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11 de nov. de 2025

Fototica (antiga Fotoptica)

          A Fotoptica, a mais antiga cadeia de foto e ótica do país, foi fundada em 1920 em São Paulo pelo húngaro Desidério Farkas (Farkas Dezső) e um irmão. Foi dirigida posteriormente pelo filho de Desidério, Thomas Farkas.
          Na década de 1980, a empresa iniciou as revelações de filmes fotográficos em apenas uma hora.
          Em 1997, a empresa foi adquirida por um fundo de investimentos e, em 2007, pela Hal Investiments BV.
          O faturamento de 2006 foi de 115 milhões de reais.
           Em 2008, adotou um novo logotipo e retirou a letra "P" do nome, passando a dedicar-se apenas à venda de óculos. Posteriormente, adotou o nome Ótica GrandVision by Fototica.
          A empresa tinha, em 2011, mais de 119 lojas.
          A Fotoptica sofreu um violento baque com a expansão do setor de câmaras digitais e enfrentou problemas com franqueados. O resultado foi o fechamento de 30 lojas.
          A Fotoptica criou o projeto Ótica by Fotoptica para licenciar a marca em áreas que não comportem uma franquia completa da rede, como cidades do interior e comércio de vizinhança na capital.
(Fonte:Wikipédia / Exame - 27.09.2006)

10 de nov. de 2025

Plurix

          A força do varejo regional nos supermercados virou tese de investimento até para uma gestora de fundos. Em 2021, o Patria Investimentos colocou em operação a Plurix, uma empresa que controla uma série de marcas regionais como a Paraná Supermercados e a Boa, que atua no interior paulista.
          A estratégia da Plurix tem respaldo no que boa parte dos especialistas no varejo alimentar atestaram nos últimos anos: os grupos regionais podem ser mais fortes do que grandes cadeias nacionais. Um exemplo disso foi a saída do Carrefour de Belo Horizonte, em 2023.
          Além da Paraná e da Boa, a Plurix reúne uma porção de marcas de supermercados que os moradores de cidades do interior de São Paulo, Paraná ou de Santa Catarina conhecem bem: Superpão, Avenida, Compre Mais, Empório Dom Olívio e Amigão.
          Desde o início da operação, em 2021, até outubro de 2025, a holding fez 12 aquisições. Em 2024, foi a da Amigão, uma rede com 65 lojas espalhadas pelo interior de São Paulo e do Paraná, e que adicionou R$ 4 bilhões ao faturamento.
          O formato é o do supermercado de bairro, com lojas de até 2.000 m², e ancorado em perecíveis e frescos, o que garante frequência. “Nosso cliente vai quase duas vezes por semana”, diz Jorge Faiçal CEO da rede..
          Faiçal é o CEO da rede desde agosto de 2023. O executivo é íntimo do setor. Foi CEO do GPA, dono do Pão de Açúcar e do Extra, e diretor, por anos, da operação brasileira do Walmart e do Carrefour.
          A holding prioriza expandir onde já opera, com o objetivo de ganhar densidade e escala regional. No radar, estão a macro-região de Campinas/Jundiaí, o oeste paulista (na região de Presidente Prudente) e Araçatuba.
          Outra característica da Plurix é manter os sócios-fundadores dos supermercados como minoritários, atuando na gestão. “Quero a inteligência local. O time de cada praça sabe o que vende, a peça de açougue que o cliente prefere, a dinâmica do hortifruti, a sazonalidade da padaria”, diz Faiçal.
          “Em 2023, a Plurix faturava R$ 3,5 bilhões. Em 2025, devemos fechar em R$ 10 bilhões. É uma tese bem-sucedida”, diz Jorge Faiçal em entrevista ao InvestNews. CEO da rede desde agosto de 2023, o executivo é íntimo do setor. Foi CEO do GPA, dono do Pão de Açúcar e do Extra, e diretor, por anos, da operação brasileira do Walmart e do Carrefour.
No ranking divulgado neste ano, saltou nove posições em relação à lista do ano passado e hoje ocupa a 11ª colocação entre as maiores varejistas alimentares do Brasil. São 170 lojas e, de acordo com a companhia, existem “conversas avançadas” para mais aquisições nos próximos meses.
(Fonte: InvestNews - 30.10.2025)

