O lançamento será no dia 25 de julho e na plataforma os investidores poderão encontrar inúmeros serviços voltados para "traders", como são chamados os investidores que fazem operações de curto ou curtíssimo prazo no mercado financeiro. Alguns deles são os cursos, que podem ter aulas gratuitas, como no SST One, voltado para iniciantes, ou aulas pagas, criadas para quem quer se aprofundar mais no assunto. Além disso, os investidores também terão acesso a ferramentas como cotações de papéis, calculadoras e até simuladores.
Por fim, a plataforma ainda terá um chat, em que os membros poderão trocar mensagens entre si (e com os criadores da plataforma) ao longo do dia. Além da troca de mensagens, os usuários também podem interagir de forma mais direta e particular com os idealizadores do SST, por meio de programas de mentoria e acompanhamento.
O uso do aplicativo será gratuito para todos. Porém, algumas ferramentas e serviços só estarão disponíveis para usuários que pagarem. As assinaturas sairão de R$ 39,90 por mês (mas a empresa estuda oferecer uma promoção de R$ 20 nos primeiros meses) e podem chegar a quase R$ 4.000 por ano. Nesta última, os usuários terão a possibilidade de serem "acompanhados" por Eduardo Garufi, um dos sócios da SST, das 7h às 13h. Nesse horário, o investidor pode enviar mensagens ao especialista enquanto opera, para pedir opiniões e trocar ideias.
Garufi e Homem, no entanto, garantem que os serviços gratuitos da plataforma já são suficientes para garantir ao investidor um bom conhecimento de mercado financeiro.
"Imagine a versão gratuita como um ClubHouse (aplicativo de salas de bate-papo onde usuários podem acompanhar discussões de especialistas sobre temas que os interessam). Já a versão de assinatura tem um serviço como um 'streaming', onde o usuário tem acesso a todo o conteúdo gerado lá na hora que quiser", afirma Garufi. Ele conta que os clientes do serviço pago poderão, inclusive, passar um dia na sede da companhia, numa ação batizada de "SST Day Pass".
O executivo afirma que, no fim das contas, o usuário pode "pagar para ter mais tempo com os especialistas ou mais conveniência". Porém, ele destaca que todas as ferramentas gratuitas já mostram ao investidor qual caminho ele deve seguir. Ao optar pelos conteúdos pagos, ele se aprofunda mais.
"Temos um hall de produtos para cada bolso, no qual a pessoa pode começar sem gastar nada", completa João Homem, fundador do grupo que deu origem à companhia e sócio do SST. Ele conta que nos primórdios da iniciativa, várias corretoras entraram em contato com ele para oferecer suas condições a fim de levar todo o grupo para operar por meio dela. Na época, os membros votaram e escolheram o Modalmais, que segue como um "parceiro" do SST até hoje.
A ideia, segundo Homem, é que essa parceria se torne mais profissional. As duas empresas estudam, por exemplo, a criação de conteúdos em conjunto e outras iniciativas. Por enquanto, no entanto, essa relação segue apenas como uma "amizade".
"Eu sei as demandas dos investidores, o que eles precisam, o que pode melhorar na plataforma. E eles [do Modalmais] me chamam para reuniões para falarmos disso", conta o investidor. O objetivo, no entanto, é que em breve essa parceria seja "formalizada" e que novos projetos sejam lançados em conjunto.
(Fonte: ValorInveste - 22.07.2021)