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12 de jun. de 2023

Barrick Gold Corporation

          Barrick Gold Corporation é a maior mineradora multinacional destinada à exploração de ouro no mundo.
          A mineradora foi fundada em 1983 e tem sede na cidade canadense de Toronto.
          Mantém mais de 27 minas operativas atualmente em todo o mundo, situadas em Papua Nova Guiné, EUA, Canadá, República Dominicana, Austrália, Peru, Chile, Rússia, África do Sul, Paquistão, Colômbia, Argentina e Tanzânia.
          O último balanço disponível divulgou que em 2008 ela produziu 7,7 milhões de onças de ouro, 
quando a cotação da onça era de USD 443,00.
(Fonte: Wikipédia)

5 de jun. de 2023

Leitura (livraria)

          Ao contrário do início, em que vendia apenas livros novos e usados, hoje a livraria Leitura oferece itens de papelaria, CDs, DVDs, vinis, produtos de informática, brinquedos e games.
          O negócio é liderado por Marcus Teles, irmão de Emídio, que está na livraria há mais de 40 anos. Logo que começou na empresa, ganhou participação de 10% como sócio. O modelo, até hoje, é replicado: os líderes regionais que se destacam recebem a oferta para se tornar sócios minoritários e encabeçar a abertura de uma nova loja.
          “A Leitura sempre cresceu com capital próprio. Não temos dívidas, sempre mantivemos o caixa positivo e uma reserva. Mais de 90% dos investimentos são com caixa próprio. Isso permitiu o crescimento em tempos de instabilidade. Em 2023, com o varejo em crise, também devem aparecer 
novas oportunidades para nosso crescimento”, diz Teles.
          O presidente da Leitura afirma que o momento atual do consumo, que sofre com erros estratégicos e com o aperto do juro alto, facilitou a negociação de aluguéis em shoppings por haver menor concorrência. Ainda assim, os espaços são menores do que aqueles antes ocupados por outras livrarias, como Cultura e Saraiva, que chegaram a ter cerca de 3 mil metros quadrados. O sócio-diretor da Gouvêa Malls, Luiz Alberto Marinho, afirma que a manutenção e o aluguel de lojas dessa dimensão 
nos shoppings podem tirar a margem de lucro do negócio.
          As maiores unidades da Leitura têm 1.500 metros quadrados, enquanto outras têm menos de 1.000 metros quadrados. Na avaliação de Jaime Troiano, da Troiano Branding, o processo de expansão da livraria Leitura deve olhar para erros do passado cometidos por outras marcas do setor, que ao longo dos anos acabaram não sustentando seus planos de ampliação da rede, ao adicionar itens que fogem ao mundo da literatura e, segundo Troiano, dispersam os leitores. Para ele, uma espécie de “vaidade corporativa” levou negócios como Cultura, Saraiva e Siciliano a escolherem endereços e espaços muito maiores do que seriam sustentáveis para o negócio. “Livraria pequena é para quem gosta de ler, grande é para quem gosta de fazer compras”, avalia.
          “Ser grande, para uma livraria, não significa muita coisa. Segundo Marcus Teles, a venda de livros no Brasil não teve grandes quedas ao longo do tempo. “O que ocorreu foi que algumas redes estavam concorrendo com grandes empresas internacionais da internet que vendem abaixo do preço de custo, com prejuízo, o que não é exatamente permitido por lei.” Ele se refere à Amazon, que chegou ao Brasil vendendo só livro digital, antes de começar a vender o livro físico. Na sequência, passou a comercializar tudo. “O livro é o ‘boi de piranha deles’”, diz Teles. A Leitura tem operação online, mas o foco é a loja física. A chegada da Amazon ao país na última década gerou um impacto nas livrarias nacionais por causa dos livros vendidos a preços baixos. Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o ingresso da varejista americana foi um fator que levou as livrarias nacionais a revisarem suas estratégias, e aquelas que não conseguiram um novo rumo para a rentabilidade acabaram fechando as 
portas ou reduzindo a presença no mercado.
          O papel das livrarias continua importante no Brasil. Mesmo dez anos depois do livro digital, os livros físicos ainda representam nove em cada dez vendas. De olho nessa relevância, a Leitura pretende abrir lojas em Estados onde ainda não está presente. Mas a austeridade contábil continuará. “A Leitura vai se manter com os pés no chão e com uma operação muito próxima da gestão, com gerentes e diretores dentro das lojas. Somos livreiros, ficamos no balcão das lojas. Por isso, estamos preparados para crescer”, afirma Teles.
          A Leitura, de Minas, Travessa, do Rio, e Livraria da Vila, de São Paulo, vão na contramão das previsões e vêm em acelerada expansão nos últimos anos, período em que as até então líderes do mercado minguaram. O vácuo deixado por Saraiva e Cultura, claro, contribuiu para esse movimento. Hoje não é difícil encontrar lojas dessas redes em espaços em shoppings que já haviam sido ocupados por Saraiva ou Cultura.
          A maior ofensiva no período foi da Leitura, que já se consolidou como a maior rede de livrarias do país.
          A chegada em São Paulo se deu com a abertura de lojas de menor porte, em shoppings em regiões mais afastadas do centro e em aeroportos. Mas os planos ficaram mais ousados: a previsão é de abrir uma livraria com mais de mil metros quadrados já em 2024 na capital paulista. “Está sobrando espaço em São Paulo e nossa expansão tem sido muito lá”, diz Marcus Teles, presidente da Livraria Leitura.
          Considerando dados de junho de 2023, a Leitura está presente em 22 estados e emprega cerca de 
2.200 funcionários. São 102 unidades — 29 delas abertas entre 2020 e 2022. A marca pretende chegar a 24 estados em 2024, quando deve investir R$ 18 milhões em expansão.
(Fonte: Estadão - 02.06.2023 / Valor - 06.10.2023 - partes)

