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18 de fev. de 2023

Companhia Geral do Comércio do Brasil

          A Companhia Geral do Comércio do Brasil foi criada em 1649 pelo padre português Antônio Vieira (1608-1697). Essa companhia unia Portugal e Holanda contra os interesses britânicos.
          Vieira foi o responsável pelas negociações com o governo holandês e judeus da Holanda e de Roma. Mas a ideia não vingou, pois a Igreja se opôs à mistura de dinheiro católico com dinheiro judeu.
(Fonte: Guia dos Curiosos - 2ª edição - Marcelo Duarte)

17 de fev. de 2023

Olhepreço (supermercados)

          Celson Rangel Cintra começou no varejo aos 21 anos de idade, com uma barraca na Água dos Meninos, antiga feira livre de Salvador. Vendia charque e, anos mais tarde, passou também a preparar esse tipo de carne ele mesmo.
          Em 1967 Cintra abriu um mercadinho na Baixa do Sapateiro, um dos pontos mais populares da cidade. Acanhada, a loja tinha uma área de 200 metros quadrados e recebeu o nome de Olhepreço. Os 
clientes olharam.
          A recessão (início da década de 1990), que fez encolher as receitas da maioria das grandes cadeias de supermercados, não bateu com a mesma intensidade às portas das redes menores. Ao contrário de mamutes como Pão de Açúcar, Paes Mendonça e Casas da Banha, que diminuíram de tamanho, uma modesta rede baiana de periferia, a Cintra & Cia. de Rangel Cintra, deu-se bem.
          Suas lojas eram feias e não estavam equipadas com caixas informatizados. Também não fazia 
propaganda na televisão. Mas vendia. E como vendia.
          Com quarenta lojas espalhadas pelos subúrbios de Salvador com o sugestivo nome de fantasia de Olhepreço, a Cintra & Cia. quase dobrou de faturamento em dois anos. Suas vendas atingiram 65,3 milhões de dólares em 1991. Com isso, o Olhepreço decolou de um longínquo 63º lugar para o 29º no 
ranking do setor, elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados, Abras.
          Cintra, o presidente da empresa, resgatou os velhos hábitos das mercearias - origem do seu negócio: uma boa parte de suas vendas eram feitas fiado. Houve, é verdade, alguma evolução nessa modalidade. Em lugar de anotar as "penduras" no caderno (ou caderneta), a rede Olhepreço aceita vales-refeição, cheques pré-datados e cartões de crédito. Além disso, tenta fazer jus ao nome, oferecendo preços abaixo dos da concorrência. Outra forma de conquistar a clientela é a propaganda 
direta. Uma frota de vinte carros de som trombeteia suas ofertas.
(Fonte: revista Exame - 22.07.1992)

Engelszell e Achel (cervejarias trapistas)

