Rihanna, apelido de Robyn Rihanna Fenty, nascida em 20 de fevereiro de 1988, na paróquia de St. Michael, Barbados, é cantora de pop e rhythm-and-blues (R&B) de Barbados e se tornou uma estrela mundial no início do século XXI. É conhecida por seu estilo distinto e voz versátil e por sua aparência elegante.
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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12 de fev. de 2023
Fenty Beauty
Rihanna, apelido de Robyn Rihanna Fenty, nascida em 20 de fevereiro de 1988, na paróquia de St. Michael, Barbados, é cantora de pop e rhythm-and-blues (R&B) de Barbados e se tornou uma estrela mundial no início do século XXI. É conhecida por seu estilo distinto e voz versátil e por sua aparência elegante.
8 de fev. de 2023
Nissan
ATG (Americas Trading Group)
O Americas Trading Group (ATG), uma plataforma de negociação de ativos financeiros, foi fundado por Arthur Machado, que sempre buscou transformar a empresa na nova bolsa de valores do país, chegando a fechar uma parceria com a New York Stock Exchange (NYSE) anos atrás. O plano há
anos é se tornar concorrente da bolsa brasileira B3.
No entanto, o empresário foi preso por volta de 2019 por suspeita de envolvimento em fraudes contra fundos de pensão. O Postalis, fundo de pensão dos Correios, foi um dos primeiros investidores na ATS e um dos responsáveis pelo déficit do fundo. Nesse ponto, a ATG teria começado a procurar um comprador.
Em 7 de fevereiro de 2023, vem a lume que a gigante de Abu Dhabi, Mubadala Capital, concordou em comprar o Americas Trading Group (ATG), com planos de lançar nova bolsa de valores no Brasil.
O movimento ocorre logo após fundo de Abu Dhabi fechar rodada de investimentos na Cerc, fintech que registra ativos financeiros. No final de 2021, a Cerc já havia pedido autorização ao Banco Central para abrir uma central depositária de ativos, passo necessário para ter uma bolsa de valores.
O projeto do fundo é reviver os antigos planos da ATG de criar uma nova bolsa de valores no Brasil, dizem as fontes, reacendendo uma questão que paira sobre a bolsa de valores brasileira há anos.
“O cenário global é desafiador, mas vemos potencial de crescimento e um mercado de capitais maduro. Um de nossos objetivos é promover, por meio de nossos investimentos, maior acesso a mercados e ferramentas para execução otimizada de ordens para grandes corretoras, investidores institucionais e gestores de recursos”, disse Oscar Fahlgren, chefe do escritório da Mubadala Capital no Brasil, em comunicado.
O acesso ao depositário central já gerou uma batalha entre a ATG e a B3 no passado. A ATS, empresa do ATG, entrou em arbitragem contra a B3 há alguns anos, alegando que a bolsa havia estipulado preços altos para o contrato de prestação de serviços para utilizar sua compensação. Argumentou na época que os preços inviabilizavam o projeto de uma nova bolsa no país. Além do Mubadala, alguns fundos brasileiros também teriam analisado o ativo.
Após a fusão entre BM&FBovespa e Cetip, em 2017, o regulador antitruste CADE estabeleceu que a B3 deveria disponibilizar sua infraestrutura de mercado para terceiros e que, caso não houvesse acordo entre as partes, a arbitragem seria o foro para eventuais discussões.
Em 2019, as partes chegaram a um acordo sobre o preço e um pedido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a criação de uma bolsa ainda estava aberto, mas foi indeferido na época por não atender a todos os requisitos. Um novo pedido ainda não foi apresentado.
Em janeiro de 2023, durante almoço com jornalistas, o CEO da B3, Gilson Finkelsztain, disse que a concorrência era um tema recorrente nas discussões da empresa. “Já estamos preparados há algum tempo para todo tipo de concorrência”, disse o executivo, lembrando que já lida com concorrentes no mercado de balcão. A concorrência também deve aparecer no mercado listado, depois que a CVM permitiu a negociação em bloco nos mercados de balcão organizados.