4 de jun. de 2023

Terra Santa Propriedades Agrícolas (ex-Terra Santa Agro / Brasil Ecodiesel)

          O sonho do biodiesel estava em grande evidência lá pelos idos de 2003, quando a Brasil Ecodiesel foi criada no Rio de Janeiro. Pouco depois, em 2006, fez seu IPO na bolsa. O sonho era maravilhoso: focar única e exclusivamente na produção de biodiesel. Mas, extrair óleo da mamona não se mostrou economicamente viável. O biodiesel não vingou. Resultado: -99,2 por cento para quem entrou no IPO de ECOD3.
          Após a compra da Maeda Agroindustrial, em 2011 e da Vanguarda Participações, em 2012, a Brasil Ecodiesel se reinventa. Após a fusão com Maeda e Vanguarda, a empresa mudou seu nome para Vanguarda Agro (2016) e mudou sua sede para Nova Mutum no Mato Grosso.
 O biodiesel passa a ser coisa do passado. A empresa vira a chave e muda o foco para a produção de soja, algodão e milho. Novos tempos. Novos ares. Novas oportunidades. Em 2012, a empresa possuía ativos nos estados do Mato Grosso, Bahia, Goiás, Piauí e Minas Gerais. Das adquiridas, muitas terras foram herdadas. Mas também herdou-se um enorme endividamento.
          Em 2013, a Gávea Investimentos entrou na companhia e um processo de reestruturação completo teve início. O turnaround tinha o objetivo de elevar sua eficiência operacional. Foco em rentabilidade. A companhia reduziu sua área produtiva de 310 mil hectares para 170 mil. Diversas fazendas arrendadas foram devolvidas. Foram feitos grandes investimentos em solo - investimentos que perseveram até hoje. A companhia melhorou, significativamente, sua expertise do timing do plantio. De todos os ativos, só restaram os de Mato Grosso - estado com as melhores condições climáticas. Todo o planejamento estratégico fazia sentido. Tudo parecia perfeito.
          Mas, com o processo de reestruturação concluído, a empresa começa a tratar seu problema restante, o endividamento. Afinal, o alto endividamento sempre foi companheiro fiel da companhia. Vendas de ativos, rolagens, injeções de capital, reduções de juros. Nada foi suficiente para reduzir o endividamento da companhia. Mas o endividamento é só a ponta do iceberg. No final de 2016, nasce a Terra Santa Agro (TESA3). TESA é focada na produção agrícola de algodão, soja e milho, operando exclusivamente no estado do MT. E a empresa alega ter conseguido chegar ao nível de eficiência operacional da SLC (SLCE3), benchmark do setor. A história de superação é maravilhosa. Mas existe um problema: o retorno sobre o patrimônio (ROE).
          Se a SLCE, o benchmark, normalmente, opera com rentabilidade bastante reduzida, a Terra Santa
opera com rentabilidade negativa. Nunca teve rentabilidade nem para pagar suas dívidas. Sem rentabilidade, quanto mais investe, pior é para o acionista. Mais e mais dinheiro é alocado em um negócio que não gera valor. Que nunca gerou valor. Difícil, sem lucratividade, endividado, exposto às peculiaridades do tempo, dos preços das commodities.
          Entre 2016 e 2018 a companhia conseguiu finalmente entregar melhoras. Deu lucro pela primeira em 2017, e o lucro cresceu em 2018.
          Considerando meados de 2019, a Terra Santa já fez, praticamente, tudo que poderia para melhorar sua operação e reduzir seu endividamento.
          No final de novembro de 2020 a SLC Agrícola anuncia a aquisição das operações agrícolas da Terra Santa Agro por R$ 550 milhões. As duas companhias assinaram um acordo não vinculante que estabelece a incorporação das ações da Terra Santa, expandindo a área de plantio da SLC Agrícola em 130 mil hectares, ou 27%. Em julho de 2021, a SLC Agrícola concluiu a incorporação da Terra Santa Agro e, a partir do dia 2 de agosto, a nova empresa Terra Santa Propriedades Agrícolas passou a ser negociada no Novo Mercado da B3.
          Após acordo com a SLC Agrícola, no qual a Terra Santa passou a arrendar terras para a ex-rival, deixando de ser produtora de grãos, a companhia estreou na B3 (LAND3) como a única companhia apenas de compra e venda de áreas rurais.
(Fonte: Nord Research - Bruce Barbosa - 28.07.2019 / Wikipédia - partes)

