O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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29 de nov. de 2020
Amanco
27 de nov. de 2020
ARM
Quem tem o mínimo de curiosidade por tecnologia certamente é capaz de associar os nomes Intel e AMD aos microprocessadores, o cérebro dos computadores. O mesmo, porém, provavelmente não acontece com a ARM, fabricante do chip que faz funcionar um smartphone.
O berço da britânica ARM é o laboratório de tecnologia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, onde foi fundada em 1990.
A ARM Holdings é uma ilustre desconhecida, apesar de a empresa ser a principal fornecedora de chips para eletrônicos portáteis e registrar 4 bilhões de processadores vendidos em 2008. Eram os chips desenhados pela ARM que mantinham os executivos mundo afora conectados com seus BlackBerrys e
jogadores de olhos colados às telas de seus PlayStations portáteis.
Estilizado em letras minúsculas como arm, anteriormente era um acrônimo para Advanced RISC Machines e originalmente Acorn RISC Machine.
Durante os primeiros 19 anos, a companhia cresceu de forma sólida, mas anônima. Porém, com seus chips de baixo custo e alta eficiência energética, a ARM começou a despertar a atenção de fabricantes de netbooks, os laptops ultraportáteis que revolucionaram a indústria dos computadores. E a Intel começou a prestar atenção no novo concorrente.
A razão para a tecnologia da ARM estar em tantos produtos diferentes (celulares, MP3 players, videogames, e outros eletrônicos de consumo) é que a companhia se dedica integralmente aos projetos de chips. Diferentemente das empresas tradicionais de microprocessadores, como Intel e AMD, a ARM
não tem produção, apenas desenvolve seus projetos e os vende aos fabricantes de eletrônicos.
Como empresa “holding”, também detém ações de outras empresas. Desde 2016, é propriedade do conglomerado japonês SoftBank Group.
Embora as CPUs ARM tenham aparecido pela primeira vez no Acorn Archimedes, um computador desktop, os sistemas atuais incluem principalmente sistemas embarcados, incluindo CPUs ARM usadas em praticamente todos os smartphones modernos. Processadores baseados em designs licenciados pela Arm, ou projetados por licenciados de uma das arquiteturas de conjunto de instruções ARM, são usados em todas as classes de dispositivos de computação.
A Arm era listada na Bolsa de Valores de Londres (LSE) e fazia parte do Índice FTSE 100. Também tinha uma listagem secundária de American Depositary Receipts na Nasdaq de Nova York. No entanto, o conglomerado multinacional japonês SoftBank Group fez uma oferta acordada pela Arm em 18 de julho de 2016, sujeita à aprovação dos acionistas da Arm, avaliando a empresa em £ 24,3 bilhões (US$ 31,4 bilhões). A transação foi concluída em 5 de setembro de 2016. Um acordo de aquisição planejado pela Nvidia, anunciado em 2020, fracassou em fevereiro de 2022. Posteriormente, o SoftBank decidiu realizar uma oferta pública inicial na Nasdaq em 2023 (14 de setembro), avaliando a Arm em US$ 54,5 bilhões.
(Fonte: revista Exame - 03.06.2009 / Wikipédia - partes)
26 de nov. de 2020
Uninta
Considerando o Centro Universitário Inta – Uninta como ambiente propício para a operância, investigação, criatividade e busca do novo, o reitor, professor dr. Oscar Spíndola Rodrigues Junior, fez realizar estudos no sentido de diagnosticar a situação da educação na sua região de abrangência.
Com a constatação da necessidade de criação de novos cursos superiores presenciais, na região, surgiu, em 1999 em Sobral, o Instituto Superior de Teologia Aplicada, que a princípio criou o curso de bacharelado em teologia, como determinação de sua mantenedora para depois dar início a uma série de cursos de graduação que atende estudantes provenientes de 55 municípios da Zona Noroeste do Ceará, com população estimada de 1,8 milhão de habitantes, que expandiria a partir da autorização dos cursos de graduação e pós-graduação.
