O porto de Santos, por onde passam produtos importados se torna também porta de saída da bebida brasileira e, porque não dizer, santista. Entre as cervejas que passam pelo porto, há uma que, em seu nome, homenageia o Porto e seus trabalhadores.
Trata-se da Estiva Cervejaria, que nasceu em 2016 para experimentar alquimias e inovar sabores e experiências. Em 2020, inaugurou seu Brewpub (estabelecimentos onde a cerveja é feita e consumida no mesmo local) no primeiro Food Market da região (Praia Palace Food Market), com dois ambientes e deck ao ar livre (pet friendly).
O proprietário da empresa e cervejeiro da marca Ricardo Pereira Veloso, a.o Cadu, conta que o nome surgiu justamente para homenagear o Porto de Santos e os trabalhadores da categoria portuária (lembrando que grande parte dos trabalhadores são estivadores)
Engenheiro de formação e oriundo da indústria, Cadu conta que tudo começou com a paixão pela fabricação caseira. “Em 2010 teve início como diversão, mas vieram os cursos, o aprendizado e a paixão pessoal virou profissão. A nossa intenção é trazer uma cerveja viva, in natura, que traga as características originais, sem química ou adição de qualquer composto e com variedade o suficiente para agradar todos os gostos”.
A cervejaria conta com 20 torneiras de variados estilos em sistema de autoatendimento, bastando o consumidor usar o cartão recarregável da empresa. Para o cliente José Pedro Estrella, essa comodidade é um diferencial. “Dá liberdade de o cliente escolher o que quer, conhecer novos estilos, isso para mim é um diferencial. Mas o sabor é o principal, conheço a cervejaria desde o início e penso
que eles atingiram um padrão de excelência”.
Considerando abril de 2024 como base, a cervejaria gera 12 empregos diretos e mais de 30 indiretos, com uma produção mensal de 15 mil litros.
A sede da empresa é na Avenida Ana Costa, 410 – Gonzaga, em Santos)
(Fonte: Rota da Cerveja Artesanal - Turismo Santos - Abril/2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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28 de abr. de 2024
Cerveja Estiva (Estiva Cervejaria)
23 de abr. de 2024
Oldsmobile
22 de abr. de 2024
Grupo Monteiro Aranha
Em 1940, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas incentivou os primos Wolf Klabin e Horácio Lafer a empreender na fabricação de bobinas de papel jornal que até então o país importava. Getúlio insistiu que 20% do capital da Klabin S.A fosse para o grupo Monteiro Aranha.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek, em 1951, o grupo Monteiro Aranha investiu para produzir veículos Kombi. Cinco anos depois foi criada a Volkswagen do Brasil.
Em 1969, após o falecimento do sócio Carvalho e Silva, Olavo Aranha Júnior se casou com a viúva o que reuniu o capital da empresa. Quando esse último fundador morreu em 1972, o grupo tinha 20% do capital da Volkswagen do Brasil, das indústrias Klabin, e da Cisper. Tinha também 12% da Papel e Celulose Catarinense e da empresa Oxiteno. Participava com 48% da Cotil, holding detentora de 15% do capital da Petroquímica União.
Em 2011 deixou de ser acionista da Cisper; que tinha uma participação de 20% do capital.
Olavo Monteiro de Carvalho morreu em 20 de outubro de 2022.
21 de abr. de 2024
Veracel
A produtora de celulose de eucalipto Veracel é uma joint venture entre Fibria (hoje, Suzano) e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação) e tem fábrica de Eunápolis, no sul da Bahia.
(Estadão 26.03.2024 - parte )
19 de abr. de 2024
J6 Energia Renovável (antiga J.Malucelli Energia)
Um dos primeiros passos para o investimento em renováveis é implementado em fins de abril de 2024, quando a empresa dará início à operação de três usinas fotovoltaicas em Trindade (Goiás), em minigeração distribuída, totalizando 3 MWp de capacidade instalada, cada uma com 1 MWp .
