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7 de out. de 2022

Tampax

          As mulheres encontraram maneiras de conviver com seus períodos desde os antigos egípcios e gregos – e essas soluções só ficaram mais avançadas e convenientes à medida que a ciência médica e a diligência humana floresceram. O tampão, como o conhecemos hoje, foi inventado pela primeira vez em 1929 pelo Dr. Earle Haas. Sete anos depois, em 1936, a empresária de Denver Gertrude Tenderich comprou a patente e fundou a Tampax Sales Corporation – onde atuou como presidente.
          Em 7 de março de 1936, a Tampax Incorporated é formalmente constituída sob as leis do estado de Delaware. Poucos meses depois, em 26 de julho de 1936, o primeiro anúncio de Tampax aparece na American Weekly.
          Em1939, o médico Harry S. Sackren conduz um estudo abrangente sobre tampões, concluindo que os produtos Tampax são seguros e fáceis de usar, bem como geralmente considerados favoravelmente pelas mulheres que os usam.
          Em março de 1941, a primeira consultora educacional em tempo integral da Tampax, Mabel Mathews, estabelece o primeiro departamento educacional formal da empresa.
          Também em 1941, diante da expulsão de sua fábrica e posterior venda para a Johnson & Johnson, a Tampax transfere as operações de Nova Jersey para uma fábrica têxtil em Three Rivers, Massachusetts. Ainda em 1941, Tampax começa a produzir bandagens de algodão e curativos cirúrgicos para os militares dos EUA, juntamente com a produção de tampões durante a Segunda Guerra Mundial.
          No período de 1941 a 1945, com milhões de mulheres entrando no mercado de trabalho e um período de prosperidade sem precedentes em tempos de guerra, a Tampax experimenta um crescimento explosivo de vendas
          Em 1951, a Tampax constrói novas instalações de produção, expande as existentes e lança subsidiárias internacionais de fabricação para acompanhar a demanda.
          Quatro anos depois, em 1955, a “família Tampax” se une para se recuperar da devastação do furacão Diane.
          Na década de 1970, à medida que Playtex, Kimberly-Clark e Johnson & Johnson surgem como concorrentes diretos do Tampax, o mercado de absorventes internos fica consideravelmente mais acirrado.
          Na década de 1980, relatórios médicos começam a discutir a síndrome do choque tóxico (TSS) e seus efeitos nocivos para mulheres menstruadas. Depois que os testes do CDC mostram que o Tampax está entre as opções mais seguras do mercado, a Tampax lança uma campanha educativa para informar os consumidores sobre o TSS.
          Em 1981, a Tampax apresenta o Maxithins, um novo absorvente revolucionário tão fino que pode ser dobrado para facilitar o armazenamento, mas suficientemente absorvente para fornecer proteção de tamanho completo. Em junho do mesmo ano (1981), Edwin H. Shutt, Jr., recém-nomeado presidente da Tampax, começa a expandir rapidamente as ofertas de produtos por meio de aquisição e desenvolvimento.
          A Tampax comemora seu 50º aniversário em 1986 com participação de mercado de mais de 60% 
nos EUA, além de enviar quase metade de todas as unidades de varejo para mercados além dos EUA.
          No Brasil, em 1992, a americana Tambrands ficou com um único produto, o Tampax, após enxugar seu quadro de funcionários de 350 para dezoito, após a venda de suas linhas de fraldas descartáveis e absorventes externos. O Tampax era importado e distribuído pela Gessy Lever. A Tambrands iria começar do zero após inauguração de uma fábrica mais moderna do Tampax, em 1994.
          A Tampax é comprada pela Procter & Gamble em 1997 e continua a manter uma participação dominante no mercado de absorventes internos dos EUA até os dias atuais.
          Em 2002, a Tampax apresenta a linha de produtos Pearl, com aplicador plástico e ponta arredondada, que rapidamente se torna um item básico da família Tampax.
          Tampax e Always se unem em 2013, para criar a coleção Radiant – uma linha de tampões e absorventes com embalagem discreta.
          Em 2015, a Tampax lança o Pocket Pearl – trazendo a proteção poderosa dos tampões Pearl de tamanho normal para um aplicador de bolso.
(Fonte: site da empresa / revista Exame - 16.09.1992 - partes)

