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13 de jan. de 2023

Granja Faria

          A Granja Faria foi criada em 2006, pelo empresário Ricardo Faria em Nova Mutum, Mato Grosso.
          Considerando o período desde que foi criada até o início de 2023 a empresa investiu mais de R$ 1,5 bilhão em 15 aquisições e mantém (novas) aquisições no radar.
          Com sede e produção comercial de ovos em Santa Catarina, e unidades no Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Tocantins, a Granja Faria está focada em se estabelecer na região Nordeste.
          Os ovos férteis são produzidos em unidades no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Mato Grosso. Nesta divisão, 50% da produção é exportada.
          Como a área de ovos comerciais foi uma consequência natural do negócio de ovos férteis, grande parte das galinhas da empresa são caipiras — cerca de 1,5 milhão, de um total que chegará a 13 milhões, incluindo os 3 milhões que virão com o BL Ovos e os 4 milhões da divisão dos ovos férteis.
          Ainda no segmento de ovos, a Granja Faria também possui uma indústria de processamento que fabrica produtos líquidos e em pó, vendidos para empresas dos segmentos de massas e panificação, entre outros. Esse negócio representa cerca de 5% do faturamento da empresa.
          Em dezembro de 2022, a Granja Faria compra da BL Ovos, cujo negócio foi fechado por R$ 290 milhões.
          A Granja Faria aguarda o sinal verde do CADE, órgão regulador antitruste, para assumir as operações da BL Ovos, e as fazendas da empresa também serão aprimoradas com novas tecnologias, disse o CEO Denilson Dorigoni.
          Com a aquisição da BL, que tem unidades no Espírito Santo e em Goiás e faturou R$ 300 milhões em 2022, a Granja Faria amplia sua produção e presença geográfica. A marca tende a se manter porque o mercado de ovos ainda é muito regionalizado.
          A empresa tem 22 unidades, todas com suas áreas produtivas e comerciais. E com o BL passa a atender Espírito Santo e Bahia, onde não estava presente.
          Em forte expansão, empresa de ovos estima faturamento de R$ 2 bilhões para o ano de 2023. Além das aquisições, a empresa conta com o crescimento orgânico e a entrada efetiva na fase comercial de um novo ramo de negócios – a produção de fertilizantes organominerais, em que atua desde 2021, com duas fábricas, no Tocantins e em Minas Gerais.
          Faria atua na produção agrícola por meio da Terrus, empresa que comprou a Insolo em 2021. Esse negócio, segundo ele, transformou sua atuação nessa frente na maior empresa de produção agrícola do Cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí, e Bahia, região conhecida como Matopiba. No ciclo 2023/24, as culturas da Insolo cobrirão 230 mil hectares (incluindo culturas de verão e de entressafra).
          As lavouras de soja, milho e sorgo da empresa cobrirão 150 mil, 50 mil e 30 mil hectares, respectivamente. A forte expansão da Insolo acontecerá apesar dos problemas climáticos do ciclo atual, afirmou o empresário.
          Desde junho de 2023, o empresário Ricardo Faria é extraoficialmente o “rei dos ovos” do país. Ele assumiu o cetro ao anunciar a aquisição da octogenária Katayama Alimentos, empresa fundada por imigrantes japoneses em Guararapes, no estado de São Paulo, em 1942 – e até então a terceira maior do segmento no Brasil.
          A Granja Faria alcançou R$ 3 bilhões de receita em 2023.
          Ricardo Faria informou, em fevereiro de 2024, que o Rio de Janeiro e a Bahia receberão, em média, 15 milhões de ovos por mês, produzidos pelos 2 milhões de aves da antiga fazenda BL, para serem vendidos através de uma nova marca, a Iana.
          A Granja Faria é a maior produtora de ovos do Brasil e uma das maiores empresas avícolas da América Latina. A empresa é líder no segmento de frango caipira, com 1 milhão de aves nesse modelo.
          A empresa detém atualmente pouco menos de 10% do mercado brasileiro de ovos, estimado em R$ 35 bilhões por ano.
(Fonte: jornal Valor - 12.01.2023 / 12.12.2023 / 15.02.2024 - partes)