3 de jun. de 2023

Cipla

          A Cia de Plásticos Cipla, com fábrica no bairro Bucarein, em Joinville, norte de Santa Catarina, foi fundada em 1963.
          Em 1992, após enfrentar uma série de problemas em suas empresas, Eliseth Hansen Batschauer, filha de João Hansen, reivindica uma revisão na partilha feita pelo pai. Numa rodada de doação feita em 1989 pelo pai, Eliseth recebera quatro empresas, um iate, um helicóptero, fazendas e imóveis avaliados em 200 milhões de dólares. O problema é que o quinhão de Eliseth foi diminuindo aos poucos. Seu ex-marido, o empresário Luis Batschauer, pulverizou as quatro empresas que ela originalmente herdara em dezenas de negócios menores, a Corporação HB. Com a recessão do início dos anos 1990, a HB começou a fazer água. A situação se agravou e em 1994 uma das empresas da corporação entrou em concordata. Em 1996 foi a vez da fabricante de acessórios sanitários Cipla, a maior delas. Mais uma, a Interfibra, jogou a toalha em 1997.
          A indústria de plásticos Cipla teve a falência decretada em 2019, embora ainda mantenha a produção de produtos para diversos segmentos.
          Em 12 de abril de 2023, a Justiça homologou a compra da massa falida da Cipla, pelo Grupo Zonta, dono da gigante supermercadista Condor, do Paraná. De acordo com o edital de homologação, assinado pelo Juízo da 1ª Varia Cível da Comarca de Joinville, o Grupo Zonta pagará à vista R$ 65,6 milhões, valor do lance que arrematou a empresa joinvilense no leilão do dia 3 de abril de 2023.
          Conforme a reportagem do Portal ND+ apurou, o Grupo Zonta deverá dar continuidade à operação da Cipla em Joinville que emprega, atualmente, quase 300 trabalhadores.
(Fonte: ND+ - 13.04.2023)Empresa joinvilense foi arrematada em leilão histórico no início de abril – Foto: Divulgação/NDEmpresa joinvilense foi arrematada em leilão histórico no início de abril – Foto: Divulgação/ND

