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22 de jul. de 2021

SST - Special Squad Traders

          Em 2016, um grupo de pequenos investidores se uniu por meio de redes sociais, especialmente o Facebook, para tentar barganhar taxas junto a corretoras. Representados principalmente por João Homem, o grupo conseguiu reunir cerca de 90 pessoas que passaram a negociar com as instituições melhores condições. Foi crescendo e se tornou o Special Squad Traders (SST), uma comunidade on-line que oferece conteúdos e até trocas de experiências para quem quer operar no mercado financeiro.
          Cinco anos depois, em 2021, o grupo resolveu "se profissionalizar" e está lançando uma plataforma (que funcionará por meio de site ou aplicativo) com cursos e ferramentas para investidores.
          O lançamento será no dia 25 de julho e na plataforma os investidores poderão encontrar inúmeros serviços voltados para "traders", como são chamados os investidores que fazem operações de curto ou curtíssimo prazo no mercado financeiro. Alguns deles são os cursos, que podem ter aulas gratuitas, como no SST One, voltado para iniciantes, ou aulas pagas, criadas para quem quer se aprofundar mais no assunto. Além disso, os investidores também terão acesso a ferramentas como cotações de papéis, calculadoras e até simuladores.
          Por fim, a plataforma ainda terá um chat, em que os membros poderão trocar mensagens entre si (e com os criadores da plataforma) ao longo do dia. Além da troca de mensagens, os usuários também podem interagir de forma mais direta e particular com os idealizadores do SST, por meio de programas de mentoria e acompanhamento.
          O uso do aplicativo será gratuito para todos. Porém, algumas ferramentas e serviços só estarão disponíveis para usuários que pagarem. As assinaturas sairão de R$ 39,90 por mês (mas a empresa estuda oferecer uma promoção de R$ 20 nos primeiros meses) e podem chegar a quase R$ 4.000 por ano. Nesta última, os usuários terão a possibilidade de serem "acompanhados" por Eduardo Garufi, um dos sócios da SST, das 7h às 13h. Nesse horário, o investidor pode enviar mensagens ao especialista enquanto opera, para pedir opiniões e trocar ideias.
          Garufi e Homem, no entanto, garantem que os serviços gratuitos da plataforma já são suficientes para garantir ao investidor um bom conhecimento de mercado financeiro.
          "Imagine a versão gratuita como um ClubHouse (aplicativo de salas de bate-papo onde usuários podem acompanhar discussões de especialistas sobre temas que os interessam). Já a versão de assinatura tem um serviço como um 'streaming', onde o usuário tem acesso a todo o conteúdo gerado lá na hora que quiser", afirma Garufi. Ele conta que os clientes do serviço pago poderão, inclusive, passar um dia na sede da companhia, numa ação batizada de "SST Day Pass".
          O executivo afirma que, no fim das contas, o usuário pode "pagar para ter mais tempo com os especialistas ou mais conveniência". Porém, ele destaca que todas as ferramentas gratuitas já mostram ao investidor qual caminho ele deve seguir. Ao optar pelos conteúdos pagos, ele se aprofunda mais.
          "Temos um hall de produtos para cada bolso, no qual a pessoa pode começar sem gastar nada", completa João Homem, fundador do grupo que deu origem à companhia e sócio do SST. Ele conta que nos primórdios da iniciativa, várias corretoras entraram em contato com ele para oferecer suas condições a fim de levar todo o grupo para operar por meio dela. Na época, os membros votaram e escolheram o Modalmais, que segue como um "parceiro" do SST até hoje.
          A ideia, segundo Homem, é que essa parceria se torne mais profissional. As duas empresas estudam, por exemplo, a criação de conteúdos em conjunto e outras iniciativas. Por enquanto, no entanto, essa relação segue apenas como uma "amizade".
          "Eu sei as demandas dos investidores, o que eles precisam, o que pode melhorar na plataforma. E eles [do Modalmais] me chamam para reuniões para falarmos disso", conta o investidor. O objetivo, no entanto, é que em breve essa parceria seja "formalizada" e que novos projetos sejam lançados em conjunto.
(Fonte: ValorInveste - 22.07.2021)

19 de jul. de 2021

KaBuM!