9 de nov. de 2025

Savegnago Supermercados

           Aparecido Savegnago fundou a rede de supermercados Savegnago  (lê-se savenhágo) em 1976, 
na cidade de Sertãozinho, região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
          Nascido em 1960, Sebastião Edson Savegnago, o Chalim, filho do fundador, é o presidente do Supermercado Savegnago
          O negócio permaneceu na família, agora sob a liderança dos filhos. À frente do grupo estão os irmãos Chalim, presidente da rede e vice-presidente do conselho de administração, e Toninho, vice-presidente da rede e presidente do conselho. Parceiros na gestão e no legado, cada um possui 50% do negócio.
          Dono de 63 unidades do Savegnago Supermercados, de cinco do Paulistão Atacadista e de três mercados menores, os Savegnago Prático, o grupo está entre os 10 maiores do Estado de São Paulo e entre os 15 maiores do Brasil. Incluindo os centros de distribuição, manutenção, postos de combustível e a sede administrativa – ainda em Sertãozinho –, o Grupo Savegnago emprega mais de 12 mil pessoas.
          O endividamento do grupo, diz Chalim, é praticamente zero. Também há pouco espaço para investidores externos. Além das holdings familiares dos dois irmãos e dos fornecedores do grupo, só lucram com o Savegnago os donos dos imóveis e dos terrenos nos quais operam os supermercados.
          E eles são menos da metade da rede. Dos 68 prédios nos quais funcionam as unidades Savegnago e Paulistão Atacadista, 37 pertencem à empresa patrimonial do grupo, a Savegnago Empreendimentos e Participações (SEP), que recebe os alugueis pagos pelas unidades. O aluguel que o Savegnago deposita para o próprio Savegnago é o dinheiro que financia a expansão da empresa como um todo.
          "Fizemos o caminho da Anhanguera e da Bandeirantes sem quebrar”, diz Chalim, em referência às principais rodovias das regiões que concentram os investimentos do grupo, as de Campinas e de Ribeirão Preto. Já são 22 municípios, todos no interior de São Paulo, que juntos somam 6,7 milhões de habitantes
          A identidade caipira é parte do modelo de negócios. Não à toa, o slogan da Savegnago Supermercados é “a rede forte do interior paulista”. Leia com sotaque: FoRte. InterioR; com o “erre” retroflexo, puxado – traduz melhor o espírito interiorano.
(Fonte: InvestNews 09.12.2024 / 08.08.2025 - partes)

4 de nov. de 2025

Geely (automóveis)

          A Geely Holding é um grupo automotivo global com investimentos em várias marcas automotivas internacionais, caso de Volvo Cars, Lotus, SmartLynk & Co, Zeekr, Polestar, Radar, London Electric Vehicle Company e Farizon Auto.
Fundada em 1986 por EricLi, atual presidente da empresa, na província chinesa de Zhejiang, a Geely iniciou seu negócio automotivo em 1997 e, atualmente, tem matriz localizada na cidade de Hangzhou, na China.
          Presente no Brasil entre 2014 e 2016, a fabricante chinesa vendeu apenas dois modelos: o hatch GC2 e o sedã EC7. Difíceis de serem vistos nas ruas, a dupla também se tornou raridade no mercado de usados.
          Após comprar a Volvo e criar a marca Lynk & Co, a Geely evoluiu. Seus carros possuem uma forte identidade visual e maior qualidade de construção. Os próximos modelos da marca terão plataforma desenvolvida pela Volvo e tecnologia compartilhada.
          No início de novembro de 2025, a Renault fechou um acordo que permitirá ao grupo chinês
Geely adquirir 26,4% da operação da montadora francesa no Brasil.
          A Geely Holding e a Geely Auto terão acesso aos recursos da Renault no País e poderão
produzir veículos da marca Geely Auto, lado a lado com modelos Renault, na fábrica
Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
          Paralelamente, a Renault usará a plataforma da Geely para automóveis elétricos e híbridos, para ampliar sua linha de veículos de baixa ou zero emissão no mercado brasileiro.
          A Renault do Brasil ficará responsável por distribuir o portfólio elétrico e híbrido da
Geely no país, abrindo novas oportunidades em vendas, financiamento e serviços...
(Fonte: iCarros - msn - 03.04.2018 / Estadão - 04.11.2025 - partes)