Para o Sr. Finkelsztain, ter outros players competindo no mesmo mercado é um fator positivo para “desencadear criações”. “Mas será difícil competir com a B3 porque ela é eficiente no que faz”, disse. “Costumávamos temer que a tecnologia tornasse possível algo que não tínhamos visto, mas o tempo mostrou que na maioria das vezes os concorrentes tentam copiar o que fazemos.”
A B3 tem apostado em dados para diversificar suas fontes de receita. Em 2021, comprou a empresa de big data Neoway, a maior aquisição desde a fusão da BM&FBovespa com a Cetip. Em
2022, adquiriu a Neurotech, confirmando sua estratégia de avançar em tecnologia e análise de dados.
A ATG está conversando (junho de 2024) com grandes investidores institucionais no exterior e no Brasil para garantir liquidez à sua Bolsa de Valores mobiliários, concorrente da B3 e que deve operar a partir do segundo semestre de 2025. Como contrapartida, esses agentes – a maioria grandes bancos e empresas de tecnologia especializadas em transações de alta frequência – terão acesso a uma participação acionária. “Vários acordos de confidencialidade foram firmados”, disse o presidente da ATG, Claudio Pracownick. “O passo seguinte será o Mubadala definir quanto será a participação colocada à disposição destes investidores”, acrescenta
A Mubadala Capital, que tem como principal investidor o fundo soberano de Abu Dhabi, adquiriu em 2023
pouco mais de 70% da ATG, dando início à constituição de uma segunda Bolsa no Brasil. O restante está
em um fundo de investimento em participações (FIP)
sob gestão da Angra Partners e executivos da ATG.
(Fonte: jornal Valor - 07.02.2023 / Estadão - 07.06.2024)
7 de fev. de 2023
Teuto Brasileiro
O laboratório Teuto (Deutsch, em português) foi fundado em São Paulo, após a Segunda Guerra, pelo imigrante alemão Adolfo Krumeir, que depois o transferiu para Belo Horizonte.
Ao se aposentar Krumeir vendeu a empresa a representantes comerciais do próprio Teuto. Muitos anos depois, em 1986, a distribuidora já havia se tornado a segunda maior de Centro-Oeste. O crescimento chamou a atenção dos proprietários do Teuto, que queriam se desfazer do laboratório.
Foi aí que entrou o vendedor Walterci de Melo, nascido em 1959. "Nas condições em que o negócio me foi oferecido, eu não podia deixar de comprar", disse Melo. O Teuto Brasileiro foi vendido por 2 milhões de dólares, pagos em cruzados, a moeda da época, em dez prestações sem juros ou correção monetária. Goiano de nascimento, Melo é um empreendedor típico. Aos 18 anos foi morar na cidade gaúcha de Bagé, onde iniciou um nunca terminado curso de direito. No Rio Grande do Sul ele iniciou sua carreira de vendedor.
Walterci e seu irmão Lucimar criaram em sociedade uma distribuidora de medicamentos. Na ocasião, o Teuto necessitava de vendedores para o Centro-Oeste e para o Norte do país. Os dois se candidataram e inicialmente ganharam a área de Goiás. "No início dos anos 1980 ninguém queria rodar nas estradas de terra do Centro-Oeste", disse Melo. Mais três anos e a representação virou a Organização Melo, uma distribuidora de remédios.
Em 1992, brigado com Lucimar, seu irmão decidiu mudar o Teuto de Minas para Goiás, mais precisamente para Anápolis. Desde então, ele profissionalizou a direção e, contando com generosos incentivos fiscais concedidos pelo governo goiano, injetou 80 milhões de dólares nas instalações da empresa.
As vendas acompanharam na mesma proporção. De 5 milhões de dólares em 1992, elas passaram a 65 milhões em 1998. Então, turbinado pela lei dos genéricos e com a elevação da capacidade produtiva em curso, o Teuto começou a avançar em direção ao mercado dos laboratórios multinacionais. Embalado pelo crescimento das vendas, o laboratório passou a lançar cada vez mais produtos. Em 1992, eles eram apenas 40. Em novembro de 1999, eram 320 em 450 apresentações. O laboratório funcionava 24 horas por dia e tinha 1.100 funcionários.