Sollo (cartão de crédito)

          Em setembro de 1992, de olho na concorrência, o Bamerindus ameaçava desembarcar da associação que mantinha com a American Express, o Econômico e o BCN na administração do cartão Sollo. O Bamerindus estava tendo dificuldades no varejo, principalmente para enfrentar o Bradesco, que oferecia a seus clientes o Bradesco-Visa.
          O maior problema do Sollo era o fato de não ter aceitação internacional. A alternativa para concorrer de igual para igual seria que a Amex, parceira majoritária na sociedade, permitisse duas marcas em seu cartão internacional. O problema é que a matriz não aceitava outro logotipo, além do centurião, no plástico.
          De olho num sócio forte, a Credicard, que administrava o Diner's, já havia oferecido ao Bamerindus 6 milhões de dólares para trocar de parceiro. A Amex pedira prazo até dezembro (1992) para apresentar uma alternativa.
(Fonte: revista Exame - 16.09.2022

Cia. São Paulos (distribuidora de combustíveis)

          A distribuidora de combustíveis Cia. São Paulo pertencia ao advogado paulista Agnaldo Serra.
          Em setembro de 1992, então a menor entre as maiores distribuidoras de combustíveis do país, com uma rede de 650 postos, estreou no mercado de lubrificantes, quando formou com a também nacional Uni-Oil, antiga licenciada da americana Valvoline  no país, a Lubinter-Lubrificantes Internacionais - uma joint venture em que cada lado tem 50%. Pelo acordo, a São Paulo revenderá em sua rede os produtos da marca. A Valvoline é era terceira empresa do setor nos Estados Unidos e recebia royalties pelo uso de sua marca no Brasil.
          Em 1998, a Cia. São Paulo, então formando uma rede com 1.100 postos de serviços de combustível, com 5% de participação no mercado, é adquirida pela italiana Agip.
(Fonte: revista Exame - 16.09.1992 - parte)

5 de out. de 2022

Sylvamo

          Com sede em Memphis, no estado do Tennessee, Estados Unidos, em outubro de 2021, a International Paper desmembrou seu negócio global de papéis para imprimir e escrever, abrindo espaço para que a Sylvamo surgisse. A companhia independente e de capital aberto escolheu o novo nome, que pode ser traduzido como “amor às florestas” (“silva” é floresta em latim e “amo”).
          A empresa é dona da marca Chamex, na América Latina, além de Chamequinho e Chambril, no Brasil, Rey, na Europa e Hammermill, na América do Norte.
          A Sylvamo tornou-se uma empresa independente de capital aberto em 1º de outubro de 2021.
No Brasil, a Sylvamo emprega cerca de três mil profissionais. São três unidades industriais, localizadas em Mogi Guaçu (SP), Luiz Antônio (SP) e Três Lagoas (MS), que produzem mais de um milhão de toneladas de papel não revestido por ano, além de mais de cem mil hectares de florestas de eucalipto e vegetação nativa no estado de São Paulo, que fornecem uma fonte sustentável de fibra de madeira de alta qualidade.
          A Sylvamo emprega aproximadamente 7.500 pessoas em todo o mundo, com fábricas na Europa, América Latina e América do Norte.
(Fonte: site da empresa / revista Exame - 05.10.2021 / Tissue Online - 04.02.2022 - partes)

