O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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28 de ago. de 2020
OXXO (Grupo Nós)
27 de ago. de 2020
Correio Braziliense
Correio Braziliense (1808-1822)
O jornal Correio Braziliense foi fundado pelo jornalista Hipólito José da Costa. Foi o primeiro jornal brasileiro e era publicado em Londres, para fugir à censura.
Hipólito nasceu no Rio Grande do Sul e deixou o Brasil quando tinha dezesseis anos. Formou-se em Coimbra e morou dois anos nos Estados Unidos. Voltou para Lisboa e foi preso em 1803 por integrar a maçonaria. Processado pela Inquisição, fugiu para a Inglaterra em 1805, onde criou o Correio três anos mais tarde.
"Hipólito era um English wig", escreveu o historiador americano Roderick J. Barman, referindo-se aos liberais que no Parlamento britânico defendiam os direitos individuais e a limitação dos poderes do rei. "Acreditava numa constituição equilibrada e justa, num Congresso forte, em liberdade de imprensa e religião, no respeito pelos direitos individuais."
O mesmo Hipólito que defendia a liberdade de expressão e ideias liberais acabaria, porém, inaugurando o sistema de relações promíscuas entre imprensa e governo no Brasil. Por um decreto, D. João começou a subsidiar Hipólito na Inglaterra e a garantir a compra de um determinado número de exemplares do Correio Braziliense, com o objetivo de prevenir qualquer radicalização nas opiniões expressas no jornal. A partir de 1812 Hipólito passou a receber uma pensão anual em troca de críticas mais amenas ao governo de D. João, que era leitor assíduo dos artigos e editoriais da publicação.
O público nunca teria tomado conhecimento desse acordo. De qualquer modo, Hipólito mostrava-se simpático à Coroa portuguesa antes mesmo de negociar o subsídio.
O Correio Braziliense, que não apoiou a Independência brasileira, deixou de circular em dezembro de 1822. Hipólito foi nomeado pelo imperador Pedro I agente diplomático do Brasil em Londres, cargo que envolvia o pagamento de uma nova pensão pelos cofres públicos.
(Fonte: livro 1808 - Autor Laurentino Gomes)
Correio Braziliense (1960-atual)
O Correio Braziliense em sua fase atual foi fundado em 21 de abril de 1960 por Assis Chateaubriand, juntamente com a inauguração da cidade e a da TV Brasília. O nome veio do histórico Correio Braziliense ou Armazém Literário, editado em Londres a partir de 1808 por Hipólito José da Costa.Em 1960, aceitando um desafio do presidente Juscelino Kubitschek, os Diários Associados, então maior conglomerado de mídia no Brasil, se propuseram a lançar um jornal na nova capital federal, Brasília. Descobrindo nos escritos de Hipólito José da Costa ideias favoráveis à transferência da capital do Rio de Janeiro para o interior, o então diretor dos Diários Associados Assis Chateaubriand decidiu retomar o título, aproveitando o termo brasiliense que começava a ser empregado como adjetivo pátrio de Brasília. No entanto, para manter a fidelidade ao título de Costa, decidiu-se por conservar a grafia arcaica Braziliense, no lugar da grafia atual do gentílico, brasiliense.
Mesmo após a morte de Assis Chateaubriand, o Correio, diferentemente da TV Brasília que foi vendida em 2001, continuou a pertencer aos Diários Associados, sendo o principal jornal da Capital Federal.
Metisa
A empresa está instalada em uma área de 240.000 metros quadrados com 37.250 metros quadrados de área construída. Investe progressivamente em recursos humanos, tecnologias de processos e métodos modernos de administração.
Com mais de sete décadas de experiência, a importância da Metisa está na força que ela oferece ao trabalho e ao potencial produtivo de seus clientes, comercializando o que há de mais avançado e tecnológico em ferramentas agrícolas, lâminas para corte de pedras ornamentais, ferramentas de penetração de solo, acessórios ferroviários, peças para implementos rodoviários, além de ferramentas manuais e arruelas.
A companhia emprega, considerando dados de meados de 2020, cerca de 1100 funcionários. Exporta seus produtos para mais de 40 países, com produção anual de cerca de 80 mil toneladas de produtos em aço.
