Total de visualizações de página

31 de out. de 2011

Grupo Algar

          A Algar, companhia mineira com foco em telecomunicações, foi fundada pelo imigrante português Alexandrino Garcia, em 1954 em Uberlândia. Tempos depois, já sob o comando do filho Luiz Alberto Garcia, nascido em 1935, e o neto Luiz Alexandre já atuando na companhia, a empresa passou a atuar também nas áreas de agricultura, serviços e entretenimento.
          No segmento agroalimentar a Algar entrou por volta de 1978.
          Luiz Alberto Garcia, principal acionista, herdou de seu pai Alexandrino, uma espécie de cartola mágica. Trata-se do grupo ABC Algar. Durante trinta anos, Garcia não parou de sacar do chapéu negócios e mais negócios, como se fossem coelhos. Em sua época de fastígio o grupo chegou a controlar 54 empresas em setores diversos, como telefonia, eletrônica, informática, agroindústria e construção civil. A corrida terminou em 1988 - contra a parede. Depois de perder 40 milhões de dólares e quase ir à lona, Garcia deixou de lado os modos mineiros e chutou o balde. Afastou parentes do comando, vendeu e fundiu empresas, encolheu de 13.200 para 6.000 o contingente de empregados. A dieta deu certo.
          Garcia chegara à conclusão, aos 56 anos, de idade, de que era hora de abdicar do poder. Um endividamento de curto prazo de 122,3 milhões de dólares e o vermelho no balanço - foram 13 milhões de dólares de prejuízo em 1988 - lavaram-no a decidir-se pela profissionalização da gestão do ABC. Quando ele afastou-se do dia-a-dia dos negócios em 1989, o grupo estava numa situação pré-concordatária.
          Na Cie. des Machines Bull, o fabricante francês de computadores com o qual tem uma joint venture, a ABC Bull, Garcia recrutou um executivo calejado em tirar empresas do buraco, o italiano Mário Grossi, nascido em 1929. Ao assumir a vice-presidência executiva do ABC Algar, em 1989, ele teve a precaução de não afastar nenhum dos antigos diretores do grupo.
          Ao cabo de três anos de reestruturação, nos primeiros meses de 1992 o grupo ABC Algar estava mais esguio e exibia algum lucro colhido em 1991. Rossi não deixou pedra sobre pedra. Durante a reestruturação, 41 das 64 empresas existentes desapareceram do organograma. Dos 13.000 funcionários, sobraram 5.300. Os treze níveis hierárquicos que encontraram ao chegar caíram para apenas três.
          Para Grossi, o endividamento não era o principal problema. O que preocupava, mesmo, era a continuidade do monopólio estatal da telefonia, no qual a CTBC é apenas um enclave. "Queremos a competição e que o cliente decida quem vai lhe prestar serviços", disse Grossi.
          No início de agosto de 1995, com Mário Grossi como principal executivo da Algar, foi anunciada a ampliação da sociedade entre o grupo Algar, e o Bull, da França. Com a fusão, nasceu uma empresa, batizada de Algar Bul Computer & Comunication, ABC&C, com faturamento de 200 milhões de dólares. Formado por onze empresas, o grupo então recém-nascido estende seus braços para Chile, Argentina e Uruguai, além do Brasil.
          A associação com o Bull significou a divisão da Algar ao meio. Toda a área de informática foi para a ABC&C. No Algar ficaram os negócios de telecomunicações e atividades menores, como a agroindústria. Essa não foi a primeira associação do Algar com o Bull. Em 1985, os grupos criaram a ABC Bull para fabricar computadores de grande e pequeno portes. A ABC Bull, com a fusão, passou para os domínios da ABC&C.
          No final dos anos 1990 e início dos anos 2000, os ventos não sopraram a favor da companhia que tem sua sede em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
          Os problemas começaram com a expansão do grupo em telecomunicações após a abertura do setor, sempre mantendo a operadora CTBC - Companhia Telefônica Brasil Central como eixo principal. Numa tentativa de conquistar o mercado vedado à operadora em 1967, quando o governo estatizou toda a telefonia brasileira e a CTBC teve sua área de atuação congelada no norte de São Paulo e no triângulo Mineiro, a empresa entrou com tudo na privatização da Telebrás em 1998. A CTBC atende a oitenta municípios das ricas regiões da Alta Mogiana, Alto Paranaíba, sul de Goiás, leste de Mato Grosso do Sul e Triângulo Mineiro. O grupo decidiu comprar participações em duas operadoras de telefonia móvel, a Tess, no interior paulista, e a ATL, no Rio de Janeiro. Para entrar no jogo a Algar contraiu uma dívida de 2 bilhões de reais.