          A cerveja trapista é uma cerveja fabricada por monges trapistas ou sob a sua supervisão direta. O termo trapista refere-se aos monges afiliados à Ordem Cisterciense da Estrita Observância e a história da cerveja trapista se confunde com a própria história da Ordem.
          O ano era 1664. O monge Armand-Jean le Bouthillier de Rancè, que vivia no convento de Notre-Dame de la Trappe, na França, considerava demasiado liberal o comportamento dos seus colegas cistercienses.
          Por essa razão, Armand decidiu restabelecer as observâncias religiosas tradicionais mais rigorosas, como a abstinência, o claustro, o silêncio e as vigílias, o que acabou criando uma subdivisão da Ordem Cisterciense, conhecida hoje como a Ordem Cisterciense da Estrita Observância.
          Do nome da Abadia de Notre-Dame de la Trappe derivou, então, o termo trapista, que serve tanto para identificar os monges membros da nova Ordem como os produtos produzidos por eles, a exemplo das cervejas trapistas.
          A abadia de Stift Engelszell, na Áustria, foi fundada em 1925. Em 2012, uma operação cervejeira foi adicionada com o apoio de Peter Krammer e sua cervejaria familiar Hofstetten , localizada em Sankt Martin, a cerca de 30 quilômetros da abadia. Porém, nos últimos anos, a cervejaria passou a ter seu próprio mestre cervejeiro e a trabalhar de forma totalmente independente.
          Após os últimos quatro monges da abadia austríaca de Engelszell anunciarem a sua saída do local, o futuro da última cervejaria trapista remanescente na Áustria que ocupa o monastério se tornou incerto.
          O abade geral da Engelszell, Dom Bernardus Peeters, anunciou o fechamento do último mosteiro masculino de língua alemã. A ordem trapista cisterciense procura agora uma solução “adequada, de preferência católica” para a igreja e demais edifícios, bem como para a produção de cerveja e licores.
Com fechamento da abadia de Engelszell, último mosteiro trapista austríaco, a cervejaria trapista dela irá encerrar atividades.
          O fechamento da Abadia não significa necessariamente o fim da cervejaria, que pode ser visto na Bélgica. Dois anos atrás, Achel Brouwerij , a menor das cervejarias trapistas belgas na Abadia de São Bento, no município belga de Hamont-Achel em Limburg, perdeu seu título de Autêntico Produto Trapista quando o último monge deixou a abadia.
          Como a atividade cervejeira em Achel continuou sob a supervisão do abade de Westmalle , a cerveja Achel ainda podia continuar com a marca trapista . No entanto, o rótulo protegido Produto Trapista Autêntico foi removido do rótulo e substituído pelo brasão do mosteiro, porque pelos estritos regulamentos estipulam que a produção deve ser supervisionada por monges trapistas, o que não era mais possível quando os monges deixaram a abadia.
          Engelszell e Achel não são as duas únicas cervejarias trapistas que enfrentam problemas.
          Em maio de 2022, a primeira e única cervejaria trapista dos Estados Unidos anunciava o seu fechamento. Os monges da Abadia de São José “chegaram à triste conclusão de que a fabricação de cerveja em sua cervejaria Spencer não era uma indústria viável e decidiram que era hora de fechar.
          Com o fechamento da abadia de Engelszell, restam apenas nove cervejarias com o título oficial de trapista, sendo cinco delas na Bélgica (Chimay, Orval, Rochefort, Westmalle e Westvleteren) e as quatro restantes na Holanda (La Trappe e Zundert), Reino Unido (Tynt Meadow) e Itália (Tre Fontane).
          Três outras cervejas – e talvez no futuro também a Engelszell – podem se autodenominar trapistas, mas sem o título de ‘autênticas’.
          Se não for encontrado nenhum mosteiro trapista que assuma o patrocínio de Engelszell no futuro, a cervejaria pode ser vendida a um investidor privado e continuar a produzir “cerveja de mosteiro”, apenas sem o acréscimo de “trapista”.
(Fonte: Catalisi - 18.05.2023 / ESCM - partes)