(Fonte: site da empresa)
26 de ago. de 2020
Avenue (corretora)
No final de agosto de 2020, a corretora americana fechou a compra da distribuidora de valores mobiliários Coin. Agora a Avenue expandirá sua atuação também para produtos no Brasil. O valor da operação não foi divulgado, e a aquisição ainda precisa da aprovação do Banco Central. Não há prazo para que isso aconteça, mas quando o aval vier, o comando da operação no Brasil ficará a cargo de Carlos Ambrósio.
“Para montar instituição no Brasil, precisávamos de alguém com a experiência que ele tem, para ficar na linha de frente das operações”, afirma Roberto Lee. Segundo Lee, a aquisição da Coin vai marcar uma aceleração nos investimentos da empresa rumo à sua expansão, com o objetivo de oferecer a diversificação ao investidor de varejo via o acesso direto a diversos mercados pelo mundo.
Após dois anos, o Itaú adquirirá participação adicional de 15,1%, por um valor a ser determinado a partir de um múltiplo de receita ajustada pré-definido, atingindo o controle com 50,1% do capital total e votante. Após cinco anos, poderá exercer uma opção de compra para adquirir a participação remanescente detida pelos atuais acionistas da Avenue.
25 de ago. de 2020
Companhia de Calçados Devisate
Antônio Devisate começou na indústria calçadista na década de 1920 com a fábrica Rocha, que, posteriormente, passou a se chamar Companhia de Calçados Devisate. Apesar de ter se casado, não teve filhos. Criou apenas uma enteada. Devisate distribuiu alguns cargos da empresa entre os irmãos e sobrinhos. Um deles chegou a abrir lojas no Rio de Janeiro, mas não seguiu por muito tempo.
No início da década de 1960, quando surgiram no mercado os calçados vulcanizados, Devisate, então com 70 anos, decidiu passar os negócios para alguém da família. Como ninguém quis assumir a fábrica, ele pagou todos os funcionários e fechou as portas.
(Fonte: vidavibrante.com)
24 de ago. de 2020
11 - Eleven
A Eleven passará a atuar dentro do ecossistema de soluções financeiras da Suno como a casa de análise responsável por atender investidores institucionais, como assessores de investimentos, bancos, plataformas, fundações, gestoras e family offices.
Fiação e Tecelagem de Tatuí.
Plácido Meirelles começou no ramo têxtil como funcionário de armazéns de algodão no Rio de Janeiro. Trabalhou como técnico até formar o segundo conglomerado de algodão, atrás apenas das tecelagens dos Matarazzo.
Com a crise da bolsa de Nova York, em 1929, porém, Meirelles teve um prejuízo enorme. Nos anos seguintes, viveu para fechar as indústrias. Morreu em 1934, ao terminar de pagar todos os encargos. Restou apenas uma fábrica, a Fiação e Tecelagem de Tatuí, herdada pelos filhos Augusto e Dario, que depois de um tempo desistiram do negócio.
(Fonte: vidavibrante.com)
22 de ago. de 2020
AACD
A AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente, entidade sem fins lucrativos, foi fundada em 3 de agosto de 1950 e chega aos dias atuais com grandes voltas por cima no seu próprio
histórico — e ainda há desafios a superar.
Fundada como entidade sem fins lucrativos pelo doutor Renato da Costa Bomfim, especialista em ortopedia, teve como primeira grande batalha o auxílio a quem tinha poliomielite, doença eliminada do
país desde 1994 graças às campanhas de vacinação.
A AACD foi fundada numa casa na Alameda Barão de Piracicaba, em Campos Elíseos, em 1950, ganhou centro de reabilitação no Ibirapuera, em 1963, e hospital ortopédico, em 1993.
Para se ter uma ideia de números, a organização realizou 10,5 milhões de atendimentos só na
década de 2010. Só em 2019, 62 396 pessoas passaram por uma das nove unidades de reabilitação no país e no hospital paulistano. No mesmo ano, a oficina entregou 61 232 produtos ortopédicos.
