidos – além de preparar os sorvetes, ele fazia as entregas, em grande maioria no própria região, de bicicleta. Como o bairro tem uma grande comunidade judaica, Ronny, que também é judeu, levou sabores de sua infância para os sorvetes. Um exemplo disso é a substituição da tradicional casquinha pela montagem na lafah – pão folha típico mais usado para shawarma ou sanduíches. “Adaptamos a receita para não ser salgado, é levemente doce e aromatizado com baunilha. Passamos uma ganache na lafah, vão duas bolas de sorvete, um crocante por cima e finalizamos com
um chocolatinho com simbologias judaicas”, explica.
          Ronny conta que no início muitos judeus entravam na loja procurando sabores kosher – alimentação que segue regras religiosas. O sorveteiro já está em fase de elaboração de sabores kosher, mas ainda não sabe quando vai lançá-los. Ele busca agradar todos os gostos e a Glidah também serve sabores tradicionais. “O importante é o sorvete ser bom. Eu digo que só não gosta de sorvete quem nunca provou um que fosse ótimo”.
(Fonte: OESP - 09.03.2024)

8 de mar. de 2024

Sal Cisne

          O sal Cisne é uma marca da Refinaria Nacional de Sal. A empresa está localizada na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, às margens da Lagoa de Araruama, a maior lagoa hipersalina do planeta! Fica na Rua Salinas Ponta Costa, s/n, Cabo Frio (RJ)
          Em 1949 foi instalada uma planta para fabricar sal em um processo diferenciado e único no Brasil. A Companhia prosseguiu ajudando a inspirar cozinheiros, amadores ou profissionais, e usa toda a sua experiência para prover os melhores insumos para a indústria, seja na fabricação de medicamentos, alimentos e até no tratamento de águas industriais.
          Em 1953 a legislação brasileira tornou obrigatória a adição de iodo ao sal. A adição do iodo ao sal tem a função de prevenir doenças graves, ocasionadas em função do déficit desse mineral no organismo. Isso é tão importante que iodar o sal passou a ser um compromisso mundial coordenado pela Unicef.
          É mito que sal é uma importante fonte de nutrientes. A concentração dos minerais no sal é muito baixa em relação às necessidades diárias do nosso organismo. Um ótimo exemplo desses minerais, é o Cálcio! Importantíssimo para nossa saúde, recomenda-se o consumo diário (IDR) de 1.000mg desse mineral. Para se obter essa quantidade a partir do cálcio presente no sal, teríamos que ingerir 313 gramas de sal por dia! O que seria muito, muito mais do que o recomendado pela OMS – 6 gramas por dia. Alimentos ricos em cálcio são bacalhau, grão de bico, couve, queijo minas, entre outras delicias
          Em latim a palavra “salada” refere-se a vegetais salgados. Vegetais verde escuros são frequentemente considerados alimentos mais nutritivos. Ao adicionar uma pequena quantidade de sal a eles, você pronuncia o sabor tanto doce quanto salgado e tudo fica mais gostoso. O sal também é um nutriente essencial para crianças e adultos: O iodo ajuda na manutenção da saúde da tireoide e cognitiva e o sódio atua para manter o equilíbrio da água nas células e no processo de contração dos músculos..
Antigamente os alimentos eram conservados com sal!
          No passado, o crescimento das populações e o comércio entre nações estavam totalmente vinculados à conservação do alimento
(Fonte: site da empresa)


7 de mar. de 2024

SYN (ex-CCP)