          O KaBuM! é um e-commerce focado em tecnologia e games. A empresa foi fundada em 2003, pelos
irmãos Leandro e Thiago Camargo Ramos.
          Em julho de 2021, o Magazine Luiza (MagaLu) foi às compras. De novo. Foi a 21ª vez em um ano e meio – e a maior aposta da empresa nesse período. O alvo da vez foi o KaBuM!
          O KaBuM! tem mais de 2 milhões de clientes ativos e realiza entregas em 5 mil cidades pelo país. São 20 mil diferentes itens, entre computadores, placas de vídeo, memória, processadores, placas de som, telas, teclados, mouses, câmeras, cabos, adaptadores, produtos para o universo gamer e para a casa inteligente.
          Além do e-commerce, outra frente de atuação são os e-sports: o KaBuM! criou uma das maiores equipes de League of Legends do país, a KaBuM! Esports, tetracampeã nacional e a primeira representante brasileira no Campeonato Mundial de LoL.
          Os resultados financeiros da empresa impressionam. Em 2020, impulsionadas pela pandemia, as vendas do KaBuM! mais que dobraram. Nos últimos 12 meses, a receita bruta foi de R$ 3,4 bilhões. No período, o e-commerce conseguiu registrar um lucro de R$ 312 milhões. “Esse nível de rentabilidade não é comum em players de e-commerce”, comentou Frederico Trajano, no anúncio da aquisição.
          Para colocar o site em sua vitrine de aquisições, o MagaLu vai desembolsar nada menos que R$ 2,7 bilhões - a primeira parcela, à vista, é de R$ 1 bilhão. A segunda envolve a transferência de 75 milhões de ações ordinárias do MagaLu, ao longo de um ano e meio, e a terceira, de até 50 milhões de ações, ocorrerá em janeiro de 2024 e será condicionada ao cumprimento de metas do KaBuM!.
(Fonte: Época Negócios - 18.07.2021)

Sampa Sky

          O Centro de São Paulo ganha em agosto de 2021 um novo mirante, o Sampa Sky. Desta vez, uma caixa de vidro reforçado, que se projeta para além do prédio e permite ver não apenas o horizonte, mas também o chão abaixo dos pés, dando a impressão de flutuar sobre a cidade. O endereço do Sampa Sky não poderia ser mais significativo: o Mirante do Vale, prédio mais alto de São Paulo (até a construção da nova torre no Tatuapé, dois metros mais alto), junto ao Viaduto Santa Ifigênia e com vista para o Vale do Anhangabaú.
          O Sampa Sky fica no 42º andar do edifício, que tem 170 metros e foi construído entre 1960 e 1966. Durante 48 anos, foi o edifício mais alto do país. Nos últimos anos, o prédio vem sendo reocupado, tanto por escritórios quanto por moradia e outros projetos culturais, como o Andar 43, que atualmente tem um jardim de mata atlântica no 43º andar.
          O Sampa Sky terá, na verdade, dois decks de vidro retráteis: um voltado para a face sul – vista do Vale do Anhangabaú sobre o Viaduto Santa Ifigênia e outro para a zona leste, que fica sobre a Avenida Prestes Maia. A caixa é reforçada: são quatro camadas de vidros de 10mm da Guardian Glass e três camadas do PVB Estrutural da Eastman, garantindo resistência superior a 30 toneladas com total 
segurança.
          O novo ponto turístico ocupa um espaço de 700 metros quadrados, com capacidade para receber até 400 pessoas. Mas, na inauguração e nos meses seguintes, cada horário receberá apenas 60 pessoas, por causa da pandemia. Além dos decks, o espaço vai receber também um café, que será operado pela 
Três Corações.
          O Sampa Sky é inspirado no Sky Deck, de Chicago, nos Estados Unidos, que fica no 103º andar 
da Willis Tower e já foi um dos prédios mais altos do mundo.
          A abertura foi marcada para o dia 8 de agosto (2021) e a venda de ingressos começou em 16 de julho, pelo Sympla, com preço único promocional de R$ 30,00 (crianças de até 5 anos não pagam).
(Fonte: A Vida no Centro - 15.07.2021)