          O negócio não se revelou tão interessante porque o grupo não tinha fôlego financeiro para acompanhar os investimentos dos sócios nas duas operadoras. Para evitar o pior a Algar vendeu essas participações.
          Em meados de 1999, a grande dúvida do setor era se o Algar não teria ficado grande demais em pouco tempo. Na ATL, onde a Algar Telecom era majoritária (os outros sócios eram a Williams International Telecom e a SKTI), a intenção era ficar com 51% das ações ordinárias e 35% do capital total. Mas o grupo se viu obrigado a deter 73% do total. Um dos parceiros, a empreiteira Queiroz Galvão, decidiu se concentrar em seu principal negócio, a construção civil. O Algar teve de comprar sua parte por 120 milhões de reais. Depois, o grupo, a pedido do governo, assumiu um terço do capital total da Tess, que estava às voltas com um conflito entre seu acionistas - o grupo sueco Telia, a brasileira Eriline e o empresário paranaense Cecílio do Rego Almeida. Somem-se a isso as obrigações da ATL, que pagou 1,5 bilhão de reais pela concessão, 40% dos quais no ato (a Algar fez um empréstimo-ponte de 250 milhões de dólares, para honrar a sua cota).
          Nos primeiros anos da década de 2000 o grupo tinha 12 empresas controladas. A então última empresa nascida dentro da Algar foi a ACS Call Center, criada em 1999. O prédio da ACS foi construído dentro de uma fazenda de 600 hectares. O saguão do prédio da CTBC exibe um berrante ao lado de uma painel da artista plástica Tomie Ohtake. O berrante é tocado toda vez que uma meta é cumprida pela operadora.
          O ensinamento mais marcante que o fundador Alexandrino Garcia deixou para os herdeiros foi o de nunca se desesperar diante dos problemas. Seu filho Garcia, em outros tempos dono de um temperamento irascível, conseguiu dominar seus impulsos e conduzir os negócios a salvo das intempéries. O mar ajudou-o a entender que em certas ocasiões é melhor esperar as águas se acalmarem para só então imprimir maior velocidade à embarcação. Navegador com décadas de experiência, no Carnaval de 2001 navegou sozinho de Florianópolis a Búzios no Rio de Janeiro.
          Em 2003, depois de 25 anos no segmento agroalimentar, a Algar, através da ABC Inco (hoje Algar Agro), tinha números vistosos: não só exportava para a Europa como detinha a primeira posição no ranking de óleo de soja em Minas Gerais com a marca ABC. Produz também farelo com a marca Raçafort.
          No inicio de 2018, o acionista controlador vende 25% do capital social e votante da Algar Telecom para a Archy LLC, uma afiliada do fundo soberano de Cingapura GIC Investments.
          Em 8 de maio de 2021, a Algar Telecom firmou contrato para compra de 85,2% a 100% do capital social da Vogel Telecom, por R$ 600 milhões, conforme fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aquisição foi feita pela subsidiária integral Algar Soluções em TIC. A transação poderá chegar a 100% das ações.
          Em 18 de março de 2024, a Positivo Tecnologia, fabricante brasileira de computadores e celulares fundada em 1989, anunciou a aquisição da Algar TI Consultoria S.A., divisão de serviços de tecnologia da Algar, por R$ 235 milhões. O negócio, que envolve pagamento antecipado de R$ 190 milhões e o restante de R$ 45 milhões em 12 meses com base no desempenho da empresa adquirida, é o maior da história da Positivo. Nos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2023, a Algar TI registrou receita bruta de R$ 459 milhões e taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 19% nos últimos três anos, conforme divulgado pela Positivo. A Algar TI tem clientes na Argentina, Colômbia e México. Esses países geram 20% da receita anual da Algar TI. “Isso nos dá internacionalização e experiência em outros mercados”, disse o executivo.
(Fonte: revista Exame - 27.04.1994 / 16.08.1995 / 28.07.1999 / revista Forbes - 18.07.2001 / jornal Valor - 01.01.2018 / 08.05.2021 / 19.03.2024 - partes)

