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31 de out. de 2011

Adolpho Lindenberg (construtora)

          Adolpho Lindenberg se formou em Engenharia e Arquitetura pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, em 1949. Em 1954, abriu um pequeno escritório de engenharia, quando São Paulo comemorava seu quarto centenário.
          A Construtora Adolpho Lindenberg (CAL) já nasceu com foco na construção de casas de alto padrão. As primeiras obras da empresa foram três casas construídas com o dinheiro da herança do pai no então recémprojetado bairro do Ibirapuera, na zona sul da capital.
          Na década seguinte, Lindenberg construiu seu primeiro prédio e provocou uma mudança de conceitos: como não havia mais espaço para mansões nos bairros mais desejados de São Paulo, passou a oferecer apartamentos com o mesmo tamanho e luxo dos imóveis a que sua clientela estava habituada. Ele convenceu a elite paulistana a morar em apartamentos – ou “casas sobrepostas”, como chamou –, alertando que essa mudança era necessária para garantir maior segurança aos moradores.
          Nos anos 1970, a construtora lançou o primeiro flat do Brasil e o primeiro edifício com piscinas privativas nos terraços, ambos nos Jardins (zona oeste). No mesmo período, fez a primeira incorporação de Brasília e começou a construir também prédios comerciais, para hotéis (como o Casa Grande, no Guarujá) e indústrias (Texaco, Avon, Petrobras e Philip Morris).
          Durante a década de 1980, a empresa começou a se dedicar a bairros como Morumbi, Panamby e a região da Marginal do Pinheiros, que se tornou o novo eixo comercial paulistano, depois das avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima. Um ícone foi o lançamento do Edifício Wilson Mendes Caldeira, um dos primeiros prédios da Marginal do Pinheiros.
          Nos anos 1990, para se adequar ao mercado, a construtora mudou seu sistema de customização dos apartamentos.
          Nos anos 1990, Adolpho Lindenberg Filho segue os passos do pai e assume os negócios e ocupa a diretoria de incorporações da construtora. Seu filho Marcos Lindenberg, formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas, atua na área de novos negócios.
No início dos anos 2000, se associou ao Grupo LDI, holding com empresas de incorporação e construção (CAL), comercialização e gestão de vendas dos seus imóveis (LindenHouse), urbanismo (LPU) e desenvolvimento e administração de shopping centers (REP). A parceria se manteve até 2019.
          Adolpho Lindenberg faleceu em 2 de maio de 2024, aos 99 anos. O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, do qual Lindenberg foi fundador e era presidente de honra, em nota, ressaltou o parentesco de Lindenberg com Oliveira (“devotado primo e discípulo do insigne católico de quem nosso instituto leva o nome”) e o fato de ter sido sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) .
          A Construtora Adolpho Lindenberg S.A. traz em seu portfólio, mais de 700 empreendimentos, com mais de 15 milhões de metros quadrados construídos.
          Uma das frases inspiradoras de Adolpho Lindenberg, era: "clientes são amigos, colaboradores são família".
(Fonte: e-mail da Fiesp, contendo convite para palestra com a família Lindenberg, em 17.03.2015 / Estadão - 03.05.2024 - parte)

Abercrombie & Fitch (A&F)

