Após dois anos trabalhando para a Ford, Walter Flanders criou uma nova empresa chamada E-M-F, com Barney Everitt e William Metzger em 1908. Para chegarem à sigla para identificar a empresa,
simplesmente tomaram a primeira letra do sobrenome de cada um.
O seu modelo de maior sucesso, vendido sob o nome de Flanders, foi lançado diretamente contra o Modelo T. O domínio da Ford no mercado levou a um resultado inevitável, e a E-M-F foi adquirida pela Studebaker em 1910.
Mais tarde, Walter Flanders criou a Maxwell a partir dos restos da United States Motor Company. A empresa foi adquirida em 1920 por Walter Chrysler, que a reorganizou como Chrysler Corporation cinco anos mais tarde.
(Fonte: msn)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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23 de set. de 2024
Flanders
22 de set. de 2024
Chandler
A Chandler, empresa de Frederick Chandler tornou-se conhecida pela produção de automóveis de alta qualidade a preços médios. Esta situação manteve-se até ao final da década de 1920, altura em que as
dificuldades financeiras obrigaram Chandler a vender a empresa ao fabricante rival Hupp.
Hupp só queria a empresa pela sua fábrica, motivo pelo qual a produção do Chandler foi
interrompida abruptamente.
Um Chandler despojado, equipado com um motor aero Curtiss, competiu com sucesso na América do Sul durante vários anos.
(Fonte - msn)
19 de set. de 2024
St. Marché
Os sócios fundadores do St. Marché são os empresároos Bernardo Ouro Preto e Vitor Leal. Os
dois sócios detêm cerca de 20% das ações da empresa.
A L Catterton investiu na St. Marché em 2016.
Em meados de 2021, o fundo L Catterton considerou uma oferta pública inicial para reduzir sua posição, mas o plano foi frustrado pelo aumento da volatilidade do mercado, que fechou a janela para
novos participantes na B3, a bolsa de valores do Brasil.
A St. Marché manteve discussões com investidores após a tentativa fracassada de IPO, mas concluiu na época que ainda havia potencial de crescimento a ser capturado antes de buscar uma venda. Além disso, resultados mais fracos do que o esperado em 2022 poderiam ter dificultado um IPO. Desde então, a rede se expandiu de cerca de 20 lojas para mais de 30 e viu sua receita anualizada crescer de R$ 800 milhões para R$ 1,4 bilhão.
Em 2022, os sócios injetaram R$ 100 milhões no grupo para reduzir dívidas e cortar pessoal para diminuir despesas operacionais e melhorar margens, um movimento que valeu a pena.
Em meados de 2024, vem a público que o fundo americano L Catterton contratou a Vinci Partners para encontrar um comprador para a rede de supermercados St. Marché, disseram ao Valor pessoas próximas à transação. As conversas envolvem o controle da varejista, refletindo a participação de 70% que o fundo detém na empresa. Bernardo Ouro Preto e Vitor Leal devem permanecer no negócio.
Uma pessoa indicou que o fundo busca uma avaliação para o ativo em torno de uma vez a receita anual da rede, que em 2023 chegou a quase R$ 1,1 bilhão, um aumento de 15%. No entanto, as empresas listadas normalmente são negociadas a cerca de 0,5 vez esse indicador
A negociação envolve 70% de participação de fundo americano. De acordo com uma fonte, sem uma janela clara de oportunidade à frente, o fundo optou por estruturar um processo de venda via M&A. Também há pressão para vender, pois o fundo se aproxima do fim de seu cronograma de saída de investimento;
Ainda não foi decidido se a transação será puramente uma venda secundária para facilitar a saída da L Catterton ou se envolverá também uma tranche primária, com recursos fluindo para os cofres da empresa.
Atualmente (setembro de 2024), a St. Marché opera 31 lojas, mais 2 unidades do Empório Santa Maria.
(Fonte: jornal Valor - 17.09.2024)
18 de set. de 2024
Moove (Mobil)
A Moove, companhia de lubrificantes da Cosan, foi comprada pela Cosan junto com a rede de postos da Esso em 2008. A empresa vende produtos para diversos setores, principalmente o automotivo e industrial, e tem operações na
América Latina, Estados Unidos e Europa.
A companhia tem crescido organicamente e por meio de aquisições. A Cosan anunciou em 23 de maio de 2022, por meio de sua subsidiária Moove, a compra da PetroChoice, controlada pela Stryker Topco, em um acordo com valor total de US$ 479 milhões. A PetroChoice é uma distribuidora e comercializadora de lubrificantes da marca Mobil nos Estados Unidos. O negócio vende anualmente cerca de 240 milhões de litros de lubrificantes e possui ativos em 25 Estados americanos, sendo duas
plantas de mistura de lubrificantes e mais de 50 centros de distribuição.