Álcalis

          A estatal Companhia Nacional de Álcalis está instalada em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Em 1992, chegou-se a discutir a possibilidade de fechá-la. Seu leilão de privatização, em julho de 1992, demorou 1 minuto e não pagou nem um centavo a mais do que o preço mínimo, de 78 milhões de dólares.
          O comprador foi o empresário José Carlos Fragoso Pires, dono da companhia de navegação Frota Oceânica e da maior empresa salineira do país, a Cirne. O fato de Fragoso Pires, estabelecido no Rio, ser um produtor de sal é que viabilizou o negócio. É que o sal é a principal matéria-prima para a produção da barrilha, fabricada pela Álcalis. Havia problemas, contudo. Previa-se que no ano de 2004 a Álcalis teria de parar a produção porque suas reservas de calcário, outra matéria-prima importante, estariam exauridas. A menos, claro, que fossem feitos investimentos que o Estado não podia fazer.
          Além de fazer investimentos, a empresa enxugou o quadro de funcionários. Dos 1.100 existentes, 250 foram demitidos. Herculano Leal de Araújo, então presidente da Álcalis e da Cirne, notou também inchaços bizarros: a área administrativa da empresa tinha 46 empregados que ocupavam 114 salas (isso mesmo, mais salas que empregados) distribuídas em quatro pavimentos em um prédio no centro do Rio.
(Fonte: revista Exame - 03.02.1993)

Altria (antiga Philip Morris)