          A rede nasceu em 1892, fundada por David Abercrombie, como uma pequena loja de armas de caça no estado de Ohio - daí a escolha do Alce como símbolo da marca.
          Em 1900, Erza Fitch, que era um de seus principais clientes, entrou na sociedade e a empresa passou a se chamar Abercrombie & Fitch (A&F), no ano de 1904. O famoso catálogo da marca surgiu em 1909, quando 50 mil cópias com 456 páginas, incluindo roupas e acessórios para acampamento, entre outros, foi impresso e distribuído, quase levando a empresa à falência. Mas provou ser um grande instrumento de marketing nos anos seguintes. Durante o começo do século XX, a rede de lojas se tornou extremamente popular vendendo produtos esportivos para a elite americana.
          Entre os fãs da marca estavam os presidentes Theodore Roosevelt e Gerald Ford, além de Charles Lindbergh e Amelia Earhart, os atores Greta Garbo, Katharine Hepburn e Clark Gable e os escritores John Steinbeck e Ernest Hemingway.
          A proliferação de grandes redes de artigos esportivos aliada à expansão da classe média entre as décadas de 1950 e 1960 fez com que a marca, considerada aristocrática, perdesse espaço. Os negócios decaíram, até que, em 1977, a Abercrombie & Fitch estava falida. A ressurreição aconteceria anos mais tarde como braço de uma rede de varejo - mas sem nenhum vestígio do charme do passado. No final dos anos 1980, a Abercrombie (ou o que havia restado dela) foi adquirida pelo fundo The Limited por 50 milhões de dólares. Com uma gestão profissionalizada e a abertura de capital na bolsa em 1996, a empresa começou a recuperar parte de seu prestígio. Em apenas dez anos, a Abercrombie quintuplicou de tamanho, chegando a mais de 1000 lojas, em 49 estados americanos e mais oito países, praticamente ressurgindo das cinzas.
          Mas foi somente com a chegada de Michael (Mike) Jeffries ao posto de presidente do conselho, em novembro de 1996, que a Abercrombie & Fitch começou a ganhar os contornos que tem hoje. Assim que assumiu, Jeffries mudou radicalmente o estilo de roupas vendido na rede - de peças esportivas a produtos mais jovens e "descolados", como jeans surrados e camisetas básicas. Uma das marcas que lançou foi a Hollister. As lojas da Abercrombie reproduzem o clima de festas rave, com luzes piscantes, som no último volume e recepcionistas musculosos com torso desnudo. O fenômeno em torno da marca extrapolou o mundo físico. Considerando dados de outubro de 2010, a página da Abercrombie no Facebook conta com 2 milhões de fãs - dez vezes mais que a Sears e o dobro da Ralph Lauren. As roupas da grife são usadas por celebridades como Jennifer Aniston e o ator Zac Efron, protagonista da série High School Musical e ídolo teen.
(Fonte: revista Exame - 06.10.2010 / Wikipedia - partes)

Absolut (vodca)

          A vodca Absolut é fabricada pela sueca Vin & Spirit, que foi adquirida pela Pernod Ricard em 2008.
          Sua campanha publicitária de 2008 para o México virou notícia no mundo todo. O anúncio com a frase "Num mundo Absolut" mostra a fronteira entre os Estados Unidos e México aproximadamente como na primeira metade do século XIX. Em 1845, os EUA anexaram o Texas e, numa guerra que foi até 1848, conquistaram a área que vai até a Califórnia. Os internautas americanos tentaram boicotar a bebida.
(Fonte: revista Época - 14.04.2008)

Abdib

     Fundada em 1955, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, cuja missão principal é o desenvolvimento dos mercados de infraestrutura e indústrias de base no Brasil e o fortalecimento da competitividade da cadeia fornecedora de bens e serviços para estes setores.
     A Abdib congrega uma ampla gama de companhias públicas e privadas que participam de todas as fases e estágios dos negócios e investimentos nos setores de infraestrutura e indústrias de base, de concessionárias de serviços públicos a fabricantes de equipamentos, de fornecedoras de serviços como montagem, engenharia e projetos a empresas de advocacia, financiamento e consultoria, entre muitas outras.
     Atualmente, conta com mais de cem empresas associadas atuantes nas áreas de energia elétrica, petróleo, gás e derivados, transporte, construção e engenharia, saneamento ambiental, telecomunicações, indústrias de base (mineração, siderurgia, petroquímica, papel e celulose), além de bancos de investimentos e outras empresas de serviços que se relacionem com o setor de infraestrutura.
(Fonte: comunicado Apimec)

Abril (Grupo Abril)

