(Fonte: revista Exame - 25.07.1990 / 03.03.1993 / 07.05.1997 - partes)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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15 de out. de 2020
Paes Mendonça Supermercados
(Fonte: revista Exame - 25.07.1990 / 03.03.1993 / 07.05.1997 - partes)
Bompreço supermercados
14 de out. de 2020
Staroup
A Staroup já teve uma das marcas de jeans mais badaladas do país. Concordatária desde 1992, a empresa ficou cinco anos sem ter lucro. Em 1996, o longo jejum foi interrompido.
Antes controlada pela família do empresário Johann Gordon a Staroup trocou de mãos, em janeiro de 1996, graças a um filigrama da legislação das sociedades anônimas. Naquele mês, todas as ações preferenciais passaram a ter direito a voto, uma vez que a Staroup não distribuía dividendos havia três anos, como manda a lei.
Em março de 1996, um grupo de investidores criou a Atra Participações e entrou no negócio, comprando 23% do controle. Os outros sócios eram a família Gordon (18%), o BNDESPar (15%) e fundos de investimento estrangeiros (20%). O restante estava pulverizado no mercado.
André Ranschburg, sobrinho de Gordon, foi afastado da presidência e deixou de ocupar função na empresa. Ranschburg trabalhou na companhia durante 18 anos. De 1987 a 1996 ocupou a presidência, que assumira logo após a morte do tio. Ele alimentou o sonho de transformar a Staroup numa marca global. Chegou, inclusive, a anunciar a abertura de fábricas em Portugal e na antiga URSS.
Entusiasmado com seus planos, Ranschburg quis transformar-se numa versão índigo do empresário Ricardo Semler, dono da Semco. Sua estreia no mundo das letras, porém, pecou pela falta de oportunidade. O livro Quem Não Faz Poeira Come Poeira, de sua autoria, chegou às livrarias em 1991, justamente o ano em que a Staroup registrou um prejuízo de 9,9 milhões de dólares. Jamais alcançou o sucesso do autor de Virando a Própria Mesa, de Semler. Ranschburg foi também criticado por algumas inconsistências que teria colocado no papel. "A fábrica de Portugal foi inaugurada com todas as pompas, mas nunca chegou a funcionar, afirma um executivo da Staroup. Ranschburg preferia não comentar o assunto. "Minha saída da empresa não foi nada fácil", diz ele.
Para o lugar de Ranschburg, foi indicado o executivo português Álvaro Pontes, que prestava consultoria à Staroup desde a década de 1980. Desde que assumiu a direção da Staroup, em novembro de 1996, Pontes centrou sua ação no desempenho financeiro. Sua maior preocupação era quitar uma dívida de 5,2 milhões de dólares para levantar a concordata e resolver um passivo fiscal de 13 milhões de dólares.
Um dos trunfos para a retomada da empresa era o que Pontes batizou de "virtualização" da Staroup, que consistia na "terceirização levada ao extremo", afirmou Pontes. "Vamos ficar com a gestão, o planejamento, a engenharia, o acabamento e o controle de qualidade", disse. Já nos primeiros seis meses, a área comercial, a contabilidade e a confecção estavam sob a responsabilidade de terceiros.
Com isso, a Staroup enxugou seu quadro para 700 funcionários, contra 1200 registrados em 1996. As demissões não resultaram necessariamente em desemprego. Muitos dos ex-empregados viraram donos de seus próprios negócios. Como exemplo, Pontes citou a fábrica de Avaré, controlada por uma cooperativa, formada por 270 ex-funcionários. Restava saber se a Staroup virtual voltaria a fazer poeira no mercado de jeans ou se estava fadada a comê-la, como aconteceu nos tempos de Ranschburg.
(Fonte: revista Exame - 07.05.1997)
10 de out. de 2020
Drogaria Araujo
(Fonte: Valor - 27.06.2018 / Ágora Corretora - 25.09.2020)
9 de out. de 2020
Boxter Combustíveis
A empresa, que contava com 10 postos, em 2017.
Em meados de 2017 a empresa foi parcialmente comprada por dois grandes grupos empresariais do setor industrial e sucroalcooleiro, dando origem ao grupo Boxter. A entrada dos investidores possibilitou o incremento do processo de profissionalização da empresa e a contratação de profissionais experientes.
No segmento de conveniência, considerando dados de 2020, a Boxter conta com 30 lojas franqueadas da marca Blue Point. Além dos postos e das lojas, a Boxter também é detentora das marcas Box Oil, serviço de troca de óleo, e Ducha Box, serviço de ducha. Nos postos, a empresa oferece a linha completa de combustíveis, incluindo GNV.
Ibema
A Ibema foi fundada em 1956 pelas famílias Nápoli, Gomes e Maia. Tem fábrica em Turvo, no Centro-Sul do estado do Paraná. Sua sede administrativa é em Curitiba e tem um centro de distribuição em Araucária, na região metropolitana da capital, além de 3,9 mil hectares de florestas plantadas.