Zivi (Zivi-Hercules) X Eberle

          O grupo gaúcho Zivi foi fundado em Porto Alegre pelas famílias Ceitlin e Barkhaus, por volta de 1971.
          Por mais de 20 anos, decisões, lucros e problemas do grupo foram divididos entre as duas famílias. Juntas eles tinham 90% do capital - cada uma com 45%.
          Durante anos, o grupo Zivi, maior fabricante de talheres do país, que controla empresas como Hércules e Eberle, acomodou-se em sua posição de líder no mercado de tesouras, motores elétricos material cirúrgico e insumos industriais.
          O primeiro baque nessa liderança aconteceu em 1986, com a morte súbita do então diretor-superintendente, Nei Damasceno Ferreira. Sem o comando do executivo, homem forte do grupo, a estrutura ameaçou desmoronar. Nem a força da marca impediu que o Zivi perdesse mercado para a concorrência. "Estávamos passando pelo Plano Cruzado, e a empresa quase perdeu o rumo", disse Pedro Ceitlein "Os negócios começaram a ser tratados com uma certa negligência."
          Nesse período, o Zivi se tornou um grupo diversificado, com faturamento de 240 milhões de dólares em 1991 e um quadro de 10.000 funcionários.
          Foi bom enquanto durou. O casamento, que parecia perfeito, começou a ruir. No início de julho de 1992, os Bakhaus decidiram vender sua participação nos negócios aos antigos sócios. O desmantelamento da sociedade ocorreu exatamente um ano após um tumultuado processo de sucessão que levou Pedro Ron Ceitlin, então com 34 anos, à presidência do Zivi. Ele chegou ao cargo depois do afastamento, por motivo de saúde, do antigo presidente, Lew Ceitlin.
          A escolha de Pedro para o cargo provocou conflitos em sua própria família. O favorito para a sucessão ao grupo era seu irmão Michel, então com 29 anos. Lanterninha nas apostas, Pedro contou com o apoio da mãe e ganhou a parada. Logo que assumiu, deu o troco. Tirou Michel da diretoria de operações e o colocou no conselho consultivo da companhia, um cargo sem a força do anterior.
          Ao assumir a presidência, Pedro decidiu que era hora de recuperar o tempo perdido pela estagnação. Para iniciar a modernização, entretanto, ela assumiu o papel de franco-atirador na empresa. Era preciso disparar medidas de ajuste na direção de toas as áreas ao mesmo tempo. O primeiro passo foi promover uma reavaliação na linha de produtos. Os talheres com a marca Eberle, por exemplo, foram retirados do mercado. Toda a produção de utensílios domésticos passou a ser concentrada na fábrica da Hércules. Para suportar o aumento de produção e tentar alcançar a tradicional concorrente, a Tramontina, a Hércules investiu na automação de sua fábrica. Redução de desperdícios e aumento de qualidade estariam sendo conquistados com a instalação de células de produção.
          Além de reavaliar seus produtos, o grupo Zivi passou a adotar novas políticas comerciais. Os resultados obtidos por Pedro, embora satisfatórios, não foram suficientes para convencer os Bakhaus. Nem mesmo o aumento de receitas de exportação, atenuou as divergências entre o estilo de Pedro e o desejado por seus sócios. Com a concentração do poder nas mãos dos Ceitlin, passou a existir a expectativa de que com o controle de uma só família o grupo pudesse ganhar maior agilidade e competitividade, o que é fundamental em tempos de concorrência mais aberta.
          A saída dos Bakhaus contribuiria para uma pacificação, pois Michel receberia de volta suas antigas funções. A paz no grupo Zivi não era apenas uma veleidade familiar. Ela era necessária para aparar as arestas que a atuação de Pedro para modernizar a empresa causou.
          Em julho de 1993, Michael, com a ajuda de acionistas minoritários, derrubou o irmão durante uma assembleia.
          Em abril de 1994, tendo aos irmãos Michael Ceitlin e Pedro Ron Ceitlin, como principais acionistas, a Zivi-Hercules, convivia com uma dívida junto à Receita Federal de 7 milhões de dólares.
A dívida foi contraída no período em que Pedro dirigiu a Zivi.
          Atualmente, a Hercules pertence à Mundial.
(Fonte: revista Exame - 22.07.1992 / 13.04.1994 - partes)

Castrol

          Em 1889, C.C.Wakefield jamais poderia imaginar que o home um dia pisaria na Lua. E muito menos que a nave que o levaria nessa incrível jornada estaria utilizando produtos da empresa que faria parte do grupo que estava fundando: a Castrol. Pois o homem, quase um século depois, foi à Lua.
          Desde o primeiro óleo multiviscoso para automóveis, lançado em 1909, a Castrol se esmera para ser sinônimo de conquistas tecnológicas.
          A Castrol é a principal empresa do grupo britânico Burmah-Castrol, que opera, principalmente, nas 
áreas de lubrificantes, química fina e distribuição de combustíveis.
          O intercâmbio tecnológico no mundo inteiro, resultado da diversificação de uso dos produtos, possibilita a atuação da Castrol no mercado automotivo, para os consumidores em geral e para empresas de transportes, reflorestamento, construção e mineração; no mercado industrial para os setores de 
transformação de metais e indústrias em geral; e no mercado marítimo e de aviação.
          Considerando dados de julho de 1992, a Castrol é responsável por uma operação que envolve mais de 9.000 funcionários nas áreas de produção, marketing, distribuição, pesquisa e desenvolvimento de 
lubrificantes, atuando em 40 países e com representações em mais de 100.
(Fonte: revista Exame - 22.07.1992 (anúncio publicitário, com texto adaptado)