Fernanda Sawaia, CEO da J6 Energia Renovável, diz que os investimentos em geração solar se dividem em geração distribuída e centralizada (em que as usinas comercializam energia em leilões e no mercado livre). “Estamos prospectando outros projetos bastante avançados, que poderão começar [a implementação] simultaneamente. O portfólio de desenvolvimento é 100% da empresa, sem sócios”, disse o CEO.
No caso das PCHs, a empresa aposta em um mercado que perdeu espaço na matriz energética para parques eólicos e solares nos últimos anos. A luta para obter licenças ambientais deslocou a atenção dos investidores para outras fontes de energia com viabilidade mais rápida. Segundo Sawaia, alguns projetos de PCH da empresa já obtiveram licenças ambientais.
A empresa também possui em seu portfólio os complexos híbridos solar-eólicos Joazeiro e Belos Ventos, ambos no Rio Grande do Norte, totalizando 1,57 gigawatts de capacidade instalada. Joazeiro possui 718,7 MW de energia eólica e 198 MW de energia solar, totalizando 916,7 MW. Belos Ventos possui 522,4 MW de energia eólica e 130,5 MW de energia solar, totalizando 652,9 MW de potência.
A empresa também possui uma pequena participação, de 28 MW, em Belo Monte, usina hidrelétrica de 11.233 MW no estado do Pará.
Os projetos híbridos envolvem a construção de painéis solares em áreas de geração eólica, agilizando o uso de sistemas de transmissão e complementando a produção de energia. O vento costuma ser mais intenso à noite, opondo-se à incidência da luz solar ao longo do dia.
(Fonte: jornal Valot - 18.04.2024)
18 de abr. de 2024
Embraed
Uma das poucas mulheres na linha de frente do setor imobiliário no país, sob o comando de Tatiana Rosa, a empresa tem dado vazão ao mercado de condomínios de luxo na região. Diante da baixa vacância no local, a Embraed tem apostado em substituir projetos antigos por unidades novas e buscado diversificar seu roteiro de expansão, fazendo lançamentos, inclusive, no Paraná.
Ela conta que a empresa estava “na cabeça do pai”. “De relatórios financeiros a clientes, fornecedores, a quem procurar”, diz a CEO da Embraed. Diante disso, enxergou a necessidade de promover uma profissionalização da gestão da companhia. “Começamos a caminhada da governança corporativa, avaliando processos e trazendo funcionários de outras regiões, com outros pensamentos e outros jeitos de resolver problemas que tínhamos na operação.
Um dos projetos que a CEO fala com mais orgulho é o Hyde Atlântica 4312. Com 200 metros de altura, o arranha-céu de Balneário Camboriú será um dos dez edifícios mais altos do país e tem previsão de entrega para 2028. O projeto conta com uma “praia privativa” em um espaço de 2,4 mil metros quadrados, uma piscina revestida em cristal pool, que proporciona sensação de pisar na areia.
Tatiana chama o projeto de “pérola” e diz que o foco é promover uma experiência calcada na natureza e no bem-estar em seus edifícios. Apesar dos atrativos, ela revela que os apartamentos ficam vazios na maior parte do tempo. “A maioria dos nossos edifícios fica vazio durante 80% do ano. Eles lotam mais aos fins de semana”.
Para 2024, a grande aposta da empresa está em um empreendimento que será lançado em Curitiba, no segundo semestre. Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 250 milhões e apartamentos de 380 metros quadrados, será o primeiro projeto da Embraed na capital paranaense, após um investimento em outra cidade do estado: Maringá.
Embora diversificar pareça um movimento inevitável para a construtora, a executiva adota parcimônia antes de desbravar novas regiões. “Sair para além de Santa Catarina e do Paraná não é uma coisa que a gente está estudando agora”, diz a executiva ao IM Business. “Mas queremos, aos poucos, testar novos mercados, de preferência em cidades onde os moradores já têm uma segunda casa em Balneário.”