OL Papéis

          A operação da OL Papéis, sediada em Feira de Santana na Bahia, começou em 2007 e ampliou seu escopo no decorrer dos anos, aproveitando a demografia da região e a menor concorrência local.
          A OL tem três fábricas na Bahia e em Pernambuco, que produzem 50 mil toneladas de papel higiênico por ano, das marcas Velud, Familiar e Absoluto, além de toalhas e lenços de papel, e mais de 30 milhões de fraldas por mês, da marca própria Fofura Baby.
          A empresa baiana produz mais de 50 mil toneladas de papel tissue por ano. O mercado estima que a companhia detenha 20% do mercado de papel higiênico do Nordeste.
          Em 12 de janeiro de 2023, o grupo asiático Royal Golden Eagle - RGE, compra OL Papéis e expande negócios de tissue no Brasil.
          A transação deu à OL um valor de empresa (capital e dívida) de R$ 500 milhões.
          A RGE não desistiu após perder a disputa pelos ativos da Kimberly-Clark no Brasil para a Suzano, em outubro de 2022. Interessada em se expandir no segmento de tissue no Brasil, finalmente encontrou um negócio de M&A no país.
          No Brasil, a RGE opera por meio da Bracell, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo, que possui unidades de produção na Bahia e em São Paulo. A aquisição da OL antecipa em um ano a entrada da empresa asiática no mercado brasileiro de tissue em relação ao cronograma de investimentos orgânicos. O motivo é que a empresa anunciou no ano passado a construção de uma fábrica de papel tissue em Lençóis Paulista, com início das operações previsto para o segundo trimestre de 2024.
(Fonte: jornal Valor - 12.01.2023)

11 de jan. de 2023

OHLA (antiga OHL)

          A empresa espanhola OHL assumiu estradas no Brasil em 2007, durante o governo Lula..
          A agência federal ANTT é criticada por fazer exigências descabidas aos parceiros privados. Até hoje é piada no setor uma imposição contratual feita à OHL. Ela teria de contratar jardineiros para evitar que a grama no acostamento superasse os 30 centímetros de altura em toda a extensão das vias. A exigência, obviamente absurda num país tropical como o Brasil, juntamente com outras esquisitices, rendeu multa de 
10 milhões de reais à OHL que colaboraram para a construtora espanhola sair do paí
          Em 2011, após quatro anos de contrato, a empresa sai do país.
          A OHL vendeu os ativos para a Arteris e deixou o negócio de rodovias no Brasil.
(Fonte: revista Exame - 29.03.2017 - parte)

Grupo Telles

          O Grupo Telles é uma empresa cearense que atua na distribuição de combustíveis, fabricação de embalagens e água mineral. Aproximadamente 50% proveniente da distribuição de combustíveis, por meio da YPetro
          Em meados de agosto de 2022 vem a lume que o grupo se juntará ao setor de energia renovável com um investimento de R$ 200 milhões em uma fazenda solar de 50 megawatts. O investimento em Jaguaruana, no mesmo estado, será feito com recursos próprios – a família controladora embolsou R$ 900 milhões com a venda da cachaça Ypióca para a Diageo em 2012. Antes de decidir entrar no mercado de energia, o grupo equipou suas fábricas com unidades solares para consumo próprio, totalizando 15 MW já instalados.
          Nos 10 anos que se seguiram à venda da Ypióca, o Grupo Telles realizou diversos investimentos em negócios anteriormente ligados à marca da cachaça. A empresa continuou investindo durante a pandemia, segundo Aline Telles Chaves, diretora de operações do grupo.
          A empresa está também investindo em uma fábrica de caixas de papelão em Aquiraz para ampliar a capacidade de produção diária de 110 toneladas para 140 toneladas.
          O grupo também está reformulando sua fábrica de embalagens plásticas para melhor posicionar as operações dentro do conceito ESG. A unidade de Fortaleza passará a produzir sua própria resina PET a partir de embalagens descartadas de estabelecimentos comerciais do estado. Cerca de 30% da resina produzida será destinada ao consumo das empresas da família – os Telles têm um negócio de água mineral, a Naturágua, com faturamento de R$ 85 milhões. O excedente será vendido para outros fabricantes de embalagens de alimentos e bebidas.
          O Patriarca Everardo Telles tem sete filhos, dos quais cinco trabalham no grupo – três deles em cargos de gestão. Ele se diz satisfeito com a atual composição da empresa familiar – que soma 1.500 funcionários – e não pretende se desfazer de nenhum ativo como fez com a Ypióca em 2012. A possível exceção, diz ele, é a usina de etanol que possui em Rio Grande do Norte. “Não é uma prioridade nossa.” O empresário é o presidente da empresa, enquanto um de seus filhos, Paulo Telles, é o CEO.
          No segmento de água, algumas aquisições estão no radar. “Neste setor, por essência, só é possível crescer comprando novas fontes, já que o transporte a granel de água não é possível”, disse o diretor de operações do grupo.
          Em 2022, a receita bruta foi de R$ 580 milhões.
(Fonte: jornal Valor - 15.08.2022)

