A americana AES Corporation foi criada em 1981.
Em 1995 foi iniciada a construção da AES Uruguaiana. Dois anos depois, em 1997, a AES Corp adquiriu a AES Sul através de privatização.
Em maio de 1996, o consórcio vencedor na privatização da Light era formado pelas AES Corporation e Houston Industries Energy Inc., a Eletricitè de France e a Companhia Siderúrgica Nacional. A Light é a distribuidora de energia de parte da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1998, a privatização da AES Eletropaulo foi vencida por um consórcio formado pela AES Corp e outras empresas locais e internacionais.
Considerando dados de dezembro de 1998, a AES produzia e distribuía energia para 17 países em todo o mundo. Eram 100 usinas gerando 31.000 mW e 9 empresas distribuidoras de energia.
No Brasil, a AES já tinha investido (em fins de 1998) US$ 2,6 bilhões, participando de projetos como Light no Rio de Janeiro, Cemig em Minas Gerais, Eletropaulo Metropolitana em São Paulo, AES Sul no Rio Grande do Sul e investimento na construção da usina térmica a gás AES Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
O valor dos ativos, em fins de 1998, girava em torno de US$ 10 bilhões.
Em 1999 a empresa foi vencedora do leilão para a privatização da AES Tietê. No ano seguinte,
2000, a AES Uruguaiana inicia sua operação.
Nos anos 2001 e 2002 a AES Corp aumenta sua participação na AES Eletropaulo e AES Tietê. Em 2003, a empresa incorpora a Companhia Brasiliana de Energia.
Em 2016 é feita a reestruturação da AES Tietê e Cia. Brasiliana, renomeada para AES Tietê Energia S.A.
Após o fechamento do mercado em 4 de junho de 2018, a Eletropaulo informa em fato relevante que, em leilão realizado naquela data, a italiana Enel, através da Enel Brasil Investimentos S.A. adquiriu 73,4% do capital total e votante da companhia, por R$ 5,5 bilhões.
Em 24 de novembro de 2020, a AES Tietê anunciou a mudança na nomenclatura da companhia para AES Brasil. “Hoje a empresa assumiu a identidade definitiva de AES Brasil e reforça o seu posicionamento de ser a opção número 1 no mercado livre de energia”, disse a nota. Além disso, foi realizado o lançamento da plataforma digital Energia+, “que busca oferecer às pequenas e médias empresas uma experiência completa, simplificando o processo de migração para o mercado livre”.
Em 3 de dezembro de 2020, a AES Tietê informou em comunicado que concluiu a compra das sociedades de propósito específico que compõem os Parques Eólicos Brasventos Eolo (antigo Rei dos
Ventos 1), Rei dos Ventos 3 e Miassaba 3 (Complexo Eólico Ventus), localizados no Rio Grande do Norte. O valor da aquisição do empreendimento, que tinha a J.Malucelli Energia entre os sócios, foi de R$ 650 milhões, a ser ajustado conforme a variação de capital de giro e dívida líquida do Complexo
Eólico Ventus.
A AES Brasil anunciou em 8 de agosto de 2022, que celebrou contrato com a Cubico Brasil para comprar sociedades de propósito específico (SPE) que compõem os complexos eólicos de Ventos do Araripe, Caetés e Cassino. O valor total do negócio é de até 2,033 bilhões de reais, sendo 1,105 bilhão de reais em equity e a assunção de dívida líquida de 928 milhões de reais. A empresa viabilizará o pagamento de parte do preço de aquisição através de um aumento de capital em que emitirá de 52,02 milhões a 116,21 milhões de novas ações, a 9,61 reais por ação. As três usinas eólicas possuem, no total, capacidade instalada de 455,9 megawatts. Para a AES, o negócio marca "mais um importante passo na estratégia de crescimento e diversificação de portfólio da companhia por meio da aquisição de
ativos de fontes complementares à hídrica e com contratos de longo prazo", disse em comunicado.