Em 2004, juntamente com os professores da Instituição de Ensino Superior - IES, iniciou as atividades de pós-graduação (nas áreas de educação, direito, saúde, informática e MBA) que veio aumentando anualmente, pela procura de estudantes egressos desta e de outras IES, vindo somar diversos cursos de especialização funcionando na sede e fora dela.
Em 2005 foram submetidos ao MEC os projetos de história, serviço social, medicina veterinária, pedagogia e o Programa Especial de Formação Docente, obtendo-se as respectivas autorizações em 2007 e 2008, quando nesse mesmo ano protocolizaram-se no MEC novos cursos na área da saúde para autorização: enfermagem, fisioterapia e educação física.
A partir de 2008 a IES iniciou construções ampliando seu campus com laboratórios e salas de aulas climatizadas, com recursos audiovisuais de última geração (data show, computadores em rede), biblioteca, auditório, hospital de grandes animais, ampliação do hospital veterinário (hospital de pequenos animais), estacionamentos e campos de estágios com ampliação dos convênios efetivados.
O Uninta, após realizar nova pesquisa na região, solicitou autorização ao MEC para iniciar funcionamento, em 2009, os cursos de farmácia e nutrição, com objetivo de atender as necessidades regionais na área da saúde.
No ano de 2011, foram reconhecidos os cursos de educação física, história, servi ço social e o recredenciamento da IES. E, também em 2011, recebeu a visita do MEC para o credenciamento dos cursos para educação à distância.
No ano de 2012, foram reconhecidos os cursos de pedagogia, medicina veterinária, fisioterapia, enfermagem. Neste mesmo ano recebeu também as visitas do Ministério da Educação para autorização dos cursos de pedagogia, história e educação física na modalidade à distância, medicina e direito, ambos na modalidade presencial e implantou as clínicas de fisioterapia, psicopedagogia e dando início às atividades de mobilidade internacional (intercâmbio).
No ano de 2013, o MEC autorizou os cursos de comunicação social com habilitação em jornalismo e arquitetura e urbanismo; o reconhecimento do mestrado de ciências biológicas na área de biotecnologia; e a renovação de reconhecimento do curso de educação física; renovação de reconhecimento do curso de pedagogia. Também iniciou outra mobilidade internacional (Programa Ciências sem Fronteiras).
No ano de 2014, foi autorizado o curso de medicina e bacharelado em engenharia de produção.
No ano de 2016, foram autorizados os cursos de bacharelado em psicologia e bacharelado em odontologia.
O Centro Universitário Inta – Uninta tenta se destacar como uma instituição participativa na comunidade, servindo a população, inclusive estabelecendo parceria com outras instituições de ensino superior no sentido de acolher aulas em nossos laboratórios e possibilitando a utilização de nossa biblioteca e eventos interinstitucionais.
25 de nov. de 2020
JC Penney
Em 1998, a JC Penney compra a rede brasileira Lojas Renner, então com 21 lojas. Passaram-se sete anos e a companhia americana (em 2005) resolveu sair do Brasil. Mas, não achou interessados na compra. Foi quando a JC Penney vendeu suas ações de forma pulverizada na Bolsa de Valores de São Paulo, acabando assim, com a figura do controlador. A Renner deixou de ser uma empresa familiar. Hoje, a Renner é uma das poucas empresas brasileiras com o capital pulverizado, no modelo de "corporation", típico dos EUA.
AES Brasil (Inclui AES Tietê) / AES Corp
A americana AES Corporation foi criada em 1981.
Em 1995 foi iniciada a construção da AES Uruguaiana. Dois anos depois, em 1997, a AES Corp adquiriu a AES Sul através de privatização.
Em maio de 1996, o consórcio vencedor na privatização da Light era formado pelas AES Corporation e Houston Industries Energy Inc., a Eletricitè de France e a Companhia Siderúrgica Nacional. A Light é a distribuidora de energia de parte da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1998, a privatização da AES Eletropaulo foi vencida por um consórcio formado pela AES Corp e outras empresas locais e internacionais.
Considerando dados de dezembro de 1998, a AES produzia e distribuía energia para 17 países em todo o mundo. Eram 100 usinas gerando 31.000 mW e 9 empresas distribuidoras de energia.