          A CCP (Cyrela Commercial Properties), empresa conhecida por ser uma das líderes brasileiras em propriedades comerciais, foi fundada em 2007. É proprietária e operadora de edifícios corporativos, shoppings centers e galpões logísticos.
          “Em 2007 houve o spin-off da Cyrela Brazil Realty S/A, que criou a CCP. Ao longo desses anos, nós criamos uma cultura diferente e nossa própria base de investidores. São 14 anos de construção de uma história independente”, diz o CEO Thiago Muramatsu.
          Segundo Muramatsu, que entrou na companhia como trainee em 2008 e desde fevereiro de 2021 atua como CEO, o novo posicionamento vem sendo desenhado há mais de quatro anos e visa uma companhia mais ágil.
         Depois de 14 anos, em meados de 2021, a empresa adota uma nova marca e passa a denominar-se SYN.
          “A mudança de nome vem para endossar a reinvenção de um modelo de negócio e assegurar nosso protagonismo. Queremos ser uma empresa antenada, moderna e jovem, mesmo dentro de um segmento tradicional como o de real estate”, afirma Muramatsu.
          O início da mudança começou com o InovaCCP, programa interno criado em 2017, focado em inovação. Ao longo dos últimos anos, todos os 450 colaboradores diretos e os cerca de 1.300 terceirizados puderam dar ideias sobre melhorias para o negócio.
          Com dezenas de parcerias com startups e a tecnologia presente dentro de casa, Thiago afirma que era hora de a companhia mostrar a nova vocação para o mercado. Sem temer um afastamento definitivo da Cyrela, o executivo defende que é hora de consolidar a independência.
          O ON Stores já reúne aproximadamente 40% dos lojistas dos seis shoppings administrados pela empresa. Cerca de 70% deles são empreendedores de porte menor, fora do círculo das grandes redes. “É a oportunidade de digitalizar negócios e alavancar vendas que faz total sentido em tempos de pandemia”, avalia Thiago.
          Essa união do real estate com a tecnologia é um dos exemplos que devem ganhar força na SYN. Para Thiago há muitas oportunidades no caminho, afinal, 4.7 milhões de pessoas transitam por mês nas propriedades comerciais.
          Em fins de 2021, a Syn (ex-CCP) concluiu a formação de joint venture com a gestora SPX. Anunciado em abril, o negócio entre as empresas constitui e desenvolve uma nova gestora de recursos de fundos de investimentos destinados exclusivamente à aplicação de recursos em ativos imobiliários.
          As ações da SYN (SYNE3) tiveram euforia no fim da sessão de 27 de fevereiro de 2024. O movimento veio em meio à notícia de que a SYN assinou um memorando de entendimentos com o FII XP Malls (XPML11) para que o fundo imobiliário compre participação em seis shoppings da empresa. Pelas frações, o fundo desembolsará R$ 1,850 bilhão. Na véspera, SYN3 saltou 70,78%, a R$ 8,01, com os papéis ganhando força a partir das 17h (horário de Brasília) da véspera.
          A transação inclui os seguintes empreendimentos:
51% do Grand Plaza Shopping – Santo André/SP
32% do Shopping Cidade São Paulo – São Paulo/SP
52,5% do Tietê Plaza Shopping – São Paulo/SP
70% do Shopping Metropolitano Barra – Rio de Janeiro/RJ
85% do Shopping Cerrado – Goiânia/GO
23% do Shopping D – São Paulo/SP
          O Itaú BBA vê um acréscimo significativo de valor para a empresa, dado que a venda implica em um prêmio em relação aos valores que a empresa está atualmente negociando e que o preço pago pelos seis ativos representa 150% do valor de mercado total do SYN, com base nos preços de fechamento de 27 de fevereiro (bruto de impostos).
          A SYN irá manter seu portfólio, que inclui Área Bruta Locável (ABL) de 39.720 m² em escritórios e 22.170 m² em shoppings – o que provavelmente renderá um NOI, ou Receita Operacional Líquida, de cerca de R$ 80 milhões.
(Fonte: InfoMoney - 15.06.2021 / Valor - 29.12.2021 / InfoMoney 28.02.2024 - partes)

6 de mar. de 2024

Danka (antiga Uniplas)