Em 15 de maio de 2024, a AES Brasil é adquirida pela Auren. O anúncio foi feito pela Auren, que comprou a AES Brasil por meio de um acordo de combinação de negócios. O valor da operação não foi divulgado. Com a transação, a Auren cresce 2,4 vezes e salta da 13º posição entre as geradoras para a terceira maior empresa do setor de energia elétrica, atrás da Eletrobras e da Engie, com potência instalada de 8,8 gigawatts (GW) de geração de energia renovável e valor de mercado de R$ 30,8
bilhões. A empresa também se consolida como a maior comercializadora de energia do país.
Em 10 de setembro de 2024, os acionistas da AES Brasil e da Auren aprovaram, em suas respectivas assembleias gerais extraordinárias (AGE), a incorporação da AES Brasil pela ARN Holding Energia, para que depois a Auren incorpore a ARN, em um movimento para combinar os negócios das
empresas. Em meados de outubro de 2024, os conselhos de administração da AES Brasil e da Auren estabeleceram o dia 31 de outubro como a data de fechamento da operação de incorporação da
AES Brasil pela ARN Holding Energia, para que depois a Auren incorpore a ARN.
(Fonte: Exame - 23.12.1998 (publicidade) / Apresentação Apimec - Junho 2016 / MoneyTimes - 24.11.2015 / Valor Investe - 03.12.2020 - Reuters - 08.08.2022 / Valor - 16.05.2024 / 11.09.2024 / 15.10.2024 - partes)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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25 de nov. de 2020
AES Brasil (Inclui AES Tietê) / AES Corp
Spiti
“Na parte de decisões de investimento, a XP não toca”, diz Luciana. “Mas é um negócio que, para ser legal, precisa de investimentos intensivos em tecnologia e em marketing, e é aí que a XP entra."
Para compor a equipe, Luciana trouxe profissionais que construíram a carreira atendendo clientes institucionais. Para renda fixa, a Spiti trouxe Guilherme Cadonhotto, analista sênior com passagem pela Porto Seguro e Sul América. Carolina Oliveira, que selecionava fundos para o fundo de pensão da Light, é o braço-direito de Luciana para as recomendações voltadas para fundos de investimentos.
Diferente dos traders encontrados no YouTube e até mesmo gestores renomados, com perfis no Wikipédia, que prometem ganhos acima da média, Seabra é sóbria no discurso de recomendação de compra e venda de ações. Não promete retornos mágicos. Ela mantém um tom informal, mas sóbrio, sem nunca prometer retornos mirabolantes na publicidade de suas recomendações.
Em março de 2022, o Grupo Primo comprara a fintech Grão. A empresa disponibiliza uma conta digital remunerada pelo CDI e tem licença para abertura de uma gestora de recursos, por meio da qual o grupo poderá ter seus próprios fundos. Embora não entre nos detalhes em sua carta aberta, Luciana Seabra diz que seu erro foi construir a "casa no terreno dos outros" e que rejeita a ideia de ter receita atrelada a taxas de administração de fundos que ela mesmo indique. "Onde fica a independência quando você analisa um produto sobre o qual você ganha?". Na Spiti, Seabra passou a indicar fundo de previdência baseado na sua carteira, e que tem a XP como gestora, mas sem se beneficiar financeiramente do sucesso de captação do produto. Como sócia do Grupo Primo, o cenário seria diferente se a casa tiver seus próprios fundos ou produtos financeiros.
Conforme a empresa, a Spiti "segue como uma empresa independente" e o mesmo time de sócios e de colaboradores continuam à frente do negócio. Guilherme Cadonhotto, analista de renda fixa da empresa, será o estrategista-chefe e assumirá a "frente institucional" da empresa. Felipe Arrais será analista-chefe e o novo responsável pelo relatório de fundos de investimento que era assinado por Seabra.
23 de nov. de 2020
Eternit
O grupo possui oito fábricas próprias, estrategicamente localizadas em todas as regiões do país, uma mineradora e cerca de 15 mil revendas em todo o território nacional.
