Em 2022 a empresa investe US$ 78 milhões para aumentar sua capacidade de produção de peróxido de hidrogênio no Brasil e no Chile.
Na planta industrial de Curitiba, no Brasil, a capacidade de produção da Peróxidos, líder de mercado na América do Sul, será aumentada em 20 mil toneladas, para 250 mil toneladas por ano, após investimentos de US$ 18 milhões.
A planta de Curitiba, maior fábrica de peróxido de hidrogênio do mundo, foi recentemente ampliada e está com 100% de capacidade, com 250 mil toneladas por ano.Por sua escala, a fábrica de Curitiba é mais competitiva e continuará sendo a principal base de exportação da empresa para as Américas do Sul e Central. Ao mesmo tempo, a demanda no Chile ainda supera a capacidade instalada da Peróxidos no país.
Pelo menos quatro grandes projetos de celulose que utilizam peróxido de hidrogênio na etapa de branqueamento decolaram na região ou estão prestes a se concretizar. A Bracell ampliou as operações da antiga Lwarcel em Lençóis Paulista, São Paulo; a Arauco está ampliando uma de suas fábricas no Chile, o projeto Mapa; a UPM está a caminho de iniciar as operações em uma nova fábrica no Uruguai; e a Suzano está executando o projeto Cerrado no Mato Grosso do Sul, que inclui a construção da maior linha de produção única de celulose de eucalipto do mundo.
Pelo menos quatro grandes projetos de celulose que utilizam peróxido de hidrogênio na etapa de branqueamento decolaram na região ou estão prestes a se concretizar. A Bracell ampliou as operações da antiga Lwarcel em Lençóis Paulista, São Paulo; a Arauco está ampliando uma de suas fábricas no Chile, o projeto Mapa; a UPM está a caminho de iniciar as operações em uma nova fábrica no Uruguai; e a Suzano está executando o projeto Cerrado no Mato Grosso do Sul, que inclui a construção da maior linha de produção única de celulose de eucalipto do mundo.
O peróxido de hidrogênio é usado como insumo em diversas indústrias, incluindo celulose e papel, mineração, cosméticos e produtos de limpeza. No Chile, é amplamente utilizado na criação de salmão. Quando purificado, é essencial na fabricação de semicondutores. Além de sua aplicação no branqueamento de celulose, o peróxido de hidrogênio é utilizado, por exemplo, para descontaminação nas indústrias de mineração e saneamento básico e para desinfecção.
Ao mesmo tempo, a Peróxidos detém a única autorização no Chile para usar peróxido de hidrogênio no tratamento de piolhos do salmão, que podem infestar a pele de peixes cultivados. Para substituir as exportações do Brasil pela produção local, a empresa está investindo US$ 60 milhões para construir sua primeira fábrica no país.
O projeto chileno começou a ser executado praticamente ao mesmo tempo que a pandemia, e inicialmente teria capacidade para 23 mil toneladas por ano. Com os atrasos causados pelas dificuldades impostas pela Covid-19 e o rigoroso processo de licenciamento ambiental, a empresa acabou ampliando a capacidade prevista para 40 mil toneladas por ano. A licença já foi emitida. A nova planta, com conclusão prevista para 2022, está sendo construída na mesma área onde funciona o terminal de distribuição da Peróxidos do Brasil.
O projeto chileno começou a ser executado praticamente ao mesmo tempo que a pandemia, e inicialmente teria capacidade para 23 mil toneladas por ano. Com os atrasos causados pelas dificuldades impostas pela Covid-19 e o rigoroso processo de licenciamento ambiental, a empresa acabou ampliando a capacidade prevista para 40 mil toneladas por ano. A licença já foi emitida. A nova planta, com conclusão prevista para 2022, está sendo construída na mesma área onde funciona o terminal de distribuição da Peróxidos do Brasil.
A planta chilena foi aprovada para construção em 2019. A previsão inicial era de que ficasse pronta em 24 meses, mas a pandemia atrasou o projeto, que foi concluído no final de 2022. A fábrica, que está em operação desde janeiro de 2023, está localizada no Parque Industrial Coronel, na região do Bío Bío, e foi inaugurada oficialmente em 26 de junho de 2023.
A Peróxidos do Brasil não divulga informações financeiras. No entanto, dadas as vendas do ano passado de 260.000 toneladas e os preços internacionais de peróxido de hidrogênio entre US$ 1.050 e US$ 1.100 por tonelada, as vendas estimadas da empresa para 2022 são de pelo menos US$ 273 milhões.
Com a divisão do grupo belga em duas companhias abertas em dezembro, o negócio de peróxidos passará a fazer parte da “nova” Solvay, que terá foco em químicos básicos. A outra empresa, que terá foco em negócios altamente inovadores, se chamará Syensqo. Com 17 fábricas e cerca de 770 funcionários em todo o mundo, peróxidos é a segunda maior área de negócios da “nova” Solvay.
(Fonte: jornal Valor - 12.04.2022 / 22.06.2023 - partes)
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