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25 de set. de 2020

Lululemon

 

Lululemon

          Chip Wilson, o criador da marca, surgiu com esse nome para a marca de roupas para yoga, porque ele pensou que os japoneses seriam incapazes de pronunciá-lo.
          Em 2009, ele escreveu: “Pensei que uma empresa de marketing japonesa não tentaria criar um nome de marca americano com a letra “L”, porque esse som não existe na fonética daquele idioma. Incluir um “L” no nome faria com que o consumidor japonês imediatamente associasse o nome como norte americano e autêntico.”
          Um representante da Lululemon disse ainda que o nome foi escolhido de uma lista com 20 sugestões e 20 logos por um grupo de 100 pessoas.
(Fonte: awebic.com - Luciana Caczan - 10.12.2018)

24 de set. de 2020

Janssen

          A companhia farmacêutica Janssen-Cilag, tem sua sede em Beerse, na Bélgica, e foi fundada em 1953 pelo Dr. Paul Janssen. A companhia foi criada não como subsidiária de uma indústria química, mas tão-somente com o fito de se dedicar à pesquisa farmacológica. O objetivo único, segundo a empresa, tem sido sempre o contínuo desenvolvimento de melhores drogas que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
          Em 1961, a Janssen Farmacêutica uniu-se à americana Johnson & Johnson. Com pesquisas e centros de desenvolvimento em praticamente todo o mundo, a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research Development (JJPRD) está conduzindo estudos e pesquisas num amplo espectro de disfunções humanas, incluindo insanidade mental, distúrbios neurológicos, disfunções do trato gastrointestinal, infecções fúngicas, alergias e cânceres e ainda em anestesia e analgesia.
          Em 23 de setembro de 2020, a Janssen, e o NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos) anunciaram o início da fase 3 do estudo da vacina contra o Covid-19. Ao contrário da maior parte das outras imunizações nesse estágio, a vacina da Janssen é de dose única, fator que pode facilitar logísticas de distribuição.
(Fonte: Wikipédia / jornal Valor - 23.09.2020 - partes)