No Brasil, a AES já tinha investido (em fins de 1998) US$ 2,6 bilhões, participando de projetos como Light no Rio de Janeiro, Cemig em Minas Gerais, Eletropaulo Metropolitana em São Paulo, AES Sul no Rio Grande do Sul e investimento na construção da usina térmica a gás AES Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
O valor dos ativos, em fins de 1998, girava em torno de US$ 10 bilhões.
Em 1999 a empresa foi vencedora do leilão para a privatização da AES Tietê. No ano seguinte,
2000, a AES Uruguaiana inicia sua operação.
Nos anos 2001 e 2002 a AES Corp aumenta sua participação na AES Eletropaulo e AES Tietê. Em 2003, a empresa incorpora a Companhia Brasiliana de Energia.
Em 2016 é feita a reestruturação da AES Tietê e Cia. Brasiliana, renomeada para AES Tietê Energia S.A.
Após o fechamento do mercado em 4 de junho de 2018, a Eletropaulo informa em fato relevante que, em leilão realizado naquela data, a italiana Enel, através da Enel Brasil Investimentos S.A. adquiriu 73,4% do capital total e votante da companhia, por R$ 5,5 bilhões.
Em 24 de novembro de 2020, a AES Tietê anunciou a mudança na nomenclatura da companhia para AES Brasil. “Hoje a empresa assumiu a identidade definitiva de AES Brasil e reforça o seu posicionamento de ser a opção número 1 no mercado livre de energia”, disse a nota. Além disso, foi realizado o lançamento da plataforma digital Energia+, “que busca oferecer às pequenas e médias empresas uma experiência completa, simplificando o processo de migração para o mercado livre”.
Em 3 de dezembro de 2020, a AES Tietê informou em comunicado que concluiu a compra das sociedades de propósito específico que compõem os Parques Eólicos Brasventos Eolo (antigo Rei dos
Ventos 1), Rei dos Ventos 3 e Miassaba 3 (Complexo Eólico Ventus), localizados no Rio Grande do Norte. O valor da aquisição do empreendimento, que tinha a J.Malucelli Energia entre os sócios, foi de R$ 650 milhões, a ser ajustado conforme a variação de capital de giro e dívida líquida do Complexo
Eólico Ventus.
A AES Brasil anunciou em 8 de agosto de 2022, que celebrou contrato com a Cubico Brasil para comprar sociedades de propósito específico (SPE) que compõem os complexos eólicos de Ventos do Araripe, Caetés e Cassino. O valor total do negócio é de até 2,033 bilhões de reais, sendo 1,105 bilhão de reais em equity e a assunção de dívida líquida de 928 milhões de reais. A empresa viabilizará o pagamento de parte do preço de aquisição através de um aumento de capital em que emitirá de 52,02 milhões a 116,21 milhões de novas ações, a 9,61 reais por ação. As três usinas eólicas possuem, no total, capacidade instalada de 455,9 megawatts. Para a AES, o negócio marca "mais um importante passo na estratégia de crescimento e diversificação de portfólio da companhia por meio da aquisição de
ativos de fontes complementares à hídrica e com contratos de longo prazo", disse em comunicado.
Em 15 de maio de 2024, a AES Brasil é adquirida pela Auren. O anúncio foi feito pela Auren, que comprou a AES Brasil por meio de um acordo de combinação de negócios. O valor da operação não foi divulgado. Com a transação, a Auren cresce 2,4 vezes e salta da 13º posição entre as geradoras para a terceira maior empresa do setor de energia elétrica, atrás da Eletrobras e da Engie, com potência instalada de 8,8 gigawatts (GW) de geração de energia renovável e valor de mercado de R$ 30,8
bilhões. A empresa também se consolida como a maior comercializadora de energia do país.
Em 10 de setembro de 2024, os acionistas da AES Brasil e da Auren aprovaram, em suas respectivas assembleias gerais extraordinárias (AGE), a incorporação da AES Brasil pela ARN Holding Energia, para que depois a Auren incorpore a ARN, em um movimento para combinar os negócios das
empresas. Em meados de outubro de 2024, os conselhos de administração da AES Brasil e da Auren estabeleceram o dia 31 de outubro como a data de fechamento da operação de incorporação da
AES Brasil pela ARN Holding Energia, para que depois a Auren incorpore a ARN.
(Fonte: Exame - 23.12.1998 (publicidade) / Apresentação Apimec - Junho 2016 / MoneyTimes - 24.11.2015 / Valor Investe - 03.12.2020 - Reuters - 08.08.2022 / Valor - 16.05.2024 / 11.09.2024 / 15.10.2024 - partes)
Spiti
“Na parte de decisões de investimento, a XP não toca”, diz Luciana. “Mas é um negócio que, para ser legal, precisa de investimentos intensivos em tecnologia e em marketing, e é aí que a XP entra."
Para compor a equipe, Luciana trouxe profissionais que construíram a carreira atendendo clientes institucionais. Para renda fixa, a Spiti trouxe Guilherme Cadonhotto, analista sênior com passagem pela Porto Seguro e Sul América. Carolina Oliveira, que selecionava fundos para o fundo de pensão da Light, é o braço-direito de Luciana para as recomendações voltadas para fundos de investimentos.
Diferente dos traders encontrados no YouTube e até mesmo gestores renomados, com perfis no Wikipédia, que prometem ganhos acima da média, Seabra é sóbria no discurso de recomendação de compra e venda de ações. Não promete retornos mágicos. Ela mantém um tom informal, mas sóbrio, sem nunca prometer retornos mirabolantes na publicidade de suas recomendações.
Em março de 2022, o Grupo Primo comprara a fintech Grão. A empresa disponibiliza uma conta digital remunerada pelo CDI e tem licença para abertura de uma gestora de recursos, por meio da qual o grupo poderá ter seus próprios fundos. Embora não entre nos detalhes em sua carta aberta, Luciana Seabra diz que seu erro foi construir a "casa no terreno dos outros" e que rejeita a ideia de ter receita atrelada a taxas de administração de fundos que ela mesmo indique. "Onde fica a independência quando você analisa um produto sobre o qual você ganha?". Na Spiti, Seabra passou a indicar fundo de previdência baseado na sua carteira, e que tem a XP como gestora, mas sem se beneficiar financeiramente do sucesso de captação do produto. Como sócia do Grupo Primo, o cenário seria diferente se a casa tiver seus próprios fundos ou produtos financeiros.
Conforme a empresa, a Spiti "segue como uma empresa independente" e o mesmo time de sócios e de colaboradores continuam à frente do negócio. Guilherme Cadonhotto, analista de renda fixa da empresa, será o estrategista-chefe e assumirá a "frente institucional" da empresa. Felipe Arrais será analista-chefe e o novo responsável pelo relatório de fundos de investimento que era assinado por Seabra.
23 de nov. de 2020
Eternit
O grupo possui oito fábricas próprias, estrategicamente localizadas em todas as regiões do país, uma mineradora e cerca de 15 mil revendas em todo o território nacional.
Integram o grupo as empresas Eternit, Precon Goiás, Tégula, Eternit da Amazônia, a mineradora SAMA e a Companhia Sulamericana de Cerâmica – joint venture com a Companhia Colombiana de Cerâmica S.A. (empresa do Grupo Corona).
No final de novembro de 2020, a fábrica da Eternit no Ceará foi vendida por R$ 102 milhões, em leilão, para o o grupo Roca, que também atua no segmento de materiais de construção. A fábrica tem aproximadamente 123 mil metros quadrados e é considerada uma dos mais modernas do segmento e sua alienação estava prevista no plano de recuperação judicial.
Em 9 de agosto de 2024 a Justiça decretau o fim do processo de recuperação judicial da empresa.
(Fonte: revista Exame - 12.09.2007 / site da empresa / G1 - 11.06.2019 / Money Times - 23.11.2020 / Finance News - 07.07.2022 / Valor - 01.08.2022 / 12.08.2024 - partes)
20 de nov. de 2020
Uninter
Foi em 2000 que surgiu, do IBPEX, a Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter), que começou a oferecer cursos de graduação presencial. Em 2002, expandindo seu horizonte, foram abertos os primeiros cursos superiores de tecnologia, criando a Faculdade de Tecnologia de Curitiba (Fatec).