          As raízes da empresa Altria remontam a 1847, quando a Philip Morris abriu uma tabacaria em Londres. Sete anos depois, a produção de seus próprios cigarros começou.
          Em 1919, a sede da empresa mudou-se de Londres para Richmond, no estado americano da Virginia. O quartel general situa-se em Nova York.
          Nos anos 1970, o grande avanço veio com uma campanha publicitária bem-sucedida. O Marlboro Cowboy foi lançado como um símbolo de liberdade e independência.
          O Altria Group Inc. é um dos principais produtores mundiais de tabaco e cerveja. O grupo inclui as subsidiárias Philip Morris, E.U.A. Smokeless Tobacco Company, John Middleton, Ste. Michelle Wine Estates e Philip Morris Capital Corp., oferecendo uma ampla gama de serviços de estímulo, leasing e financiamento em todo o mundo. Entre eles estão marcas bem conhecidas como Marlboro, L & M, Parlamento, Copenhaguen, Miller (cerveja) ou Foster's.
          Em 1988, a Philip Morris comprou a Kraft Foods por 12,9 bilhões de dólares. Como em 1985, a Philip Morris tinha adquirido a General Foods, esta última torna-se, em 1989, uma divisão da Kraft Foods que passa a se chamar Kraft General Foods. Um ano depois, a General Foods foi totalmente dissolvida dentro das divisões da Kraft.
          Em 1994, então há um bom tempo sob o fogo cerrado dos antitabagistas americanos, a Philip Morris passou a enfrentar problemas dentro de seu próprio campo. A direção já decidira que não iria mais separar a companhia em duas unidades independentes - uma para as operações com fumo e outra para o ramo alimentício. A decisão desagradou parte dos acionistas. O fervor antifumo que tomou conta dos Estados Unidos vinha jogando para baixo o valor das ações da empresa.
          Em meados de 1994, o executivo Geoffrey Bible, fumante inveterado, assume o lugar de Michael Miles, que comandara a empresa nos anos anteriores e nunca colocou um cigarro na boca. Miles caiu em meio a uma revolta dos grandes acionistas da empresa com o preço das ações, hostilizado pelo conselho de administração e pelos próprios funcionários. É que na Philip Morris boa parte da remuneração dos executivos vem da opção de compra de ações, numa proporção muito maior que em outras grandes companhias. Se os papéis da empresa se desvalorizam, o patrimônio dos executivos encolhe automaticamente.
          Bible entrou disposto a bater de frente com os antitabagistas. E diz que o problema da divisão da companhia em duas (separando tabaco e alimentos) ficará engavetado. Faz coro com ele R. William Murray, o novo chairman da Philip Morris, que também assumiu para herdar parte das funções de Miles. Bible e Murray não descartavam definitivamente a divisão, mas deixaram claro que ela não seria feita naquele momento. Miles apresentara formalmente a proposta de divisão numa dramática reunião do conselho de administração da Philip Morris. Era, a seu ver, a melhor maneira de defender os interesses dos acionistas. Foi derrotado. Estava selado seu destino. Poucas semanas depois espirrava da companhia, embora com uma gorda bolada de cerca de 4,5 milhões de dólares de ações da empresa em seu poder.
          Músculos a Philip Morris tinha para reagir. Ela era uma das poucas companhias do mundo que podem mostrar, em seu catálogo de produtos, sessenta marcas fortes. Cada uma delas faturava pelo menos 100 milhões de dólares por ano. Bible e Murray prometeram uma Philip Morris mais agressiva tmbém no exterior e destacaram a expansão internacional de sua cerveja, a Miller. Eles contavam com o apoio da eminência parda da companhia, Hamish Maxwell, ex-chairman, o arquiteto da compra da Kraft e da General Foods. Apesar de ter se aposentado das funções executivas em 1991, Maxwell ainda mantinha um escritório em frente à sede da Philip Morris em Nova York e exercia enorme influência como um dos diretores do conselho de administração.
          No início de 1995, um dos mais bem guardados segredos da Philip Morris veio à tona numa biblioteca pública de Nova York: a empresa estava desenvolvendo um cigarro eletrônico. Isso mesmo, não era piada. O cigarro era movido a pilha e controlado por um microchip, sendo sensível a pressões recebidas. Logo estaria sendo testado junto aos consumidores. A invenção estava patenteada pela Philip Morris. Veio a público justamente por isso: estava nos microfilmes de patentes da biblioteca. O cigarro eletrônico foi mais uma tentativa da indústria tabagista de produzir um cigarro sem fumaça, numa reação às pressões da cruzada antifumo.
          Em 1996, a Kraft Foods adquire a Lacta.
          Em outubro de 1997, a Philip Morris vende a Kibon para a Gessy Lever (hoje Unilever).
          Com a aquisição pela Philip Morris, da Nabisco, em julho de 2000, esta funde-se à Kraft Foods Inc. que se torna a segunda maior empresa de alimentos do mundo (perdendo somente para a Nestlé).
A Nabisco, já sob o guarda-chuva da Philip Morris, comprou em 2000 a empresa de alimentos Jacobs Suchard, nascida da fusão de fabricantes europeus de chocolate.
          A Philip Morris colocou a Kraft na Bolsa no início de 2001, quando o crescimento da empresa começou a sofrer desaceleração.
          Em 2003, a Philip Morris foi renomeada para Altria.
          Em janeiro de 2007, ao constatar que o setor de alimentos rende claramente menos que o de tabaco, a Philip Morris, que possuía 89% da Kraft, se separou definitivamente desta empresa por uma operação de spin-off (distribuição de ações entre seus acionistas). O capital da Kraft está atualmente distribuído entre acionistas institucionais, nenhum dos quais possui mais de 2%. Cada ação vale aproximadamente de 35 dólares.
          Em 2012, a Kraft Foods dividiu-se em duas companhias independentes, com sua unidade de snacks (segmento onde está a Lacta) passando a se chamar Mondelēz International. A outra unidade, que continua com o nome Kraft, comanda os produtos processados, como queijos e massas.
          Em março de 2015, o grupo brasileiro 3G Capital, dono da Heinz, compra a Kraft Foods (a parte cindida em 2012 que permaneceu com este nome), formando a Kraft Heinz.
(Fonte: revista Exame - 22.06.1994 / 20.07.1994 / 15.02.1995 - parte)

