A farmacêutica Moderna Inc. foi fundada em 2010 por Noubar Afeyan, Sandra Horning e Robert Langer e tem sede em Cambridge, estado de Massachusetts, nos Estado Unidos.
Foi criada como laboratório de biotecnologia para desenvolver medicamentos e vacinas com base no RNA mensageiro – uma “fita” que é responsável por levar a informação do DNA do núcleo até o citoplasma, local onde determinadas proteínas são produzidas.
A empresa se dedica, principalmente, a desenvolver pesquisas e medicamentos sobre câncer, doenças cardíacas e doenças infecciosas. Até hoje, não trouxe nenhum medicamento ou vacina ao mercado.
A empresa se dedica, principalmente, a desenvolver pesquisas e medicamentos sobre câncer, doenças cardíacas e doenças infecciosas. Até hoje, não trouxe nenhum medicamento ou vacina ao mercado.
A startup se dedica ao desenvolvimento de vacinas personalizadas para doentes oncológicos e foi também responsável por grandes conquistas nos tratamentos do surto de zika em 2015. Agora é uma das empresas que estão à frente das pesquisas por uma vacina contra a Covid-19. A sua vacina introduz no organismo uma imitação da proteína que existe na superfície do vírus.
A Moderna foi a primeira companhia a iniciar testes em humanos, em 16 de março de 2020, em Seattle, e suas ações quase triplicaram de valor desde que a OMS declarou a pandemia em 11 de março.
Em 12 de maio de 2020, a Moderna anunciou que a Food and Drug Administration (FDA, o equivalente à Anvisa no Brasil) incentivou seu esforço na criação do que pode vir a ser a primeira vacina para a Covid-19.
Em 18 de maio de 2020, a empresa informou que obteve resultados positivos nos testes iniciais para o desenvolvimento de uma vacina para o coronavírus. Era um estudo pequeno, com apenas oito pessoas, mas todas elas desenvolveram anticorpos contra a covid-19 – uma ótima notícia. O próximo passo é testar a substância em 45 voluntários.
A Moderna foi a primeira companhia a iniciar testes em humanos, em 16 de março de 2020, em Seattle, e suas ações quase triplicaram de valor desde que a OMS declarou a pandemia em 11 de março.
Em 12 de maio de 2020, a Moderna anunciou que a Food and Drug Administration (FDA, o equivalente à Anvisa no Brasil) incentivou seu esforço na criação do que pode vir a ser a primeira vacina para a Covid-19.
Em 18 de maio de 2020, a empresa informou que obteve resultados positivos nos testes iniciais para o desenvolvimento de uma vacina para o coronavírus. Era um estudo pequeno, com apenas oito pessoas, mas todas elas desenvolveram anticorpos contra a covid-19 – uma ótima notícia. O próximo passo é testar a substância em 45 voluntários.
Parte das pesquisas conduzidas pela Moderna Inc. está sendo financiada pela Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), entidade criada pela Bill & Melinda Gates Foundation para apoiar o desenvolvimento de vacinas e tratamentos contra surtos desse porte. O trabalho também conta com uma estreita colaboração, desde janeiro de 2020, com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês).
A Moderna informou que a vacina foi “no geral bem tolerada” e que os pacientes não sofreram nada além de vermelhidão ou dor pelas injeções.
O laboratório analisou a sequência genética do novo vírus publicada por cientistas chineses em 10 de janeiro. O Niaid (Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, em português) concordou em executar uma pesquisa clínica se a farmacêutica pudesse desenvolver uma vacina.
Para fabricar o produto, a empresa adaptou alguns equipamentos robóticos que estavam fabricando vacinas contra o câncer, adaptadas às mutações genéticas dos tumores dos pacientes. Mais de 100 funcionários participaram da fabricação e do processo de controle de qualidade.
O 1º teste será realizado na unidade de pesquisas clínicas do Niaid em Bethesda, no Estado norte-americano de Maryland, no nordeste do país. Se os resultados forem positivos, um 2º teste com centenas ou milhares de voluntários poderá ser realizado – o que pode levar de 6 a 8 meses.