16 de fev. de 2023

Movida (JSL/Simpar)

           A empresa de aluguel de carros Movida foi adquirida em 2013 pela JSL. Por ocasião do negócio, a Movida era dona de 25 lojas nos principais aeroportos do país.
          Em meados de dezembro de 2021, a Movida anunciou uma pequena aquisição, a Marbor Frotas Corporativas, pelo valor de R$130 milhões, adicionando 1,8 mil veículos à sua frota de GTF. A aquisição permite a captura de sinergias pela Movida com acesso a uma nova base de clientes.
          Em setembro de 2022, a Movida adquiriu a locadora portuguesa Drive on Holidays (DOH) por 66 milhões de euros, cerca de US$ 65 milhões, por meio de sua subsidiária Movida Finance. Considerando a dívida líquida de 11 milhões de euros da empresa em agosto (2022), a operação resultou em um valor patrimonial de 55 milhões de euros (US$ 54,1 milhões).
          Todos os ativos da empresa compuseram a transação, inclusive a frota, avaliada em, aproximadamente, 60 milhões de euros, e dois imóveis operacionais, avaliados em 3,5 milhões de euros.
          “Em linha com o planejamento estratégico de realizar movimentos internacionais que não comprometam o desenvolvimento da Movida no Brasil e que sejam complementares e sinérgicos, a transação marca o início da internacionalização da Movida e a entrada na Europa”, diz a companhia em comunicado.
          Sediada em Lisboa e com atuação no setor de locação de carros desde 2011, a empresa adquirida tem quatro lojas adjacentes aos principais aeroportos de Portugal (Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada, este na região dos Açores) e frota de aproximadamente 3,3 mil veículos em agosto de 2022 (99% próprios e 1% sob contratos). A frota média é de aproximadamente 2,7 mil veículos e idade média de 1,6 ano.
          De acordo com o informado, um dos acionistas fundadores e executivo da DOH, Ricardo Esteves, assim como os 130 funcionários da empresa, continuarão executando o desenvolvimento da Drive on Holidays com uma gestão totalmente independente da operação da Movida no Brasil.
(Fonte: eleven financial - 18.12.2021 / Valor - 22.09.2022 - Partes)

14 de fev. de 2023

Pan (produtos alimentícios)

