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31 de out. de 2011

ArcelorMittal

          No final do ano de 2005, foi formada a Arcelor Brasil, resultado da união das empresas Belgo, CST e Vega do Sul, três das principais siderúrgicas brasileiras.
          A Arcelor Brasil já nasce com 25 unidades de produção e beneficiamento de aço, capacidade de produção de 11 milhões de toneladas por ano, oferta variada de aços planos e longos ao carbono e 14,5 mil empregados diretos.
          Em março de 2006 estava em pauta a oferta de compra da siderúrgica Arcelor por 22 bilhões de dólares, pela gigante Mittal, do indiano Lakshmi Mittal, o que causou furor na Europa. A Arcelor é uma empresa formada pela fusão de grupos da França, de Luxemburgo e da Espanha. O presidente francês, Jacques Chirac, e o primeiro ministro do país, Dominique de Villepin, lideraram o coro de descontentes com a investida dos indianos.        
          Em meados de 2006, a Arcelor, foi comprada pela indiana Mittal, resultando na ArcelorMittal.
          Somente depois de um ano da aquisição, em junho de 2007, a ArcelorMittal revelou seu nome oficial e sua logomarca. O motivo da demora foi o longo processo de criação da marca: os publicitários responsáveis consultaram mais de 8.000 pessoas, entre executivos e clientes das duas empresas espalhados por todo o mundo, para saber que características a marca deveria ter.
          A grande preocupação dos indianos era agradar - e pacificar - a funcionários e parceiros europeus da Arcelor. "Ao manter a marca Arcelor em destaque, o presidente, Lakshmi Mittal, quis honrar a herança da empresa e minimizar a impressão de uma tomada de controle indiana", diz o americano Tony Spaeth, especialista em processos de criação de marca.
          No Brasil, em 28 de julho de 2022, a ArcelorMittal anunciou que vai investir US$ 2,2 bilhões na aquisição da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no norte do Ceará, para se consolidar como líder na produção de aços planos no Brasil e continuar sendo um grande fornecedor de produtos semi-acabados no exterior. O acordo foi assinado com a Vale e seus parceiros coreanos na siderúrgica Dongkuk e Posco, após oito meses de negociações preliminares, visitas à usina, due diligence e negociações, disse Jorge Oliveira, CEO da Flat South America da ArcelorMittal.
A AMB opera siderúrgicas no país com capacidade de 15 milhões de toneladas de aço bruto por ano. As unidades de produção estão localizadas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará, além de unidades de verticalização em Santa Catarina e outros estados.
          No Brasil, em abril de 2023, a empresa decidiu formar uma joint venture com a Casa dos Ventos para desenvolver um parque eólico de 557 megawatts. O projeto está previsto para entrar em operação em janeiro de 2026, e até 92% da produção será comprada pela ArcelorMittal Brasil - AMB, subsidiária responsável pelo novo negócio. O investimento no projeto Babilônia será de R$ 4,2 bilhões e os 123 aerogeradores serão instalados na região central da Bahia. A ArcelorMittal Brasil terá 55% da empresa. Seu sócio, um dos maiores desenvolvedores de parques eólicos do país, terá 45%.
(Fonte: material publicitário da empresa - revista Exame - 07.12.2005 / 29.03.2006 / 12.08.2008 / 27.08.2008 / Valor - 28.07.2022 / 19.04.2023 - partes)

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