Se esse 2º teste for bem-sucedido, a vacina poderá estar pronta para uso geral. A extensão da disseminação do vírus determinará se o produto será direcionado a grupos-alvo, como profissionais de saúde, ou para toda a população.
Pelo menos dois dos investidores iniciais da Moderna ficaram bilionários considerando como base maio de 2020. Um deles é o CEO Stéphane Bancel, um veterano da indústria farmacêutica com passagens pela bioMérieux e pela Eli Lilly, que acumula uma fortuna de US$ 2,45 bilhões em ações da empresa. O segundo é o professor de medicina de Harvard Timothy Springer, que já chegou ao US$ 1,38 bilhão. O próximo que deve alcançar a marca é Robert Langer. Com uma participação de 3,2% na empresa, o professor do MIT acumula uma fortuna de US$ 934,3 milhões. Langer é um reconhecido pesquisador na área da biotecnologia. Segundo levantamento usando a plataforma Google Scholar, ele é o oitavo cientista mais citado em pesquisas científicas.
A Moderna briga (no bom sentido) com a gigante alemã no campo científico: ambas utilizam a mesma técnica para chegar à vacina contra o covid-19 por meio de RNA mensageiro (mRNA).
Até agora (julho de 2020), a Moderna firmou uma parceria com a companhia suíça Lonza para iniciar a produção ainda em 2020.
O laboratório analisou a sequência genética do novo vírus publicada por cientistas chineses em 10 de janeiro. O Niaid (Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, em português) concordou em executar uma pesquisa clínica se a farmacêutica pudesse desenvolver uma vacina.
Para fabricar o produto, a empresa adaptou alguns equipamentos robóticos que estavam fabricando vacinas contra o câncer, adaptadas às mutações genéticas dos tumores dos pacientes. Mais de 100 funcionários participaram da fabricação e do processo de controle de qualidade.
O 1º teste será realizado na unidade de pesquisas clínicas do Niaid em Bethesda, no Estado norte-americano de Maryland, no nordeste do país. Se os resultados forem positivos, um 2º teste com centenas ou milhares de voluntários poderá ser realizado – o que pode levar de 6 a 8 meses.
Se esse 2º teste for bem-sucedido, a vacina poderá estar pronta para uso geral. A extensão da disseminação do vírus determinará se o produto será direcionado a grupos-alvo, como profissionais de saúde, ou para toda a população.
Pelo menos dois dos investidores iniciais da Moderna ficaram bilionários considerando como base maio de 2020. Um deles é o CEO Stéphane Bancel, um veterano da indústria farmacêutica com passagens pela bioMérieux e pela Eli Lilly, que acumula uma fortuna de US$ 2,45 bilhões em ações da empresa. O segundo é o professor de medicina de Harvard Timothy Springer, que já chegou ao US$ 1,38 bilhão. O próximo que deve alcançar a marca é Robert Langer. Com uma participação de 3,2% na empresa, o professor do MIT acumula uma fortuna de US$ 934,3 milhões. Langer é um reconhecido pesquisador na área da biotecnologia. Segundo levantamento usando a plataforma Google Scholar, ele é o oitavo cientista mais citado em pesquisas científicas.
A Moderna briga (no bom sentido) com a gigante alemã no campo científico: ambas utilizam a mesma técnica para chegar à vacina contra o covid-19 por meio de RNA mensageiro (mRNA).
Até agora (julho de 2020), a Moderna firmou uma parceria com a companhia suíça Lonza para iniciar a produção ainda em 2020.
A farmacêutica Moderna tem mais de 800 funcionários.
(Fonte: NeoFeed / PFarma.com.br / IstoÉDinheiro / Poder 360 - 18.05.2020 / ÉpocaNegócios - 20.05.2020 / 22.05.2020 / 22.07.2020 - Partes)