          Fundada em 1974 por quatro sócios, a empresa Danka iniciou como uma modesta fábrica de cortinas de banheiro e capas para eletrodomésticos e botijões de gás em Curitiba, a capital paranaense.
          A primeira mudança ocorreu no final dos anos 1970, quando a empresa entrou realmente no mercado de bolsas, iniciando a produção das famosas pastinhas de cursos pré-vestibular, mudando o nome de Uniplas para Danka (como curiosidade, o nome surgiu da junção de partes do nome e apelido dos fundadores: Bohdan Baranovski e Kaito – Luiz Carlos Zanona).
          Na década de 1980, vieram as pastas médicas e as famosas pastas 007. Indo para a década de 90, foi lançada a linha de mochilas e lancheiras escolares, chamada Schoolfriend, que estava presente nas papelarias de todo o Brasil. Destaque para as licenças da Hanna Barbera, como os Flinstones e Jetsons, para atender crianças e pré-adolescentes.
          Com a abertura de mercado ocorrida em meados nos anos 1990 e a entrada de produtos chineses com preços mais competitivos, foi preciso novamente se adaptar. “Nesse momento tivemos que tomar uma grande decisão: tornarmo-nos uma empresa comercial, importando nossos produtos, ou redirecionar nosso negócio, focando na produção própria. A nossa vocação e a paixão dos sócios pela produção, nos fez optar pela segunda alternativa”, relembra o diretor geral da Danka, Luiz Carlos Zanona.
          Foi quando começou a produção em escala para grandes magazines e empresas, desenvolvendo produtos exclusivos como nécessaires, pastas e bolsas para esses grandes players. “Esse foi o início do nosso mercado atual que é o atendimento direto ao mercado B2B”, complementa.
          No ano de 1996, o desenvolvimento de soluções para um nicho bem específico: malas para mostruários de óculos, tornando-se um líder de mercado com atuação por cerca de 15 anos.
          Em 2006, com a popularização dos notebooks, a Danka iniciou o desenvolvimento de mochilas, maletas e cases para notebook, para grandes clientes como Dell, Itautec, Positivo, Lenovo e outros.
          “A partir de 2013, fizemos um reposicionamento estratégico, focando no desenvolvimento de projetos especiais de grandes volumes com grandes empresas. Criamos uma linha de produtos à pronta entrega, com itens de estoque, que podem ser personalizados depois de prontos. Esse movimento é que deu origem em 2017 à Neodanka, uma nova marca de mochilas corporativas personalizadas para atender empresas de todos os portes em todo o Brasil”, afirma Marco Antonio Zanona, sócio e diretor de novos negócios.
          Marco Antonio destaca também uma ação social que muito orgulha a empresa e ocorre desde 2017: a MochilAção. “Ela envolve fornecedores e colaboradores para produzir e distribuir mochilas escolares para crianças carentes da nossa região, como forma de incentivar a educação e ajudar a reduzir a evasão escolar. É uma ação que vem crescendo ano a ano e já se tornou uma marca para a Danka com 10.680 mochilas doadas”.
          Em 2013, a Danka conquistou a primeira Certificação ISO 9001. E, desde 2021, é certificada pelo selo Great Place To Work.
          Com a pandemia (que teve início nas últimas semanas de 2019), a empresa intensificou o atendimento a grandes clientes dos segmentos de cosméticos, alimentícios, laboratórios e outros, que buscavam grande escala e alta qualidade nos produtos. “Isso só foi possível devido à capacitação da nossa equipe, estrutura e confiabilidade. Nosso know how está nas pessoas. Acreditamos de fato que a nossa equipe é o nosso principal fator de sucesso. E estamos em constantes mudanças. Nossa intenção estratégica é o de preparar a Danka para os próximos 50 anos, através da reestruturação comercial e da transformação digital, sem esquecer a sustentabilidade”, conta João Paulo Zanona, sócio e diretor comercial.
          Com uma das maiores e mais modernas estruturas fabris do setor no Brasil, a Danka investe em matérias-primas e processos inovadores, como os produtos termomoldados, além de uma equipe específica para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Tudo isso combinado com pessoas, máquinas de corte e de costura eletrônicas para produtividade e automação dos processos.
          A previsão para os próximos anos é promissora. Atualmente (2024), só o mercado corporativo do Brasil consome cerca de 5 milhões de mochilas por ano. “Esse é um grande potencial ainda pouco explorado por empresas nacionais e sem um grande player que domine o mercado. Portanto, nossa expansão passa por desenvolver esse mercado, seja com produtos standards, quanto com projetos exclusivos e especiais para grandes empresas. Mas além do B2B, que é nosso core business, está em nossos planos também o desenvolvimento do mercado B2C, aproveitando as oportunidades de acesso direto ao consumidor final que as tecnologias atuais permitem”, finaliza João Paulo.
          Ao longo de cinco décadas, a Danka conquistou clientes como Grupo Boticário, Lenovo, JBS/Seara, Cogna/Somos e Cacau Show e tornou-se uma das maiores indústrias de bolsas do Brasil.
          Considerando números do início de 2024,  são mais de 300 colaboradores diretos e indiretos, com produção anual de mais de 3.600.000 peças costuradas, entre mochilas, bolsas térmicas, nécessaires, entre outras.
(Fonte Tribuna (do Paraná) - 04.03.2024)