(Fonte: revista Exame - 17.11.1999)
Soma (bolsa eletrônica)
A Soma é uma bolsa eletrônica nos moldes da Nasdaq americana. Foi criada em 1996, no Rio de
Janeiro.
Por volta de outubro de 1999, a Soma realizou uma reunião no Rio de Janeiro para discutir oportunidades de negócio na Internet e a organização do mercado de capital de risco para bancar as novas
empresas do setor. Faltou cadeira para os mais de 40 participantes do encontro.
Seis grandes investidores mandaram representantes: Stock Maxima, Albion Alliance, Venture
Partners, Dynamo Venture Capital, Latinvest e WorldInvest.
Considerando dados de novembro de 1999, a Soma negociava os papeis de 119 empresas, com
valor mercado de 39 bilhões de reais.
(Fonte: revista Exame - 17.11.1999)
Walkers
A fábrica de biscoitos escocesa Walkers foi fundada pelo patriarca da família Walker, Joseph Walker, em 1898.
Várias gerações depois, hoje, segundo a empresa, ainda se cozinha seguindo sua visão original de criar os melhores biscoitos amanteigados, e outras especialidades escocesas.
A fábrica fica na pequena vila de Aberlour, na pitoresca região de Speyside, nas Highlands escocesas. A empresa afirma que garante que os produtos são confeccionados com ingredientes da mais alta qualidade, sem corantes, aromatizantes ou conservantes artificiais.
Entre os produtos que chegam no Brasil estão os biscoitos de aveia em flocos (Oatflake & Cranberry Biscuits). A importação é feita pela Companhia Brasileira de Distribuição - CBD.
A sede da empresa Walker's Shortbread Ltd fica em Aberlour-on-Spey, Escócia, Reino Unido e sua sede na União Europeia fica em Heilbroonn, na Alemanha.
(Fonte: caixa do biscoito Oatflake & Cranberry Biscuits)
6 de fev. de 2023
Banco Mineiro do Oeste
Banco/Financeira Cédula
Bulgari
A joalheria italiana Bulgari SpA foi fundada em 1884. No mercado de ações a empresa estreou em
1995, quando a família Bulgari ofereceu ao público 36% de seu negócio
Em 1984, assume a empresa Francesco Trapani, nascido em 1957, sobrinho dos acionistas
principais, os irmãos Paolo e Nicola Bulgari.
Uma vez no comando, Trapani sugeriu ampliar o catálogo de produtos da esnobe joalheria. Seus tios não concordaram. Eles preferiam ficar fieis à sua estratégia de sempre. Mas em 1992 as vendas caíram e a Bulgari conseguiu passar, raspando, com um lucro perto do zero. Trapani aproveitou para insistir: a Bulgari deveria seguir o exemplo da Cartier e da Tiffany, abarcando outros artigos de luxo.
Alarmados, Paolo e Nicola cederam.
Além de gravatas e relógios sofisticados, a Bulgari também lançou perfumes. Nessa área, o convencional seria licenciar a marca a um grande fabricante. Mas Trapani não agiu assim. Em 1992 sua equipe criou perfumes como o Bulgari pour Homme e começou a vender vidro de 50 ml a 390 dólares, preço superior ao de opções mais sofisticadas. A seguir, ofereceu acordos exclusivos de distribuição a lojas cuidadosamente selecionadas. Em pouco tempo os perfumes Bulgari passaram a figurar entre os mais vendidos em pontos charmosos de Londres, Tóquio e Paris.
Com mais produtos para oferecer, a Bulgari tinha espaço para mais lojas. Partindo de 19 em 1994, Trapani montou uma rede de 64 lojas considerando até meados de 1998. O período de 1992 a 1998 foi particularmente auspicioso para a Bulgari, quando a empresa quadriplicou suas vendas, com fortíssimo crescimento de seu lucro líquido.
(Fonte: revista Exame - 03.06.1998)