Em março de 2015, depois de algum tempo à procura de um sócio, a empresa se associou à paulista Suzano Papel e Celulose, líder desse mercado.
Com a incorporação da fábrica de Embu das Artes (SP), que pertencia à Suzano, a Ibema elevou sua capacidade de produção anual de papel cartão – usado em embalagens – de 90 mil para 140 mil toneladas. A capacidade da Suzano, por sua vez, caiu de 250 mil para 200 mil toneladas. As marcas das duas empresas continuam existindo e concorrendo entre si.
“Quando concluído, o negócio vai fortalecer a Ibema, que poderá competir de igual para igual nesse mercado”, disse o então presidente da Ibema, Nei Senter Martins, em entrevista à Gazeta do Povo. Segundo dados de 2014, a Suzano detinha 32% do mercado brasileiro de papel para embalagens. A segunda colocada era a Klabin, que tem fábrica em Telêmaco Borba (Campos Gerais), com 28%. A Ibema era a terceira, com 13%.
A Ibema buscava recursos para ampliar sua produção pelo menos desde 2007, quando começou a estruturar uma operação de abertura de capital na Bovespa, da qual desistiu em 2014, por causa do momento difícil do mercado de capitais. Entre 2010 e 2011, a companhia chegou a negociar uma fusão
com a Papirus, de Limeira (SP), que também não prosperou.
Em abril de 2016, após a conclusão da operação, a Suzano passou a ter 49,9% da Ibema. Os atuais sócios da Ibema ficaram com 50,1%. A Suzano fez a injeção de R$ 8 milhões de capital e repassou à Ibema a fábrica de cartões de Embu, que tem capacidade de produção de 50 mil toneladas de papel cartão por ano.
Em 2019, a empresa lançou o Ibema Ritagli, o primeiro papelão triplex pós-consumo do mercado brasileiro, com 50% de fibra reciclada, sendo 30% de pós-consumo. Hoje, cerca de 7% da receita total vem de produtos com aparas pós-consumo. A Ibema Impona, por sua vez, é composta por aparas pós-industriais.
A Ibema é a terceira maior fabricante de papel para embalagens do país. Emprega cerca de 800
pessoas e sua receita líquida em 2019 foi de R$ 560 milhões.
(Fonte: Jornal Gazeta do Povo - 18.03.2015 / Valor - 09.10.2020 / 08.09.2022 - partes)
8 de out. de 2020
LWSA (ex-Locaweb)
No final de outubro de 2020, a Locaweb anunciou a aquisição da totalidade do capital social da Etus, startup localizada em Ribeirão Preto (SP) que oferece soluções SaaS (software como serviço, no jargão do setor) em gestão e marketing de redes sociais que já conta com mais de 100 mil marcas sendo atendidas. O valor da transação é de R$ 18,95 milhões.
Em 29 de outubro de 2020, vem a público que Locaweb está comprando o controle da Vindi, uma empresa de software as a service (SaaS) que processa e faz a gestão de pagamentos recorrentes.
Segundo o site Brazil Journal, a companhia deve pagar R$ 180 milhões pela Vindi, além de um earnout dependendo do atingimento de certas metas de receita. A proposta já teria sido aceita por acionistas que representam 79,3% do capital da Vindi, incluindo os três fundadores liderados por Rodrigo Dantas, CEO da startup.
Fundada em 2013, a Vindi deve fechar o ano com um Total Payment Volume (TPV) de R$ 4 bilhões e já tem mais de 6 mil clientes ativos. Entre eles, estão empresas como Exame, Empiricus e Resultados Digitais. A companhia nasceu atendendo especificamente o mercado de games e de conteúdo adulto. Com o tempo, passou a atender todo tipo de empresa de pagamentos recorrentes — de academias e escolas até empresas de SaaS e aplicativos por assinatura, passando por funerárias. Ela opera num modelo de SaaS, cobrando assinatura pelo seu software de gestão de carteira e ficando com um take rate sobre o valor transacionado na plataforma. A Vindi levantou R$ 30 milhões em duas rodadas de investimentos. A primeira foi com o Criatec II, da Crescera (antiga Bozano), e a segunda, com a Confrapar.
Com a venda confirmada, a Vindi deve complementar a oferta de soluções de pagamentos da Locaweb — que já é dona da Yapay, — e vai ter acesso à base de mais de 400 mil clientes recorrentes da Locaweb. Os três fundadores da Vindi continuarão como executivos da Locaweb. A compra da Vindi segue a estratégia de crescimento inorgânico que a Locaweb prometeu no IPO.
7 de out. de 2020
Cerveja Pilsen / Patricia (Cervejaria FNC)
Cerveja Patricia
As Lagers são relativamente novas na história da cerveja. Surgiram no final do século XIV, mas só se tornaram populares na primeira metade do século XIX, com o advento das Pilsen e das técnicas mecânicas de refrigeração. De maneira geral, têm menor teor alcoólico que as Ale. São mais gasosas e maltadas, menos amargas (devido ao pouco lúpulo), mais refrescantes e pouco frutadas. Em geral, as cervejas Premium contêm maior teor de malte de cevada, isto é, usam menos adjuntos (no máximo 25%).