Com esse negócio, aumentou significativamente sua presença nos Estados Unidos, onde o mercado de lubrificantes movimenta US$ 33 bilhões/ano. Com sede na Pensilvânia, a PetroChoice era o maior distribuidor e fabricante de lubrificantes premium dos EUA. Apesar de ser a líder do setor, a PetroChoice tem um market share de apenas 4%, o que mostra a pulverização e as oportunidades do mercado norte-americano.
A Cosan é dona de 70% da Moove; os 30% restantes estão nas mãos da CVC Capital Partners,
que pagou R$ 562 milhões pela participação em 2018.
Uma das maiores empresas de lubrificantes do Brasil, a Moove atua globalmente na produção e distribuição das marcas Mobil, Comma e marcas profissionais. No país, a empresa tem como foco a produção e distribuição de lubrificantes da marca Mobil, a distribuição de óleos básicos, além da rede
de franquias especializadas em serviços automotivos Zip lube.
A Moove, além de atuar no Brasil, é responsável pela distribuição de óleos lubrificantes em países da América do Sul, Europa e Estados Unidos. Possui também uma unidade produtiva na Inglaterra, onde produz e comercializa lubrificantes e especialidades para diversos países da Europa e da Ásia.
A Cosan protocolou, em 16 de setembro de 2024, na SEC o filing para o IPO da Moove, sua empresa focada na fabricação e venda de lubrificantes. Segundo fontes envolvidas na operação, a
companhia pretende lançar a oferta na primeira semana de outubro.
A Moove é uma das maiores fabricantes e distribuidoras de lubrificantes da América Latina,
tendo a exclusividade da marca Mobil no Brasil.
Em 9 de outubro de 2024, a Moove posterga sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa teve dificuldades de trazer fundos “long only” (que apostam na alta dos papéis) ao livro da oferta, apesar de ter uma demanda de duas vezes em relação ao volume da oferta, disseram fontes.
(Fonte: BrazilJournal - 16.09.2024 / Valor - 10.10.2024 - parte)
17 de set. de 2024
Inpasa
Em meados de setembro de 2024, a Inpasa anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão para a construção de uma planta de etanol em Luís Eduardo Magalhães (Bahia). A unidade deve ser concluída em 2026 com capacidade para processar 1 milhão de toneladas de grãos, principalmente milho e sorgo.
A planta terá capacidade de produção anual de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis) e 23 mil toneladas de óleo, além de 200 GWh de energia elétrica.
Segundo a empresa, o investimento vai gerar 2,5 mil empregos durante as obras em Luís Eduardo Magalhães e mais de 450 empregos diretos após o início das operações.
Segundo informações do governo do estado da Bahia, a unidade da Inpasa receberá incentivos fiscais por meio de créditos presumidos de 75% do ICMS incidente sobre as operações com etanol anidro (misturado à gasolina), etanol hidratado (vendido em postos de gasolina), DDGS (usado em ração animal) e óleos.
Em 8 de outubro de 2024, a Inpasa anunciou o início da operação da expansão da biorrefinaria de Sinop (MT), que dessa forma pode ser considerada a maior unidade produtora do mundo do biocombustível à base de cereais, segundo a empresa. O complexo ao norte de Mato Grosso é de 2019, operando em duas fases até o ano passado. A Inpasa construiu as outras duas fases desde então em Sinop, que agora entram em funcionamento.
A planta completa em Sinop foi projetada para produzir 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, processando cerca de 4,6 milhões de toneladas de milho na segunda safra. O volume representa cerca de 10% da produção de milho de Mato Grosso, o maior produtor brasileiro do cereal.
A unidade de Sinop também pode produzir 1 milhão de toneladas de farelo DDGs, 105 mil toneladas de óleo, coprodutos do etanol de milho, além de e 804,1 GWh de bioeletricidade. Ao todo, foram feitos investimentos de 4,1 bilhões de reais em Sinop, segundo a empresa.
(Fonte: Valor - 16.09.2024 / Forbes - 09.10.2024 - partes)
16 de set. de 2024
Alupar
Em fins de agosto de 2024, a Alupar venceu o leilão do Grupo 2 para construção de cinco novos empreendimentos no Peru, correspondentes a investimentos de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões) e que gerarão US$ 59,9 milhões (R$ 330 milhões) em novas receitas ao longo dos próximos anos. O projeto inclui seis novas subestações e 177 quilômetros de novas linhas de transmissão cruzando os estados de Lima, Ica e Ayacucho.
“Este é mais um passo importante em nossa estratégia de crescimento sustentável, visando manter a longevidade do nosso negócio com retornos consistentes para nossos acionistas. Estamos presentes no Peru desde 2013 e reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento da matriz energética e da economia do país”, disse Luiz Coimbra, chefe de relações com investidores da empresa.