Em 2012, a instituição deu mais um passo importante, que explica o nome atual: houve a união da Facinter com a Fatec, que deu origem ao Centro Universitário Internacional Uninter.
De 1996 até o momento, a Uninter conquistou 460 polos de apoio presencial, presentes em mais de 400 cidades brasileiras, oferecendo cursos nas modalidades presencial, semipresencial e a distância.
O Centro Universitário Internacional possui 4 campi localizados em Curitiba, no Paraná. Nessas unidades, há aulas dos cursos presenciais e semipresenciais oferecidos pela instituição.
Aura Minerals
A canadense Aura Minerals é uma empresa de produção de ouro e cobre, focada no desenvolvimento e operação de projetos de tamanho intermediários no Brasil, México, Honduras, Estados Unidos e Colômbia.
Entre os ativos da Aura estão inclusas as minas de Aranzazu, San Andres e Ernesto / Pau-a-Pique (EPP), localizada no sudoeste do Estado de Mato Grosso, próximo a Pontes e Lacerda, além de seus projetos de ouro em São Francisco, Almas, Matupá (Brasil), Tolda Fria (Colômbia) e Gold Road
(EUA).
Em outubro de 2020 a produção atingiu 2.507 onças de ouro somente na mina de Ernesto. Graças à contribuição da mina de Ernesto, em outubro de 2020 a EPP atingiu sua maior produção desde o início de 2016, com 8.233 de onças de ouro produzidas.
Em 19 de abril de 2022, a Aura Minerals anunciou que celebrou um Scheme Implementation Deed (SID) com a Big River Gold Limited, segundo o qual uma subsidiária da Aura (Aura BidCo) vai comprar 100% das ações ordinárias emitidas e em circulação do capital da Big River por meio de um arranjo organizado. De acordo com o Arranjo, os titulares de Ações da Big River, exceto a Dundee Resources Limited receberão A$ 0,36 (dólares australianos) em dinheiro por cada Ação da Big River detida. A Aura manterá sua participação na Aura BidCo através de uma holding intermediária (Aura JVCo) e a Dundee Resources concordou, sujeito a certas condições limitadas, em receber ações da Aura JVCo, ao invés da contraprestação, a fim de manter indiretamente uma participação acionária na Big River. A aquisição representa uma oportunidade atrativa para a Aura expandir seus projetos em fase de desenvolvimento por meio da aquisição do Projeto de Ouro em Borborema no Rio Grande do Norte no Brasil.
A Aura Minerals desembolsará US$ 51,6 milhões para concluir a aquisição da australiana Big River Gold, proprietária de um projeto de mineração de ouro no Rio Grande do Norte. Com esse negócio, elevará as reservas medidas e inferidas em mais de 40% após o negócio e a integração da Borborema, projeto de ouro a céu aberto em Rio Grande do Norte. Com reservas medidas de 1,87 milhão de onças equivalentes, segundo relatório publicado em abril de 2022, Big River tem recursos totais de 2,44 milhões de onças de ouro. Antes da incorporação do projeto Borborema, a Aura mediu e inferiu reservas de 5,8 milhões de onças equivalentes. Com a conclusão do estudo, as obras devem começar em 2023, com início de produção em 2025. A Aura terá 80% da Big River e terá como sócia a canadense Dundee Resources, com os 20% restantes. A Aura vai manter a execução do projeto Alma, no Tocantins, que já está 60% concluído e deve começar a operar em abril de 2023. A empresa ainda
não decidiu se começa a executar Borborema ou Matupá, um projeto em Mato Grosso.
A Aura Minerals possui ações negociadas na bolsa de Toronto e BDRs negociadas na B3.
(Fonte: Valor Investe - 13.11.2020 / 19.11.2020 / Dica de Hoje - 19.04.2022 / Valor - 09.09.2022 - partes)