O embrião do grupo Rede foi a distribuidora Bragantina, fundada pelo avô do empresário Jorge
Queiroz, em Bragança Paulista, interior de São Paulo.
Graduado em engenharia pela Universidade de São Paulo, Queiroz recuperou a distribuidora e
comprou pequenas empresas de energia regionais do estado de São Paulo.
O grande salto foi dado na década de 1990, nos leilões de privatização do setor, quando comprou três empresas - no caminho, foi se endividando mais e mais. Inicialmente, foram empréstimos do BNDES para financiar aquisições. Até aí, tudo bem. Depois vieram créditos bancários e emissões de bônus nas diversas holdings ligadas ao grupo Rede.
A compra de nove distribuidoras de energia até 2008 foi feita por endividamento. O plano era que o fluxo de caixa das empresas adquiridas pagasse as obrigações. Elas, porém, nunca alcançaram o nível de geração de caixa mínimo para que o grupo mantivesse boa situação financeira. A dívida chegou a seis vezes a geração de caixa, muito maior do que a média do setor, que não chegava a três vezes.
Sem investimentos, o padrão de serviço das distribuidoras, que em alguns casos já era ruim, só
piorou. A Celpa, maior empresa do grupo, do Pará, foi escolhida a pior distribuidora do país pela Aneel. A Cemat, do Mato Grosso, tinha o sétimo pior indicador de qualidade de serviço entre as 35
distribuidoras de grande porte, e a Bragantina era a nona pior.
Já em 2011 os bancos pararam de rolar créditos do grupo. O golpe de misericórdia foi a intervenção da Aneel nas distribuidoras, em agosto de 2012.
Em março de 2012, Jorge Queiroz abriu um processo para vender o grupo. Atraiu seis interessados, mas o negócio não saiu. Em seguida, pediu recuperação judicial da Celpa, o que irritou a Aneel. A Celpa foi vendida à Equatorial em setembro de 2012.
O grupo Rede Energia se tornara um dos maiores grupos energéticos do país, que chegou a
faturar 8 bilhões de reais e a atender 5 milhões de consumidores em 2011.
Na esteira do crescimento, Queiroz acumulou um patrimônio avaliado em 500 milhões de reais - e um padrão de vida condizente com todo esse dinheiro. Todos os dias, fazia num helicóptero Bell Jet o trajeto entre a fazenda Boa Esperança, em Bragança Paulista, onde morava coma a mulher, Regina, e seis de seus oito filhos, e a sede da companhia, na avenida Paulista, em São Paulo. Altos executivos disputavam a chance de passar os fins de semana na fazenda com o chefe. A Boa Esperança tem 800 hectares e mais de 1 milhão de pés de café de alta qualidade. Queiroz chegou a construir uma linha de trem e uma estação ferroviária completa para facilitar os passeios pela fazenda. Além do helicóptero, usado para os trajetos mais curtos, Queiroz tinha um jatinho Legacy para percorrer as oito distribuidoras de energia elétrica controladas pelo seu grupo no país, do Mato Grosso ao Pará. Entusiasta de esporte, ia com frequência às finais dos torneios internacionais de tênis mais badalados. Chegou até a abrir uma empresa para patrocinar profissionais de atletismo e a criar o maior centro de
treinamento para o esporte no país - outra de suas paixões.
Por outro lado, outro feito de Queiroz é ainda mais impressionante: ele detém o recorde do maior calote da história do mercado corporativo brasileiro. Enquanto construía o Rede, Queiroz somou dívidas que chegaram a cerca de 6 bilhões de reais - o equivalente a seis vezes a geração de caixa anual
do grupo.
Já inadimplente, o grupo pediu recuperação judicial em novembro de 2012. Com milhões de reais em dívidas de curto prazo prestes a vencer, a situação ficou insustentável. Seus advogados passaram a negociar com credores e governo quanto do rombo era possível pagar. Na hipótese mais provável, os credores receberiam 900 milhões de reais - ou 15% do valor total.