26 de dez. de 2022

Aligned / Odata

          A Aligned é uma empresa norte-americana de infraestrutura de data centers. A empresa tem 16 data centers nos Estados Unidos.
          Em 13 de dezembro de 2022, a companhia anunciou a aquisição de 100% do capital da empresa brasileira Odata, criada em 2015, que possui operações de data centers no Brasil e em outros países da 
América Latina. Ricardo Alário Arantes é o CEO da empresa.
          Suas receitas vêm principalmente de contratos de longo prazo com grandes provedores de serviços de computação em nuvem, além de clientes nos setores financeiro, de telecomunicações e educacional.
          O acordo foi assinado dois dias antes pelo fundo Pátria Investimentos, que detém cerca de 90% do capital da Aligned, e pela empresa de data centers norte-americana CyrusOne, que detinha cerca de 10% da Odata.
          O valor do negócio e seus termos não foram revelados. Fontes dizem que o negócio está avaliado em mais de R$ 10 bilhões e representa 26 vezes o EBITDA da Odata.
          O negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Brasil, além dos órgãos reguladores dos Estados Unidos, Chile, Colômbia e México, onde as empresas têm operações.
          A Odata possui seis data centers em operação — três no Brasil, um no Chile, um na Colômbia e um no México. A empresa tem outros três centros em construção no Brasil e no Chile com entrega prevista para o primeiro semestre de 2023, bem como no México, para o primeiro semestre de 2024. Sua equipe é formada por 350 funcionários na América Latina.
(Fonte: jornal Valor - 13.12.2022)

TC S.A. (TC Traders Club)

          A plataforma social para investidores TC Traders Club foi fundada por Pedro Geraldo Bernardo 
de Albuquerque Filho, nascido em 1986 e tem Rafael Ferri como sócio cofundador.. Ele ocupa o cargo de CEO da empresa. Pedro é cofundador da TEx Tecnologia, empresa de software para o mercado de seguros.
          Em 17 de setembro de 2021, o Traders Club informou que adquiriu por R$ 6,5 milhões a totalidade das ações da RIWeb, sociedade resultante da cisão parcial do Grupo Comunique-se. Fundada em 2009, a RIWeb é conhecida por reunir todas as atividades de comunicação do dia a dia do profissional de relações com investidores no Workr.
          O TC Traders Club debutou na B3 em julho de 2022.
          Em 26 de dezembro de 2022, os acionistas da Traders Club aprovaram a alteração do nome social da empresa para “TC S.A.”. As ações continuam a ser negociadas na B3 sob o código “TRAD3”.
          Em 9 de fevereiro de 2023 o mercado soube que Rafael Ferri deixaria a sociedade. Na semana de 12 a 16 de junho de 2023 houve a venda dos papeis. Na quarta-feira, dia 14, subiu 40% e continuou a alta no dia seguinte, com negócios interrompidos por leilões diante da alta de mais de 30%.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021 / Valor - 26.12.2022 / Hot Picks Empiricus - 18.06.2023 - partes)

