O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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31 de ago. de 2020
Nissei (farmácias)
Nos últimos dias de agosto de 2020, a Nissei pediu registro para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
A Nissei tem cerca de 300 lojas distribuídas em 76 cidades, no Paraná, em Santa Catarina e São Paulo.
(Fonte: Money Times - 28.08.2020)
30 de ago. de 2020
Fed - Federal Reserve
Todavia, a mudança veio logo depois de uma grande crise financeira que se estabeleceu em 1907 e levou centenas de milhares de americanos a uma corrida bancária. Ali percebeu-se que era necessário um agente maior, que pudesse fiscalizar o sistema financeiro e ao mesmo tempo cuidar da política monetária da nação.
O Federal Reserve — ou FED para os íntimos — foi criado em 1913 com o papel de agir em última instância para assegurar a liquidez no sistema financeiro, caso uma nova grande crise se instalasse no país.
Hoje em dia o FED cuida da política monetária dos Estados Unidos, ou seja, ele possui um colegiado que define qual será a taxa básica de juros da economia, calibrando-a de acordo, principalmente, com os níveis da inflação, mas atentando-se para outros indicadores, como a taxa de desemprego.
Um dos papéis do FED é olhar para a inflação e ajustar os juros de acordo com as expectativas sobre ela. A instituição também supervisiona e regulamenta o sistema financeiro e cuida dos depósitos bancários.
(Fonte: Nord Research - 29.08.2020)
29 de ago. de 2020
Nortis construtora
(Fonte: Valor PRO - 22.07.2020)
28 de ago. de 2020
Iguá Saneamento
Com a expectativa de forte expansão do mercado de água e esgoto nos próximos anos, a Iguá se movimenta para firmar novas parcerias com grupos de infraestrutura, além de retomar os planos de abertura de capital - possivelmente, ainda em 2020, segundo Carlos Brandão, novo presidente do grupo. Este plano, porém, não foi concretizado.
“Temos uma indicação do mercado de que não faltarão recursos para o setor. Seja por meio de emissão de dívidas, seja via IPO [oferta inicial de ações] ou por parcerias com outros grupos interessados em entrar no mercado de saneamento. Temos uma agenda diversificada e ambiciosa”, afirma o executivo, que assumiu o grupo no início de julho de 2020.
OXXO (Grupo Nós)
27 de ago. de 2020
Correio Braziliense
Correio Braziliense (1808-1822)
O jornal Correio Braziliense foi fundado pelo jornalista Hipólito José da Costa. Foi o primeiro jornal brasileiro e era publicado em Londres, para fugir à censura.
Hipólito nasceu no Rio Grande do Sul e deixou o Brasil quando tinha dezesseis anos. Formou-se em Coimbra e morou dois anos nos Estados Unidos. Voltou para Lisboa e foi preso em 1803 por integrar a maçonaria. Processado pela Inquisição, fugiu para a Inglaterra em 1805, onde criou o Correio três anos mais tarde.
"Hipólito era um English wig", escreveu o historiador americano Roderick J. Barman, referindo-se aos liberais que no Parlamento britânico defendiam os direitos individuais e a limitação dos poderes do rei. "Acreditava numa constituição equilibrada e justa, num Congresso forte, em liberdade de imprensa e religião, no respeito pelos direitos individuais."
O mesmo Hipólito que defendia a liberdade de expressão e ideias liberais acabaria, porém, inaugurando o sistema de relações promíscuas entre imprensa e governo no Brasil. Por um decreto, D. João começou a subsidiar Hipólito na Inglaterra e a garantir a compra de um determinado número de exemplares do Correio Braziliense, com o objetivo de prevenir qualquer radicalização nas opiniões expressas no jornal. A partir de 1812 Hipólito passou a receber uma pensão anual em troca de críticas mais amenas ao governo de D. João, que era leitor assíduo dos artigos e editoriais da publicação.
O público nunca teria tomado conhecimento desse acordo. De qualquer modo, Hipólito mostrava-se simpático à Coroa portuguesa antes mesmo de negociar o subsídio.
O Correio Braziliense, que não apoiou a Independência brasileira, deixou de circular em dezembro de 1822. Hipólito foi nomeado pelo imperador Pedro I agente diplomático do Brasil em Londres, cargo que envolvia o pagamento de uma nova pensão pelos cofres públicos.