Diferentemente dos anos de bonança, Queiroz aproveitou a negociação para sair de sena. Em maio de 2013, credores e funcionários ficaram estupefatos ao saber que ele houvera se mudado com a família para a Europa - deixando helicóptero, trens e pés de café para trás. Seu paradeiro exato era um
mistério.
Em junho de 2013, haviam duas propostas de compra na mesa que poderiam aliviar as perdas dos credores. A Energisa, em parceria com a Copel, oferecia pagar 50% da dívida (3,2 bilhões de reais). Mas a estatal desistiu no início de junho, e a Energisa tentava honrar sozinha as condições. CPFL e Equatorial ofereceram pagar 15% da dívida aos credores. Incluía no plano um empréstimo de 713 milhões de reais de recursos do FGTS a uma holding de Jorge Queiroz.
(Fonte: revista Exame - 26.06.2013)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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6 de mai. de 2022
Rede Energia
28 de abr. de 2022
Horsa
A rede Horsa de hotéis foi fundada pela família Tjurs. A rede era dona, entre outros, do Hotel Nacional do Rio de Janeiro, do Nacional de Brasília e do Excelsior em São Paulo.
Em maio de 1993, sob administração da família fundadora, o Horsa quebrou sob uma dívida de 25 milhões de dólares, arcando com prejuízos mensais de meio milhão de dólares. De nada adiantou ser dona do Nacional do RJ e Brasília, que somados, estavam avaliados entre 70 e 80 milhões de dólares.
Mas, não foi o fim da linha. Longe disso. O juiz mineiro Manoel Saramago, que decretou a falência da empresa, permitiu que ela continuasse a funcionar. O resultado é que em poucos meses os hotéis passaram a dar lucro. Após menos de seis meses, 100 mil dólares entravam nos cofres da rede por mês
depois de pagos todos os custos operacionais.
Os bons resultados são frutos das reformas implantadas por outro mineiro, o advogado Marcelo Ribeiro de Andrade, síndico da massa falida. Ele reduziu os funcionários à metade, fechou andares inteiros e encerrou as atividades do Excelsior, de São Paulo. Pôde então passar a negociar com calma a venda de imóveis para quitar as dívidas. A venda de um dos grandes hotéis resolveria o problema. A rede Horsa, no
entanto, não deveria sobreviver a longo prazo. Os Tjurs pretendiam deixar o ramo hoteleiro.
(Fonte: revista Exame - 24.11.1993)
24 de abr. de 2022
VA Linux / VA Software
Carris
21 de abr. de 2022
MSK Invest
O processo de recuperação judicial com data de 11 de abril de 2022, apresentado perante a 3ª Vara de Falências do Foro Central de São Paulo, solicita, entre outros pontos, a suspensão de todas ações e execuções pelo prazo de 180 dias. Uma das alegações da defesa da empresa é de que o alto número de processos bloqueando ativos contribuíram para o não pagamento dos valores acordados.
"A recuperação judicial permite organizar quem tem direito a receber de maneira equânime ao invés de atender quem tem primeiro acesso a uma liminar. Há mais de 500 ações de arresto e bloqueio por conta dos contratos de investimento com data de pagamento que não foram momentaneamente cumpridos", afirma o advogado Kaiser Motta Júnior, do escritório Motta Advogados, patrono da empresa ao ser questionado sobre o assunto pelo Valor Investe.
Outras duas razões pesaram para a decisão, segundo Motta. O primeiro foi o encerramento de contas usadas pela empresa para as operações de curto prazo (serviço de trading). Conforme as informações da petição do pedido de recuperação judicial, o volume negociado nas corretoras (exchanges) pelo Grupo MSK era da ordem de R$ 7 milhões por dia.