German version:
          Die Wurzeln des Unternehmens reichen bis ins Jahr 1847 zurück, als Philip Morris ein Tabakgeschäft in London eröffnete. Bereits sieben Jahre später startete die Produktion eigener Zigaretten. 1919 wanderte der Firmensitz von London nach Richmond, Virgina. In den 1970er-Jahren gelang mit einer erfolgreichen Werbekampagne der große Durchbruch. Dabei wurde der Marlboro Cowboy als Symbol für Freiheit und Unabhängigkeit ins Leben gerufen.
          Altria Group Inc. zählt zu den weltweit führendenTabak - und Bierherstellern. Zum Konzern gehören die Töchter Philip Morris, U.S. Smokeless Tobacco Company, John Middleton, Ste. Michelle Wine Estates sowie Philip Morris Capital Corp., die rund um den Globus eine breite Produktpalette von Genussmitteln bis Leasing- und Finanzierungsdienstleistungen anbieten. Darunter befinden sich bekannte Marken wie Marlboro, L&M, Parliament, Copenhagen, Miller oder Foster’s.
          2003 entschied sich das Management, wegen aufkommender Imageproblemen der Tabakindustrie, den Namen in Altria Group Inc. zu ändern, um damit die Lebensmitteltochter Kraft und die Brauereigruppe Miller zu stärken. Zum Schutz vor Schadenersatzklagen wurde Kraft Foods 2007 abgespalten und das internationale Zigarettengeschäft unter dem Namen Philip Morris 2008 als eigenständiges Unternehmen an die Börse gebracht. Somit konzentriert sich Altria nun vollständig auf den Heimatmarkt USA.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)

