A marca dinamarquesa Pandora é conhecida por seus braceletes com pingentes de prata esterlina (com pelo menos 92,5% de prata pura) a preços acessíveis.
Em um comunicado à imprensa em 2020, a Pandora anunciou sua mudança para metais reciclados. A empresa citou estatísticas do World Gold Council e de outras entidades mostrando que o processo de reciclagem de ouro reduz as emissões em cerca de 99% em comparação com a mineração, enquanto a reciclagem de prata reduz as emissões de carbono em cerca de 66% em comparação com a
mineração.
Uma equipe de 100 funcionários esteve envolvida na mudança para metais reciclados na Pandora, que passou de diamantes extraídos para diamantes cultivados em laboratório em 2021. A mudança no fornecimento de metais exigiu a adaptação de processos e equipamentos às medidas estabelecidas pelo Responsible Jewellery Council, grupo reconhecido por estabelecer padrões globais. Entre os fornecedores de metais reciclados da Pandora está a MKS Pamp, uma refinaria e comerciante suíça. “Conhecemos cada uma das fontes de nossa cadeia de suprimentos e podemos dizer em gramas o que vai para quem”, disse Xavier Miserez, chefe de vendas da refinaria: “O risco zero não existe, mas
tentamos mitigar o máximo possível”.
No fim de janeiro de 2024, a Pandora anunciou ter atingido a meta de adquirir apenas prata e ouro 100% reciclados para suas coleções. A medida foi apontada como um passo importante para reduzir sua pegada ambiental. “Queríamos dar o exemplo”, disse o CEO da Pandora, Alexander Lacik. Ao trabalhar com metais que já foram extraídos, a Pandora não precisa cavar mais fundo em busca de novos materiais, permitindo que a empresa reduza suas emissões de gases de efeito estufa. A mineração requer mais energia e recursos do que a reciclagem e é uma das principais fontes de poluição por
mercúrio.
Outras marcas, como Prada e Monica Vinader, também começaram a usar metais reciclados. Mas alguns observadores do setor alertam que esses materiais podem parecer mais virtuosos do que realmente são. Assim como “sustentabilidade”, a palavra “reciclado” pode ter significados diferentes para pessoas diferentes. Essa lacuna de interpretação pode ser problemática, disse Tiffany Stevens, CEO do Jewelers Vigilance Committee, o comitê de vigilância de joalheiros, uma organização de Nova York que se concentra na defesa da ética e das políticas do setor: “Reciclado é um modificador positivo na maioria dos contextos, mas esse não é necessariamente o caso quando se trata de ouro ou prata”, disse ela. O termo “reciclado”, acrescentou, dá às joias feitas com esses materiais uma “auréola verde”, ou uma aura de serem ecologicamente corretas. No entanto, o termo “não dá às pessoas nenhuma resposta clara sobre a origem dos metais”, disse Tiffany, razão pela qual sua organização e outras solicitaram à Federal Trade Commission (FTC) – órgão federal que previne fraudes e práticas comerciais enganosas – que proibisse o uso de “reciclado” para descrever produtos de joalheria
vendidos nos Estados Unidos. Espera-se uma resposta da FTC para 2024.
Embora o uso de metais reciclados possa reduzir a pegada ambiental da Pandora – que vende mais de 100 milhões de peças por ano –, a mineração de ouro e prata novos não diminuiu na última década, o que sugere que o interesse crescente das empresas por esses materiais fez pouco para
compensar a pegada climática da mineração.
A Pandora, que vende mais de 100 milhões de peças por ano, é a maior empresa de joias do
mundo em volume.
(Fonte: Estadão - 16.02.2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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17 de fev. de 2024
Pandora
16 de fev. de 2024
São Paulo Railway
15 de fev. de 2024
AmPm
10 de fev. de 2024
Demoiselle Bistrô
O Demoiselle Bistrô fica na Alameda dos Anapurus, 680 - Moema. O Bistrô tem apenas 22 lugares e um cardápio elaborado pelo chef Carlos de La Fuente. O restaurante investe nos clássicos e na influência espanhola (família de La Fuente) e sírio-libanesa (influência da sócia, Fabiana Sucar Dib).
O Demoiselle foi batizado assim em homenagem ao "Pai da Aviação" Santos Dumont. Esse nome foi usado por ele em 1907 para identificar uma série de aeronaves que destacavam-se pela leveza e transparência (assim como demoiselles, insetos similares às libélulas).
O Demoiselle Bistrô é o primeiro restaurante brasileiro a receber o Selo Casa Saudável. Trata-se de um selo do Healthy Building Certificate que leva em consideração elementos da saúde e bem-estar em projetos, edificações e construções. A certificação também pode ser conquistada por profissionais da construção civil. O certificado foi entregue oficialmente na tarde de 7 de fevereiro de 2024, ao
Demoiselle Bistrô, em Moema.
A arquiteta Ornella Lenci, responsável pelo projeto do restaurante, explica que o certificado foi uma consequência e não o objetivo final. “Nossa intenção sempre foi criar um espaço agradável e acolhedor. Cuidamos do nível de ruído, iluminação, ventilação, materiais usados, qualidade da água, tipo de plantas usadas, entre outros detalhes. A certificação é a confirmação de que estávamos no c
aminho certo”, disse Ornella.