          A família Civita, fundadora da Editora Abril, tem origem na cidade italiana de Reggio Emilia, onde nasceu Carlo Civita, em 1878.
          O embrião da empresa foi formado em 1941 por Cesar Civita na Argentina e, nove anos depois, foi instalada no centro de São Paulo. Coube a Victor Civita (1907-1990), filho de Carlo, e irmão de Cesar, a fundação da editora em 1950. Inicialmente com o nome de Editora Primavera e logo depois, seguindo o nome na Argentina, Editoral Abril, passando no Brasil simplesmente para Editora Abril. A realização do sonho é contada como a frutificação de uma árvore, não por acaso, o logotipo da empresa, cujo nome teria razão lógica de ser: abril é o mês de primavera no Hemisfério Norte, de onde se originam os Civita.
          A Abril foi fundada com publicação no Brasil da revista em quadrinho do Pato Donald por Victor Civita. Era o início de um longevo relacionamento dos Civita com a Walt Disney nesse segmento. Depois foram lançadas as revistas Mickey, Tio Patinhas, Peninha e tantas outras.
          Com a editora progredindo no Brasil, Victor achou que era hora de o primogênito voltar ao país. "O que você quer fazer, quer mudar o mundo? Pois terá muito mais espaço trabalhando no que é seu", desafiou. Roberto havia recebido uma oferta da Time para trabalhar na sucursal de Tóquio depois de um estágio na revista em Nova York, consequência do bom desempenho nas cadeiras de jornalismo e administração na Universidade da Pensilvânia, uma das três que cursaria nos Estados Unidos.
          Depois de uma noite insone, Roberto retomou a conversa dizendo ao pai que seu projeto era fazer três revistas: uma semanal de informações, uma de negócios e uma dirigida ao público masculino.
          Aceita a proposta, voltou ao Brasil, e em outubro de 1958, aos 22 anos, roupa de americano e sotaque idem, que no decorrer dos anos se tornaria leve, mas não deixaria de ser cuidadosamente cultivado mediante uma constante mistura inglês-português, entrou no prédio da empresa no centro da capital paulista.
          Na tentativa de investir em televisão, Roberto viu a derrota de frente nas disputas com o Grupo Folha e as Organizações Globo. Durou pouco e rendeu dívidas astronômicas. Em compensação, faria história na imprensa com a introdução do conceito de publicações segmentadas (inédito no Brasil dos anos 1960) dirigidas a público de interesse específico, Playboy, Quatro Rodas, as femininas lideradas por Cláudia, e a estrela da companhia, Realidade, lançada em abril de 1966 disposta a produzir grandes, inovadoras, surpreendentes e ousadas reportagens naquele Brasil de ditadura iniciante, recalcitrante à abordagem de determinados temas, e de puritanismo reinante.
          A maior criação de Roberto foi a Veja, em 1968, com fracasso inicial, mas depois veio o sucesso absoluto e, trinta anos depois, dar-se-ia o apogeu editorial e financeiro que antecederia uma grande crise, entre 2011 e 2012.
          Em maio de 2006, quando estudava a alternativa de abril o capital na Bolsa de Valores, o Grupo Abril decidiu aceitar a oferta do Naspers, o maior grupo de mídia da África do Sul, em vender 30% do capital por 422 milhões de dólares. Nas palavras do presidente e editor. Roberto Civita, "uma opção pelo longo prazo".
          Em 2015, a companhia saiu do que havia se tornado seu braço mais rentável, a Abril Educação. A família Civita vendeu o controle desse negócio, por R$ 1,3 bilhão, à gestora de recursos Tarpon, que rebatizou a empresa de Somos Educação. Em abril de 2018, a Somos foi vendida à Kroton, a maior empresa de ensino do país.
          Em junho de 2018, depois de 68 anos editando revistas em quadrinhos da Disney, que acompanharam gerações de brasileiros, a Abril para de publicá-las. Segundo comunicado do diretor de assinaturas Ricardo Perez, o encerramento da publicação foi resultado de uma "revisão estratégica do Grupo Abril".
