A empresa paraguaia tem 280 funcionários.
(Fonte: estadão - 19.09.2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
O Ritz Paris (Foto: © Vincent Leroux)
Após dois anos trabalhando para a Ford, Walter Flanders criou uma nova empresa chamada E-M-F, com Barney Everitt e William Metzger em 1908. Para chegarem à sigla para identificar a empresa,
simplesmente tomaram a primeira letra do sobrenome de cada um.
O seu modelo de maior sucesso, vendido sob o nome de Flanders, foi lançado diretamente contra o Modelo T. O domínio da Ford no mercado levou a um resultado inevitável, e a E-M-F foi adquirida pela Studebaker em 1910.
Mais tarde, Walter Flanders criou a Maxwell a partir dos restos da United States Motor Company. A empresa foi adquirida em 1920 por Walter Chrysler, que a reorganizou como Chrysler Corporation cinco anos mais tarde.
(Fonte: msn)
A Chandler, empresa de Frederick Chandler tornou-se conhecida pela produção de automóveis de alta qualidade a preços médios. Esta situação manteve-se até ao final da década de 1920, altura em que as
dificuldades financeiras obrigaram Chandler a vender a empresa ao fabricante rival Hupp.
Hupp só queria a empresa pela sua fábrica, motivo pelo qual a produção do Chandler foi
interrompida abruptamente.
Um Chandler despojado, equipado com um motor aero Curtiss, competiu com sucesso na América do Sul durante vários anos.
(Fonte - msn)
Os sócios fundadores do St. Marché são os empresároos Bernardo Ouro Preto e Vitor Leal. Os
dois sócios detêm cerca de 20% das ações da empresa.
A L Catterton investiu na St. Marché em 2016.
Em meados de 2021, o fundo L Catterton considerou uma oferta pública inicial para reduzir sua posição, mas o plano foi frustrado pelo aumento da volatilidade do mercado, que fechou a janela para
novos participantes na B3, a bolsa de valores do Brasil.
A St. Marché manteve discussões com investidores após a tentativa fracassada de IPO, mas concluiu na época que ainda havia potencial de crescimento a ser capturado antes de buscar uma venda. Além disso, resultados mais fracos do que o esperado em 2022 poderiam ter dificultado um IPO. Desde então, a rede se expandiu de cerca de 20 lojas para mais de 30 e viu sua receita anualizada crescer de R$ 800 milhões para R$ 1,4 bilhão.
Em 2022, os sócios injetaram R$ 100 milhões no grupo para reduzir dívidas e cortar pessoal para diminuir despesas operacionais e melhorar margens, um movimento que valeu a pena.
Em meados de 2024, vem a público que o fundo americano L Catterton contratou a Vinci Partners para encontrar um comprador para a rede de supermercados St. Marché, disseram ao Valor pessoas próximas à transação. As conversas envolvem o controle da varejista, refletindo a participação de 70% que o fundo detém na empresa. Bernardo Ouro Preto e Vitor Leal devem permanecer no negócio.
Uma pessoa indicou que o fundo busca uma avaliação para o ativo em torno de uma vez a receita anual da rede, que em 2023 chegou a quase R$ 1,1 bilhão, um aumento de 15%. No entanto, as empresas listadas normalmente são negociadas a cerca de 0,5 vez esse indicador.
A negociação envolve 70% de participação de fundo americano. De acordo com uma fonte, sem uma janela clara de oportunidade à frente, o fundo optou por estruturar um processo de venda via M&A. Também há pressão para vender, pois o fundo se aproxima do fim de seu cronograma de saída de investimento.
Ainda não foi decidido se a transação será puramente uma venda secundária para facilitar a saída da L Catterton ou se envolverá também uma tranche primária, com recursos fluindo para os cofres da empresa.
Atualmente (setembro de 2024), a St. Marché opera 31 lojas, mais 2 unidades do Empório Santa
Maria.
Em 17 de fevereiro de 2025, o Grupo St Marche, por meio de suas holdings, entrou com pedido de medida cautelar na Justiça de São Paulo para negociar R$ 639 milhões em dívida. Fundo do BTG é maior credor.
(Fonte: jornal Valor - 17.09.2024 / 19.02.2025 - partes)
A Moove, companhia de lubrificantes da Cosan, foi comprada pela Cosan junto com a rede de postos da Esso em 2008. A empresa vende produtos para diversos setores, principalmente o automotivo e industrial, e tem operações na
América Latina, Estados Unidos e Europa.
A companhia tem crescido organicamente e por meio de aquisições. A Cosan anunciou em 23 de maio de 2022, por meio de sua subsidiária Moove, a compra da PetroChoice, controlada pela Stryker Topco, em um acordo com valor total de US$ 479 milhões. A PetroChoice é uma distribuidora e comercializadora de lubrificantes da marca Mobil nos Estados Unidos. O negócio vende anualmente cerca de 240 milhões de litros de lubrificantes e possui ativos em 25 Estados americanos, sendo duas
plantas de mistura de lubrificantes e mais de 50 centros de distribuição.
Com esse negócio, aumentou significativamente sua presença nos Estados Unidos, onde o mercado de lubrificantes movimenta US$ 33 bilhões/ano. Com sede na Pensilvânia, a PetroChoice era o maior distribuidor e fabricante de lubrificantes premium dos EUA. Apesar de ser a líder do setor, a PetroChoice tem um market share de apenas 4%, o que mostra a pulverização e as oportunidades do mercado norte-americano.
A Cosan é dona de 70% da Moove; os 30% restantes estão nas mãos da CVC Capital Partners,
que pagou R$ 562 milhões pela participação em 2018.
Uma das maiores empresas de lubrificantes do Brasil, a Moove atua globalmente na produção e distribuição das marcas Mobil, Comma e marcas profissionais. No país, a empresa tem como foco a produção e distribuição de lubrificantes da marca Mobil, a distribuição de óleos básicos, além da rede
de franquias especializadas em serviços automotivos Zip lube.
A Moove, além de atuar no Brasil, é responsável pela distribuição de óleos lubrificantes em países da América do Sul, Europa e Estados Unidos. Possui também uma unidade produtiva na Inglaterra, onde produz e comercializa lubrificantes e especialidades para diversos países da Europa e da Ásia.
A Cosan protocolou, em 16 de setembro de 2024, na SEC o filing para o IPO da Moove, sua empresa focada na fabricação e venda de lubrificantes. Segundo fontes envolvidas na operação, a
companhia pretende lançar a oferta na primeira semana de outubro.
A Moove é uma das maiores fabricantes e distribuidoras de lubrificantes da América Latina,
tendo a exclusividade da marca Mobil no Brasil.
Em 9 de outubro de 2024, a Moove posterga sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa teve dificuldades de trazer fundos “long only” (que apostam na alta dos papéis) ao livro da oferta, apesar de ter uma demanda de duas vezes em relação ao volume da oferta, disseram fontes.
(Fonte: BrazilJournal - 16.09.2024 / Valor - 10.10.2024 - parte)