12 de jul. de 2021

Canetas Cross (Cross Pen)

          The Cross company was founded in 1846 in Providence, Rhode Island. It initially manufactured gold and silver casings for pencils, reflecting the Cross family's history as jewelers. The company was founded by Richard Cross, who passed it on to his son, Alonzo T. Cross.
          The company developed many innovative new writing instruments, including forerunners of the modern mechanical pencils, and the earliest stylographic pens. In the 1960s, the company moved its headquarters to a large facility (about 155,000 square feet) in Lincoln, Rhode Island.
          After trading on the Nasdaq for five years (under the now-defunct symbol ATX), the company was sold in 2013 to Clarion Capital Partners, LLC, but it retained its headquarters in Lincoln, Rhode 
Island.
          The Sheaffer pen company was acquired by A.T. Cross in 2014.
          In May 2016, with its headquarters in Lincoln becoming too large, the company accepted a set of tax credits and incentives in exchange for moving its headquarters to Providence, Rhode Island. The new headquarters, measuring about 4200 square feet, is located at The Foundry, the former Brown and Sharpe Manufactering Company Complex at 299 Promenade Street in Providence. Most employees 
were moved to the new location by October 2016.
          On November 16, 2017, Transom Capital Group, LLC announced that it had bought the assets of 
A.T. Cross Company.
          Cross has been an official supplier of pens to the White House since at least the 1970s. The pens used to sign legislation are often given out as souvenirs to those who attend the bill signings.

Presidential pens

President Joe Biden signs his first executive order upon taking office with a black Cross Century II Rollerball

Casa das Canetas

          Em julho de 1948, surge em Curitiba na Rua XV de Novembro, 60, 'À Caneta Mundial', primeira loja do Brasil, especializada em canetas, e nome fantasia da firma 'Weschler e Genofre Ltda'.Logo fica conhecida por seu público como 'Loja das Canetas'.

 

  


          Em 22 de junho de 1952 é aberta a primeira filial da loja, em prédio próprio, maior e localizada também na Rua XV de Novembro, no número 130, com o nome 'Loja das Canetas'.
          Um ano depois, em 1953, a primeira loja no número 60 é fechada, permanecendo até hoje a loja no número 130, com o mesmo nome. Porém, o uso e o costume dos clientes fazem com que passe a ser chamada de 'Casa das Canetas'.
          Em 1986, a empresa abre uma filial na Galeria Suissa, no centro de Curitiba e, em 1996, abre segunda filial, no Shopping Crystal Plaza, no bairro Batel.
          Em 2010, abre bre a terceira filial no Shopping Center Palladium, também em Curitiba. Nesse 
mesmo ano, implanta a loja virtual, que pode ser considerada uma quarta filial da empresa. Praticamente toda a coleção de artigos comercializados pode ser encontrada para compra on-line, com entrega em todo o Brasil.
          Em 30 de julho de 2014, encerrou as atividades no Shopping Center Palladium e em 2015 trocou a loja do shopping Crystal do piso L2 para o L3 .
          A Casa das Canetas provou que com uma boa ideia e muito trabalho é possível resistir ao tempo e às mudanças geradas no mercado, exibindo pleno vigor e a mesma qualidade que lhe deu a fama. Atualmente opera com três lojas, todas em Curitiba, sendo duas lojas físicas e uma virtual.
(Fonte: site da empresa)