          No inicio de agosto de 2018, a Abril informa que passará a se concentrar nos seguintes títulos: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Claudia, Saúde, Superinteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, VIP e Placar. 
          As marcas remanescentes somam uma audiência de 15 milhões de usuários únicos por mês e 5,2 milhões de circulação nas versões impressas e digital por mês, de acordo com a companhia.
          Em 15 de agosto de 2018, o  Grupo Abril protocolou pedido de recuperação judicial na Vara de Recuperação Judicial e Falências de São Paulo. A dívida é de R$ 1,6 bilhão. O pedido engloba todas as companhias operacionais do grupo, incluindo Abril Comunicações e as empresas de distribuição de publicações agrupadas dentro da Dipar Participações, e de distribuição de encomendas Tex Courier. Da dívida de R$ 1,6 bilhão do grupo, cerca de R$ 900 milhões são com os bancos Bradesco, Santander e Itaú Unibanco. A fatia de cada um deles seria parecida.
          Desde 19 de julho, o grupo está sendo presidido por Marcos Haaland, no lugar de Giancarlo Civita. Haaland é sócio da Álvarez & Marsal, consultoria especializada em reestruturação de empresas
          Ao assumir a presidência da companhia, Haaland iniciou um profundo ajuste nas três frentes de negócios: a Abril Publicações, a distribuidora de revistas Dinap e a empresa de logística de encomendas Total Express. De imediato, demitiu 800 funcionários, fechou onze títulos – como Arquitetura e Construção, Boa Forma, Casa Claudia, Cosmopolitan, Elle e Minha Casa – e cortou custos em todos os departamentos, de limpeza à segurança. Haaland terá de solucionar também outro problema. Editoras que eram clientes da Dinap na parte da distribuição tiveram suas receitas de venda em banca retidas pela Abril, o que pode causar uma quebradeira no setor.
          E, a distribuição da própria Abril sofre transtornos. A revista Exame, que era para chegar na quinta-feira, dia 13 de setembro, só chegou no dia seguinte em algumas bancas. E, no dia seguinte, sexta-feira, pelo menos uma banca da avenida Paulista em São Paulo recebeu exemplares de assinantes da revista Veja, cuja venda em banca é proibida.
          No início da tarde de 20 de dezembro de 2018 o Grupo Abril fechou a venda de 100% das ações para a Calvary Investimentos do empresário Fábio Carvalho. A família Civita não só sai do comando daquele que já foi um dos maiores grupos editoriais do país, como deixa uma dívida de nada menos que R$ 1,6 bilhão com funcionários, bancos e fornecedores. Mesmo sob o novo controlador, os credores da editora devem reaver apenas uma fração daquilo que lhes é devido. Pelos termos do acordo assinado, os irmãos Giancarlo e Victor Civita, netos do fundador do grupo, ficam livres de quaisquer ônus e Fabio Carvalho assume a responsabilidade por todo o endividamento da empresa. Essa foi uma condição da família para aceitar ceder o controle da Abril, que está em recuperação judicial desde agosto.
          Segundo pessoas familiarizadas com os termos negociados, a família receberá um pagamento simbólico pela transferência do controle, já que Carvalho assume a dívida bilionária. Mas os Civita estão longe de sair de mãos vazias. Em fevereiro de 2015, quase dois anos após a morte do pai Roberto Civita, Giancarlo acertou a venda do controle da Abril Educação, hoje rebatizada como Somos Educação, para o fundo Tarpon por R$ 1,3 bilhão. Em dezembro daquele ano, pressionada pelos bancos credores durante negociação para alongar o perfil da dívida da Abril, a família aportou R$ 450 milhões na empresa. A maior parte do dinheiro da venda do segmento de educação, entretanto, ficou preservada.