Como fechar a conta? A maior parte da receita vem do próprio hospital, mas as doações têm papel fundamental. Desde 2010 foram arrecadados 500 milhões de reais, grande parte via Teleton. Hebe Camargo foi a primeira madrinha do programa, que estreou em 1998 e desde então ocupa um fim de
semana anual da grade do SBT com auditório lotado, shows de artistas e depoimentos de pacientes.
Em 2019, a proporção era de 2 013 funcionários para 1 185 voluntários na ativa. Quem quer ajudar logo aprende que a função nada tem a ver com brincar com as crianças no colo. Na fisioterapia, o voluntário auxilia o profissional, economiza o tempo buscando um brinquedo, enquanto ele não pode sair do tablado para não deixar o paciente sozinho.
No passado, a abertura de novas unidades espalhadas pelo Brasil era vista pela AACD como a melhor forma de levar o conhecimento a quem mais precisa. Os altos custos de manutenção — e as dificuldades dificuldades de parcerias com prefeituras e estados — mostraram que não se tratava da estratégia mais viável. As nove unidades de reabilitação são deficitárias, cada unidade nova aumentaria o déficit. O plano é seguir com parcerias técnicas. É feita a identificação de instituições locais que façam trabalhos nessa linha e então é dado todo o suporte e treinamento. Os protocolos serão como se fossem unidades AACD, mas montadas como parcerias.
A maioria dos atendimentos da AACD, 80% deles, é feita pelo SUS. Para a instituição, uma consulta de fisioterapia custa 98 reais — dos quais apenas 6 reais são pagos pelo sistema público. “É um enorme gap financeiro. Aí que entra a captação de doações de pessoas físicas e empresas”, conta Edson Saab de Brito, superintendente de marketing e relações institucionais.
“No Brasil, não há a cultura da doação recorrente, por isso historicamente é preciso fazer campanhas.” O Teleton, que foi ao ar pela primeira vez em 1998, e desde então é transmitido anualmente pelo SBT, foi responsável por 30% dos 81 milhões arrecadados em 2019. Devido à crise gerada pela pandemia (Coronavírus-19), que derrubou drasticamente o número de cirurgias, por exemplo, a necessidade de captação de recursos saltou de 80 milhões para 130 milhões de reais em 2020. “A instituição tem alto impacto social. É preciso despertar para a cultura de ser melhor muitos doando pouco do que pouco do que poucos doando muito.”
(Fonte: Veja SP - 05.08.2020)
21 de ago. de 2020
Banco Ficsa
O banco Ficsa foi adquirido em 2008 pela holding Quis Participações, cujo controle é dividido entre o dono das Organizações Polimix, do setor de distribuição de cimento, e as holdings de investimentos
pessoais de dois sócios do grupo Equipave, da área de infraestrutura e álcool.
Desde janeiro de 2013 os acionistas deliberaram pela suspensão de novas operações de crédito e até hoje o banco se dedica à administração da carteira remanescente e dos recursos próprios, com o propósito de desalavancar sua estrutura.
Para tanto, o Ficsa liquidou antecipadamente fundos em direitos creditórios, recomprou todas as carteiras cedidas com cláusula de coobrigação e realizou cessões dos respectivos créditos recomprados
sem retenção de riscos e benefícios.
No seu balanço de 2019, o Ficsa havia revelado que em novembro daquele ano foi assinado contrato de compra e venda de ações e outras avenças, com cláusula de sigilo.
Na ocasião, foi firmado também um compromisso de aporte em comum acordo das partes, de R$ 600 mil pelos atuais controladores e R$ 600 mil pelos futuros controladores, todos os meses
subsequentes até a transferência total do controle acionário devidamente homologado pelo BC.
Em 20 de agosto de 2020, o Banco Central aprovou a transferência de controle societário do Banco Ficsa para o C6. A decisão foi aprovada pela diretoria colegiada da autoridade e não há mais
detalhes sobre a operação.
Segundo os dados mais recentes do sistema IFData, do BC, o Ficsa tem R$ 24,349 milhões em ativos e uma carteira de crédito de R$ 77 mil, com apenas duas agências.
(Fonte: ValorInveste - 21.08.2020)