Após a conclusão do curso, em 2013, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas durante a faculdade para abrir seu primeiro consultório.
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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12 de nov. de 2023
Oral Brasil
Após a conclusão do curso, em 2013, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas durante a faculdade para abrir seu primeiro consultório.
11 de nov. de 2023
Major Lock Bar
Por volta de 1993, antes de fundar seu bar, Rodrigo Castanheira Bouchardet viajou para os Estados Unidos para ver as novidades que estavam acontecendo por lá. Assim, poderia montar um negócio diferente dos competidores. É um caso típico de empreendedorismo bem sucedido. A empresa do Rodrigo, também conhecido como Bucha, jamais poderá abrir o capital através de um IPO, por ser pequena. Aliás, pequena em tamanho e gigantesca em sucesso. Seu empreendimento, um bar, denominado Major Lock, Nascido em 1969, no dia em que o astronauta americano Neil Armstrong pisou no solo lunar, não há nada que se destaque na infância e na adolescência de Rodrigo. O sucesso começou no início da idade adulta, tal como ele mesmo conta no talk show “Conecta Mente”, gravado lá mesmo em BH e apresentado por Fernando Cardoso e Paulo Leite. Uma das inovações, que viu no Estados Unidos, era o jogo do dadinho, através do qual o freguês apostava com uma garçonete. “Se você tirasse mais do que ela” é Rodrigo quem diz “você não pagava o chope.” Houve uma época em que tudo que o Major Lock vendia custava um dólar (convertido na moeda brasileira da época, é claro), ideia que Bucha trouxe de Las Vegas. Um dos planos que Rodrigo pretende pôr em prática brevemente será “Um dia sem imposto”, imposto esse que será pago pela casa. “A gente tem de fazer com que o cliente se sinta em sua casa”, é uma de suas máximas. Outra coisa interessante do Major Lock é que os balcões são abertos. “Se o cliente quiser, ele pode entrar dentro do balcão”, diz Bouchardet. Em vez de garçons do sexo masculino, como acontecia nos demais bares de Belo Horizonte, o estabelecimento de Rodrigo só contratava garçonetes, geralmente universitárias, que assim custeavam seus estudos. O bar era tão afamado que diversas bandas tocavam lá de graça. Isso aconteceu, por exemplo, com a Skank e com a Jota Quest. Outra novidade é a proximidade do palco: apenas um metro de distância das mesas. Assim, os frequentadores se veem perto dos artistas que se apresentam no tablado. Bucha prossegue: “A casa tem quatro banheiros, uma loja de roupas, uma loja de tatuagens, duas cozinhas.” Às vezes, o bar está repleto demais e fica difícil ser atendido por uma garçonete. Nessas horas, se o freguês reclama com o Rodrigo, este diz: “Pô, vai lá no bar e se serve você mesmo. Depois avisa à moça para pôr na conta.” A iluminação do Major Block também é diferente, de cor âmbar, nem muito escura nem muito clara. Ou seja, não é uma boate escurinha nem um botequim iluminado. A bebida clássica da casa é o coquetel Batman & Robin, uma mistura de vodca com energético e gelo. Com essas inovações e com esse entusiasmo, Rodrigo Castanheira Bouchardet tornou-se um personagem conhecido em toda Beagá. Como ele, devem ter outros milhares de empreendedores no Brasil com ideias novas. (Fonte: Os Mercadores da Noite - Ivan Santa'Anna - 10.01.2023) |
10 de nov. de 2023
Peça Rara Brechó
O brechó Peça Rara Brechó foi fundado em 2007, em Brasília (DF) pela empresária Bruna Vasconi, que é a CEO da empresa.
Depois de se tornar mãe, Bruna Vasconi se viu na necessidade de começar a trabalhar com algo que trouxesse retorno financeiro imediato para sustentar as filhas e finalizar seu curso de graduação como psicóloga. No último ano da faculdade, a empreendedora teve a ideia de abrir um brechó na capital federal. Fundou-se o Peça Rara Brechó...
A 1ª franquia da marca abriu em 2019, mas a expansão via franchising empresarial iniciou em 2021, a partir de uma sociedade com o Grupo SMZTO, do empresário José Carlos Semenzato. A atriz Deborah Secco também é sócia da rede desde julho de 2022.
Em 9 de novembro de 2023 foi inaugurada a unidade do Peça Rara Brechó na Vila Clementino, em São Paulo. O evento contou com a presença de seus três sócios: a atriz Deborah Secco, o empresário José Carlos Semenzato e Bruna Vasconi.
Essa será a 16ª unidade na capital. A marca conta com mais de 130 unidades espalhadas pelo país. O projeto de expansão prevê fechar o ano com faturamento de R$ 190 milhões.
(Fonte: Poder 360 - 27.05.2023 / Estadão - 09.11.2023 - partes)
9 de nov. de 2023
Banerj
O banco Bozano ganha, em 1995, a concorrência feita para administrar o Banerj e prepará-lo para a
privatização.