          A PAN – Produtos Alimentícios Nacionais S.A. – foi fundada pelos engenheiros Aldo Aliberti e Oswaldo Falchero. Tem sua sede na Rua Maranhão, 835, na cidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista.
          O que marcou a Chocolate PAN, foi a forma de seu lançamento no mercado: Aliberti e Falchero colocaram um anúncio em um jornal de grande circulação da época, que no dia 12 de dezembro de 1935, um foguete seria lançado para a Lua. Todos ficaram ansiosos por saber de onde sairia. Na data prevista uma multidão se reuniu no Campo de Marte, em São Paulo, à espera do foguete e nada aconteceu. No dia seguinte foi noticiado que o foguete representava os produtos da PAN que estavam chegando ao mercado.
          Naquela época, as balas eram fabricadas em tachos e o “ponto” era conseguido por confeiteiros; o formato era dado através de prensas e embrulhadas a mão, uma a uma.
          Os principais concorrentes na época eram a Falchi, Gardano, Sonksen, Dizioli, Rocco, Garoto e Laf.
          Os primeiros produtos fabricados pela PAN foram o Cigarrinho de chocolate, a Bala Paulistinha (inspirada na Revolução Constitucionalista de 1932), barras de chocolate em formato de quadrado, peixe e charuto e fabricadas com uma massa de chocolate pouco refinada e embrulhados em papel alumínio, o que era comum na época.
          Lançados em 1941, os cigarrinhos de chocolate ao leite foram um sucesso na população. Na época, o hábito de fumar era considerado "chique" pela sociedade. Portanto, a ideia era que o cigarrinho de chocolate simulasse a forma de consumir o tabaco.
          A embalagem era feita no formato de um maço de cigarro. Em 1959, ganhou os rostos de dois meninos: um negro e um branco, que seguravam o chocolate como se estivessem fumando.
          Outro fato marcante da Chocolate PAN foi um concurso promovido, através de um álbum com figuras astronáuticas (baseadas em Júlio Verne), em 1941, e as pessoas encontravam as figurinhas nas Balas Paulistinhas para colarem em seus álbuns. As pessoas que levassem alguma página do álbum preenchida ou até o álbum inteiro, recebiam diversos prêmios. O sucesso foi tão grande que a promoção durou dois anos e, por isso a Pan precisou aumentar bastante a sua produção de balas.
          Que criança não entrou em uma bomboniere e se deparou com uma caixa cheia de chocolates em formato de moeda e embrulhados em papel dourado, similar a ouro? Pois é, as moedas de chocolate também são uma invenção da Pan, que se popularizou entre as crianças e os adolescentes. Criado na década de 1940, o produto foi um dos mais vendidos pela empresa.
          O granulado de chocolate também foi inventado nos primeiros anos da empresa. É um produto que dá "água na boca" em muitas pessoas e é um dos mais longevos produtos da empresa. As tradicionais passas cobertas com chocolate, permanecem por décadas na linha de produção da Pan.
          Na década de 1990, quando o Ministério da Saúde começou a combater o tabagismo, a Pan mudou o nome dos Cigarrinhos para rolinhos de chocolate. Tempos depois, o produto deixou de ser vendido pela empresa.
          Criado no início dos anos 2000, o Chocolápis foi outro produto voltado para o público infantil. Em uma época de popularização dos lápis de cor, o produto vinha em uma embalagem que simulava uma caixinha de lápis e continha chocolates de diversas cores. O produto é vendido até hoje pela empresa.
          Um dos primeiros produtos lançados pela empresa, ainda na década de 30, as Balas Paulistinha não eram feitas de chocolate. Mas fizeram muito sucesso. O produto foi inspirado na Revolução Constitucionalista de 1932, deflagrada em São Paulo contra o governo federal, de Getúlio Vargas....
          As balas azedinhas eram feitas em três cores, vermelha, amarela e verde, e ficaram à venda por cerca de 70 anos.
          A Pan também foi responsável por colocar no mercado o primeiro chocolate diet ao leite, em uma época que começava a se discutir a questão nutricional e o alto consumo de açúcar entre as pessoas. O produto foi bem aceito no mercado e ganhou versões com recheios de avelã e castanhas de caju.
          A Pan ficou conhecida por produtos voltados ao público infantil, mas também tem um chocolate impróprio para menores de 18 anos. É o choconhaque, chocolate recheado de conhaque que é carro-chefe da empresa nas vendas.
          Por volta de 1970, a PAN imprimiu bom ritmo de desenvolvimento com a automação e ampliou sua linha de produtos, o que serviu para se fortalecer no mercado.
           A Chocolate Pan foi pioneira ao criar para o mercado nacional o primeiro chocolate diet ao leite.
          Desde o início até 2005, a empresa teve como Diretor Presidente, o fundador engenheiro Oswaldo Falchero. Essa continuidade permitiu que a CHOCOLATE PAN mantivesse o reconhecimento e tradição de empresa estável, sólida e séria, continuando a produzir com qualidade os seus produtos.
          Em outubro de 2016, 81 anos após sua fundação, a Pan mudou de mãos. O negócio familiar de chocolates, balas e doces segue planos arrojados para recolocar a fabricante na casa do consumidor brasileiro e posicioná-la entre as maiores indústrias do ramo no País.
Os seus produtos atuais mais vendidos são: Pão-de-Mel (lançado em 1.945), Granulado para doces e bolos, Moedas de chocolate ao leite, bombons e bala de goma
          Em 13 de fevereiro de 2023 a Pan Produtos Alimentícios pediu sua autofalência à Justiça. A empresa fez parte da memória afetiva das pessoas, mas não conseguiu arcar com as dívidas e admitiu não conseguir pagar sua dívida de R$ 260 milhões.
          Até a decretação de falência, o quadro de funcionários era de 52 pessoas. A empresa afirmou que o faturamento sofreu queda com a reestruturação de 2017 e que, durante a pandemia de Covid-19, houve uma redução ainda maior.
          A aquisição da fábrica foi feita em outubro de 2023 pela empresa CSH Administração de Bens Intangíveis Ltda, braço de investimentos do Grupo Cacau Show, que pagou pelo espaço de 10.432 m² um valor 33% superior ao preço inicial estipulado pela Justiça para a realização do leilão.
A Cacau Show arrematou todos os itens leiloados, comprando a área do imóvel onde ficava a fábrica, bem como os equipamentos e as máquinas do local. A fábrica com os equipamentos foi arrematada por R$ 71 milhões.
          A marca da Chocolates Pan foi leiloada em 4 de março de 2024. Em meio a 25 propostas, o lance vencedor foi de R$ 3,1 milhões. Quem arrematou foi a empresa Real Solar, de Goianinha, no Rio Grande do Norte, que poderá usar os 37 nomes da empresa. O resultado segue para homologação da Justiça de São Paulo.
(Fonte: UOL - 13.02.2023 / site da empresa / G1 - 04.03.2024 - partes)