3 de nov. de 2025

Comstock

          Jerry Jones é o dono do time de futebol americano Dallas Cowboys. Entre todos os times de todos os esportes do mundo, o Cowboys tem hoje o maior valor de mercado. Ainda assim, para Jones, o melhor investimento da sua vida é outro: a Western Haynesville, uma área de exploração de gás natural no Texas.            Trata-se de uma região difícil de explorar. O gás está preso em rochas a até 6 mil metros de profundidade – quase o dobro de outros campos nos EUA. Lá embaixo, o calor ultrapassa 200 °C, o que 
danifica os equipamentos. Outras empresas já tentaram encarar, mas desistiram.
          A Comstock, companhia controlada por Jones, desenvolveu uma tecnologia para chegar mais longe. Passou a usar métodos de perfuração em alto-mar, como revestir os poços com aço especial e empregar sistemas de controle de pressão.
          Assim, a Comstock conseguiu perfurar poços que antes eram considerados impossíveis. Em entrevista ao Wall Street Journal, Jones disse: “tem US$ 100 bilhões em gás lá fora. O magnata do esporte ‘destrava’ reserva de gás natural de US$ 100 bilhões nos EUA.
(Fonte: The Wall Street Jpurnal - 03.11.2025)

26 de out. de 2025

Southwest Airlines

          A Southwest Airlines foi, em tempos idos, uma das campanhas mais ousadas da aviação. Ela nasceu (renasceu) de um simples problema: aviões vazios.
          Em 1971, a Southwest Airlines, então uma pequena companhia do Texas, descobriu que seu público era formado por homens conservadores e viajantes de negócios — e decidiu conquistá-los de um jeito… inusitado.
          Nasceu então “A Companhia Aérea do Amor” — a Love Airline. O aeroporto-base chamava-se Love Field, os aviões viraram Love Birds, e até os lanches receberam nomes sugestivos como Bocados do Amor e Poções do Amor.
          Mas o golpe de mestre veio com as “Love Hostess” — comissárias de bordo em uniformes curtos e botas brancas que se tornaram ícones da publicidade dos anos 1970.
          O slogan? “Agora há mais alguém lá em cima que gosta de você.”
          O resultado? As vendas decolaram, os voos encheram e a Southwest se tornou uma das companhias aéreas mais queridas dos Estados Unidos, transformando ousadia em identidade.
          A Southwest em 1972, no Texas — o auge da era em que voar também significava flertar com o marketing.
(Fonte: FatosForaDaCaixa)

Todas as reaçõe

23 de out. de 2025

Cerveja Flying Fish.