1 de jun. de 2023

Faena Hoteis

          A marca de hotelaria de luxo Faena foi fundada por Alan Faena e Len Blavatnik em 2000. A marca fez da inovação a essência das suas empreitadas, especializando-se na criação de ambientes ancorados em experiências culturais e que integram residências, hotelaria, gastronomia, arte e cultura.
          Em fins de maio de 2023, vem a público que a Faena vai abrir unidade em São Paulo, a 1ª da rede no Brasil
          Famosa por sua hotelaria de alto luxo, a Faena chega ao Brasil pelas mãos da Even, uma das maiores incorporadoras e construtoras do país com foco no alto padrão. O projeto foi concebido em parceria com o Grupo Malzoni, a quem pertencia o terreno próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima.
          A construção só deve começar no final de 2024, mas o mercado já está animado com a notícia de mais um complexo hoteleiro de luxo em São Paulo.
          Ainda sem divulgarem detalhes do projeto, e s
em previsão de inauguração, o terreno que receberá o complexo é de quase 20 mil metros quadrados e será dividido entre o hotel com aproximadamente 100 quartos, residências de luxo e um Art Center.
          A marca, integrante do grupo Accor, tem unidades em Buenos Aires, na Argentina, e em Miami, nos Estados Unidos, e em breve inaugura unidade em Nova York.
(Fonte: CNN Brasil - Viagem & Gastronomia - 30.05.2023)Suíte do hotel Faena Buenos Aires
Suíte do hotel Faena Buenos AiresDivulgação

29 de mai. de 2023

HDI Seguros

          A HDI Seguros foi fundada emn1903 em Frankfurt, Alemanha, chegando ao Brasil em 1980, e sua sede é em São Paulo.
          Em 1996, assumiu como holding a Talanx AG. Além da seguradora HDI está sob a holding Talanx também a resseguradora Hannover Re.
          A seguradora tem quase dois milhões de veículos segurados e mais de 500 mil apólices residenciais.
          A companhia é parte do Grupo HDI, uma das três maiores seguradoras da Alemanha, presente em diversos países através da Talanx AG, o grupo alemão ao qual pertence..
          No Brasil, além de sua sede em São Paulo, conta com mais de 60 filiais e escritórios comerciais e mais de 1.400 colaboradores, posicionando-se como a 5ª maior seguradora automotiva do país, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia que regula o mercado segurador brasileiro.
          Atualmente, para foco em pessoa física, a HDI Seguros Brasil tem como principal produto o HDI Auto Perfil, mas também possui apólices residenciais através do HDI EM CASA, ou apólices combinando ambos tipos de seguros através do HDI DUO. Tem também o produto HDI Auto, onde tem foco para clientes CNPJ, que é sem perfil. Também conta com o HDI EMPRESARIAL, e o HDI Carta verde, que é o seguro obrigatório para os países do Mercosul.
          Em seguros para empresas, a HDI atualmente atende com produtos para automóveis, transporte, empresas, condomínio e outras opções.
          Em fins de maio de 2023 (já antecipada pelo jornal Valor em 12 de maio), a HDI compra a operação da Liberty Seguros na América Latina por quase R$ 7 bilhões (1.3 bilhão de euros).
          Com a compra, além de ganhar mais espaço no mercado brasileiro, a HDI expandirá também sua atuação na América Latina, entrando no Equador, onde ainda não estava presente. Além de Brasil e Equador, a Liberty tem atuação na região no Chile e Colômbia.
          Com essa aquisição, a HDI salta da 10ª posição para a vice-liderança no mercado brasileiro de seguros, excluindo vida e previdência, atrás da Porto. 
(Fonte: jornal Valor - 27.05.2023)