Integram o grupo as empresas Eternit, Precon Goiás, Tégula, Eternit da Amazônia, a mineradora SAMA e a Companhia Sulamericana de Cerâmica – joint venture com a Companhia Colombiana de Cerâmica S.A. (empresa do Grupo Corona).
No final de novembro de 2020, a fábrica da Eternit no Ceará foi vendida por R$ 102 milhões, em leilão, para o o grupo Roca, que também atua no segmento de materiais de construção. A fábrica tem aproximadamente 123 mil metros quadrados e é considerada uma dos mais modernas do segmento e sua alienação estava prevista no plano de recuperação judicial.
Em 9 de agosto de 2024 a Justiça decretau o fim do processo de recuperação judicial da empresa.
(Fonte: revista Exame - 12.09.2007 / site da empresa / G1 - 11.06.2019 / Money Times - 23.11.2020 / Finance News - 07.07.2022 / Valor - 01.08.2022 / 12.08.2024 - partes)
20 de nov. de 2020
Uninter
Foi em 2000 que surgiu, do IBPEX, a Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter), que começou a oferecer cursos de graduação presencial. Em 2002, expandindo seu horizonte, foram abertos os primeiros cursos superiores de tecnologia, criando a Faculdade de Tecnologia de Curitiba (Fatec).
Em 2012, a instituição deu mais um passo importante, que explica o nome atual: houve a união da Facinter com a Fatec, que deu origem ao Centro Universitário Internacional Uninter.
De 1996 até o momento, a Uninter conquistou 460 polos de apoio presencial, presentes em mais de 400 cidades brasileiras, oferecendo cursos nas modalidades presencial, semipresencial e a distância.
O Centro Universitário Internacional possui 4 campi localizados em Curitiba, no Paraná. Nessas unidades, há aulas dos cursos presenciais e semipresenciais oferecidos pela instituição.
Aura Minerals
A canadense Aura Minerals é uma empresa de produção de ouro e cobre, focada no desenvolvimento e operação de projetos de tamanho intermediários no Brasil, México, Honduras, Estados Unidos e Colômbia.
Entre os ativos da Aura estão inclusas as minas de Aranzazu, San Andres e Ernesto / Pau-a-Pique (EPP), localizada no sudoeste do Estado de Mato Grosso, próximo a Pontes e Lacerda, além de seus projetos de ouro em São Francisco, Almas, Matupá (Brasil), Tolda Fria (Colômbia) e Gold Road
(EUA).
Em outubro de 2020 a produção atingiu 2.507 onças de ouro somente na mina de Ernesto. Graças à contribuição da mina de Ernesto, em outubro de 2020 a EPP atingiu sua maior produção desde o início de 2016, com 8.233 de onças de ouro produzidas.
Em 19 de abril de 2022, a Aura Minerals anunciou que celebrou um Scheme Implementation Deed (SID) com a Big River Gold Limited, segundo o qual uma subsidiária da Aura (Aura BidCo) vai comprar 100% das ações ordinárias emitidas e em circulação do capital da Big River por meio de um arranjo organizado. De acordo com o Arranjo, os titulares de Ações da Big River, exceto a Dundee Resources Limited receberão A$ 0,36 (dólares australianos) em dinheiro por cada Ação da Big River detida. A Aura manterá sua participação na Aura BidCo através de uma holding intermediária (Aura JVCo) e a Dundee Resources concordou, sujeito a certas condições limitadas, em receber ações da Aura JVCo, ao invés da contraprestação, a fim de manter indiretamente uma participação acionária na Big River. A aquisição representa uma oportunidade atrativa para a Aura expandir seus projetos em fase de desenvolvimento por meio da aquisição do Projeto de Ouro em Borborema no Rio Grande do Norte no Brasil.
A Aura Minerals desembolsará US$ 51,6 milhões para concluir a aquisição da australiana Big River Gold, proprietária de um projeto de mineração de ouro no Rio Grande do Norte. Com esse negócio, elevará as reservas medidas e inferidas em mais de 40% após o negócio e a integração da Borborema, projeto de ouro a céu aberto em Rio Grande do Norte. Com reservas medidas de 1,87 milhão de onças equivalentes, segundo relatório publicado em abril de 2022, Big River tem recursos totais de 2,44 milhões de onças de ouro. Antes da incorporação do projeto Borborema, a Aura mediu e inferiu reservas de 5,8 milhões de onças equivalentes. Com a conclusão do estudo, as obras devem começar em 2023, com início de produção em 2025. A Aura terá 80% da Big River e terá como sócia a canadense Dundee Resources, com os 20% restantes. A Aura vai manter a execução do projeto Alma, no Tocantins, que já está 60% concluído e deve começar a operar em abril de 2023. A empresa ainda
não decidiu se começa a executar Borborema ou Matupá, um projeto em Mato Grosso.
A Aura Minerals possui ações negociadas na bolsa de Toronto e BDRs negociadas na B3.
(Fonte: Valor Investe - 13.11.2020 / 19.11.2020 / Dica de Hoje - 19.04.2022 / Valor - 09.09.2022 - partes)
19 de nov. de 2020
Granja Mantiqueira
Em outubro de 1987, o empreendedor recebeu uma proposta de alugar uma granja e comprar 30 mil galinhas, já que seu dono havia sofrido um enfarte e não poderia mais tocar o negócio. Pinto tinha um caminhão financiado e deu o veículo em troca dos animais e do primeiro aluguel.
A Granja Mantiqueira iniciou suas atividades no final dos anos 1980, na cidade de Itanhandu (MG), com apenas 30 mil galinhas. Itanhandu fica na região da Serra da Mantiqueira. O tempo passou e entre as dificuldades e oportunidades, ele conseguiu fazer crescer a empresa. A Mantiqueira representa um divisor de águas na avicultura brasileira. Sempre buscou inovar e crescer com foco na qualidade de seus produtos. Um grande salto no seguimento de ovos no Brasil foi quando trouxe a inovação já existente nos países da Europa para o Brasil, tornando-se a primeira granja automatizada no país.
Outra grande expansão da empresa teve início em 2008, quando os sócios decidiram construir uma unidade na cidade de Primavera do Leste, no Mato Grosso.
Com o crescimento da produção de ovos, a empresa também passou a expandir suas operações em outros segmentos como: agricultura; pecuária; armazenagem; produção do condicionador de solos Solobom. Da produção de ovos, que a tornou gigante no setor avícola, a empresa se tornou também uma gigante da pecuária de corte e produção de insumos.
A Mantiqueira é responsável pela maior produção de ovos da América do Sul, com 11,5 milhões de galinhas em suas quatro unidades: duas em Minas Gerais, uma no Mato Grosso (a unidade na cidade de Primavera do Leste aloja 6 milhões de galinhas e é a maior do país) e uma no Rio de Janeiro, onde são produzidos os Happy Eggs®, ovos de galinhas criadas livres de gaiolas. Mais de 20 anos depois de importar a tecnologia e robotizar a avicultura de postura, a empresa decidiu entrar num mercado em que o moderno é usar menos equipamentos, mais gente e gerar conforto para as aves poedeiras. É a chamada criação de “galinhas felizes”, porque os animais ficam livres das minúsculas gaiolas presentes no sistema convencional, que predomina nas granjas brasileiras.
18 de nov. de 2020
Qsaúde
A ideia é que o novo plano de saúde seja diferente daqueles que Júnior vendeu nos seus mais de 30 anos de carreira. O projeto começou a ser gestado em janeiro de 2020, quando o empresário comprou o QSaúde da própria Qualicorp e obteve autorização para atuar nesse mercado. O contrato de não competição que Junior tem com a Qualicorp continua valendo para o segmento de corretoras e administradoras de convênios médicos por adesão, área de atuação da Qualicorp.
O Qsaúde chega ao mercado com uma rede credenciada enxuta, com médicos e hospitais de primeira linha e, inicialmente, será ofertado apenas na modalidade individual em São Paulo. Os preços variam de R$ 246,39 a R$ 3,2 mil.
A estratégia é que todos os usuários do novo plano de saúde sejam atendidos por um médico de família da Clínica Einstein e esses profissionais encaminhem os pacientes para especialistas.
(Fonte: Corretora Ágora - 19.10.2020 / jornal Valor - 19.10.2020 - partes)
16 de nov. de 2020
La Pisanina
A fabricante de calçados La Pisanina foi fundada na década de 1970 e fazia sapatos mocassin que fidelizaram de maneira impressionante seus clientes.
Fundada por imigrantes italianos, o nome da marca é em homenagem à Torre de Pisa, na Itália e sua tradicional caixa branca para acondicionar os pares de sapatos vinham com um pequeno desenho da famosa torre. Sob a marca registrada La Pisanina, eram impressas as três cores da bandeira italiana, verde, branco e vermelho. Um detalhe importante é que em vez de as três cores serem posicionadas em três retângulos na posição vertical, elas apareciam em três minúsculas figuras de quadrados. Não necessariamente três: é que, para formar a cor do meio, a cor branca, era usada a própria cor original da caixa, inteiramente branca. Com isso, a visualizada real das pequenas figuras se restringia aos
quadrados das cores verde e vermelha.
As solas de alguns modelos tinham formato bem peculiar, a ponto de haver relato de pelo menos um cliente, que foi abordado em pub londrino, em 1981, por interessados em saber onde havia comprado o sapato.
A Pisanina tinha uma pequena rede que abrangia a loja da rua Augusta, uma unidade na Galeria Nova Barão, no centro da cidade de São Paulo e uma loja no Shopping Ibirapuera. Na década de 2000, a empresa sentiu a necessidade de atingir clientes um pouco menos abastados e abriu uma loja no início da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, na região central da cidade, que tinha em suas gôndolas sapatos mais simples. Os modelos mais sofisticados não eram vendidos nessa loja. Uma loja na rua Líbero
Badaró também chegou a ser aberta.
Em determinado momento da vida da empresa os proprietários resolveram trabalhar também com calçados de outras marcas. Muito provavelmente foi uma alternativa para atrair mais clientes, com um ticket mais baixo. Mas, os problemas com a qualidade de alguns desses calçados era notório.
Um procedimento até certo ponto intrigante é o fato de que a Pisanina nunca aceitou cartão de crédito. Até aí nada demais, considerando que algumas outras lojas do comércio também não aceitavam. O pormenor, no entanto, é que o ticket era relativamente alto, o que podia afugentar muitos clientes. A explicação dos proprietários é que o custo da operação pelo cartão achatava demais as margens de lucro que já eram enxutas.
A empresa continua hoje apenas no endereço da rua Augusta 1.229, mas os modelos que clientes fieis usaram durante tanto tempo não mais são fabricados.
Dynamo
Mas não é só pelos resultados espetaculares ou pela introdução do “value investing” ao brasileiro que a Dynamo desperta admiração e respeito no mercado: a obsessão em querer saber todos os detalhes das empresas que investe (ou pretende investir) e o “estímulo ao argumento”, forçando o debate de ideias entre os analistas da casa para que as teses de investimento convençam até mesmo quem não é especialista da empresa alvo de estudo, são alguns dos valores da Dynamo que foram disseminados para o mercado brasileiro de fundos de ações ao longo destes 24 anos.
Tal paixão pelo trabalho fica nítida ao ver que boa parte dos primeiros sócios ainda trabalham ativamente no dia-a-dia da gestora. Entre as grandes tacadas da gestora, estão lucros com ações do Itaú, Caemi, Natura, Lojas Renner, Cielo, Ambev e XP Investimentos.