          A cerveja foi Flying Fish criada pela AB InBev na África do Sul como uma inovação voltada para consumidores em busca de novidades fora do circuito tradicional da cerveja. O sucesso inicial levou a uma rápida expansão em países africanos como Nigéria e Zâmbia. A partir da África do Sul, a Flying Fish vem expandindo presença em diversos países da África e também em mercados da América do Norte e da Europa.
          Nos últimos anos, a Flying Fish também começou a aparecer em mercados da América do Norte, explorando a demanda crescente por bebidas híbridas e de baixa graduação alcoólica. Essa expansão internacional sinaliza um movimento estratégico da AB InBev em inserir a marca em praças de alto potencial de consumo jovem.
          A Flying Fish nasceu como uma alternativa híbrida, trazendo a leveza e refrescância de uma lager premium combinada a notas aromáticas e frutadas que remetem a um coquetel pronto. Essa dualidade permite à bebida transitar entre diferentes ocasiões de consumo — desde churrascos e encontros ao ar livre até festas e momentos de descontração em casa. É uma bebida que combina atributos da cerveja leve com o apelo dos drinks prontos.
          Em outubro de 2025, a Ambev anuncia que iniciará a distribuição da Flying Fish no Brasil,, reforçando a movimentação da companhia para diversificar portfólio e capturar novas ocasiões de consumo. O lançamento chega com a promessa de se posicionar entre as light lagers premium e os RTDs alcoólicos, uma categoria que cresce no mundo e que já vem sendo explorada pela AB InBev em diferentes mercados.
          Ao desembarcar no Brasil como parte da estratégia da Ambev de dialogar com um público consumidor em busca de praticidade, refrescância e novas experiências de sabor, especialmente em momentos de socialização mais casuais.
          Com graduações alcoólicas em torno de 4,5%, a proposta é oferecer uma bebida acessível, de fácil consumo e com sabor diferenciado, alinhada ao comportamento de consumidores que buscam novas experiências sem abrir mão da conveniência.
          O público prioritário da Flying Fish no Brasil deve ser formado por consumidores jovens adultos, especialmente os que já transitam entre cervejas premium e RTDs como hard seltzers, gin tônicas ou coquetéis enlatados. Trata-se de um perfil que valoriza tanto o lifestyle associado à marca quanto a praticidade de produtos prontos para beber.
          As principais ocasiões mapeadas pela Ambev para este tipo de produto estão ligadas ao consumo em eventos sociais informais, como encontros em casa, festas, pré-shows e baladas, bem como em ambientes de praia e piscina. A embalagem em lata reforça essa portabilidade e praticidade.
          No mercado brasileiro, a Ambev já vinha testando diferentes produtos no campo dos RTDs alcoólicos, como experimentos com hard seltzers e drinks enlatados sob marcas como Beats e Mike’s. A chegada da Flying Fish amplia esse escopo, mas com uma proposta mais próxima da cerveja premium, posicionando-se como uma “bebida ponte” entre as categorias.
          Esse posicionamento permite à Ambev explorar tanto o consumidor tradicional de cerveja que busca novidades quanto o público que já migra para bebidas mistas.
          Segundo informações do mercado, a Flying Fish deve chegar primeiro a grandes centros urbanos do Sudeste e Sul, regiões em que a penetração de cervejas premium e RTDs é mais avançada. A distribuição inicial ocorre em latas sleek de 269 ml e 350 ml, com preços competitivos frente aos RTDs disponíveis, mas acima do tíquete médio das cervejas mainstream.
          Esse formato reforça a proposta de conveniência e adequação às ocasiões de consumo rápidas e sociais. A expectativa é de que, conforme a marca se consolide, a Ambev expanda a distribuição nacional e introduza novas versões de sabores, em linha com a estratégia global da Flying Fish.
          A chegada da Flying Fish ao Brasil se insere em um movimento maior de diversificação da Ambev em categorias que capturam o interesse de um público mais jovem e menos fiel à cerveja tradicional. A estratégia busca ampliar a relevância da empresa em momentos de consumo alternativos, competindo não apenas com outras cervejarias, mas também com players de bebidas destiladas e coquetéis prontos.
          Se conseguir adaptar sua comunicação e distribuição ao perfil do consumidor brasileiro, a Flying Fish pode se tornar uma peça importante na disputa pelo mercado de bebidas híbridas, que promete ganhar tração nos próximos anos.
(Fonte: Catalisi - 02.10.2025)

21 de out. de 2025

Escola Móbile

          A Escola Móbile foi fundada no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, em 1975.
          Em 2026, a Escola Móbile vai inaugurar uma unidade na Vila Olímpia, também na zona sul, somente para o ensino médio.
          O prédio terá espaços pensados para a convivência dos adolescentes, novos laboratórios, um espaço de cinema, plenária para debates e um andar apenas para disciplinas
eletivas como Química da Beleza, Ciência na Cozinha e Física dos Instrumentos Musicais.
          O câmpus vai permitir que a escola abra uma nova turma, com dezenas de vagas, o que
não ocorria há anos. “Isso é muito importante, oxigena e areja a comunidade, com adolescentes que vêm de outras escolas, de outras realidades”, diz o diretor-geral da Móbile, Wilton Ormundo.
          As mensalidades no ensino médio na escola estão em R$ 7,7 mil (valores de 2025).
          A Móbile (assim como a Avenues) recentemente passou a fazer parte do grupo educacional internacional Nord Anglia Education, com mais de 80 escolas pelo mundo.
          (Fonte: Estadão - 20.10.2025)

19 de out. de 2025

Revista O Tico-Tico

 
          Em meio aos periódicos de notícias do século XIX, uma publicação ilustrada apelava ao olhar infantil: era a revistinha O Tico-Tico, considerada a primeira revista de histórias em quadrinhos do país.
          É considerada a revista em quadrinhos que "reinventou" leitura para crianças no Brasil há mais de 120 anos.
          Com logotipo concebido pelo desenhista e ilustrador ítalo-brasileiro Angelo Agostini (1843-1910), acabou criando a ideia de um mercado literário voltado para a infância.