23 de set. de 2020

Doutor Coffee

         Hiromichi Toriba, japonês, nascido em 1938, fugiu de casa aos 16 anos e largou os estudos, após uma briga com o pai. Saiu da cidade onde morava, Saitama, na região metropolitana de Tóquio e se mudou para Tóquio. O tema da discussão com o pai era a divisão do dinheiro do trabalho da família, que vendia peças para brinquedos. Depois de alguns empregos como balconista e garçom, ingressou em uma empresa que comercializava café e passou a se interessar pelo negócio.
          Em 1958, desembarcou no Rio de Janeiro, a serviço da Susuki Coffee, e morou no país até 1961. Como representante comercial da Susuki, importadora japonesa de café, recebeu do chefe a incumbência de conhecer de perto o mercado que era o maior produtor do grão. Assim, o jovem de 20 anos, que nunca havia saído de seu país, desembarcou sozinho no Brasil para dar conta da tarefa. Ficou por aqui mais de dois anos, a maior parte deles em São Paulo.
          Entre outras coisas, Toriba trabalhou numa fazenda e realizou negócios na Bolsa do Café, em Santos, no litoral do estado. Realizou estudos intensivos sobre seleção de grãos, misturas e torrefação.
          Em 1962, de volta ao Japão, fundou a Doutor Coffee (assim mesmo, com o primeiro nome em português), cujo nome foi inspirado em seu endereço em São Paulo, rua Doutor Pinto Ferraz, 85, no bairro paulistano de Vila Mariana, onde ele morou durante seu estágio no país.
          A Doutor Coffee começou atuando no ramo de importação e venda de café no atacado. Na década de 1970, depois de visitar a Europa e conhecer de perto algumas cafeteiras da França, da Alemanha e da Suíça, Toriba resolveu copiar o modelo no Japão, entrando para o ramo do varejo.
          A primeira loja Doutor Coffee abriu suas portas em 1980, em Tóquio. Desde o início, o fundador adotou o modelo de fast food. O negócio tinha poucos funcionários, os clientes podiam se servir no balcão em menos de 10 minutos e o cardápio, apesar de reduzido, oferecia outros itens, como lanches e sucos.
          O carro-chefe desde então eram as xícaras de café, vendidas ali por um preço equivalente a 1,50 dólar, numa época em que o mesmo produto chegava a custar quase sete vezes mais em restaurantes da cidade. Com o charme da novidade e um preço imbatível, a Doutor Coffee tornou-se um sucesso no 
Japão.
          A expansão do negócio foi vertiginosa e a rede passou a dominar o mercado. Para atender diferentes tipos de público, a rede reúne seis marcas de lojas. A mais sofisticada foi batizada de Le Café Doutor e fica em Ginza, bairro de Tóquio com um dos metros quadrados mais caros do mundo e que 
concentra as grandes grifes internacionais de moda.
          A multinacional americana Starbucks chegou ao Japão na segunda metade dos anos 1990 e cresceu rapidamente no país, mirando num público mais jovem e com maior poder aquisitivo que a média de clientes da Doutor Coffee. A reação de Toriba foi imediata. Diversificou ainda mais o perfil de suas lojas, lançando marcas como a Excelsior Caffé, mais sofisticada e especializada em café expresso, e a Salon de Thé Madaleine, uma casa de chá voltada para mulheres. Na época do lançamento da Excelsior, a Starbucks entrou na Justiça contra Toriba, alegando que ele havia copiado seu logotipo 
e o design das lojas. O processo não prosperou.
          Toriba manteve-se à frente da Doutor Coffee até 2006, quando passou a presidência da rede para seu primogênito, Yutaka, nascido em 1964. Apesar de estar oficialmente fora do dia-a-dia da operação, o fundador ainda ocupa o cargo de presidente honorário da companhia e é o maior acionista da holding 
que controla a empresa.
          Assim como as maiores torrefações do mundo, a empresa de Toriba mantém o Brasil como seu principal fornecedor. São grãos produzidos exclusivamente no cerrado mineiro, no sul de Minas e na região mogiana do estado de São Paulo. Depois do período em que viveu no Brasil, Toriba apareceu várias vezes por aqui.
          Considerando dados de meados de 2008, a Doutor Coffee tinha 1.500 lojas no Japão.
(Fonte: revista Exame - 04.06.2008)

22 de set. de 2020

Cinemark

          A rede de salas de cinemas Cinemark foi fundada por Lee Roy Michell.
          Na primeira semana de abril de 2004, o controle acionário da Cinemark trocou de mãos, num negócio avaliado em 1,5 bilhão de dólares. O fundo de investimento Madison Dearborn Partners comprou a participação do grupo Cypress, estimada em 44%, e também levou ações do fundador Lee Roy Michell, que ainda ficou na empresa.
          Considerando dados de abril de 2004, a Cinemark tinha 3.100 salas de cinemas, 2.200 nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, eram 272.
(Fonte: revista Exame - 14.04.2004)

Tia Maria

          Tia Maria remonta a meados do século XVII, quando uma bela jovem aristocrata espanhola fugiu da turbulência que a guerra colonial trouxe para a ilha da Jamaica (em 1655, a ilha passa do domínio espanhol ao do Reino Unido). Sua criada guardou um tesouro de família, uma pequena caixa de joias com brincos de pérolas pretas e um manuscrito antigo com a receita de um licor misterioso. A receita leva o nome da mulher corajosa: Tia Maria.
          A receita ficou adormecida por muitos anos antes de ser redescoberta na década de 1940 pelo Dr. Kenneth Leigh Evans, que começou a produzi-la e comercializá-la.
          Desse dia em diante, Tia Maria se tornou a favorita dos amantes de licores de café em todo o mundo e até foi usado na primeira receita do Espresso Martini, há mais de quarenta anos.
          Tia Maria é um licor doce com um forte caráter de café e uma estrutura aromática complexa. Usando extração a frio, é possível sempre garantir que o licor de café tenha um sabor distinto graças a três elementos importantes:
               Café Tia Maria - Fornece o sabor rico característico de torrado e encorpado.
               Madagascar Vanilla - Fornece uma nota de fundo pronunciada, mas delicada e perfumada.
               Rum jamaicano - O ingrediente que dá corpo, profundidade e estrutura à bebida.
Tia Maria é uma marca registrada da Illva Saronno S.P.A.
(Fonte: tiamaria.com - parte)


