Três anos depois de sua reabertura em 2016, com uma grande reforma comandada pelo empresário egípcio Al-Fayed, o hotel ainda carrega a assinatura de seu fundador e idealizador, César Ritz: conforto, atenção ao detalhe e serviço, acima de tudo.
A história do Ritz está cheia de personagens célebres. Marcel Proust teria escrito parte das duas mil páginas de Em Busca do Tempo Perdido ao pé da lareira do salão que hoje leva o seu nome. Coco Chanel morou em uma de suas suítes por mais de 30 anos – até a sua morte em 1971 – e hoje o spa Chanel do Ritz Club é único no mundo. Diz a lenda que Ernest Hemingway, quando era correspondente de guerra, liberou o hotel dos alemães em 1944, pagando uma rodada de champanhe para todo mundo no Le Petit Bar. O bar hoje se chama Hemingway, e o autor escolheu o Ritz para ambientar seu conto A Room on the Garden Side. A suíte em sua homenagem – com terraço privativo, vista para o jardim, lounge onde receber convidados e preparar uns dry martinis – tem máquina de escrever daquelas antigas para inspirar escritores em potencial.
(Fonte: GQ - 05.03.2019)
O Ritz Paris (Foto: © Vincent Leroux)
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