          Fabio Carvalho, advogado que se especializou em assumir empresas em dificuldade, conta com o respaldo financeiro do banco BTG Pactual, que já financiou outras empreitadas suas no passado. 
O executivo é sócio das varejistas cariocas Leader e Casa & Vídeo. Carvalho já assumiu negócios em dificuldades que pertenciam ao BTG, como a Leader e a Bravante, de logística marítima.
Enquanto o empresário assumirá as ações, o banco, por meio de sua empresa de recuperação de crédito Enforce, negocia com os três bancos credores da empresa --Bradesco, Itaú e Santander-- para comprar com grande desconto os quase R$ 1 bilhão em dívidas bancárias. Essa parte do negócio, entretanto, ainda não foi fechada. Os bancos também precisam aprovar a venda das ações, já que títulos importantes da editora, como "Veja" e "Exame", foram dados em garantia pelas dívidas bancárias, juntamente com o edifício na Marginal Tietê, em São Paulo.
          A consultoria Alvarez&Marshal, onde Carvalho trabalhava, concluiu que a dívida da empresa é impagável e estruturou um plano de recuperação judicial que prevê desconto de 92% nos débitos, com 18 anos para pagamento. As dívidas trabalhistas estão fora desse patamar de desconto, pois têm prioridade legal.
          Em 8 de janeiro de 2019, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), aprovou o negócio.
          Em 20 de fevereiro de 2019, Bradesco, Itaú e Santander teriam aprovado a venda da dívida da Editora Abril à Enforce. Os bancos são os maiores credores da companhia, que no total tem dívida de R$ 1,6 bilhão. Do R$ 1,1 bilhão em endividamento bancário, quase R$ 1 bilhão se refere a uma debênture. O Bradesco tem R$ 500 milhões desse papel (parte herdada do HSBC), o Itaú tem R$ 250 milhões e o Santander, outros R$ 250 milhões.
          Considerando dados de março de 2019, o grupo publica oito revistas impressas: Veja, Exame, Cláudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Saúde, Você S.A. e Você RH. Mantém ainda alguns títulos online, como Capricho e Minha Casa. Além de ter reduzido custos com aluguel ao sair de sua tradicional sede, em São Paulo, a companhia demitiu cerca de 800 profissionais em agosto de 2018.
          Além da operação de mídia, o grupo mantém negócios como a Casa Cor – de eventos de arquitetura e decoração –, o serviço de entregas de encomendas Total Express, uma gráfica e um braço de distribuição de revista.
          Em 22 de fevereiro de 2022, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, decretou o encerramento da recuperação judicial do Grupo Abril, dono da editora Abril, que publica as revistas Veja, Capricho e Você S/A. O processo teve início em agosto de 2018, quando a Abril declarou ter acumulado R$ 1,6 bilhão em dívidas. Segundo a sentença de encerramento, até setembro do ano passado, 100% dos créditos em dólares e 99,4% dos valores em reais já tinham sido pagos.
          Em 12 de julho de 2022, a subsidiária da Amazon no Brasil concordou em comprar uma participação minoritária na Total Express. Diz-se que a Amazon adquiriu uma participação de 9,7% na Total. A Total tem foco em logística, especialmente serviços de transporte para empresas de comércio eletrônico. Com o negócio, a Abril está reduzindo sua posição na empresa, cuja razão social é Tex Courier.      
(Fonte: revista Exame - 24.05.2006 / revista Veja - 21.09.2016 - artigo sobre o livro Roberto Civita O dono da Banca, de Carlos Maranhão / jornal Folha de S.Paulo - 09.06.2018 / jornal Valor - 07.08.2018 / 15.08.2018 / revista IstoÉDinheiro - 11.09.2018 / Valor - 20.12.2018 / O Estado de S.Paulo - 08.01.2019 / Valor - 20.02.2019 / OESP - 25.03.2019 / Folha - 23.02.2022 /Valor - 12.07.2022 - partes)