"Dado o alto volume, travas bancárias começaram a ser acionadas e as contas encerradas sem justificativa. O dinheiro para pagar a rentabilidade aos investidores existe e estava alocado nessas contas correntes. Com isso, foi criado um enorme obstáculo à movimentação financeira", sustenta Motta Júnior. O processo cita os bancos Santander, Digimais, Plural Invest, Bradesco, Sicoob, entre outros.
Somado a isso, a empresa sustenta que houve uma apropriação indébita da gestão da carteira de criptoativos pelo ex-trader diretor de operações, Saulo Gonçalves Roque. A situação, que estaria inviabilizando o repasse dos rendimentos financeiros dos investidores, segundo a alegação, gerou a instauração de um inquérito policial na 96° Distrito Policial –Brooklin.
"O acordo com o Procon-SP foi feito com o intuito de acalmar os investidores. O dinheiro estava nas mãos da MSK e o planejamento do pagamento foi feito com base nisso. Mas próximo do pagamento da primeira parcela os criptoativos ethereum foram apropriados pelo sr. Saulo. Conseguimos ver isso pela tecnologia blockchain", argumenta o advogado.
O pedido de recuperação judicial, que corre em segredo de justiça, engloba as cinco empresas do Grupo MSK: MSK Operações e Investimentos Ltda., MSK Administração e Corretagem de Seguros Ltda., MSK Serviços Digitais Ltda., MSKonforto Sofás e Colchões Ltda., e Vivva Comércio Varejista de Cosméticos Ltda.
Esse é mais um desdobramento do caso que envolve a empresa que prometia, em seu site, oferecer uma "alternativa para quem quer possibilidades de rentabilidade, baixo risco e simplicidade". A informação de baixo risco chama atenção, já que o mercado de criptoativos é conhecido por sua volatilidade. Na época em que parou de repassar os pagamentos aos investidores, a empresa alegou que o serviço não possui regulamentação e que o seu principal produto tinha atingindo o limite operacional, por isso parou de pagar a sua base de clientes.
Se o pedido de recuperação judicial for atendido, um plano de viabilidade econômica deverá ser apresentando em 60 dias. A proposta precisa passar pelo aval de credores e investidores. Em não sendo aprovado, a empresa poderá pedir falência. "Reafirmamos que tudo será pago, mas dentro da recuperação judicial, que possivelmente ficará entre R$ 200 e R$ 300 milhões, já que parte do aporte já foi pago aos investidores. Fora disso, é muito difícil por todos os bloqueios judiciais. Queremos evitar o pior cenário que é a falência", argumenta Kaiser Motta Júnior.
(Fonte: Valor Investe - 20.04.2022)
19 de abr. de 2022
Ita Transportes Aéreos
A empresa deixou de voar em dezembro de 2021, deixando milhares de passageiros em terra. Tem dívidas de R$ 250 milhões, além de dívidas fiscais que ultrapassam R$ 2 bilhões.
O financiamento do negócio não parece estar 100% fechado. Na primeira entrevista ao jornal Valor, Baufaker disse ter uma linha de crédito de aproximadamente R$ 110 milhões com dois bancos brasileiros, usando como garantia um terreno no Gama, município próximo a Brasília. Em uma segunda entrevista ao Valor, dois dias depois, ele disse que a linha de crédito, já garantida, era de R$ 32 milhões. O executivo não apresentou nenhum documento que comprove as negociações.
Ele também disse que estava perto de receber um empréstimo de R$ 250 milhões contratado com dois bancos americanos. Quando questionado, ele disse que não poderia revelar os nomes, “apesar de ter 99% de certeza [dos recursos]”.
O Sr. Baufaker diz que as instituições financeiras internacionais, que segundo ele lhe prometeram o dinheiro para financiar a recuperação do ITA, entrarão em uma joint venture e atuarão como co-gerentes da companhia aérea. “Seria uma joint venture.”
Realizar o plano de compra do ITA não é tarefa fácil. O Ministério Público de São Paulo solicitou que a companhia aérea seja incluída no processo de recuperação judicial da empresa de ônibus Itapemirim e que seja decretada a falência de ambas as empresas.