Um fenômeno apontado por Bruno Cassola, corretor de imóveis de Balneário Camboriú, é a derrubada de prédios antigos a fim de dar espaço para novas estruturas. “A gente vê uma virada de chave que é a demolição de prédios mais baixos e pequenos comércios antigos para substituir por novos hotéis e novas construções”, diz. Nesse sentido, a Embraed pretende demolir um prédio de 16 andares para construir um de 75 no mesmo local.
17 de abr. de 2024
Fras-le
“A operação insere-se na estratégia da companhia de ampliação de seus negócios no setor de reposição em mercados maduros, por meio da diversificação de produto e expansão de marcas em seu portfólio”, afirmou a Fras-le.
A Fras-le destacou que segue reafirmando seu posicionamento como uma das maiores “house of brands” do mercado de reposição de autopeças do Brasil, expandindo esse modelo em mercados que permitam crescimento, boas sinergias operacionais e consequentemente adição de valor em seu modelo de negócios.
Em meados de abril de 2024, a Fras-le comunicou o encerramento das atividades da sua controlada Fanacif, unidade industrial fabricante de material de fricção, localizada em Montevideo, no Uruguai.
16 de abr. de 2024
Stagwell
A gigante americana de publicidade Stagwell foi fundada em 2015 por Mark Penn, um ex-
executivo da Microsoft.
O grupo americano de publicidade inicia sua operação na América Latina em 2922.
Em 2024 a Stagwell aumenta sua aposta no mercado brasileiro ao fechar a compra da agência de relações públicas e marketing Pros. Pelo contrato assinado entre empresas, os sócios fundadores da Pros, Daniela Graicar e Alan Strozenberg, vão continuar à frente da gestão da companhia, que será integrada à Stagwell. Ambos vão passar a responder ao CEO da multinacional no Brasil, Vinícius Reis. A operação envolve um pagamento inicial em ações da companhia americana – que tem seu capital listado na Bolsa de Nova York – e desembolsos adicionais a serem feitos com base no
cumprimento de metas financeiras nos próximos anos.
Um levantamento do escritório RGS Partners, especializado em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), mostrou que a participação dos estrangeiros nas compras de empresas no país chegou a 47% em 2023. Na avaliação de Fábio Jamra, sócio da RGS Partners, o mercado brasileiro ganhou relevância devido ao conturbado cenário macroeconômico global, principalmente na comparação com
outros mercados emergentes.
Ainda segundo a análise de Jamra, a atratividade do país aos olhos do capital estrangeiro deve se manter enquanto a situação fiscal e econômica do país se mantiver de forma razoável na comparação
com os problemas geopolíticos do mundo.
Assim como outros grupos internacionais ligados ao setor criativo – caso do Publicis Groupe, que trouxe uma nova marca ao Brasil com operações focadas em mídia e dados –, a Stagwell também olha para o potencial de crescimento do mercado doméstico em meio ao seu processo de expansão mundial – que tem como prioridade a América Latina e a Ásia.
Reis acumula a presidência da Stagwell no país e também a da Crispin Porter Bogusky (CP+B) –
que já integra o portfólio de marcas da Stagwell mundial.
No início de 2024, o grupo já havia concluído a compra das marcas Team Epiphany e Movers+Shakers, duas agências americanas de comunicação especializadas em relações públicas e marketing de influência, que possuem operações parecidas com o trabalho da Pros no Brasil. Atualmente, a Pros atua com foco em “PR criativo”, que une disciplinas de relações públicas tradicionais com um viés criativo, se aproximando mais do universo das agências de publicidade e
propaganda.
Com 26 clientes na carteira, como as marcas do Grupo Boticário, Motorola e Dell, a empresa possui hoje cerca de 130 profissionais, entre publicitários, designers, jornalistas e relações públicas. Daniela Graicar conta que as projeções são de novo aumento de dois dígitos.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)
15 de abr. de 2024
Phibro
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)