Accenture

          O novo nome da Andersen Consulting, Accenture, é uma palavra que, segundo a empresa, significa "foco no futuro". Provavelmente vem de Accent (em inglês, dirigir a atenção para), mais as últimas letras de future. A Accenture possui 373.000 funcionários no mundo (dados de março de 2016).
          Em 2021 a Accenture adquire a Founders Intelligence. “Com a aquisição, poderemos ajudar nossos clientes a criar iniciativas de crescimento que tenham impacto duradouro no futuro”, disse Lucy Cooper, líder em inovação da Accenture para a Europa. Fundada em 2013 em Londres, a Founders Intelligence é uma consultoria especializada em assessorar empresas na criação de valor dentro da nova economia digital. Para o CEO Rob Chapman, fazer parte da Accenture é uma grande oportunidade para funcionários e clientes. “Criamos a empresa para potencializar nosso talento empreendedor e ter impacto em grandes corporações. Estamos entusiasmados em poder fazer isso em uma escala ainda maior”, afirmou o fundador da consultoria.
(Fonte: jornal Valor - 22.03.2012 / Época Negócios - 16.11.2021 - partes)


           Continuous innovation and rapid transformation have been themes throughout Accenture's history, which the company traces to the 1950s with the installation of the first computer system for commercial use in the United States at General Electric’s Appliance Park facility.
           The company built its reputation primarily as a technology consultant and systems integrator. By the late 1980s, Accenture began offering a new breed of business integration solutions to clients—solutions that aligned organizations' technologies, processes and people with their strategies.
           Throughout its history, Accenture has expanded its offerings and capitalized on evolving management trends and technologies to benefit its clients. The company pioneered systems integration and business integration; led the deployment of enterprise resource planning, customer relationship management and electronic services; and has established itself as a leader in today's global marketplace.
           Accenture is a great success story by any measure. The company’s history has been more than 60 years in the making—from the earliest days as a pioneer in the new world of information technology in the 1950s to its position today as a Fortune Global 500 industry leader.
          Initially called Andersen Consulting, Accenture (Accent = to direct attention to + future) was formally established in 1989 when a group of partners from the Consulting division of the various Arthur Andersen firms around the world formed a new organization focused on consulting and technology services related to managing large-scale systems integration and enhancing business processes.
           That same year Accenture formalized Business Integration, its framework for aligning a client’s people, processes and technology in support of its overall strategy to enable all components of the client organization to work to enhance business performance. Accenture has evolved from a systems integrator to a global management consulting and technology services company, providing the full range of consulting, outsourcing and related technology services.
           A New Name, A New Direction. By 2000, Accenture had achieved more than a decade of tremendous growth, with net revenues exceeding US$9.5 billion and more than 70,000 professionals in 46 countries delivering to clients a broad range of consulting, technology and outsourcing services and solutions.
           On Jan. 1, 2001, the company changed its name to Accenture (from Andersen Consulting) as the result of an arbitrator’s decision in August 2000 that severed the contractual ties between Accenture and Andersen Worldwide Société Coopérative (AWSC). Accenture then launched one of the largest and most successful re-branding campaigns in corporate history. The new name reinforced Accenture’s new positioning and reflected the organization’s further growth and broadened set of capabilities.
           Since its inception in 1989, Accenture had operated as a group of locally owned independent partnerships or other entities in more than 40 countries. (Accenture is and has always been a global organization and has never operated under a U.S. holding company structure.) By 2001, it became apparent to Accenture’s partners that maintaining the organization’s existing partnership structure would limit the company’s ability to continue its growth. Therefore, the partners, more than half of whom were from countries other than the United States, decided to transition to corporate form, enabling Accenture to build and acquire the necessary capital to remain competitive and fuel its growth.
           In April 2001, Accenture’s partners voted overwhelmingly to pursue an initial public offering, and Accenture became a public company on July 19, 2001, when it listed on the New York Stock Exchange under the symbol ACN.
          Today Accenture is a global management consulting, technology services and outsourcing company, with more than 293,000 (373.000 in March 2016) people serving clients in more than 120 countries. Combining unparalleled experience, comprehensive capabilities across all industries and business functions, and extensive research on the world’s most successful companies, Accenture collaborates with clients to help them become high-performance businesses and governments. The company generated net revenues of US$28.6 billion for the fiscal year ended Aug. 31, 2013.
(Fonte: site da empresa - parte)

