A varejista JC Penney é uma das maiores lojas de departamentos do mundo.
No final de 1995, nem só a Mesbla estava nos planos da JC Penney para o Brasil. Executivos da empresa estudavam a compra de uma participação na Casa Anglo Brasileira, holding controladora do Mappin. O negócio seria feito com a Actisa, dona de 51% das ações da holding. Outros acionistas da Casa Anglo Brasileira eram o Bradesco, com 10%, o JP Morgan, com 10,15%, e o grupo VR , dono da Vale Refeição, com 12,45% de participação. As atenções da JC Penney teriam se voltado para o Mappin devido à situação de outra candidata à associação, a Mesbla. A Mesbla esteve na mira da JC Penney, mas as negociações teriam esfriado após o pedido de concordata da empresa. Carlos Rocca, presidente do conselho de administração da Casa Anglo Brasileira, negou a existência de negociações com a JC Penney.
Em 1998, a JC Penney compra a rede brasileira Lojas Renner, então com 21 lojas. Passaram-se sete anos e a companhia americana (em 2005) resolveu sair do Brasil. Mas, não achou interessados na compra. Foi quando a JC Penney vendeu suas ações de forma pulverizada na Bolsa de Valores de São Paulo, acabando assim, com a figura do controlador. A Renner deixou de ser uma empresa familiar. Hoje, a Renner é uma das poucas empresas brasileiras com o capital pulverizado, no modelo de "corporation", típico dos EUA.
Em 1998, a JC Penney compra a rede brasileira Lojas Renner, então com 21 lojas. Passaram-se sete anos e a companhia americana (em 2005) resolveu sair do Brasil. Mas, não achou interessados na compra. Foi quando a JC Penney vendeu suas ações de forma pulverizada na Bolsa de Valores de São Paulo, acabando assim, com a figura do controlador. A Renner deixou de ser uma empresa familiar. Hoje, a Renner é uma das poucas empresas brasileiras com o capital pulverizado, no modelo de "corporation", típico dos EUA.
(Fonte: revista Exame - 17.01.1996 / Negócios (Luciana Caczan) - 10.12.2018 - parte)
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