27 de mai. de 2023

Layr Fogões

          A história de J. Ryal - "Fornos e Fogões Layr", tem como berço a então pequena e interiorana cidade de Jundiaí, no Estado de São Paulo, terra natal de seus sócios fundadores os irmãos Julio Roberto Ryal e Henrique Ryal, descendentes de imigrantes espanhóis.
          Para a definição da marca, os irmãos foram relativamente simplistas: pegaram seu sobrenome, Ryal, e definiram a marca posicionando as letras em sentido contrário: Layr.
          O inicio desta conceituada indústria, fundada em 18 de abril de 1941 se deu com a fabricação de ventoinhas que eram usadas nos motores a gasogênio utilizados durante a Segunda Guerra Mundial.
          Após pesquisas, estudos e muito trabalho eles iniciaram a fabricação de fornos e fogões elétricos, sendo os pioneiros nesse setor no Brasil. Nessa mesma década o setor administrativo da empresa foi transferido para São Paulo, capital, mais precisamente para o bairro do Canindé, permanecendo a unidade fabril em Jundiaí.
          Os primeiros fornos e fogões elétricos eram dotados de resistências elétricas em espiral e em sistema de cabo com plugs controladores da intensidade de calor.
          O 1º forno nacional de fabricação J. Ryal – Layr – foi denominado forno Standard. Como atualmente, era todo fabricado em aço inoxidável, sendo que até hoje, passados mais de 65 anos ainda existem unidades em funcionamento.
          Com o decorrer dos anos, mudanças e avanços tecnológicos foram introduzidas nas linhas de montagem, onde os fornos foram dotados de termostato, chaves controladoras de calor, lâmpada interna, relógio, recebendo denominações diversas tais como: forno Semi-automático, Automático de Luxo, Super Automático e Brasília. Surgiu nessa ocasião a produção de fornos industriais, também totalmente em aço inoxidável, ainda em perfeito funcionamento atualmente.
          Já no final do século XX, o comando da empresa passou para as mãos da geração seguinte dando sequência à filosofia de seus fundadores, onde o trabalho, a honestidade, a tecnologia e a qualidade dos produtos constituem a marca registrada da empresa.
          Atualmente uma nova unidade fabril se encontra em pleno funcionamento na cidade de Mogi-Mirim, interior do estado de São Paulo.
          Seguidores de uma evolução constante, novos modelos de fornos, fogões elétricos de mesa com uma ou duas bocas, churrasqueiras elétricas, fogão semi-industrial, fornos e fogões a gás e churrasqueira a carvão foram lançados.
          Os fogões elétricos são em aço inoxidável, assim como o tampo do fogão a gás e os fornos elétricos e a gás. No tocante aos fornos, temos também fornos brancos com pintura eletrostática e aos fogões a gás semi-industrial, com tampo esmaltado.
          Nos produtos Layr a tradição e a qualidade fazem a diferença.

26 de mai. de 2023

Víssimo Group (Evino / Grand Cru)

Evino
          A empresa e-commece Evino foi fundada por Ari Gorenstein e Marco Leal em 2013. No ano de 2022, o fim do distanciamento social trouxe forte retração à venda online, que é o foco da Evino.

Grand Cru
          Em 2019, quando a importadora ainda pertencia ao fundo de private equity Aqua Capital, o executivo Alexandre Bratt, com carreira na área de gestão de empresas, foi alçado ao comando da Grand Cru.

Víssimo Group
          A Víssimo Group é uma holding criada após o e-commerce Evino adquirir a importadora Grand Cru, em outubro de 2021.
          Em 25 de maio de 2023, os funcionários da Víssimo Group foram surpreendidos com o tema da reunião geral, realizada a cada 15 dias. O CEO da holding, Alexandre Bratt, usou o microfone para anunciar o seu desligamento da companhia. Em seu lugar, assumem, como coCEOs Ari Gorenstein e Marco Leal. Os dois fundaram a Evino em 2013 e, com a fusão das duas empresas e a criação do grupo Víssimo, haviam perdido esse cargo.
          “Foi o fim de um ciclo, e sempre soube da temporalidade da minha cadeira”, afirmou ao Estadão Alexandre Bratt, na manhã do dia 25 de maio (2023), enquanto preparava o seu pronunciamento para os funcionários. “Minha missão era garantir que a integração entre as duas empresas fosse suave”, disse.               Uma das suas funções era encontrar um comprador para a companhia. “Houve um entendimento entre os acionistas e o management (gestão) que fazia sentido mudar o ciclo agora. Bratt ajudou a alicerçar as bases para o nosso crescimento, mas faz sentido agora trazer os fundadores originais aos acionistas para este novo ciclo”, afirma Gorenstein.
          Além de reassumir o posto de co-CEO, Gorenstein vai continuar como diretor de produtos da Víssimo, cargo que havia assumido com a constituição da holding.
          A Víssimo ocupa atualmente (maio de 2023), o terceiro lugar entre os maiores importadores de vinho no Brasil. A liderança cabe à Wine, que no início de 2021 comprou a importadora Cantu, e o segundo lugar é ocupado a VCT, o braço brasileiro da gigante Concha y Toro no Brasil, no ranking da Ideal Consulting.
(Fonte: Estadão - 26.05.2023)

25 de mai. de 2023

Hokas (tênis)