30 de set. de 2022

Kenvue

          Kenvue será a nova controladora corporativa de marcas familiares de saúde ao consumidor da Johson e Johnson, no próximo ano.
          Alguns exemplos são Band-Aid, Tylenol, Benadryl e talco de bebê de Johnson que também inclui Motrin, Listerine, Neutrogena e outras marcas.. A Johnson & Johnson, proprietária dessas marcas, está em processo de divisão em duas empresas – uma focada em dispositivos médicos e medicamentos, a outra em produtos de saúde ao consumidor.
          A J&J está mantendo seu nome reconhecível para sua maior unidade de negócios farmacêuticos, mas precisava criar uma nova identidade de marca para o braço de consumo menor.
          A empresa disse, em 28 de setembro de 2022, que escolheu Kenvue, uma combinação de “Ken”, uma palavra inglesa para conhecimento usada principalmente na Escócia, e “vue”, uma referência à visão.
          Um porta-voz da J&J disse que uma pequena equipe trabalhou com uma agência de criação de nomes para desenvolver e selecionar milhares de nomes para a nova empresa.
          A J&J queria que o nome fosse distinto e memorável.
          “O lançamento da marca Kenvue é um momento decisivo para nossos stakeholders e uma parte importante da separação planejada”, disse Thibaut Mongon, que foi designado CEO da nova empresa. A divisão deve ser concluída em 2023.
          Também precisava liberar marcas registradas em mais de 100 mercados e “passar por exames linguísticos e culturais em 89 idiomas e dialetos”.
          Não é coincidência que Kenvue não tenha nenhum significado ou história, disse Jay Jurisich, CEO e diretor criativo da agência de nomeação de marcas Zinzin.
          Além do novo nome, a empresa tem um novo logotipo e design. Kenvue aparece em letras brancas contra um fundo verde, e a letra “K” inclui um coração lateral
          As empresas geralmente procuram nomes que estejam completamente limpos de qualquer controvérsia.
          O nome Kenvue reflete o desejo da J&J de que a nova identidade da empresa de consumo fique em segundo plano em relação a marcas conhecidas como Band-Aid.
          “É realmente apenas uma holding por trás de todas essas outras marcas”, disse Jurisich. “Eles querem um nome que desapareça em segundo plano e que as marcas se destaquem.”
          As mudanças no nome corporativo são uma tática comum por vários motivos, como cisões, fusões e aquisições ou novas empresas controladoras.
Logo da marca/ Reprodução/ Kenvue










28 de set. de 2022

Corr Plastik

          A Corr Plastik é uma das maiores fabricantes brasileiras de tubos e conexões plásticas. A empresa possui um complexo fabril em Cabreúva, no interior de São Paulo, e outra unidade industrial em Marechal Deodoro, em Alagoas.
          Com duas novas empresas a caminho — em um momento em que os serviços de saneamento e meio ambiente atraem cada vez mais investimentos — o grupo quer ser conhecido como fornecedor de soluções completas para seus clientes, afirma o CEO e sócio, Sergio Monteiro. “Queremos ir além do plástico, no que chamamos de diversificação multidisciplinar.”
          A nova empresa, Corr Ambiental, fornecerá soluções — desde o tratamento de água e efluentes até projetos de reúso e tratamento de resíduos industriais — para concessionárias de água e esgoto, construtoras e incorporadoras, indústrias, entre outros clientes. O primeiro projeto já está em andamento.
          A segunda nova empresa, Metal Corr, produzirá acessórios de ferro fundido para irrigação e saneamento e também será de propriedade integral do grupo. Terá uma fábrica em Americana, interior de São Paulo, onde a Corr comprou uma área de 50 mil metros quadrados, e receberá investimentos da ordem de R$ 100 milhões. Com previsão de início de operação no final de 2023, a Metal Corr terá capacidade instalada de 6.000 toneladas por ano e transformará lingotes em acessórios de ferro fundido em duas linhas de produção.
          Em setembro de 2022, a Corr Plastik entra no mercado de serviços ambientais. Também produzirá conexões de ferro fundido e está avaliando potenciais aquisições como parte de sua estratégia para complementar seu portfólio e diversificar seus negócios.
          A aposta na diversificação no passado — como quando abandonou o foco exclusivo em PVC para oferecer também produtos em polietileno (PE) — mostrou-se acertada. Hoje, a empresa possui o maior portfólio do Brasil de tubos e conexões para aplicações técnicas, como saneamento, irrigação, construção civil e mineração.
          Sergio Monteiro conta que há algum tempo a Corr Plastik foi procurada por potenciais compradores (fundos e outras empresas). Mas as propostas não foram satisfatórias e o processo foi encerrado. “Não há interesse em vender a empresa”, diz.
          A Corr Plastik fatura mais de R$ 1,3 bilhão por ano e participa de um mercado altamente competitivo, que conta com concorrentes como Tigre, Amanco Wavin e Saint-Gobain.
(Fonte: Valor 25.09.2022)