English version:
          Tia Maria dates back to the mid-17th century, when a beautiful young Spanish aristocrat fled the turmoil colonial war brought to the island of Jamaica. Her maid saved one family treasure, a small jewellery box with black pearl earrings and an ancient manuscript with the recipe for a mysterious liqueur. The recipe was named after the courageous woman. Tia Maria was born.
          The recipe lay dormant for many years before being rediscovered in the 1940s by Dr. Kenneth Leigh Evans, who began to produce and market it.
From this day forward Tia Maria has been a favourite for coffee liqueurs lovers the world over
and it was even used in the very first Espresso Martini recipe over forty ye ars ago.
          Tia Maria is a sweet liqueur with a strong coffee character and a complex aromatic structure.By using cold brew extraction, we can always ensure that our coffee liqueur has a distinct taste thanks to three significant elements:
TIA MARIA COFFEE
Provides the distinctive roasted, full-bodied rich taste.
MADAGASCAR VANILLA
Provides a pronounced but delicate, fragrant back note.
JAMAICAN RUM
The ingredient that gives us our body, depth and structure.
Tia Maria is a registered trademark of Illva Saronno S.P.A.
(Fonte: tiamaria.com)

21 de set. de 2020

Snowflake

        A Snowflake, que neste caso, não é uma marca de cereal – é uma empresa baseada na Califórnia, que atua no segmento de armazenamento de dados virtuais, valendo-se da “nuvem” como sua principal aliada e, de certa forma, concorre com as gigantes Amazon e Microsoft.
Esse é um mercado cujo crescimento foi muito forte nos últimos anos, pois mover seus dados para a nuvem significa menores gastos com manutenção, menos gente na folha de pagamento e maior flexibilidade.
          Além disso, algumas companhias optam por colocar suas bases de dados em diferentes provedores de serviço, visando reduzir riscos como falta de energia ou mesmo roubo de dados.
          Segundo a Snowflake, o fato de o serviço oferecido pela companhia unificar, em seus servidores virtuais, todas as bases de dados do cliente, independentemente da localização deles – que podem estar hospedados na Amazon, Google ou Microsoft – é um grande diferencial competitivo frente às outras companhias.
          Nos últimos doze meses (2019/2020), as receitas da Snowflake cresceram exponencialmente, e o acumulado no período totaliza 402 milhões de dólares. Entretanto, a companhia ainda não conseguiu atingir o ponto ideal de alavancagem operacional – diluição de custos fixos. Seus custos e despesas operacionais ficam em torno de 752 milhões de dólares, o que resulta em um prejuízo operacional, nos últimos doze meses, de 349 milhões de dólares.
(Fonte: NordResearch - 19.09.2020)