          A marca Hoka foi fundada em 2009 e adquirida em 2013 pela Deckers, mesma empresa proprietária da Ugg.
          A Hokas começou sua vida nos Alpes franceses, quando três atletas e desenvolvedores de produtos, Nico Mermoud, Jean-Luc Diard e Christophe Aubonnet, colaboraram em um tênis de corrida que chegou às lojas em 2010. Desde o início, o sapato tinha o solado oversize , uma inovação projetada para ajudar as pessoas a descerem colinas e montanhas íngremes. Segundo a revista Outside, a primeira ideia foi fazer um slip-on que pudesse ser colocado por cima do sapato. As solas grandes tinham uma linhagem funcional, uma espécie de "tecnologia superdimensionada que havia sido usada com sucesso em esquis em pó, rodas de mountain bike e raquetes de tênis".
          Uma notícia se espalhou rapidamente na comunidade de corrida nos Estados Unidos depois que um corredor em Boulder, Colorado, comprou 770 pares para vender depois de ver o tênis em uma feira. No final de 2010, estava nas listas dos melhores e adotado por atletas de elite.
          É verdade que, por mais improvável que possa parecer há alguns anos, os Hokas são elegantes e modernos. Seus primeiros fãs não eram fãs de tênis, no entanto.
          A Hokas está em um foguete para os escalões superiores das marcas de tênis, atingida pelos ventos da tendência de “sapatos feios” durante a pandemia, boca a boca entre pessoas mais velhas e feridas e a utilidade da marca para corredores sérios. Seus modelos de caminhada (Anacapa), calçados para o dia a dia (Clifton) e corredores de trilha (Speedgoat) são instantaneamente reconhecíveis, com uma sola bulbosa que parece feita de espuma isolante e cores sonhadoras que privilegiam o laranja cremoso e o azul turquesa.
          O Hoka se tornou popular depois de se infiltrar na multidão da moda. Celebridades, assim como designers de passarela, deram um abraço caloroso nos sapatos: Britney Spears foi uma das primeiras a adotar, twittando fotos de si mesma em um par azul em 2017. Gwyneth, Reese, Pippa - todos foram fotografados se exercitando ou fazendo recados em eles.
          Não passou despercebido que a mudança da pandemia em direção ao conforto foi boa para uma empresa de calçados construída em torno da ideia de uma sola gigante e confortável, mas Steven Doolan, vice-presidente e gerente geral da Hoka US, diz que sua trajetória de crescimento é anterior à Covid e ao trabalho de qualquer lugar.
          Mas o Hoka não estaria onde está hoje se apenas os corredores tivessem abraçado o tênis bulboso. O Sr. Doolan, que está na empresa há 13 anos, atestou o crescimento dos mercados, concordando que a empresa está, falando de forma ampla, alcançando os tipos de streetwear e moda, bem como corredores, pessoas mais velhas ou qualquer pessoa que esteja ferida ou precise de um razão para abraçar o conforto.
          É difícil exagerar o apelo multigeracional dos sapatos. A Hoka ainda é pequena em relação a gigantes como Nike ou Reebok. O Sr. Doolan diz que a empresa tem apenas 440 sapatos individuais exclusivos para homens e mulheres em diferentes cores e larguras. (Um projeto de Harvard estimou que a Nike tem 10.000.) De alguma forma, porém, os tênis se tornaram populares.
          Mas com o passar do tempo, e a busca pandêmica pelo conforto total dá lugar a outras tendências, é de se perguntar se os luxuosos Hokas permanecerão em alta. Doolan reconheceu que as tendências da pandemia foram gentis com sua marca, mas disse que sua evolução na “geometria” do calçado, a percepção de que mais amortecimento poderia trazer benefícios para os corredores de trilha, ainda não acabou.
          "Não é apenas feio", disse Doolan. “Existe um design realmente pensado que resulta em algo surpreendente e genial.” Em setembro, ele comprou um par de Tor Ultra Lows taupe reeditados, o sapato que desencadeou a venda de Hoka em Zion apenas alguns anos antes. Até agora, ele disse, tudo bem.
          Considerando dados de abril de 2023, a Hoka responde por 36% da receita de sua controladora,
contra 21% em 2021. Em 2022, quebrou a marca do bilhão de dólares em faturamento.
(Fonte: NY Times - 05.04.2023)

Go bold or go home.Credit...HOKA