26 de set. de 2022

Storck

          Em 1903, August Storck, também conhecido como Oberwelland, fundou a fábrica de confeitos Werther, em Werther, Vestfália, na Alemanha. Ele começou com apenas três funcionários e uma caldeira. No entanto, em 1909, já havia uma dúzia de funcionários trabalhando para Storck e ele também abastecia outras cidades da Vestfália.
          A Primeira Guerra Mundial interrompeu qualquer desenvolvimento adicional de 1914 a 1918. Após o fim da Primeira Guerra, a produção começou a ganhar força novamente. No entanto, August Storck ficou gravemente doente. Em 1921, o mais novo de seus três filhos, Hugo Oberwelland, assumiu o controle da fábrica.
          Na década de 1930, mais de 200 variedades de doces estavam sendo produzidas e vendidas como “pedaços” coloridos em potes de vidro nas lojas.
          Em 1934, Hugo Oberwelland inventou a primeira marca de doces da Alemanha: o “Storck 1 Pfennig Riesen”, cada um embalado individualmente. Eles eram vendidos anteriormente por peso, e sem uma denominação.
          O crescimento da primeira marca de balas duras levou ao crescimento da empresa. Três anos depois, 71 funcionários trabalhavam para a Storck e os produtos eram enviados para a maior parte da Alemanha.
          Após a Segunda Guerra Mundial, uma nova unidade de produção foi construída em Halle, Vestfália – maior, mais moderna e, mais importante, expansível: era composta por um edifício de produção que tinha seus próprios trilhos de trem ligando-o ao sistema ferroviário alemão. Essa configuração foi ideal para expandir a produção de produtos adicionais.
          Na década de 1950, a Storck deu seus primeiros passos cautelosos além das fronteiras da Alemanha. Em 1950, Hugo Oberwelland introduziu o bônus baseado em desempenho como um pagamento especial para todos os funcionários. Dessa forma, elogiou o desempenho dos funcionários e a identificação com a empresa. Em 1953, foi lançada a segunda marca, a Storck Mamba. Em 1954, a produção de chocolate começou em uma das instalações mais modernas da Alemanha.
          Já em 1958, os funcionários da Storck trabalhavam 40 horas por semana com remuneração integral – 20 anos antes de todo o setor industrial.
          Em 1962, o nimm2 é o primeiro doce a conter vitaminas. Em 1965, a marca de chocolate merci oferece diferentes sabores, todos embalados individualmente. Através de uma técnica de moldagem inovadora, surgiram novos doces que nunca existiram antes.
          Em 1966, foram lançados os doces Campino: cristalinos, transparentes e deliciosamente lisos. Em
1969, os Echte de Werther foram criados combinando a melhor manteiga e creme de leite fresco. Em 1967, uma segunda unidade de produção foi estabelecida em Berlim exclusivamente para fabricar o melhor chocolate.
          Em homenagem ao seu 65º aniversário em 1968, Hugo Oberwelland apresentou a Medalha de Fidelidade Storck por serviços de longa data para seus funcionários.
          Klaus Oberwelland, da terceira geração da família fundadora, assumiu a empresa em 1971. Uma
nova geração, um novo logotipo e novas marcas abriram caminho para o sucesso contínuo.
          A Storck estabeleceu padrões internacionais e empresas de vendas foram estabelecidas na Bélgica, Holanda e Estados Unidos.
          Em 1973, outra especialidade de chocolate inovadora foi introduzida nas lojas: Toffifee, uma avelã revestida de caramelo, creme de nougat e chocolate.