11 de jul. de 2021

Byte Solutions

          O paulista Marcos Roberto Chiavone acumulou considerável experiência trabalhando para terceiros antes de abrir a Byte Solutions no início de 1993.
          Em 1981, Marcos Roberto, então com 13 anos, teve o seu primeiro contato com um computador numa escola de inglês. Foi amor à primeira vista. No ano seguinte, quando os micros domésticos eram ainda uma raridade, seus pais compraram um modelo XT. Não demorou muito para Chiavone aprender a explorar todo o potencial da máquina.
          A Byte Solutions era um autêntico pronto-socorro de informática que atendia tanto pessoas físicas como empresas. A empresa fazia um pouco de tudo: conserto de micros, instalação de programas, remoção de vírus, upgrade, montagem de redes, desenvolvimento de softwares específicos para empresas.
          Era uma época em que problemas embrionários aconteciam nos serviços feitos em PCs (personal computers, ou computadores pessoais). Muita gente comprava um computador, mas não tinha a mínima ideia de como operá-lo. No final, acabavam subutilizando a máquina. E aí que entrava o serviço de suporte. Além de instalar e configurar os micros, eram feitos consertos. A internet era a maior fonte de dúvidas dos clientes. Vírus e problemas em trabalhos que precisavam ser apresentados na segunda-feira costumavam fazer com que os clientes gritassem por socorro. Fazer upgrade também constava como 
serviço de profissionais autônomos, pois nem todos abriam empresas como Chiavone.
          Num artigo de Exame de 18 de dezembro de 1996, a revista conversa com pelo menos mais três profissionais que estavam se virando muito bem com esse tipo de trabalho, além de Marcos Roberto: o engenheiro carioca José Carlos Carneiros, nascido em 1957, que trabalhara em empresas como Bourroughs (atual Unisys), Cobra, Datapoint e outras empresas de informática; o paulista Arthur Berger, nascido em 1964, que entrou quase que por acaso no mundo da informática, quando casou com uma astróloga que usava computador como ferramenta de trabalho; e o paulista David Evaristo Venceslau, nascido em 1980, cuja mãe comprou um 486 e passou a trabalhar em casa fazendo serviços de digitação e pesquisa. Com apenas 16 anos, David, então cursando à noite a 8ª série do Colégio Estadual Pedro Alexandre, já tinha uma clientela razoável.
(Fonte: revista Exame - 18.12.1996)

Banco Patrimônio

          Em 1994, o Banco Patrimônio se associa ao banco de investimento americano Salomon Brothers, um dos primeiros gigantes internacionais a aportar no Brasil, em 1988. Giampaolo Baglioni é um de seus sócios.
          Em junho de 1994 o banco adquiriu 23% das ações da rede de farmácias Drogasil, que estavam em mãos de 52 pessoas, quase todos herdeiros dos fundadores da rede.
          No final de 1994 o Banco Patrimônio passou a comandar a Drogasil. O comando ficou sob a responsabilidade do executivo Alexandre Saigh, do Patrimônio, recrutado para liderar a rede.
          Em fins de 1996, o Patrimônio participa do lançamento do Asset Manager, novo fundo de investimento do Bradesco em conjunto com o Salomon Brothers, que enviou ao Brasil, Thomas W. Brock, um de seus principais executivos, para este fim.
(Fonte: revista Exame - 22.06.1994 / 18.12.1996 - partes)