25 de dez. de 2022

Pastis 51

           Pastis 51 é uma bebida com sabor de anis feita em Marselha, na França. Foi criada em 1951 pela Pernod Ricard quando a proibição de aperitivos à base de anis foi levantada.
          Este clássico logo se tornou uma marca líder na França. Esta versão do pastis (de pastisser ou 'misturar' em francês provençal) contém anis estrelado chinês, plantas aromáticas provençais, erva-doce, 
alcaçuz oriental e noz de cola africana para oferecer um sabor leve e refrescante do Mediterrâneo.
(Fonte: site da Pernod Ricard)

22 de dez. de 2022

Linhas Corrente (Coats Corrente)

          As origens da Coats podem ser encontradas nas famílias Clark e Coats, que criaram as indústrias de tecelagem e têxtil de Paisley, na Escócia, no final do século XVIII, formando a empresa J&P Coats.
          Em 1912 a J&P Coats tornou-se uma das três empresas mais valiosas do mundo com ações na Bolsa de Valores de Londres, atrás somente da United States Steel e da Standard Oil Company.
          A empresa se estabeleceu no Brasil em 1907 como Cia Brasileira de Linhas para Coser. Na década de 1950 ficou conhecida como Linhas Corrente.
          Em 1995, alinhando-se com o grupo global, assumiu o nome Coats Corrente.
          A Coats fornece produtos, serviços e soluções de software para as indústrias de vestuário e calçados. Seu segmento de Performance Materials atua em áreas como Transportes, Telecomunicações e Energia e Proteção Individual, portanto os produtos estão em itens e locais que muitas vezes não são notados pelo público, mas que fazem parte da vida de todos.
          Coats Corrente Ltda. (no Brasil), ou simplesmente Coats, continua como uma multinacional britânica. É uma das maiores fabricantes de linha de costura do mundo e única realmente com atuação global. Seus produtos atendem tanto o uso doméstico como o industrial, ou seja, empresas que adquirem insumos como matéria prima para a fabricação de seus produtos.
          No segmento do artesanato (Crafts), a Coats conta com marcas como Drima, Laranja, Cadena, Anchor, Cisne, Camila, Esterlina, Milward e Linha 10. São marcas top of mind que se tornaram sinônimo de qualidade e desejo pelos consumidores.
           Na unidade de negócios industrial são atendidos segmentos como vestuário, calçado, automotivo, cama, mesa, banho, vestuário de segurança, telecomunicações, higiene e médico, dentre outros. Nesse segmento há marcas fortes como Dual Duty e Epic, Astra, Sylko e Gramax dentre inúmeras outras, que são utilizadas pelas principais empresas e marcas do Brasil e do mundo.
          A empresa segue forte com princípios que cobrem os Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Desde 28 de janeiro de 2022, a Coats é membro da prestigiosa Fundação Ellen MacArthur, que desenvolve e promove a economia circular.
Peça vintage da marca no Brasil.

          Os produtos da Coats incluem linhas industriais, linhas domésticas, agulhas, acessórios de artesanato, zíperes, entretelas, fecho de contato e faixa refletivas.
          No Brasil, a empresa tem duas plantas, uma em São Paulo no bairro Ipiranga e outra em Extremoz (Natal/Rio Grande do Norte) que produzem itens para atender os dois segmentos, indústria e consumo (Crafts).
          A Coats opera em mais de 50 países nos 6 continentes, tendo seus produtos sendo vendidos em mais de 100 países. A Coats conta com 17 mil colaboradores no mundo e possui três centros de inovação, com foco no desenvolvimento de produtos para clientes e consumidores, sendo um nos Estados Unidos, outro na Turquia e finalmente um na China.
(Fonte: Wikipédia)