          Em 1975, a Storck recebeu o “Selo de Ouro para a Indústria no Campo” por sua localização em Halle. Naquela época, termos como “proteção ambiental” e “ecologia” ainda eram desconhecidos no debate público.
          Também em 1975, Klaus Oberwelland agiu com sábia previsão e implementou o plano de pensão Storck.
          Em 1978, para o 75º aniversário, foi estabelecido o programa de participação nos lucros dos funcionários, permitindo que os funcionários da Storck compartilhassem diretamente o sucesso econômico da empresa.
          Em 1983, foi lançada a bolacha de leite e avelã Knoppers. A recém-chegada no mercado de lanchonetes logo se tornou a favorita do café da manhã.
          Em 1985, surgiu uma nova marca importante, e a primeira da Storck no segmento de beijos de espuma: Super Dickmann's na “caixa fresca”.
          Em 1988, a tradicional marca britânica de hortelã, Bendicks of Mayfair, foi adquirida pela Storck.
          Em 1993, logo após a reunificação alemã, uma nova fábrica em Ohrdruf, Turíngia foi estabelecida. Nessa unidade de produção de última geração, são produzidas especialidades de chocolate e caramelo. Em 1998, a fábrica foi ampliada para incluir um moderno centro logístico.
          A rede de vendas foi expandida ainda mais. Investimentos importantes para aumentar os negócios internacionais ocorreram em Halle. Graças aos modernos centros de logística em Halle e Ohrdruf, a Storck oferece serviço de entrega 24 horas na Europa desde 1994.
          Em 1996, a Storck introduziu as primeiras gomas de frutas contendo vitaminas: a nimm2 Lachgummi. As marcas vão se tornando internacionais: Werther’s Echte se torna Werther’s Original.
          Em 1998, o Conselho de Administração transferiu a sua sede para a capital alemã, Berlim.
          Em 2003, Axel Oberwelland, da quarta geração, assumiu o controle da empresa que agora opera globalmente. Sob sua liderança, a internacionalização e o crescimento mundial são continuamente impulsionados.
         Enquanto isso, a Storck relembra 100 anos de sucesso da história da empresa. Mais de 4.500 pessoas e 47 nacionalidades fazem parte da família Storck no ano de aniversário. As marcas de sucesso são distribuídas em mais de 100 países.
          Desde então, a Storck se apresentou com um novo logotipo e slogan: “Storck – Part of Your World”.
          Ainda em 2003, a Storck ganhou o prêmio "Goldener Zuckerhut" alemão pela segunda vez pelo desempenho exemplar em economia de alimentos. O primeiro prêmio em 1966 e o ​​segundo em 2003 demonstram a política empresarial contínua e bem-sucedida ao longo de gerações.
          O alto investimento nas três plantas de produção alemãs garante a vantagem tecnológica da Storck. Linhas de produção de última geração estão sendo desenvolvidas internamente, garantindo a expansão contínua da linha de produtos e permitindo o desenvolvimento de novos segmentos de mercado.
          Atualmente, a empresa possui mais de 7.000 funcionários e tem em seu portfólio as seguintes marcas: Toffifee, Merci, Riesen, Nimm2, Mamba, Knoppers, Dickmann's Werther's Original e Storck Bunte Welt.
          A Storck tem unidades fabris também em Salzburg, na Áustria, em Ljubljana (Liubliana), capital da Eslovênia e em Hoevelaken, nos Países Baixos (Holanda).
(Fonte: site da Storck - parte)