9 de jul. de 2021

Fertipar

          A Fertipar surgiu em 1980, criada pelo catarinense formado em agronomia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Alceu Elias Feldmann. Feldmann, nascido em 1950, começou a trajetória no ramo de fertilizantes como vendedor (de fertilizantes) na Ultrafértil. Durante essa fase, morou em várias cidades brasileiras, o que o ajudou a entender a fundo como funcionava uma empresa de fertilizantes.
          A Fertipar começou (em 1980) em um armazém alugado, na cidade de Paranaguá. O sucesso, devido à administração e localização privilegiadas, foi instantâneo. Poucos anos mais tarde, a Fertipar 
era expandida para outras cidades e estados.
          Em 1984, por exemplo, surge a Fertigran, em Minas Gerais. Já em 1985, é a vez da Fertilizantes Piratini, no Rio Grande do Sul. Durante os anos 1990, Feldmann expande o grupo pelo Nordeste. São 
criados então os braços Fertine e Fertipar Bahia.
          Nos anos 2000, o Grupo ampliou o market share na região Nordeste com as empresas Fertial, Fertinor e Fertipar Maranhão. Paralelamente, ingressou nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, através das empresas Fertipar Bandeirantes, Fertipar Sudeste e Fertipar Mato Grosso.
          E o boom da soja foi essencial, já que a venda de fertilizante para o cultivo do alimento é o carro-
chefe da Fertipar.
          Desde seu surgimento em 1980, a média de crescimento do Grupo Fertipar é de 16% ao ano. Atualmente, a Fertipar está presente nos estados do Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Maranhão, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O Grupo Fertipar é uma holding composta por 12 empresas, distribuídas em diversas cidades brasileiras e conta com 2.100 funcionários.
          A Fertipar tem capacidade de produzir mais de 6 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, tornando-se uma das principais empresas de fertilizantes do Brasil e do mundo. Feldmann continua como presidente da empresa.
(Fonte: Suno / Amanhã)

5 de jul. de 2021

Midas

          A Midas, franquia de serviços rápidos automotivos, foi fundada nos Estados Unidos em 1956. É especializada em escapamentos, freios, suspensão, alinhamento e balanceamento de rodas e troca de óleo.
          Em 1996, então como a maior franquia desse segmento do mundo, ela chega ao Brasil e até janeiro de 1997 já contaria com 3 lojas em São Paulo, nos bairros da Saúde, do Itaim e de Moema.
          Trazida pelo empresário Jamiro Wiest, dono da Wiest Autopeças, de Santa Catarina, a Midas tinha como objetivo realizar os serviços num prazo médio de 45 minutos.
          Um detalhe importante para quem coleciona automóveis antigos, cujas peças de reposição não são encontradas facilmente, é que cada loja tem uma máquina de fazer canos de escapamento.
          Considerando dados de final de 1996, a franquia tinha 2.700 unidades, e um faturamento anual de 1,5 bilhão de dólares.
(Fonte: revista Exame - 18.12.1996)

3 de jul. de 2021

CGU Seguros

          Em 1696 surge, em Londres, a Hand in Hand Society: uma empresa de seguros de incêndio e a mais antiga operadora de seguros do mundo.
          Nos Estados Unidos, em 1831, forma-se uma grande seguradora, a Potomac Insurance Company.
          Em 1861, um grupo de comerciantes de Londres cria uma nova companhia de seguros de incêndio - a Commercial Union Assurance Company -, trazendo inovações para o mercado de seguros.
          Em 1885, a General Accident Fire Assurance Corporation começa a operar em Perth, Escócia.
          Em 1901, a General Accident incorpora a Potomac Insurance Company.
          Em 1905, a pioneira Hand in Hand torna-se parte da Commercial Uninion.
          Em 1907, nos Estados Unidos, a General Accident é uma das primeiras companhias a fazer seguros de automóveis.
          Em 1912, a Commercial Union paga 730 mil dólares em prêmios relativos ao naufrágio do Titanic.
          Em 1922 dá-se a entrada da General Accident no mercado brasileiro.
          Em 1959, a Commercial Union compra a North British & Mercantile Insurance Company, realizando uma das maiores transações da história do seguro, na Inglaterra.
          Em 1963, a General Accident adquire a Camden Fire Insurance Association, estabelecida, desde 1841, em Londres.
          Em 1968, na Grã-Bretanha, a Commercial Union funde-se com a Northern & Employers Assurance Company.
          Em fevereiro de 1998, a General Accident Fire & Life Assurance Corporation e a Commercial Union Assurance Company realizam em Londres, uma fusão mundial, formando uma empresa nova, que inicia suas atividades em junho do mesmo ano, com o nome de CGU.
(Fonte: revista Exame - publicidade da CGU Seguros)