12 de fev. de 2023

Dinho's (antigo Dinho's Place)

          O Sr. Fuad Namen Zegaib (1932-2022), não descobriu o fogo, mas ao criar o restaurante Dinho's soube, melhor do que ninguém, utilizar seu calor na dose exata para criar grelhados com status de clássicos.
          A trajetória do empresário e restauranteur Fuad Zegaib, o Sr. Dinho, é única e repleta de momentos especiais e inesquecíveis. Com um importante legado para a gastronomia 
paulistana.
          Nas 6 décadas de história, cada descoberta e aprendizado no preparo das melhores carnes contribuiu para tornar o Dinho's uma referência da gastronomia de grelha.
          Visionário e empreendedor, ele conquistou o respeito e admiração de seus clientes e amigos graças ao esforço e dedicação para tornar seus sonhos em realidade.
          Em uma entrevista alguns anos antes de seu falecimento, com o repórter Arnaldo Lorençato de Veja São Paulo, Fuad Zegaib reclamava para si a criação do corte de carne favorito entre muitos brasileiros: a picanha. 
          Embora admitisse que era praticamente impossível provar essa paternidade, afirmou: “A picanha não era feita na grelha em são Paulo. Fui o primeiro a preparar dessa forma”. Até então, segundo ele, não havia comercialização nem industrialização dessa carne para churrasco, que fazia parte da alcatra, localizada na parte superior da peça e cheia de gordura.
          Nascido e criado dentro da cozinha, o chef Paulo Zegaib desde pequeno foi inspirado a seguir na carreira gastronômica. Já aos 15 anos começou a trabalhar com o pai, Fuad, e esse incentivo foi decisivo nos estudos e profissão.
          O chef Paulo Zegaib morou na Itália depois de se formar na França e estagiar na rede Accor. Há décadas de volta ao Brasil, hoje comanda a cozinha do Dinho's.
          O restaurante Dinho's é premiado por três vezes consecutivas pelo guia Michelin. Serve pratos clássicos de forma sofisticada e contemporânea. Está no coração da alta gastronomia paulistana.
(Fonte: site Dinho's / Veja São Paulo - partes)

Fenty Beauty

          A cantora Rihanna lançou sua própria linha, Fenty Beauty, em 2017. A marca foi acolhida com entusiasmo pelos fãs e foi elogiada por sua inclusão em oferecer 40 tons diferentes de base.
          Em 2019, foi anunciado que Rihanna estava em parceria com a LVMH Moët Hennessy—Louis Vuitton para criar a linha de moda Fenty.
          Rihanna, apelido de Robyn Rihanna Fenty, nascida em 20 de fevereiro de 1988, na paróquia de St. Michael, Barbados, é cantora de pop e rhythm-and-blues (R&B) de Barbados e se tornou uma estrela mundial no início do século XXI. É conhecida por seu estilo distinto e voz versátil e por sua aparência elegante.
          Ela também era conhecida por suas linhas de beleza e moda. Fenty cresceu em Barbados com um pai barbadiano e uma mãe guianense. Quando criança, ela ouvia música caribenha, como reggae, bem como hip-hop e R&B americanos. Ela gostava especialmente de cantar e ganhou um show de talentos do ensino médio com uma interpretação de Mariah Carey.
(Fonte: Enciclopédia Britannica)