A alavancagem da empresa, medida pela relação dívida líquida/EBITDA, fechou o período em 3,3 vezes.
(Fonte: Valor - 30.08.2024 / 13.09.2024 - partes)
15 de set. de 2024
Cartercar
A Cartercar é talvez mais famosa por ter sido comprada por William Durant durante o período em que este estava a tentar adquirir todos os fabricantes de automóveis ao seu alcance para o seu novo
conglomerado, a General Motors.
Durant ficou profundamente impressionado com a tecnologia do Cartercar, mas os chefes da
General Motors que o expulsaram em 1910 não ficaram.
Na altura em que Durant comprou o seu regresso com a fortuna que tinha feito depois de fundar a Chevrolet, a marca tinha sido descontinuada.
O fundador, Byron Carter não sabia nada disto. Em 1908, sofreu ferimentos terríveis ao tentar ligar um carro à manivela e morreu. A sua morte é frequentemente citada como uma inspiração para o desenvolvimento do motor de arranque elétrico.
(Fonte: msn)
13 de set. de 2024
Pilbara
A empresa australiana Pilbara Minerals é a maior produtora de lítio do mundo e detém as
maiores reservas do mineral.
A Pilbara está fazendo seu primeiro investimento no Brasil. Em 11 de setembro de 2024, a mineradora anunciou um investimento de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões) em sua operação Belo Lithium para desenvolver seu projeto de extração de lítio em Salinas, localizada no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. A commodity é considerada estratégica para a transição energética.
A Belo Lithium pertencia a outra empresa australiana, a Latin Resources. O acordo envolve uma troca de ações entre as empresas e está pendente de aprovação dos acionistas, com uma reunião marcada para novembro de 2024. No entanto, o conselho de administração já confirmou sua intenção de votar a favor do acordo, exceto por uma oferta superior.
Com o acordo, a Pilbara busca diversificar suas fontes de receita além de seu ativo Pilgangoora na Austrália Ocidental. Ao adquirir a operação de Salinas, a mineradora visa aumentar sua exposição aos mercados de baterias norte-americano e europeu, fortalecendo seu portfólio.
Embora ainda não esteja na fase de extração, o projeto Salinas Lithium aumentará as reservas atuais da Pilbara Minerals em 20%. A empresa também projeta que o empreendimento contribuirá com até 30% de seu volume de produção assim que a produção se estabilizar.
Uma avaliação preliminar do projeto Salinas indica uma capacidade potencial de produção de 405.000 toneladas de concentrado de óxido de lítio espodumênio de alta qualidade por ano durante a Fase 1, com produção prevista para começar em 2026. Na Fase 2, começando em 2029, a produção anual é estimada em 525.000 toneladas de concentrado de óxido de lítio espodumênio de alta qualidade e 159.000 toneladas por ano de um produto de menor qualidade.
A Pilbara Minerals espera criar aproximadamente 4.000 empregos diretos e indiretos durante a fase de construção, programada para 2025 e 2026, e mais de 1.000 empregos permanentes durante a fase operacional, com o compromisso de garantir que 50% da força de trabalho seja local.
"A aquisição da Latin Resources [Belo Lithium] é um marco importante em nossa estratégia de diversificação e expansão global. O Projeto Salinas Lithium, com seu potencial para se tornar uma das maiores operações de lítio de rocha dura do mundo, será vital para consolidar nossa posição de liderança nos mercados de baterias da América do Norte e da Europa", disse Dale Henderson, diretor administrativo e CEO da Pilbara Minerals.
Chris Gale, diretor executivo da Latin Resources, se juntará à Pilbara Minerals como consultor por 12 meses para garantir um processo de integração tranquilo e continuidade operacional.
De acordo com a mineradora, a reserva de Salinas tem um potencial de extração de 77,7 milhões de toneladas de concentrado de óxido de lítio espodumênio.
Comentando sobre a concorrência da produção de lítio africana, o CEO da Pilbara Minerals disse que os ativos australianos da empresa já oferecem um custo de produção muito baixo, e ele espera custos igualmente baixos no Brasil. "Não estamos preocupados com o aumento da oferta da África porque temos uma produção muito competitiva", disse o Sr. Henderson.
No ano fiscal de 2024, a Pilbara Minerals relatou receita de US$ 1,25 bilhão.
(Fonte: Valor - 12.09.2024)
12 de set. de 2024
Abbott-Detroit
Um Modelo 30 anterior, apelidado de "Bull-Dog", foi levado para o que deveria ter sido uma viagem de 160.000 quilômetros pela América do Norte. Só completou metade da distância, mas mesmo assim foi um bom esforço para 1911.
O nome da marca foi mais tarde encurtado para Abbott (em homenagem ao fundador da empresa, Charles Abbott), embora a maioria dos automóveis tenha sido construída e vendida durante a era Abbott-Detroit.
(Fonte: msn)