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1 de fev. de 2023

Macro Capital

          A Macro Capital é uma gestora de recursos criada em 2019, tendo sido idealizada por Nilson Teixeira e Mauro Bergstein, profissionais com mais de 30 anos de experiência de mercado e que 
trabalharam juntos no Credit Suisse e Garantia por 12 anos.
          A gestora é uma partnership, onde todos do time são sócios e que preza por um modelo meritocrático, com foco em resultado e no relacionamento com seus investidores, de forma transparente e ética. A equipe conta com mais de 15 associados, dos quais vários sócios com mais de 25 anos de mercado e atuações muito complementares.
          A Macro foca em Multimercados e hoje conta com dois fundos. A gestão é baseada em profunda análise fundamentalista e conta com modelagem quantitativa para ajudar na formulação dos cenários macroeconômicos. Há um trabalho constante na busca por uma otimização do portfólio de acordo com os limites de risco da gestora. Definidos os cenários, a gestora avalia quais os mercados que melhor os traduzem, e seleciona os ativos de cada um desses mercados que farão parte do portfólio. Combina posições estruturais de médio/longo prazos com posições táticas compradas e/ou vendidas de mais curto prazo. O fundo seleciona, com base em análise fundamentalista, ações de Brasil e América Latina, bem como índices e opções nos mercados de renda variável no resto do mundo, mais especificamente nos 
EUA, Europa e Ásia.
          Em fins de janeiro de 2023 vem a lume que a Macro Capital vai encerrar as suas atividades. A asset fechou 2022 com cerca de R$ 80 milhões sob seu guarda-chuva, volume considerado insuficiente para manter a estrutura robusta que marcou a operação e reter bons profissionais. A decisão vem após um ano em que os multimercados e fundos de ações apresentaram resgates expressivos, com a fuga do investidor para alternativas de renda fixa.
          Segundo Teixeira, que antes da Macro Capital passou quase 20 anos no Credit Suissse, a performance nesse período deixou a desejar em relação ao que a casa tinha como meta. E as condições para captar recursos no mercado ficaram mais complexas em meio ao aumento do custo de oportunidade, com a Selic em 13,75% ao ano, e com a concorrência de gestoras com bilhões de reais 
sob o seu guarda-chuva.
          "Quando a gente olha para frente, nosso cenário não é de um recuo importante, de forma rápida [dos juros], pelo contrário, tende a ficar estável nesse patamar por um período prolongado e isso faz com que aplicações de renda fixa, como LCI e LCA [letras de crédito imobiliário e do agronegócio, isentas de imposto de renda para a pessoa física] paguem até mais que o CDI, e a competitividade de um produto como o nosso fique menor."
(Fonte: site da empresa / ValorInveste - 30.01.2023 - partes)

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