Total de visualizações de página

1 de out. de 2011

Warren / Vitra Capital

Vitra Capital
          A Vitra Capital, que tem como sócio Thiago Fenili, nasceu em outubro de 2020 e foi fundada por ex-sócios da GPS (a GPS foi fundada em 1999, tendo Roberto Rudge como um de seus sócios fundadores) e da Consenso — duas das maiores e mais tradicionais gestoras de patrimônio do país.

       
Warren
          A Warren, corretora digital gaúcha, foi criada por Tito (André) Gusmão, um dos fundadores da plataforma de distribuição de produtos XP. Gusmão deixou a XP em 2017 para fundar sua própria plataforma e gestora de recursos, ao lado de Marcelo Maisonnave, outro ex-sócio da XP e Eduardo Glitz, também egresso da XP.
          Para obter receita, a Warren cobra dos clientes uma taxa de administração fixa anual sobre o patrimônio gerido.
          A proposta da Warren é ser o oposto da XP. "A XP oferece uma grande quantidade de fundos, o que obriga o cliente a conhecer o mercado. Na Warren, o cliente responde algumas perguntas e, com base no que ele espera, é montada a carteira ideal para seu perfil. Além disso, a Warren não trabalha com assessores. Como o assessor recebe uma comissão pelo produto vendido, a Warren considera que nem sempre há alinhamento com o cliente, o que provoca conflito de interesse", conforme explica Tito Gusmão.
          Em meados de 2019, a Warren desembarca em São Paulo, com a abertura de um escritório na capital paulista.
          Considerando dados de março de 2019, a Warren tem 112 pessoas na equipe, 50 mil clientes, R$ 400 milhões de recursos administrados e prepara-se para distribuir produtos de terceiros. Na segunda quinzena de março, pretende começar a oferecer 150 fundos de diversas gestoras.
          Em 15 de outubro de 2021, a Warren anuncia ao mercado, a união com a Vitra Capital, um dos maiores multi-family offices do país, com 12 bilhões de reais em ativos sob gestão. O valor da operação não foi divulgado.
          Fazem parte da equipa da Warren profissionais como Fábio SafinI, executivo-chefe Comercial (CCO) e Tito Gusmão, CEO e um dos fundadores.
          A Vitra continua a operar com sua marca e mesma equipe de gestão, mas sob o “guarda-chuva” da Warren. Seus sócios passam a ser acionistas da fintech.
          Com a Vitra, a Warren, uma das maiores fintechs de investimento do país, dobra de tamanho. Entra em um novo segmento do mercado, a gestão de patrimônio (wealth management), e passa a ter acesso a produtos de perfil e valores mais elevados para oferecer ao investidor de varejo.
          “Vamos democratizar o que a indústria de family offices entrega. Para ‘tomar um café’ na Vitra, o investidor tem que ter 50 milhões de reais em ativos”, disse Tito Gusmão, à EXAME Invest.
          Segundo ele, o foco da Warren continua a ser o que ele define como “investidor afluente, com 100 mil, 200 mil, 300 mil reais”, mas a Warren passa a atuar em todos os segmentos e se fortalece em alta renda.
          Para a Vitra, a operação representa o acesso a uma plataforma de tecnologia para o seu desenvolvimento e igualmente para a oferta às famílias que atendem.
          Para Thiago Fenili, sócio da Vitra, o negócio representa um passo seguinte natural à criação da casa, que ele definiu já como “multi-family office 2.0”, com melhores práticas herdadas da Consenso.
“Precisávamos incorporar esse DNA de tecnologia pensando na experiência do nosso cliente, que são as famílias tradicionais brasileiras”, completou.
          Os executivos ressaltaram a convergência do modelo fiduciário — conhecido como sem conflito de interesses — das duas casas, em que os gestores são remunerados com um fee (um percentual sobre o total) pela carteira, e não pela comissão dos produtos vendidos. Para Roberto Rudge, a operação reforça o apelo do modelo sem conflito de interesses em um momento em que o modelo por comissão atravessa grande expansão graças ao avanço da tecnologia e das plataformas de produtos.
          Em fins de março de 2022, a Warren comprou a Meuportfolio, startup que consolida indicadores de investimento e clientes de diversas empresas. Esta é sua quinta aquisição em seis meses para completar seu ecossistema de soluções digitais.
          Dentro do portfólio da Warren, está também a Renascença.
(Fonte: revista Exame - 30.05.2018 / IstoÉDinheiro - 10.03.2019 / Valor - 11.03.2019 / LinkedIn / Exame.Invest - 15.10.2021 / iupana - 01.04.2022 - partes)

Nenhum comentário: