A embalagem original da bebida é uma garrafa âmbar de 600ml como as de cerveja, e somente, há seis anos, foi adotada a latinha. Atualmente, a marca é da AmBev e sua distribuição está limitada à região amazônica – mas já foi encontrada em outros estados.
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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11 de set. de 2022
Guaraná Baré
A embalagem original da bebida é uma garrafa âmbar de 600ml como as de cerveja, e somente, há seis anos, foi adotada a latinha. Atualmente, a marca é da AmBev e sua distribuição está limitada à região amazônica – mas já foi encontrada em outros estados.
6 de set. de 2022
Eurochem
Em 21 de dezembro de 2021, a Eurochem comprou o controle da brasileira Fertilizantes Heringer, que estava em recuperação judicial desde 2019, numa transação secundária com a HeringerPar, a holding que detém as participações da família fundadora da companhia. A Eurochem pagou R$ 554 milhões por 51,48% da empresa, o equivalente a um preço por ação de R$ 20, próximo ao preço de tela. O pagamento é feito em tranches: metade à vista no fechamento do contrato, 15% retido para garantias dos ajustes de preço, e 35% para garantias de indenizações que os vendedores possam ter que pagar para os compradores. A transação dispara o direito de tag along para os demais acionistas, obrigando a Eurochem a fazer uma oferta nas mesmas condições para os minoritários. A Eurochem disse que eventualmente pode fazer uma OPA para fechar o capital da empresa.
1 de set. de 2022
Banco BV (ex-Banco Votorantim)
Em abril de 1996, o banco constituiu a oferta de crédito, financiamento e investimento para atuação no financiamento a consumidores pessoas físicas. No mesmo ano, passou a operar nas atividades de intermediação pela criação da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Corretora”). Em 1997, nascia a BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A., tendo como atividade a prática de operações de arrendamento mercantil (“BV Leasing”). Em 1999, surgia, como subsidiária do banco, a Votorantim Asset Management DTVM Ltda. (“BV Asset”) para administração e gestão de fundos.
Em 20 de fevereiro de 2002, obteve licença do Banco Central das Bahamas para realizar operações bancárias naquele país.
Com o intuito de ampliar a oferta de produtos e serviços aos clientes, em 2 de agosto de 2007, fundou a Votorantim Corretora de Seguros S.A. para atuação no mercado de corretagem de seguros.
Em janeiro de 2009, estabeleceu uma parceria com o Banco do Brasil, a segunda maior instituição financeira da América Latina, que adquiriu da Votorantim Finanças S.A., 49,99% do capital votante, correspondente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. A parceria foi firmada com forte racional estratégico e visão de longo prazo, permitindo a exploração de oportunidades de negócios em diversos segmentos.
Em 2016, o BV realizou aporte no fundo de ventura capital BR Startups, que atualmente possui investimentos em diversas empresas, entre elas “Quero Quitar”, “Yalo”, “Olivia” e “Carflix”.
Durante o ano de 2017, foram estabelecidas parcerias com o “Portal Solar” e “Guiabolso” e, em 2018, com a “Yalo”, “Olivia”, “Avonale” e “Weel”, além de aporte no fundo de venture capital “Monashees”. Também em 2018, foi criado o BV Lab, laboratório de inovação dedicado a conectar o banco BV com novas tecnologias e melhorar a experiência dos usuários.
Em maio de 2018, foi divulgado o início de uma nova parceria estratégica com a Neon Pagamentos, pela qual o BV assumiu os serviços de custódia e movimentação das contas de pagamento da Neon. Pelos termos do acordo, as partes se comprometeram a desenvolver um conjunto de iniciativas no mercado de banco digital, mantendo independência nas operações e buscando alavancar seus pontos fortes, dando um importante passo na estratégia de diversificação de negócios e transformação digital do banco.
Ainda em 2018, houve a integração das atividades da Votorantim Corretora com a BV Asset, passando a BV Asset a atuar, adicionalmente, como participante de negociação pleno – PNP admitido na B3.
Em 24 de agosto de 2022, o Bradesco anunciou uma parceria estratégica com o banco BV para a formação de uma gestora de investimentos independente (ainda sem nome), que terá marca própria, a ser definida. O Bradesco, por meio de uma de suas controladas, irá adquirir 51% do capital da BV DTVM, que concentra a gestão de recursos de terceiros e a atividade de private banking do banco BV. “A sociedade já detém R$ 41 bilhões de ativos sob gestão e R$ 22 bilhões sob custodia no private banking”, diz o Bradesco. O valor do negócio não foi informado. Com atuação no mercado brasileiro desde 1999, a BV DTVM é a 9ª maior gestora de fundos imobiliários no ranking de junho/2022 da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). A Organização Bradesco já possui ampla e sólida plataforma local de asset management, com mais de R$ 544 bilhões sob gestão, e de private banking, com mais de R$ 380 bilhões sob gestão, sendo o 3º e 2º maior gestor em cada segmento, respectivamente”. Considerando a parte de custódia, a BV DTVM possui quase 150 funcionários.
(Fonte: Wikipédia / Valor - 24.08.2022)
30 de ago. de 2022
Willys / Ford Rural Willys
A versão Especial (havia também a Standard) chegava ao cúmulo de trazer um barbeador elétrico (Remington Roll-a-Matic), mas também vinha com um toca-fitas de cartucho, um gravador, divisória entre o motorista e os passageiros por vidro elétrico e acendedor de cigarros. Todos tinham bancos de couro. Dos 25 fabricados para o público, só 19 têm destino conhecido e ainda estão por aí, considerando dados de meados de 2018.
26 de ago. de 2022
Bamaq
24 de ago. de 2022
Interbrand
A consultoria Interbrand foi fundada por John Murphy em 1974 e tem sua sede em Nova York.
A empresa é especializada em avaliações de marca. A cada ano, a equipe de profissionais se debruça sobre balanços de centenas de empresas em todo o planeta, destrincha relatórios de analistas especializados e realiza pesquisas de opinião para montar a lista das 100 marcas globais mais valiosas. Trata-se da mais respeitada avaliação sobre marcas, publicada em parceria com a revista americana de negócios Business Week.
O executivo inglês Jez Frampton, então presidente mundial da Interbrand, costumava utilizar uma imagem emprestada do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe para definir seu negócio. No livro As Afinidades Eletivas, de 1809, Goethe explica que a Marinha inglesa, na época a mais poderosa do mundo, costumava colocar um fio vermelho na urdidura de todas as cordas usadas em seus navios com o objetivo de identificá-las como propriedade da Coroa Britânica. O fio era impossível de ser removido da corda sem que fosse necessário desmanchá-la completamente. Para Frampton, essa é uma metáfora perfeita para o valor da marca de uma grande corporação. "A marca é como o fio vermelho. Ela permeia todo o negócio, torna-se um poderoso instrumento econômico capaz de gerar valor para a companhia e é impossível de ser separada do todo", disse Frampton à revista Exame em visita ao Brasil em 2008.
O cálculo do valor das marcas surgiu em meados dos anos 1970 como uma ferramenta auxiliar nos processos de fusões e aquisições de empresas. A ideia era atribuir valor a um ativo até então considerado intangível.
Para chegar ao valor de uma marca, a Interbrand, por exemplo, calcula três variáveis. A primeira leva em conta o peso da marca na receita e na lucratividade da empresa com base em dados do balanço financeiro. A segunda avalia por meio de pesquisas a preferência dos consumidores pela marca em relação aos concorrentes. E, por fim, mede-se a competitividade da marca para gerar lucros futuros. Nesse quesito são avaliados fatores como a performance global e a presença dessas empresas em mercados promissores.
(Fonte: revista Exame - 05.11.2008)
19 de ago. de 2022
Kirin Holdings
A gigante cervejaria japonesa Kirin é a sexta maior cervejaria do mundo.
Em meados de 2019, a Kirin adquire a americana New Belgium Brewing. A New Belgium se destaca por ser a cervejaria adquirida de maior tamanho, muito maior do que a Dogfish Head por exemplo, o que provavelmente cria oportunidades para que a Kirin possa inserir uma parte de seu
portfólio nas unidades de produção.
A New Belgium é a quarta maior cervejaria artesanal dos EUA entre as independentes (lista da qual ela deixa de fazer parte) segundo a Brewers Association. Fatores muito importantes da história da New Belgium são o seu forte comprometimento com sustentabilidade ambiental, com destaque para investimento em energia solar e a valorização da bicicleta como meio de transporte, e o fato dela ser 100% propriedade de seus 700 funcionários que possuem cotas da cervejaria e receberão um valor financeiro na venda da empresa para a Kirin.
A Kirin, através de sua subsidiária australiana Lion Little World Beverages, tem investido de maneira consistente na aquisição de diversas cervejarias artesanais pelo mundo cuja estratégia inicialmente focou na Oceania e Europa, e agora começa a chegar nos EUA com a compra da New Belgium.
A atividade da Kirin no mercado norte-americano, porém, não é uma novidade por completo. A empresa detém uma participação minoritária de 24,5% na cervejaria nova-iorquina Brooklyn Brewery, adquirida em 2016.
Globalmente se destacam no portfólio artesanal da Kirin a britânica Fourpure Brewing Co e a australiana Little Creatures, sendo esta última um alvo de investimento da japonesa na direção
de ganhar taprooms em diferentes locais do mundo como Califórnia e Londres.
Em agosto de 2022, a Lion Little World Beverages comunica que vendeu suas marcas Fourpure e Magic Rock e deixa o mercado do Reino Unido para se concentrar na América. A venda foi para a Odissey Inns, mais conhecida pela sua atuação no ramo da hotelaria. A Lion havia comprado as duas marcas em 2018, com a intenção de atuar no mercado de artesanais no Reino Unido. Agora, porém, sacramentou sua saída com a venda das duas companhias, além de outros ativos.
(Fonte: Catalisi - 19.11.2019 / Guia da Cerveja - 16.08.2022 - partes)
18 de ago. de 2022
Equipav
A Equipav é acionista da Aegea, que é uma das maiores empresas de saneamento do segmento privado no país. A Aegea está presente em 57 cidades em 12 estados brasileiros, sendo eles Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Rondônia, Maranhão, Espírito Santo, Piauí, Amazonas e Rio Grande do Sul . Outro sócio de peso (da Aegea) é o fundo soberano de Cingapura GIC e do Internacional Finance Corporation (IFC).
A Equipav, e a gestora de ativos Perfin planejam desenvolver juntas uma plataforma de concessão de rodovias no Brasil. A parceria começou com duas concessões em Minas Gerais, mas há planos para estudar novos ativos.
Na primeira quinzena de agosto de 2022, o consórcio formado pelas duas empresas conquistou uma concessão rodoviária na região do Triângulo Mineiro. O Lote Triângulo Mineiro contempla 627 quilômetros de rodovias e prevê R$ 3,2 bilhões em obras.
Alguns dias depois, em 17 de agosto de 2022, o consórcio venceu o leilão para construir o lote Sul de Minas por meio de uma parceria público-privada (PPP). A ideia é que, a partir de então, a parceria se consolide, disse José Carlos Cassaniga, diretor da Equipav Rodovias.
No leilão do Lote Sul de Minas, o consórcio superou a oferta de seu único concorrente, a Monte Rodovias, após leilão a céu aberto. Terminou com uma proposta final de R$ 378 milhões, ou um desconto de 14% sobre o pagamento máximo definido no edital. O lote inclui 454,3 quilômetros de estradas. O investimento estimado é de R$ 2,3 bilhões, e as despesas operacionais são estimadas em mais R$ 2,3 bilhões ao longo do período de 30 anos do contrato.
Os leilões marcam a estreia da Equipav e da Perfin no setor rodoviário. A Equipav já atuou em rodovias. A Perfin já atuava no setor de infraestrutura, mas nas áreas de energia elétrica e saneamento básico. A gestora de recursos possui mais de R$ 23 bilhões sob gestão, dos quais cerca de R$ 6 bilhões são destinados a fundos de infraestrutura.
(Fonte: jornal Valor - 17.08.2022)
17 de ago. de 2022
Eletrosul
Seus ativos equivaliam a 5% do valor de mercado da Eletrobras, da qual fazia parte. A Gerasul e nove de suas usinas foi adquirida pela franco-belga Tractebel (hoje Engie Brasil), que desembolsou 2 bilhões de dólares e a transformou ao longo dos anos, graças a uma gestão profissional e livre de interferência política, na mais valiosa empresa do país no setor elétrico.
Quando privatizou a Gerasul, Fernando Henrique Cardoso tinha o plano de vender outras empresas da Eletrobras, mas esbarrou na mesma resistência política que perdurou por pelo menos duas décadas.