Freelance

          O economista paulista Paulo Humberg, nascido em 1968, foi durante cinco anos diretor de marketing da Lojas Americanas, uma das maiores redes de varejo do país, controlada pelo grupo GP. Mergulhada numa reestruturação para conter a sucessão de prejuízos, a Americanas colocou de lado seus projetos de comércio eletrônico. Humberg, decidiu não esperar. Durante seis meses pesquisou alternativas de comércio na Web.
          Um mês depois de ser pai pela primeira vez, Humberg colocou no ar o Freelance, um site de leilões virtuais ao estilo do eBay americano. "Costumo dizer que tive gêmeos", diz ele. "O Freelance é mais ou menos como o meu filho, Felipe. A gente precisa ficar perto, alimentar, cuidar o tempo todo."
          Em setembro de 1999, o próprio GP comprou uma participação minoritária no Freelance por 11 milhões de dólares. O dinheiro seria investido nos 12 meses seguintes na expansão do site pelo Brasil e pela América Latina. No plano de negócios de Humberg estava a abertura do capital do Freelance na bolsa americana.
(Fonte: revista Exame - 20.10.1999)

Lucent

          A empresa de tecnologia de telecomunicações Lucent foi criada nos Estados Unidos em 1996 a partir da cisão da AT&T. Tem sua sede mundial em Murray Hill, Nova Jersey.
          Na sede da Lucent está localizado o lendário Bell Labs, um dos mais importantes centros de desenvolvimento de tecnologia do mundo. Considerando um panorama em outubro de 1999, cinco ganhadores de prêmios Nobel trabalhavam na empresa.
          No Brasil, a Lucent se instalou em fins de 1995. No final de 1998 a Lucent inaugura sua fábrica brasileira em Campinas (SP) e nova sede no país.
          Considerando dados de dezembro de 1998, a Lucent tinha mais de 137 mil funcionários no mundo, em 90 países.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1998 (publicidade) / 20.10.2021 - partes)

2 de jul. de 2021

Tesla (criadora de sites)

          Nascido em 9 de julho de 1856, em Smiljan, na Croácia, então parte do império Austro-Húngaro, o engenheiro Nikola Tesla foi um dos principais nomes da revolução que a eletricidade provocou em nossa sociedade. Vivendo os Estados Unidos a partir de 1884, projetou geradores e transformadores mais modernos que os existentes até então e trabalhou no desenvolvimento de sistemas de comunicação sem fio e de transmissão de energia. Tesla foi o paladino do uso da corrente alternada como modo mais eficaz de transmitir energia elétrica até as casas e empresas. Thomas Edson, o inventor da lâmpada e de uma infinidade de engenhocas, como o fonógrafo, defendia o uso da corrente contínua. A corrente de Tesla acabou prevalecendo, e a energia que chega hoje às nossas casas vem na forma de corrente alternada.
          Inovador em sua época, o engenheiro agora serve de fonte de inspiração para os pioneiro de uma nova revolução, a da Internet. Quatro jovens paulistanos batizaram de Tesla a empresa que criaram em dezembro de 1995 para desenvolver projetos de sites.
          Como nas melhores histórias de empresas de Internet do Vale do Silício, os quatro jovens largaram seus bons emprego, se juntaram numa saleta equipada com um par de computadores e criaram, da noite para o dia, uma empresa bem-sucedida. Nenhum dos quatro sócios trabalhava com Internet antes da Tesla. Carlos Vicente de Azevedo, nascido em 1971, era advogado e passou a ser diretor de marketing da Tesla. Paulo Veras, nascido em 1972, formado em engenharia mecatrônica, assumiu a diretoria de tecnologia. O engenheiro civil Marcos Camano, também nascido em 1972, passou a dirigir a produção. Ricardo Pizzamiglio, nascido em 1967, é engenheiro mecânico e atuou como diretor comercial da empresa.
          Num terreno nebuloso, no qual ninguém sabe direito que caminho seguir, quem tem melhor faro leva vantagem. Os rapazes da Tesla mostraram-se uma matilha de sabujos. Em 1996 criaram o Guia SP para servir como uma vitrine para seu trabalho de criação de sites.
          A oportunidade veio com a Internet. Primeiro Carlos e Marcos, os mais entusiasmados, deixaram seus empregos e passaram a se dedicar em tempo integral à Tesla. Retiravam uma pró-labore modesto, de 600 reais. Contavam com algum dinheiro economizado para sobreviver nos primeiros meses. Logo os negócios engrenaram. Riccardo e Paulo então pediram demissão e também passaram a cumprir expediente integral na Tesla.
          Daquela época até 1999, a Tesla virou um negócio razoável, com seus milhões de reais de faturamento - ainda mais no mundo das receitas minguadas da Internet. Isso significa que a empresa chegou a uma bifurcação. Ou continua crescendo modestamente sustentada pelo próprio lucro - e corre o risco de ser devorada por alguma multinacional. Ou se une a um sócio com mais poder de fogo.
          Considerando dados de outubro de 1999, a Tesla tinha 40 funcionários e precisava contratar 10 ou 15 em curto prazo de tempo. A empresa, que ocupava os 250 metros quadrados do andar de um prédio no bairro Itaim Bibi, em São Paulo, estava alugando outro andar no mesmo edifício.
          Concorrendo com agências interativas internacionais importantes, como as americanas Organic e Modem Media Poppe Tyson, a Tesla tornou-se um dos principais nomes no então nascente mercado de criação de sites no Brasil. De seu portfólio fazem parte o site do Mandic, o então terceiro maior provedor de acesso do Brasil, e a loja virtual dos Supermercados Sé. A empresa fez também o Guia SP, o mais completo roteiro online de São Paulo. Além desses, a Tesla amealhou mais de uma centena de clientes em seus quatro anos de vida.
(Fonte: revista Exame - 20.10.1999)