21 de dez. de 2022

Corsan

          A Corsan - Companhia Riograndense de Saneamento é a empresa estatal de água e esgoto do Rio Grande do Sul. Considerando dados de fins de 2022, atende mais de 6 milhões de pessoas no estado, distribuídas em 317 municípios que contratam os serviços da empresa.
          Em 20 de dezembro de 2022, um único interessado, o Consórcio liderado pela Aegea juntamente com Perfin e Kinea, comprou a Corsan, com uma oferta de R$ 4,15 bilhões, ágio de apenas 1,15% sobre o lance mínimo de R$ 4,1 bilhões. O edital de privatização prevê a venda em lote único de 630 
milhões de ações. A licitação ocorreu na sede da B3, em São Paulo.
          Com a privatização, a estatal de água e esgoto deverá cumprir as condições de qualquer convenção coletiva de trabalho referente a compromissos de retenção de funcionários, bem como contratos de serviços de saneamento básico firmados com municípios.
          Segundo o CEO Roberto Barbuti, esse foi um processo complexo e estressante porque envolve muitos interesses. O governo do Rio Grande do Sul argumenta que a privatização atende ao marco legal do saneamento aprovado pelo governo federal, que determina que 99% da população deve ter acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto até 2033.
          “A Corsan, como empresa estatal de água e esgoto, não tem condições de fazer investimentos consistentes para atender as necessidades de saneamento básico nas cidades onde atua, que é muito superior ao investimento feito nos últimos anos. Assim, a privatização visa restabelecer a capacidade da empresa de fazer os investimentos setoriais necessários e aumentar a qualidade e cobertura do serviço oferecido ao cidadão”, diz o edital.
          O leilão foi marcado por tentativas de suspensão e batalhas judiciais, fatos que geram incertezas
sobre o processo.
          A Corsan que foi efetivamente privatizada em julho de 2023, após meses de disputas judiciais e
polêmicas com o tribunal de contas.
          O valor (R$ 4,15 bilhões) foi desembolsado apenas em julho, quando o contrato foi assinado. A conclusão da transação foi adiada em cerca de três meses devido a liminares obtidas pelo sindicato dos trabalhadores e uma controvérsia com o tribunal de contas sobre o valor da venda.
          Em agosto de 2023, a Aegea inicia as primeiras ações de reestruturação da Corsan. Além de acelerar os investimentos, que devem chegar a R$ 1,5 bilhão por ano até 2024, a empresa lançou um programa de desligamento voluntário de funcionários e iniciou negociações com dezenas de municípios que ainda precisam regularizar seus contratos.
          Uma medida tomada para sanar a assinatura do contrato foi o acordo trabalhista que garantiu 18 meses de estabilidade a todos os funcionários. O programa de desligamento voluntário lançado pela Corsan permite que os funcionários convertam sua estabilidade em verbas rescisórias.
          O plano de investimentos da Corsan para universalizar os serviços até 2033 prevê R$ 15 bilhões em investimentos. O volume de aportes, em torno de R$ 400 milhões por ano, deve subir para cerca de R$ 1 bilhão em 2023 e deverá chegar a R$ 1,5 bilhão anuais a partir de 2024, segundo Leandro Marin, vice-presidente da Aegea e chefe de operações para a região sul do Brasil
          Além disso, a empresa já iniciou negociações com os municípios para regularizar os contratos — há cerca de 230 a serem reajustados, considerando dados de agosto de 2023. Dos 317 municípios atendidos pela Corsan, 87 já fizeram a regularização em função da nova lei de saneamento de 2020. Esses municípios respondem por 55% da receita. Dos 230 restantes, dez estão atrasados.
          A regularização dos contratos era uma das incertezas mais significativas na privatização da Corsan. O temor era de uma debandada de municípios e uma onda de litígios nas cidades que não aceitavam a privatização. No mercado, ainda não está 100% claro o que acontece neste caso, uma vez que, juridicamente, os contratos não são regulares à luz da nova lei, mas estão em vigor.
          Um assunto em discussão é como será tratada a parceria público-privada (PPP) para a região metropolitana de Porto Alegre, contrato firmado entre a Corsan e a Aegea em 2020. Uma possibilidade em discussão é incorporar a PPP à Corsan agora que a Aegea a controla
          No momento da privatização, a Corsan tinha 5.600 funcionários.
(Fonte: jornal Valor - 20.12.2022 / 17.08.2023 - partes)