20 de set. de 2022

Oppo

          A fabricante chinesa de celulares Oppo foi fundada em Dongguan, China, em 2001, para produzir Blu-ray players, amplificadores e fones de ouvido. O primeiro celular da marca foi lançado em 2008. A empresa faz parte da BBK Electronics, grupo fundado pelo empresário Duan Yongping. Além da Oppo, a BBK controla outras marcas como OnePlus, Realme, IQOO e Vivo.
          Em setembro de 2022, a empresa divulga que vem ao Brasil com um modelo que custará R$ 2.999 (US$ 580). O preço original do modelo Reno 7 – aparelho escolhido para a estreia – era de R$ 3.799, mas a empresa decidiu rever a estratégia e reduzir o valor para atrair mais consumidores. A empresa vai lançar até o final do ano outros três modelos, da série A, que são mais baratos que o Reno, disse Jim Zhang, CEO da Oppo no Brasil.
          As vendas estão programadas para fins de setembro (2022). Os aparelhos da Oppo serão vendidos online pela Amazon e Vivo da Telefônica em lojas físicas. A princípio, os produtos estarão disponíveis em 10 lojas Vivo em São Paulo.
          A chegada da Oppo será seguida de várias campanhas de vendas para despertar o interesse do público. Uma loja temporária será aberta na Avenida Paulista, em São Paulo, para que o consumidor possa conhecer o design da marca e manusear o aparelho. Os primeiros compradores terão direito a um período de garantia de cinco anos, gratuitamente.
          Investir no Brasil é um passo natural na estratégia de globalização da Oppo, disse Zhang. Ele foi encarregado da missão no final de 2020. “Temos negócios em cinco continentes e a América Latina foi a última região em que entramos”. O esforço começou no México em 2019. Desde então, a empresa abriu operação na Colômbia, Chile, Peru e Guatemala. O Brasil – o quinto maior mercado de celulares do mundo e o maior da América Latina – foi um destino inevitável, disse o executivo.
          A Oppo percebeu que a marca vinha despertando a curiosidade dos brasileiros, que compravam seus aparelhos em sites de comércio eletrônico transnacionais, principalmente chineses. O número de vendas nessas lojas chegou a 10.000 unidades por ano, disse Zhang, o que deu à empresa mais um motivo para investir no país: uma base de usuários inicial vantajosa.
          No Brasil, a chegada da Oppo ocorre à medida que o mercado encolhe. As vendas no país devem cair abaixo de 40 milhões de unidades este ano, uma queda de 12,7% em relação ao total de 45,8 milhões de telefones do ano passado, segundo a consultoria IDC. Em 2021, as vendas já haviam sido 6,1% menores em volume, embora tenham crescido 9,5% em receita – um indicador de aumento nas vendas de aparelhos mais caros.
          A princípio, todos os dispositivos Oppo disponíveis no Brasil serão importados da China. A empresa possui nove fábricas no exterior, incluindo países como Índia, Indonésia, Turquia e Paquistão.
          A Oppo, considerando dados de setembro de 2022, é a quarta maior fabricante de celulares do mundo, segundo diversos rankings internacionais. A empresa respondeu por 10% dos embarques globais no segundo trimestre (2022), atrás da Samsung (21%), Apple (17%) e Xiaomi (14%), segundo a consultoria Canalys. Na China, a posição é ainda mais relevante. Segundo a Counterpoint, a Oppo detinha 18% de participação no mercado chinês no segundo trimestre, atrás da Honor (que já foi propriedade da Huawei) e da Vivo (que não está relacionada à operadora de telefonia brasileira), e à frente da Xiaomi e da Apple.
(Fonte: jornal Valor - 19.09.2022)

15 de set. de 2022

Voqen

          A criação da empresa independente Voqen, em meados de setembro de 2022, é resultado do desmembramento das operações de compra e gestão de energia efetuadas pela Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas.
          A nova trader atenderá tanto a petroquímica quanto outros clientes, principalmente na cadeia petroquímica, com foco na entrega de energia renovável e soluções de transição energética.
          A Voqen, que por enquanto é totalmente controlada pela Braskem, nasceu com uma carteira relevante de mais de R$ 3 bilhões por ano em contratos de energia elétrica e gás natural sob gestão e atuará em um mercado disputado por grandes empresas do setor elétrico e independentes como a Comerc e a Delta Energia.
          Esses primeiros contratos administrados pela Voqen – o nome refere-se à inclinação energética da Braskem, empresa intensiva em energia e uma das maiores consumidoras do mercado livre – cobrem cerca de 750 megawatts médios e 2,5 milhões de metros cúbicos por dia consumidos pela petroquímica em operações no Brasil.
          A carteira de clientes potenciais da Voqen, que em tese corresponde à própria carteira de clientes da petroquímica no país, não é divulgada por questões estratégicas. “Este é mais um passo importante no processo de descarbonização e queremos levar isso para a cadeia petroquímica como um todo”, disse Gustava Checcucci, diretor de energia da Braskem.
          Formada por 11 profissionais, a Voqen ocupará inicialmente uma sala dentro da Braskem e será liderada por dois executivos que vieram da petroquímica. Claudio Lindenmeyer será o responsável pela comercialização de gás natural e Fábio Yanaguita, o responsável pela comercialização de energia elétrica da nova empresa.
(Fonte: jornal Valor - 14.09.2022)