W/Brasil

          A W/Brasil é uma das agência brasileiras que enxergam uma alternativa em meio às fusões deste mundo globalizado. Por meio da Prax, uma holding controlada por seus três sócios (Washington Olivetto, Gabriel Zellmeister e Javier Llussá), a W adquiriu participações minoritárias em agências com potencial para crescer. Dona da Propaganda Registrada, comprou, em 1998, 40% da Lew Lara e em outubro de 1999 fechou um negócio em bases semelhantes com a Guimarães Profissionais de Comunicação.
          Também abocanhou um terço da Konig Parra, especializada em promoções. Vinculadas às agências, há estúdios fotográficos, birôs de design, consultorias especializadas em Internet e escritórios que cuidam de identidade de marcas. Isso para não falar num negócio inteiramente à parte, adquirido em 1998: a indústria de bebidas Dubar.
(Fonte: revista Exame - 20.10.1999)

One Natural Expirience (ONE)

          O empreendedor mineiro Rodrigo Veloso, nascido em 1979, conseguiu entrar na onda americana pelo consumo saudável: passou a fazer sucesso com a venda de água-de-coco no exterior, basicamente nos Estados Unidos. Sua empresa, a One Natural Experience (ONE), fundada em meados de 2006, desbravou uma área praticamente virgem lá fora.
          Segundo Veloso, a ideia surgiu durante um curso de pós -graduação em empreendedorismo que fez em 2005 na Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. O professor pediu para que montassem p plano de negócios de uma empresa exportadora de produtos brasileiros. Junto com um colega, o americano Eric Loudon, que participava de um programa de intercâmbio no país, Veloso criou a ONE.
          Logo que terminaram o curso, eles estavam dete4rminados a tirar o projeto do papel. A dupla se inscreveu num concurso internacional, ligado à Universidade do Texas, que oferecia um prêmio de US$ 100 mil par o melhor plano de negócios. Na etapa latino-americana, conquistou o primeiro lugar. Os conttos feitos com investidores durante o processo lhes renderam um aporte de capital na empresa. Para completar o investimento, Veloso diz que aplicou todas as suas economias no projeto e recebeu o apoio financeiro de parentes e amigos.
          Produzida pela brasileira Amacoco, maior fabricante de água-de-coco do Brasil, a ONE já vai embalada par o exterior. Além dos Estados Unidos, onde é vendido em grandes redes de supermercdos, como a Kroger, a terceira do país, e a Whole Foods, líder de vendas em produtos naturais, o produto também está à venda na Suécia - onde Veloso fez o curso de Economia.
          A ideia, em setembro de 2007, era ampliar as vendas, inicialmente concentradas na região da Califórnia, para todo o país. Para fazer a divulgação, ele diz que coordena pessoalmente as degustações nos pontos-de-venda. Procura explicar as propriedades hidratantes da bebida para os clientes. Segundo ele, a estratégia é concorrer com os isotônicos, como o Gatorade, cujas vendas atingem bilhões de dólares por ano.
(Fonte: revista Época - 03.09.2007)