Cerveja Corona

          A cerveja Corona foi criada no México em 1925 e seu nome vem do latim “coroa”, cuja ilustração também aparece nos rótulos da cerveja.
          Com a compra da Anheuser-Busch, a InBev garantiu uma fatia de 50% na cervejaria mexicana Grupo Modelo, que fabrica a cerveja Corona. Em junho de 2012 a AB Inbev comprou a metade restante da Modelo por US$ 21,1 bilhões, transação que foi concretizada um ano depois, em junho de 2013, após conseguir a autorização do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O negócio ampliou sua posição no México e a AB Inbev teve oportunidade de expandir as marcas da mexicana, inclusive da Corona, por todo o mundo.
          Nos Estados Unidos, a Constellation Brands detém os direitos exclusivos do negócio cervejeiro do Grupo Modelo – mais conhecido por seus rótulos Modelo e Corona.
          No México, no início de abril de 2020, a cerveja Corona, fabricada pelo grupo Modelo, parou de ser fabricada temporariamente. O nome do coronavírus também vem do mesmo termo, uma vez que a família de vírus que recebe essa nomenclatura tem o formato de uma coroa. A decisão de parar a produção, porém, não aconteceu porque clientes pararam de tomar a cerveja. A ordem de paralisação partiu do governo mexicano após declarar emergência de saúde e suspender as atividades não essenciais no país Já no Brasil, a fabricação da cerveja Corona não foi afetada pelo coronavírus e continuou com suas operações inalteradas no país.
          Dentro dos Estados Unidos, onde a marca é controlada pela Constellation Brands, a cerveja foi alvo de questionamentos, já que parte dos americanos associam erroneamente o nome Corona da marca com a pandemia de coronavírus, supondo que há semelhanças entre eles.
(Fonte: Forbes.com - msn - 27.10.2017 / exame.research - 03.04.2020 - partes)

20 de set. de 2020

Cerveja Kona

          A cervejaria Kona Brewing Co foi fundada em 1994 no Havaí, nos Estados Unidos. Foi criada para fornecer cerveja para um restaurante próprio.
          Em 2010, após apresentar crescimento contínuo da marca ao longo dos anos, foi comprada pela Craft Brew Alliance (CBA) uma empresa que reunia as cervejarias Widmer Brothers e Redhook.
          Com a aquisição, a Kona passou a ser produzida e distribuída fora da ilha chegando à parte continental dos Estados Unidos.
          Um fator importante da entrada da Kona no novo grupo era que a CBA já tinha 30% de suas ações sob propriedade da gigante AB InBev, o que oferecia à multinacional algum grau de gestão sobre as marcas participantes e informações sobre o seu desempenho. Além disso o conglomerado possuía uma cláusula contratual que possibilitava de compra total da CBA.
          Nos últimos anos a marca havaiana passou a ser a estrela da Craft Brew Alliance. As cervejas da Kona passaram a ter desempenho comercial bastante superior à média do mercado de cervejas artesanais nos Estados Unidos, e também acima de seus pares do grupo, passando a ser a marca de interesse principal da AB InBev dentro da CBA.
          Em especial, o desempenho de vendas da cerveja Kona Big Wave, uma Golden Ale com teor alcoólico de 4,4%, puxou grande parte do crescimento da cervejaria. O rótulo, que foi escolhido para ser o carro-chefe da marca, passou a ter crescimento de dois dígitos no mercado americano durante certo tempo.
          Em 2019, a AB InBev adquire a totalidade das ações da CBA, e passou a ter gestão plena das marcas do grupo, de forma mais clara, conferindo controle sobre a gestão do crescimento da marca Kona.
          Em 2015, a Kona, que já possui sua marca presente em mais de 40 países, chegou ao Brasil via importações. Com o crescimento da marca, um dos pontos mais importantes desse movimento é 
explorar o mercado internacional, sendo o Brasil uma etapa fundamental para este desenvolvimento.
          Em fins de 2019, após um período de preparação e ajustes, a Kona Big Wave é o primeiro rótulo a ser produzido no país na fábrica da cervejaria Bohemia em Petrópolis (RJ), uma das unidades de produção da Ambev, subsidiária da AB InBev no Brasil.
          A fábrica da Bohemia, junto a Colorado e a Wäls, fica sob o comando da ZX Ventures unidade de inovação da AmBev, por possuir produção de marcas com uma dinâmica muito diferenciada dos rótulos de maior volume de vendas.
          Como forma de disseminar a presença da marca Kona no Rio de Janeiro, a Ambev já associou a mesma a uma iniciativa inovadora de reciclagem de garrafas na cidade e também promoveu eventos em praias cariocas antes da chegada da pandemia da covid-19.
          A Craft Brew Alliance enxerga o início da produção em território fluminense uma etapa fundamental para alavancar o potencial da marca no Brasil, fazendo com que gradativamente sua presença alcance outras regiões do país, na expectativa que seu apelo de sucesso nos Estados Unidos se reproduza no país.
          A Kona Big Wave, que tem presença marcada nas gôndolas de diversos supermercados, possui uma estética havaiana mas já tem um sotaque do Rio na sua produção. A Kona tem o Brasil como uma das primeiras metas de sua expansão internacional.
(Fonte: Catalisi - Carlos Felipe Freitas - 15.09.2020)