No estilo Pale Lager, a Patricia tem teor alcoólico: 4,8%. Sua temperatura ideal de consumo é entre 0 e 4 º C
Fábricas Nacionales de Cerveza S.A - FNC
As Fábricas Nacionales de Cerveza S.A, surgiram em 1866, tornando-se assim uma das mais importantes empresas de bebidas da região. Na FNC, além de cervejas, são fabricados refrigerantes, águas aromatizadas e isotônicas.
A F.N.C. S.A. faz parte da Anheuser-Busch InBev, cervejaria líder mundial, que se formou por meio de várias combinações nos últimos anos com diferentes empresas como Ambev, Interbrew, Anheuser Bush, Grupo Modelo, SAB Miller, entre outras.
(Fonte: Site FNC / TudoparaHomens - 18.08.2015 /Lokobeer - partes)
6 de out. de 2020
Cerveja Super Bock
A marca Super Bock nasce em 1927 e em 1967 são lançados os primeiros anúncios sob o slogan "A cerveja que supera a sua exigência". Durante os anos 1970 é inaugurada a rede de distribuição em Lisboa, composta por 12 caminhões.
Em 1992, a Super Bock atinge a liderança do mercado português, mantendo-se na preferência dos consumidores de cerveja até aos dias de hoje.
O lançamento da Super Bock Stout, em 2003, foi de grande sucesso. Nesse mesmo ano, a empresa preparou a entrada no segmento de cervejas sem álcool, com a Super Bock Twin. No ano seguinte, 2004, a marca lança a Super Bock Green, marcando o início de um novo segmento no mercado das cervejas em Portugal: as beer mixers (cervejas com sabores).
Em 2006, dá-se o lançamento da Super Bock Tango, a primeira "cerveja groselha" produzida em Portugal, e da Abadia, uma cerveja de receita artesanal.
Já em 2007, a Super Bock apresenta a primeira garrafa de cerveja portuguesa inteiramente fabricada em alumínio. No mesmo ano, é relançada a nova gama de cervejas sem álcool Super Bock, criada através de uma parceria com o Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Em 2008, é apresentada uma edição limitada gourmet - as cervejas Abadia Rubi e Gold, o mesmo ano em que é anunciada a Super Bock XpresS em garrafa.
Em 2009, chega ao mercado a Super Bock Mini, com abertura fácil, que dispensa a ajuda de um saca-caricas - um sistema pioneiro no mercado. No seguimento deste lançamento, em 2010, inicia-se a comercialização das IceBocks, uma caixa que permite adicionar gelo para refrescar as cervejas mini, e da primeira edição da Super Bock Verão, uma cerveja mais refrescante e com baixo teor alcoólico.
A grande aposta de 2011 da marca passou pelo lançamento da cerveja Super Bock Classic. A Super Bock atravessou um processo de reposicionamento de mercado e de criação de nova assinatura de marca em 2012, para a "Vida é Super".
Em 2013, é lançada a Super Bock Selecção 1927, uma gama de cervejas de característica artesanal, em edições limitadas e sazonais.
Em 2015, a cerveja portuguesa mais vendida no mundo assume um novo compromisso com os portugueses e muda a sua assinatura para "Super Bock Leva a Amizade a Sério". Nesse mesmo ano a Super Bock lança uma nova gama de cervejas - Super Bock Mix Vodka Limão e Super Bock Mix Caipirinha - que pretende ir ao encontro das necessidades dos consumidores mais urbanos, com um foco no mercado de noite e pré-noite.
Em Janeiro de 2016, a Unicer inaugurou o centro de visitas "Super Bock Casa da Cerveja", situado no Centro de Produção de Leça do Balio, onde é possível assistir ao processo de fabrico da cerveja, conhecer as matérias-primas que lhe dão origem, assim como as histórias, curiosidades e os momentos marcantes da cerveja Super Bock.
A Super Bock tem feito uma forte aposta na internacionalização, especialmente em países europeus (entre os quais França e Inglaterra e lusófonos (Brasil, Angola e Moçambique) tendo vindo a consagrar-se como a cerveja portuguesa mais vendida no mundo.
O principal mercado externo continua a ser Angola, onde a marca de cerveja do grupo mais vendida é Super Bock.
No entanto, em 2014, alarga o seu mercado de exportação para países árabes, com a chegada dos primeiros contentores com meio milhão de litros de Super Bock Sem Álcool 0,0% à Arábia Saudita - isto graças a um processo de desalcoolização que não inclui a interrupção da fase de fermentação, e permite a conservação das características essenciais da cerveja. Depois de se ter inserido no mercado da Arábia Saudita, com a gama Super Bock Sem Álcool, a Unicer quer alargar a presença no Oriente Médio.