Paulo Ferraz era presidente do Bozano. Ao instituir a gestão profissionalizada do banco, Júlio Bozano escala Ferraz para assumir a presidência. Ferraz começou na tesouraria e no final de 1994 ascendeu à presidência, substituindo Júlio Bozano, o fundador do banco.
Em janeiro de 1996, Ferraz e sua tropa de choque, composta por 8 diretores do Bozano, se instalaram no Banerj, a situação er crítica: o banco sangrava operacionalmente a uma velocidade de 35 milhões de reais por mês. Em junho, o Banerj já atingia o equilíbrio operacional. Antes da reforma, 90% das 220 agências eram deficitárias. Ferraz fechou 27. Das que restaram, 95% passaram a ser superavitárias.
Foi uma experiência inédita. Pela primeira vez, uma instituição privada assumiu a administração de um banco público. Ao longo de 1996, Ferraz foi presidente tanto do Bozano quanto do Banerj.
(Fonte: Exame - 01.01.1997)
EMS
8 de nov. de 2023
Tocantins Bioenergia
Este é o primeiro empreendimento da britânica Czarnikow como sócia de um ativo no Brasil – antes a empresa atuava apenas como trader. A companhia deverá ter uma participação minoritária de até 15%. A Agrojem provavelmente liderará o projeto com uma participação de 50%, e a ACP ficará com o restante.
José Eduardo Motta, fundador e CEO da Agrojem, disse ao jornal Valor que a ideia de investir em etanol de milho no Tocantins veio de uma combinação de fatores, incluindo seus 25 anos de experiência empreendedora no estado, quando trabalhou na indústria de fertilizantes. Motta vendeu o negócio de fertilizantes para a EuroChem em 2020 e começou a trabalhar nesse novo projeto. Ele ressalta que já existe uma indústria de etanol de milho em desenvolvimento na região Centro-Oeste, principalmente no Mato Grosso, e viu que o Tocantins já foi desenvolvido para isso, mas todo o milho atualmente é para exportação.
Outro fator fundamental para viabilizar a usina foi a garantia de oferta e demanda. Pelas projeções dos sócios, a Tocantins Bioenergia necessitará de cerca de 500 mil toneladas de milho por ano para produzir 220 milhões de litros de etanol e 152 mil toneladas de DDGs (grãos secos de destilaria, subproduto do processamento do milho). Também produzirá 10 mil toneladas de óleo vegetal por ano, gerará 74 GWh de energia e emitirá créditos de descarbonização, os Cbios.
A Agrojem, tem 120 mil cabeças de gado em confinamento, todas no Tocantins. Há 38 mil hectares plantados de cereais, dos quais 10 mil são de milho. Quando o projeto da planta estiver maduro, cerca de 70% do milho seria fornecido pela Agrojem e os 30% seriam comprados de produtores da região.
Na segunda fase do acordo, a procura de milho deverá duplicar para 1 milhão de toneladas, o que permitiria a produção de 440 milhões de litros de biocombustível. A meta é atingir esse resultado até 2035.
O Brasil possui atualmente (novembro de 2023) 21 usinas de etanol de milho, localizadas em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Alagoas, São Paulo e Paraná. Outras nove fábricas têm projetos em andamento, segundo a Unem, associação do setor.
6 de nov. de 2023
OHI
O grupo português Omni Helicopters International (OHI) é proprietário do aplicativo de transporte de helicóptero Revo e da Omni Táxi Aéreo.
O principal acionista da OHI é a Stirling Square Capital Partners, uma gestora de private equity sediada no Reino Unido com uma carteira atual de mais de 3 bilhões de euros.
A OHI possui uma frota total de 90 helicópteros no Brasil e na Guiana, em comparação com 60 em 2019. A expectativa é chegar a 150 em cinco anos.
A Omni Táxi Aéreo atua no Brasil desde aproximadamente 2003. Seus clientes no Brasil, seu principal mercado, incluem Petrobras, Total, Shell e Exxon. Embora a empresa seja controlada por cidadãos portugueses, 85% dos seus colaboradores estão baseados no mercado brasileiro.
Diversas empresas têm buscado alternativas para facilitar as viagens de helicóptero, como a própria Uber, sem sucesso. Jeremy Akel, presidente da OHI, explicou que a proposta da Revo é diferente: em vez de o usuário definir o horário do voo, o que envolve custos operacionais altíssimos, a
empresa oferece rotas fixas em horários estratégicos, com assentos vendidos individualmente.
Atualmente (novembro 2023), há seis voos diários para o Aeroporto de Guarulhos, além de conexões para a Fazenda Boa Vista, um luxuoso condomínio fechado a uma hora de carro da cidade de São Paulo. A operação é realizada com um H155, que pode transportar até 8 passageiros, e no final de outubro (2023) foi adicionado à frota mais um helicóptero (H135, que pode transportar até 5
passageiros).