AbbVie / Allergan

          A fabricante de medicamentos AbbVie tem sede nos Estados Unidos e tem como um dos principais produtos a droga Humira, de tratamento de artrite.
          Em 25 de junho de 2019, a AbbVie anunciou acordo para comprar a produtora de botox Allergan por cerca de 63 bilhões de dólares, assumindo controle sobre uma das maiores marcas da indústria de cosméticos e em estratégia para reduzir dependência da companhia em relação à Humira.
          A farmacêutica AbbVie vinha sendo pressionada para diversificar seu portfólio uma vez que a Humira, medicamento mais vendido do mundo, está enfrentando competição de versões mais baratas na Europa e enfrenta expiração de patentes em 2023 nos Estados Unidos, seu mais importante mercado.
          A Humira, que gerou receita de cerca de 20 bilhões de dólares em 2018, sofreu uma primeira queda de vendas trimestrais nos três primeiros meses de 2019.
          O presidente-executivo da AbbVie, Richard Gonzalez, afirmou que a companhia está bem posicionada para a compra da Allergan por causa da grande quantidade de caixa gerado pela Humira.
           A sede da Allergan de Dublin, será transferida para os Estados Unidos.
(Fonte: DCI Reuter- 25.06.2019)

Abreu Garcia

          Nas alturas da Serra Catarinense, a família Abreu Garcia aproveita seu vinhedo situado a mil metros acima do nível do mar, rodeado de belas paisagens, para criar os vinhos de altitude Abreu Garcia.
          Situada no centro-sul do estado catarinense, no município de Campo Belo do Sul, a aproximadamente sessenta quilômetros de Lages, a vinícola tem em seus vinhedos as uvas merlot, malbec, pinot noir, cabernet sauvignon, sauvignon blanc e chardonnay.
          O frescor da noite e a luminosidade do dia envolvem a região e proporcionam um amadurecimento  prolongado das uvas. A seu tempo, elas se desenvolvem lentamente enquanto ganham corpo, cor e aromas, potencializados pelo clima ideal e maturação adequada dos frutos.
          A Fazenda Campo Belo, onde ficam os parreirais, já possui boutique, com vistas do horizonte, para receber os visitantes e, no futuro, os rótulos da casa poderão ser degustados no ambiente e harmonizados com pratos típicos.
(Fonte: brochura da marca)
     

Actis

          A empresa de administração de ativos britânica Actis chegou ao Brasil no final de 2007. O fundo é focado exclusivamente em países emergentes. No início de novembro de 2008, portanto, já durante a crise do sub-prime, o fundo tinha 450 milhões de dólares já captados para investir em companhias brasileiras. A procura de negócios no Brasil estava a cargo dos executivos Chu Kong e Patrick Ledoux.
          A Actis controla três empresas de energia renovável no país: Atlantic Energias Renováveis, que tem 642MW; Echoenergia, com 700MW em operação e 273MW em construção, também em projetos eólicos; e Atlas Renewable Energy, com 1,2GW em projetos de energia solar em operação ou em construção no Brasil ou outros países latino-americanos.
          A Actis lança sua quarta empresa de energia renovável no Brasil, desta vez com foco na operação de ativos. O primeiro ativo é a usina eólica de 137MW Babilônia, adquirida da EDP Renováveis por cerca de R$ 1,2 bilhão incluindo débito. O dinheiro a ser investido na nova companhia virá da empresa de private-equity Long Life Infraestruture.
          A Atlas Renewable Energy (criada em 2017), empresa que conta com US$ 600 milhões de um fundo criado pela gestora Actis para investimentos em geração de energia renovável, previa chegar ao fim de 2019 com quatro usinas solares em operação no Brasil, totalizando uma capacidade de 421 megawatts-pico (MWp, unidade de potência de projetos do tipo) e investimentos de R$ 1,3 bilhão.
          Na segunda quinzena de outubro de 2019, a Actis contratou o banco de investimento Credit Suisse para assessorá-la na negociação com eventuais compradores na venda da empresa de geração de energia Echoenergia.
(Fonte: revista Exame - 05.11.2008 / jornal Valor - 30.07.2019 / 21.08.2019 / 22.10.2019 - partes)