Na decisão, ficou estabelecido o início imediato dos trabalhos de Eduardo Abrahão, da consultoria Transconsult, que foi nomeado pelos credores como novo gestor judicial da empresa. Após a decisão dos credores do grupo Itapemirim de destituir o atual conselho de administração, incluindo o presidente Sidnei Piva, a consultoria Transconsult foi indicada pelos credores como o novo gerente judicial da empresa.
(Fonte: jornal Valor - 17.04.2022 / 27.05.2022 / 21.09.2022 / Folha de S.Paulo - 21.09.2022 - partes)
Sidnei Piva, presidente do grupo Itapemirim. — Foto: Divulgacao
12 de abr. de 2022
Peróxidos do Brasil
Em 2022 a empresa investe US$ 78 milhões para aumentar sua capacidade de produção de peróxido de hidrogênio no Brasil e no Chile.
Na planta industrial de Curitiba, no Brasil, a capacidade de produção da Peróxidos, líder de mercado na América do Sul, será aumentada em 20 mil toneladas, para 250 mil toneladas por ano, após investimentos de US$ 18 milhões.
Pelo menos quatro grandes projetos de celulose que utilizam peróxido de hidrogênio na etapa de branqueamento decolaram na região ou estão prestes a se concretizar. A Bracell ampliou as operações da antiga Lwarcel em Lençóis Paulista, São Paulo; a Arauco está ampliando uma de suas fábricas no Chile, o projeto Mapa; a UPM está a caminho de iniciar as operações em uma nova fábrica no Uruguai; e a Suzano está executando o projeto Cerrado no Mato Grosso do Sul, que inclui a construção da maior linha de produção única de celulose de eucalipto do mundo.
O projeto chileno começou a ser executado praticamente ao mesmo tempo que a pandemia, e inicialmente teria capacidade para 23 mil toneladas por ano. Com os atrasos causados pelas dificuldades impostas pela Covid-19 e o rigoroso processo de licenciamento ambiental, a empresa acabou ampliando a capacidade prevista para 40 mil toneladas por ano. A licença já foi emitida. A nova planta, com conclusão prevista para 2022, está sendo construída na mesma área onde funciona o terminal de distribuição da Peróxidos do Brasil.
11 de abr. de 2022
Fasano
Com a morte de Vittorio, seu filho mais novo, Ruggero, foi enviado à Itália pelos irmãos para completar os estudos na escola real de Moncalieri, próxima a Turim. Ruggero voltaria ao país em 1937 e logo reassumiria o legado gastronômico da família, reinaugurando em 1947 o Fasano na Rua Vieira de Carvalho, também no centro da cidade. A mística dos Fasano iria se revezar em outros endereços, seguindo a trilha do crescimento da cidade.
Em 1958, chegou à Avenida Paulista, no Conjunto Nacional, onde Ruggero Fasano abriu uma confeitaria e instalou no jardim de inverno uma casa de espetáculos cuja história, para muitos, traz uma agradável lembrança. Ali celebraram-se festas de formaturas e desfilaram atrações internacionais, como Nat King Cole, sob os aplausos de celebridades como David Niven, Marlene Dietrich e Ginger Rogers.
Em 1980, Fabrizio Fasano, filho de Ruggero, executivo com formação em administração de empresas nos Estados Unidos e ex-proprietário de uma indústria de bebidas, convoca Gero, seu filho, da quarta geração, para abrir um novo restaurante no Shopping Eldorado. Na época, Gero alimentava planos de fazer cinema, mas a forte ligação que tinha com o avô Ruggero foi decisória ao assumir, sob a supervisão experiente de Fabrizio, a tradição de bem receber da família.
Em 1982, um novo Fasano, pequeno e requintado, surge na Rua Amauri. Anos depois, em 1990, o restaurante transferiu-se para a Rua Haddock Lobo, com um projeto arquitetônico que fez jus à proposta ambiciosa da cozinha: a de ser um marco na melhor gastronomia da cidade.