1 de jul. de 2021

Babylândia

          A fabricante de móveis infanto-juvenis Babylândia foi fundada em 1970, quando Pedro Wajnsztejn, então recém casado, resolveu trocar uma loja de colchões, localizada no Jardins, pela sociedade com um amigo em uma loja de móveis, a Babylândia, que introduziu no Brasil o conceito de decoração para crianças. Naquela época, havia apenas duas fábricas de móveis infantis no Brasil, mas elas não se dedicavam exclusivamente a esse segmento. Os móveis eram populares ou sem muita preocupação com o design. "A Babylândia foi a primeira a focar no público com maior poder aquisitivo", afirma Wajnsztejn.
          Para Wajnsztejn, as principais lições para seu negócio foram tiradas em casa durante a infância de Anike, sua filha mais velha, nascida em 1972. Na época, Wajnsztejn passava horas observando os movimentos da menina e os cuidados que sua mulher e a enfermeira lhe dedicavam. "Assim, surgiram ideias para facilitar a vida delas", diz Wajnsztejn.
          Foi no primeiro babador, na primeira troca de fralda e no primeiro dentinho da filha que o empresário se inspirou para projetar pessoalmente produtos como o protetor de berço, uma espécie de lateral acolchoada lavável e removível que protege as paredes do berço durante o sono do bebê, que passou a ser peça indispensável no enxoval de qualquer gestante. Outras ideias, como as grades com ripas arredondadas, que não machucam as mãos da criança que ensaia os primeiros passos, ainda no berço, também nasceram da observação de Anike e das consultas a pediatras e pedagogos.
          Não era só na criação das peças que Wajnsztejn impunha seu estilo. Nas então 15 lojas próprias da rede (13 delas em São Paulo), nas sete franquias (localizadas nas principais capitais brasileiras) ou nas duas fábricas (ambas na região de Barueri, a segunda foi construída no início de 2001), Wajnsztejn 
é conhecido por ser muito exigente nos detalhes e também por seu espírito conciliador.
          Tempos depois, ampliou a linha de produção com móveis juvenis, criando a marca Generation. Em 1994, iniciou uma campanha de guerrilha de preços contra os móveis importados - chegou a copiar modelos internacionais e a vender pela metade do preço dos concorrentes. Mais algum tempo depois, Wajnsztejn criou uma divisão especializada em móveis para hotéis, a Brasil Design.
          Pedro Wajnsztejn foi sócio de Gilberto Orensztejn por mais de 20 anos na Babylândia, mas, às vezes, as sociedades acabam mal. Em setembro de 1993, os dois começaram a brigar na Justiça. Motivo: o uso da marca de fachada das vinte lojas da rede no país. Segundo Wajnsztejn, seu ex-sócio, que ficou com lojas no Rio de Janeiro e na capital e interior de São Paulo, não poderia usar a marca em móveis não fabricados pela Babylândia. Orensztejn, que deixara de comprar móveis da empresa, alegou que Wajnsztejn, a quem coube a área industrial da Babylândia, praticava preços muito acima do mercado.
(Fonte: Exame SP / Exame - 27.10.1993 - partes)