18 de set. de 2020

Taba

          A TABA - Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, foi uma das pioneiras no transporte aéreo da região Amazônica. Foi fundada em 1976, pelo Coronel Marcílio Jacques Gibson, antigo dono do Loide Aéreo Nacional, vendido à Vasp por 600 milhões de cruzeiros em 1968.
          Com o dinheiro da venda, Gibson comprou a pequena NOTA (Norte Táxi Aéreo), baseada em Belém (PA), e começou a desenvolvê-la operando inicialmente com sete bimotores Beechcraft D-18.
          Com a criação da SITAR em novembro de 1975, o Coronel Gibson resolveu candidatar-se a servir a região. Fundou então a TABA e, com ele, conseguiu o que queria. Para essa operação, encomendou 15 Embraer EMB-110 Bandeirante, dois quais viria a operar apenas 11. O primeiro da encomenda foi entregue em 1976.
          Cinco anos mais tarde, em 1981, a TABA já servia 34 cidades com seus Bandeirante, mais quatro Fairchild Hiller FH-227, versão norte-americana do holandês Fokker F27 e um Curtiss C-46 Commando  (PP-BUB) da extinta Paraense, que voou até 1981.
          Em 13 de novembro de 1983, a TABA iniciou as operações com o PT-LEP, o primeiro de dois quadrijatos ingleses BAe3 146-100 que operaram por alguns meses. Sem maiores cuidados de manutenção, essas aeronaves, a 10ª e 11ª a saírem da linha de produção da British Aerospace, pararam por razões técnicas, e tempos depois, foram retomadas pelos arrendadores. Sinal de que nem tudo ia bem na empresa.
          Bruno Gibson, filho do coronel, assumiu o comando da TABA. Trouxe novas aeronaves: seis da Havilland Canada Dash 8-300, o primeiro dos quais, chegou no início da década de 1990. Com esses aviões, a TABA começou a participar do mercado atendido pelo VDC - Voo Direto ao Centro, ligando as principais capitais da região Sudeste. Mas as precárias condições operacionais da empresa, em sua região primária de operações, a Amazônia, não davam trégua.
          Acidentes começaram a manchar a reputação da TABA, que não aguentou a competição. A diretoria da empresa bem que tentou: introduziu na frota dois Fokker 100 tendo, para tanto, que devolver metade da frota de Dash 8.
          Mesmo assim, alguns meses depois, os três Dash remanescentes foram tomados por falta de pagamento. O mesmo aconteceria meses depois com o par de Fokker 100 que, em agosto e outubro de 1995, foram retirados de linha e entregues à TAM.
          Naquela mesma época, a TABA, tentando manter sua operação com jatos, fez um acordo com a companhia aérea de voos charter Air Vias, a qual também se encontrava em sérias dificuldades, partilhando o uso dos seus dois Boeing 727-200.
          Pelo acordo, a companhia regional utilizaria as aeronaves pintadas com suas cores  durante os dias úteis e a Air Vias faria voos charter nos finais de semana. Os resultados, porém, não foram insatisfatórios, devido principalmente aos altos custos operacionais dos trijatos e o acordo foi desfeito.
          Com isso, a frota da TABA ficou reduzida a dois Bandeirante que haviam sido convertidos em cargueiros e não estavam mais em operação. Sem aeronaves, suas rotas ficaram, provisoriamente, sendo operadas pela Rio-Sul, TAM e Brasil Central, à espera de uma decisão sobre a empresa. Como no Brasil o provisório vira definitivo, a companhia acabou fechando as portas em março de 1999.
(Fonte: IstoÉDinheiro - 30.01.2019 / Livro - Asas Brasileiras - Gianfranco Beting - partes)