Para receber o Selo Casa Saudável (SCS) é preciso que o projeto, a edificação ou o ambiente sejam submetidos a testes e verificações. Os critérios avaliados são: desenho, iluminação, acústica, materiais, hidráulica, elétrica, qualidade do ar, paisagismo, sustentabilidade e manutenção. A diferença do Selo Casa Saudável para certificações de ambientes sustentáveis é, basicamente, o foco dos projetos. No caso do Selo Casa Saudável, todas as obrigações e mudanças visam o bem-estar do indivíduo.
(Fonte: Estadão - 10.02.2024)
9 de fev. de 2024
Sports Illustrated
8 de fev. de 2024
Nash Motors
Os Nash Ambassador (Embaixador), Statesman (Estadista), Rambler (Passeador) e Metropolitan (Metropolitano) destacavam-se nas versões com capota rígida, conversíveis ou como camionetas de passeio (peruas). Esses modelos possuíam carroçarias de aspecto curioso, futurista, alegre e harmonioso.
Um Nash Ambassador de quatro portas, com seu amplo espaço interno, era ideal para um confortável passeio da família e útil como automóvel de aluguel, popularmente conhecido, à época, como carro de praça.
Os anos de ouro da Nash findaram em 1957, quando a empresa já tinha se transformado na American Motors Corporation (AMC). Outra curiosidade: o Nash Metropolitan não tinha tampa no porta-malas. O acesso para colocação da bagagem era feito pelo interior do automóvel.
7 de fev. de 2024
New York Community Bank - NYCB
Em 1993, o banco tornou-se uma empresa pública através de uma oferta pública inicial, IPO.
O NYCB efetuou várias aquisições na década de 2000, comprando o Haven Bancorp por US$ 196 milhões em 2000, o Richmond County Financial em uma transação de US$ 802 milhões em 2001, o gestor de ativos Peter B. Cannell & Co. Bancorp em uma transação de US$ 1,6 bilhão em 2003, o Long Island Financial em uma transação de US$ 70 milhões em 2005, o Atlantic Bank of New York do Banco Nacional da Grécia por US$ 400 milhões em 2006, onze agências em New York York City da Doral Financial Corporation em março de 2007, o Penn Federal Savings Bank por US$ 262 milhões em abril de 2007 (adicionando filiais em East Central e North East New Jersey), e o Synergy Bank of Cranford, New Jersey por US$ 168 milhões em ações em outubro de 2007. Em setembro de 2009, mudou a marca das agências Synergy para Garden State Community Bank.
Em dezembro de 2009, a Federal Deposit Insurance Corporation - FDIC confiscou o AmTrust, um banco sediado em Cleveland, OH, com 66 agências e US$ 13 bilhões em ativos em Ohio, Flórida e Arizona. O NYCB adquirira a Amtrust, que serviu para expandir pela primeira vez a presença de filiais da NYCB fora da área metropolitana de Nova York. Em 2017, o banco vendeu o negócio de hipotecas adquirido com a compra da AmTrust com um lucro de US$ 90 milhões.
Em março de 2010, o Desert Hills Bank de Phoenix, Arizona, com US$ 496 milhões em ativos, foi apreendido pelo FDIC e adquirido pela NYCB.
Em junho de 2012, o NYCB adquiriu os ativos do Aurora Bank do Lehman Brothers.
Em 29 de outubro de 2015, o banco anunciou um acordo de fusão com o Astoria Bank, mas a fusão proposta foi encerrada em dezembro de 2016, após não conseguir obter a aprovação regulatória.
Em 4 de novembro de 2016, a Brooklyn Sports & Entertainment anunciou que o banco havia adquirido os direitos de nomeação do Nassau Coliseum; foi renomeado como "NYCB Live: Home of the Nassau Veterans Memorial Coliseum", devido a acordos que exigem que "Nassau Veterans Memorial Coliseum" permaneça no nome da arena. A NYCB rescindiu seu contrato de naming rights no final de agosto de 2020 devido à incerteza em torno da propriedade após o fechamento em junho de 2020 e o subsequente novo arrendatário.
Em dezembro de 2020, o presidente, CEO e membro do conselho Joseph Ficalora anunciou sua aposentadoria. Thomas Cangemi, Diretor Financeiro da empresa desde 2005, tornou-se presidente e CEO.
Em dezembro de 2022, o NYCB adquiriu o Flagstar Bank.
Em 19 de março de 2023, a NYCB adquiriu US$ 38,4 bilhões em ativos do liquidado Signature Bank em um negócio de US$ 2,7 bilhões, com 40 agências Signature sendo convertidas em locais Flagstar.
Em 6 de fevereiro de 2024, o provedor de classificação de crédito de títulos Moody's Investors Service rebaixou a classificação de crédito da NYCB para o status de "Junk" (lixo), atribuído à sua exposição em empréstimos imobiliários comerciais. O NYCB relatou um prejuízo trimestral de US$ 252 milhões uma semana antes.
6 de fev. de 2024
Bauminas
contrata banco de investimento para explorar “oportunidades estratégicas”. A empresa vê um potencial significativo de expansão com a nova estrutura de saneamento, que já começou a atrair recursos significativos do setor privado.
4 de fev. de 2024
Varam Motors
Em paralelo com sua principal operação – a montagem de automóveis e caminhões norte-americanos Nash -, na primeira metade da década de 50 a Varam também produziu carros Fiat e jipes Nissan Patrol, estes por pouco tempo, a partir do início de 1955, com cerca de 40% de conteúdo nacional. Embora possuísse instalações com capacidade para 15.000 veículos/ano, a empresa jamais se aproximou de tal volume de fabricação.
Em 1958 suas instalações foram alugadas para a Simca e mais tarde foi por ela adquiridas.
(Fonte: Lexicar Brasil)