Segundo Marchesini, Daniel Klein, o fundador da SumUp, é um empreendedor serial na área de pagamentos. A última empresa dele, a MoneyBookers, é o PayPal da Europa. Ele acabou saindo de lá e a visão dele é que pagamento é uma indústria que está migrando de relacionamento com os bancos e canal de distribuição para ser um negócio onde quem ganha é quem tem o melhor produto. Se é produto, é tech. E, se é tech, o único jeito de ganhar é ser global.
A SumUp desembarcou no Brasil em 2013 com três funcionários, "maquininhas" que só aceitavam cartões com tarja magnética e a ambição de conquistar uma fatia de um mercado até então dominado por duas credenciadoras, a Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, e a Rede, do Itaú.
Ao se deparar logo de cara com dificuldades para driblar a concorrência - muito pela presença de grandes bancos em toda a cadeia -, a saída foi mudar a estratégia e passar a oferecer soluções para um segmento mal atendido: o do pequeno empreendedor. "Decidimos atuar em um nicho fora do radar das gigantes", conta Carlos Grieco, diretor de marketing da SumUp.
A SumUp, que concentra sua atuação no segmento de pequenos empreendedores que faturam de R$ 2 mil a R$ 4 mil por mês, encabeçou o movimento de reduzir as taxas a 1%. Uma das apostas da empresa é na transparência nas taxas cobradas, com uma tabela valendo para todos os clientes.
Em 2018, portanto cinco anos depois de aportar no Brasil, os resultados mostram que a mudança foi acertada. Hoje, a empresa ocupa seis andares de um prédio em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, conta com 600 funcionários e tem vendido em média 50 mil maquininhas por mês.
Em 2018, portanto cinco anos depois de aportar no Brasil, os resultados mostram que a mudança foi acertada. Hoje, a empresa ocupa seis andares de um prédio em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, conta com 600 funcionários e tem vendido em média 50 mil maquininhas por mês.
Em julho de 2019, a SumUp levanta 333 milhões de euros de quatro empresas de private-equity - Bain Capital Credit, Goldman Sachs Private Capital, HPS Investment Partners e TPG Sixth Street Partners para expandir sua base de cientes.
Em abril de 2021, a SumUp passa a ser patrocinadora máster do Santos F.C. “A SumUp, por meio de suas maquininhas de pagamento, banco digital e produtos para o microempreendedor, já está presente na vida de milhões de pessoas, contudo, com a parceria com o Santos, passamos a fazer parte também da paixão de todo o brasileiro. Para a SumUp, estampar uma das camisas mais icônicas do futebol, e a mesma que consagrou o rei Pelé, é um orgulho enorme, pois juntamos nosso nome a um dos escudos mais respeitados no mundo”, disse Meliza Pedroso, Head de Comunicação da SumUp.
A SumUp recebeu a autorização para funcionar como IP, conforme decisão publicada no Diário Oficial da União em 15 de agosto de 2022. Com o aval para atuar como IP, a fintech passa a ter duas licenças regulatórias no Brasil, “Com a IP, agora continuamos o processo de crescimento do que chamo de ‘one-stop-shop’, o balcão de negócios para o pequeno lojista”, aponta Mariana Lazaro, CFO da SumUp para a América Latina. A estratégia da fintech é concentrar num só lugar diversas soluções financeiras e de pagamento — e em breve também softwares, como já ocorre na Europa. “A perspectiva é oferecer softwares para facilitar a vida do lojista no Brasil. A ideia é consolidar a SumUp como um lugar em que o lojista acesse todas as soluções para o seu negócio”, diz Mariana.Em abril de 2021, a SumUp passa a ser patrocinadora máster do Santos F.C. “A SumUp, por meio de suas maquininhas de pagamento, banco digital e produtos para o microempreendedor, já está presente na vida de milhões de pessoas, contudo, com a parceria com o Santos, passamos a fazer parte também da paixão de todo o brasileiro. Para a SumUp, estampar uma das camisas mais icônicas do futebol, e a mesma que consagrou o rei Pelé, é um orgulho enorme, pois juntamos nosso nome a um dos escudos mais respeitados no mundo”, disse Meliza Pedroso, Head de Comunicação da SumUp.
A marca recebeu um aporte de R$ 1,5 bilhão da matriz para aumentar o tamanho na América Latina. Boa parte desse dinheiro será usada na expansão do negócio no Brasil e em novos produtos como empréstimos para microempreendedores individuais. Em breve, a empresa pretende entrar com pedido no Banco Central para se tornar uma Sociedade de Crédito Direto (SCD).
Em março de 2020, a SumUp também recebeu autorização para operar uma Sociedade de Crédito Direto (SCD), o que permitiu à companhia criar seu banco digital SumUp Bank. A empresa tem mulheres em 60% do quadro de funcionários e 24% entre LGBTQIA+. Conta com operações em 31 países, sobretudo na Europa.
A SumUp tem sua base de clientes espalhada por 31 países onde tem presença. No Brasil, a SumUp opera como um sub-adquirente.
A SumUp tem entre seus investidores a American Express, o Groupon e o BBVA Ventures.
(Fonte: jornal Valor - 18.10.2018 / 17.07.2019 / NeoFeed - 20.08.2019 / Gazeta Esportiva - 13.04.2021 / Finsiders - 16.08.2022 - partes)
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