O setor do petróleo e gás é responsável por 90% das receitas. O grupo busca diversificar com foco em clientes de alta renda.,
O Revo, aplicativo de transporte de helicóptero para empresários e ricos do bairro da Avenida Faria Lima, em São Paulo, lançado em agosto (2023), é o foco da diversificação e pode trazer grandes resultados. A Revo teve um investimento de US$ 5 milhões e está a caminho de ter uma receita anual de US$ 2 milhões, disse Akel. No futuro, a empresa planeja utilizar veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVtol) para reduzir custos e tarifas e tentar popularizar esse tipo de viagem.
(Fonte: jornal Valor - 06.11.2023)
1 de nov. de 2023
SouthRock
Em 1º de novembro de 2023 a SouthRock Capital entrou com pedido de recuperação judicial para suas principais marcas de varejo, incluindo a rede de cafeterias Starbucks e o Eataly. As dívidas são estimadas em R$ 1,8 bilhão, dizem fontes.
O jornal Valor apurou que o escritório, administrado por Keneth Pope, contratou a consultoria Galeazzi para auxiliar no processo de reestruturação empresarial. A rede de restaurantes Subway está ausente do pedido de proteção ao credor, segundo uma fonte.
A empresa de gestão de ativos procurava ativamente um investidor para o negócio, sem sucesso, e abordou fundos para situações especiais.
Fontes revelaram que a expansão impulsionada pela gestora foi desorganizada. Algumas franquias recentemente tiveram dificuldades para pagar o aluguel de determinados locais.
Num comunicado, a SouthRock observou que os desafios econômicos resultantes da pandemia e do aumento da inflação e das taxas de juro afetaram todos os retalhistas. A SouthRock está “entrando em uma nova fase que exige a reestruturação de seus negócios”. Os ajustes incluirão a revisão do número de lojas, o cronograma de abertura, alinhamentos com fornecedores e partes interessadas e considerações sobre a força de trabalho.
(Fonte: jornal Valor - 01.11.2023 / 03.11.2023 / 13.12.2023 - partes)
31 de out. de 2023
Kinsol
Inicialmente a Kinsol, companhia sediada em Uberaba (MG), era uma pequena empresa de aluguel de aparelhos fotovoltaicos. Em 2018, o empresário Maurício Crivelin comprou a Kinsol de um sócio por R$ 400 mil.
A empresa mudou seu foco de atuação e passou a atender residências, além de empresas, e a oferecer outros serviços relacionados a energia solar, por meio de uma rede de cerca de 300 franqueados.
“Energia solar, em 2018, era para o público A e B”, afirma Crivelin, que também é CEO da Kinsol. “Com o tempo, muitas pessoas começaram a ver o modelo como uma oportunidade de reduzir a conta de energia”, completa. Ele cita que parte da reformulação implementada no início foi mudar a experiência de compra, com foco em um atendimento que conversasse mais com os consumidores. “O processo de atendimento era muito técnico. O ponto de mudança foi colocar o cliente em primeiro lugar e atender como gostaríamos de ser atendidos”, conta. Com isso, ele teve que reformular as estruturas da empresa.
Em 2018, a Kinsol começou a focar na venda de energia mais barata para empresas por meio de “fazendas de painéis solares”. Neste modelo, os equipamentos ficavam instalados em áreas específicas,
e empresas podiam comprar a energia gerada para baratear seus custos.
As mudanças implementadas surtiram efeito, e outras novidades vieram. Em 2019, a Kinsol começou a oferecer a instalação de sistemas de energia solar localmente, em residências e empresas. A companhia estima que as instalações podem levar a uma redução de 80% a 90% na conta de energia. Neste meio tempo, fechou parceria com a gigante de motores WEG para o fornecimento dos equipamentos de energia solar. Hoje a Kinsol é a maior compradora deste segmento da WEG. Mas o crescimento inicial sofreu um revés, que obrigou a companhia a fazer mudanças profundas no negócio para sobreviver. Crivelin se lembra até hoje da data. “Fiz o ‘plano de guerra’ no dia 22 de março de 2020, e apresentei no dia seguinte”, conta. O documento feito às pressas, por conta das restrições sanitárias impostas no início da pandemia de covid-19, cortava custos, reduzia pessoal e diminuía os gastos fixos mensais da empresa de R$ 96 mil para R$ 16 mil, do dia para a noite. Os vendedores deixaram de receber seus salários e passaram a ganhar somente a comissão por vendas, medida, segundo Crivelin, necessária para evitar demissões. Os sócios também deixaram de receber seus salários para reajustar as despesas. Todas as mudanças permitiram que a Kinsol não somente
conseguisse continuar de pé, mas prosperasse.
Com o mercado consumidor percebendo a possibilidade de redução de custos com a instalação de painéis solares, a procura pelos equipamentos disparou.
O faturamento da Kinsol também mudou. Saltou de “modesto” R$ 1,4 milhão em 2019 para R$ 48,7 milhões em 2022. Um crescimento de mais de 3.300% – ou cerca de 35 vezes.
(Fonte: Estadão - 29.10.2023)