(Fonte: livro 1808 - Autor Laurentino Gomes)
Correio Braziliense (1960-atual)
O Correio Braziliense em sua fase atual foi fundado em 21 de abril de 1960 por Assis Chateaubriand, juntamente com a inauguração da cidade e a da TV Brasília. O nome veio do histórico Correio Braziliense ou Armazém Literário, editado em Londres a partir de 1808 por Hipólito José da Costa.Em 1960, aceitando um desafio do presidente Juscelino Kubitschek, os Diários Associados, então maior conglomerado de mídia no Brasil, se propuseram a lançar um jornal na nova capital federal, Brasília. Descobrindo nos escritos de Hipólito José da Costa ideias favoráveis à transferência da capital do Rio de Janeiro para o interior, o então diretor dos Diários Associados Assis Chateaubriand decidiu retomar o título, aproveitando o termo brasiliense que começava a ser empregado como adjetivo pátrio de Brasília. No entanto, para manter a fidelidade ao título de Costa, decidiu-se por conservar a grafia arcaica Braziliense, no lugar da grafia atual do gentílico, brasiliense.
Mesmo após a morte de Assis Chateaubriand, o Correio, diferentemente da TV Brasília que foi vendida em 2001, continuou a pertencer aos Diários Associados, sendo o principal jornal da Capital Federal.
Metisa
A empresa está instalada em uma área de 240.000 metros quadrados com 37.250 metros quadrados de área construída. Investe progressivamente em recursos humanos, tecnologias de processos e métodos modernos de administração.
Com mais de sete décadas de experiência, a importância da Metisa está na força que ela oferece ao trabalho e ao potencial produtivo de seus clientes, comercializando o que há de mais avançado e tecnológico em ferramentas agrícolas, lâminas para corte de pedras ornamentais, ferramentas de penetração de solo, acessórios ferroviários, peças para implementos rodoviários, além de ferramentas manuais e arruelas.
A companhia emprega, considerando dados de meados de 2020, cerca de 1100 funcionários. Exporta seus produtos para mais de 40 países, com produção anual de cerca de 80 mil toneladas de produtos em aço.
(Fonte: site da empresa)
26 de ago. de 2020
Avenue (corretora)
No final de agosto de 2020, a corretora americana fechou a compra da distribuidora de valores mobiliários Coin. Agora a Avenue expandirá sua atuação também para produtos no Brasil. O valor da operação não foi divulgado, e a aquisição ainda precisa da aprovação do Banco Central. Não há prazo para que isso aconteça, mas quando o aval vier, o comando da operação no Brasil ficará a cargo de Carlos Ambrósio.
“Para montar instituição no Brasil, precisávamos de alguém com a experiência que ele tem, para ficar na linha de frente das operações”, afirma Roberto Lee. Segundo Lee, a aquisição da Coin vai marcar uma aceleração nos investimentos da empresa rumo à sua expansão, com o objetivo de oferecer a diversificação ao investidor de varejo via o acesso direto a diversos mercados pelo mundo.
Após dois anos, o Itaú adquirirá participação adicional de 15,1%, por um valor a ser determinado a partir de um múltiplo de receita ajustada pré-definido, atingindo o controle com 50,1% do capital total e votante. Após cinco anos, poderá exercer uma opção de compra para adquirir a participação remanescente detida pelos atuais acionistas da Avenue.
25 de ago. de 2020
Companhia de Calçados Devisate
Antônio Devisate começou na indústria calçadista na década de 1920 com a fábrica Rocha, que, posteriormente, passou a se chamar Companhia de Calçados Devisate. Apesar de ter se casado, não teve filhos. Criou apenas uma enteada. Devisate distribuiu alguns cargos da empresa entre os irmãos e sobrinhos. Um deles chegou a abrir lojas no Rio de Janeiro, mas não seguiu por muito tempo.
No início da década de 1960, quando surgiram no mercado os calçados vulcanizados, Devisate, então com 70 anos, decidiu passar os negócios para alguém da família. Como ninguém quis assumir a fábrica, ele pagou todos os funcionários e fechou as portas.
(Fonte: vidavibrante.com)