Em 2003, com a abertura do Hotel Fasano São Paulo, o restaurante (Nonno Ruggero) se transfere para seu interior, na Rua Vittorio Fasano. A inauguração do hotel marcou um novo desafio para o grupo e a realização de um sonho de Gero. Os quartos têm lençóis de algodão egípcio e almofadas de penas de ganso.
Em 2010, inaugurou-se o primeiro Hotel Fasano fora do país, no balneário uruguaio de Punta del Este.
A abertura do Hotel Fasano Belo Horizonte, em 2018, inaugurou um novo conceito de luxo em hospitalidade no qual a discrição e a sofisticação são os fios condutores do atendimento aos clientes. Também em 2018, foi a inauguração do Hotel Fasano Salvador, instalado em prédio tombado pelo patrimônio histórico, que abrigou durante 45 anos a primeira sede do jornal A Tarde. Localizado na Praça Castro Alves, possui vista inigualável para a Baía de Todos os Santos. Ainda em 2018, o Quiosque Marea, primeiro quiosque extensão de hotel na orla do Rio, foi aberto em Ipanema.
Em 2019, com atmosfera jovem e descontraída, o charmoso Gero Panini é o novo endereço do Grupo Fasano, totalmente dedicado aos sanduíches. O conceito contemporâneo impresso no projeto de arquitetura de Sandra Sayeg, que propôs o uso de paredes de tijolos ingleses com elementos de madeira e concreto aparente - junção mais que harmoniosa com as luminárias em fios aparentes de cobre, de estilo industrial, garimpadas na Itália. Os carros chefes são os Panini e as Piadine, tradicionais sanduíches italianos, além de saladas e massas.
Em 2020, ocorreu a abertura de três novos restaurantes Gero Panini no Shopping Cidade Jardim e no CJ Shops, em São Paulo, e também o primeiro endereço em Ipanema, no Rio de Janeiro, com a mesma atmosfera jovem e descontraída e os carros-chefes da casa - Panini e as Piadine.
Localizado no CJ Shops, o empório Selezione Fasano reúne produtos de gastronomia, cestas presenteáveis, além de uma curadoria especial de produtos para a casa.
7 de abr. de 2022
Nav Brasil
A empresa foi constituída a partir de uma cisão parcial da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Infraero, com a versão para a NAV Brasil de todos os elementos ativos e passivos relacionados com a prestação de Serviços de Navegação Aérea, incluídos os empregados, o acervo técnico, o acervo bibliográfico e o acervo documental.
A decisão pela criação da empresa decorre da concessão dos aeroportos administrados pela Infraero e a consequente perda de receita desta empresa, e da importância da preservação da qualidade e da segurança deste importante serviço público à sociedade. O conceito se desenvolveu no governo Dilma, foi encaminhado pelo Presidente Temer, na forma de Medida Provisória, ao Congresso Nacional, onde foi aprovada e, na sequência, sancionada pelo Presidente Bolsonaro, na forma da Lei 13.903, de 2019, e, por fim, criada, através do Decreto nº 10.589, de 2020, tramitando, portanto, por três governos, em um claro exemplo de uma decisão de Estado.
A Nav Brasil foi constituída pela Assembleia Geral Extraordinária convocada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em 30 de junho de 2021, conforme Ata da Assembleia Geral de Constituição, publicada no Diário Oficial da União nº 128, de 9 de julho de 2021, Seção 1, página 57.
A Nav Brasil terá até 1.698 servidores e R$ 25 milhões para iniciar operações. A portaria que permite a contratação de pessoal foi divulgada em 28 de outubro de 2021 em portaria do Ministério da Economia. A empresa foi a 1ª estatal criada no governo Jair Bolsonaro. É resultado de uma cisão da Infraero, responsável pela administração de aeroportos públicos –em processo de privatização. A Nav Brasil está vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica. Será responsável pelo controle do espaço aéreo do país.