Alliança Saúde e Participações (ex-Alliar) / CDB

          O laboratório paulista Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) foi fundado em 1998 na Vila Gumercindo, zona sul de São Paulo, por Sergio Tufik e seu primo Roberto Kalil.          
          A Alliar Médicos à Frente, empresa de diagnósticos de saúde, que atua com foco em diagnóstico por imagem, foi criada em 2011 a partir da fusão de quatro empresas no setor de diagnóstico por imagem. Uma das empresas é o Cedimagem, de Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, representada por seu sócio, Cláudio Ramos. Rogério de Aguiar Ferreira, líder do grupo dos quatro primeiros laboratórios que deram origem à Alliar, vendeu sua participação - na época de 36% - no ano seguinte, depois da formação da empresa. Entre 2012 e 2018, a empresa realizou aquisições associativas de mais de 20 empresas. Nesse período, ainda abriu mais de 40 novas unidades.
          Em novembro de 2014, o grupo Alliar destacou-se quando comprou o laboratório CDB, que pouco depois passou a representar 40% do faturamento da companhia. Após a compra, a sede da Alliar foi transferida para o prédio em que funciona o CDB. 75 médicos, entre os quais, Tufik, Kalil e Ramos, e o fundo de investimentos Pátria são donos do grupo. O genro e o filho de Kalil tornaram-se, respectivamente, diretor médico e diretor comercial da Alliar.
           Em 2016, o grupo Alliar fez um IPO (sigla em inglês para "oferta pública de ações"). Passou então a ser listado na BM&FBovespa. Com o dinheiro inicialmente arrecadado (700 milhões de reais), a empresa teria condições de impor bom ritmo de expansão. Uma parcela de 36% do valor seria reinvestida na empresa e a outra parte iria para os donos do negócio. A Alliar está registrada na B3 com o nome Centro de Imagem Diagnóstico S.A..
          Em julho de 2019, a empresa estava listada na Bolsa com 30% das ações negociadas no mercado. Os fundadores do CDB detinham 31% das ações, e o fundo Pátria Investimentos 25%. Médicos-sócios e administradores detinham 14% das ações.
          Em fato relevante de 28 de outubro de 2021, a Alliar comunica que recusou a proposta de compra de 24 milhões de ações da companhia pela MAM Asset Management, empresa que gerencia fundos ligados ao empresário Nelson Tanure. Na proposta foi oferecido o valor de R$ 19,00 por ação até o dia 3 de novembro. Após essa data o valor seria reduzido para R$ 15,00 por ação. A recusa da oferta, que teve a unanimidade dos acionistas controladores, foi justificada por estar desalinhada com a visão e objetivos dos controladores, inclusive quanto ao real valor intrínseco da companhia.
          Em 29 de novembro de 2021, a Alliar comunicou ao mercado que seu bloco de acionistas controladores aceitou a oferta da MAM Asset Management, gestora controlada pelo empresário Nelson Tanure, para a aquisição de até 62,6 milhões de ações, ao preço de R$ 20,50 cada uma. A aprovação da proposta era válida até essa data.
          Em 21 de dezembro de 2021, a Fonte de Saúde Fundo de Investimento, ligado ao empresário Nelson Tanure, adquire até 62.399.842 ações ordinárias da Alliar, uma das três maiores redes de diagnóstico do país, pelo valor de R$ 1,279 bilhão.
          Em abril de 2022, depois de oito meses de negociações, o empresário Nelson Tanure assumiu o controle da rede de medicina diagnóstica Alliar, com participação de 63,28% da companhia. Do total, 37,96% das ações foram adquiridas do bloco de controle.
          A Alliar atua com 118 unidades de atendimento. A companhia está presente em mais de 40 cidades de 10 estados brasileiros. Seu parque tecnológico inclui mais de 120 equipamentos de ressonância magnética, 50 tomógrafos e 350 ultrassons.
          A Alliar tem nova denominação social: Alliança Saúde e Participações.
          A Alliança Saúde participa do consórcio que venceu o leilão de licitação de concessão do Heuro Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal, em Rondônia.
          Em 14 de agosto de 2023, após um ano e meio de idas e vindas, a oferta pública de ações (OPA) foi realizada. Tanure desembolsa R$ 891 milhões e passa a deter 93,3% da Alliança.
 (Fonte: revista Exame - 02.03.2016 / revista Veja - 09.11.2016 / InfoMoney / Eleven Financial 28.10.2021 /Valor - 29.11.2021 / Eleven Financial - 22.12.2021 / Valor - 18.04.2022 / 02.06.2022 / O Globo - 14.08.2023 - partes)

Ama

           Ama é a nova água mineral da gigante de bebidas Ambev. A marca batizada de Ama - prefixo de várias palavras relacionadas à chuva na língua indígena tupi, segundo a empresa (mas que combina com as iniciais de AmBev, combina) - é lançada no final de fevereiro de 2017. A companhia já teve, no final dos anos 1990 e começo da década de 2000, uma marca própria de água mineral, a Fratelli Vita, herança da antiga Brahma que foi descontinuada.
           O novo produto marca uma guinada na estratégia de sustentabilidade da Ambev (vide origem da marca AmBev InBev AB Inbev neste blog) para fora dos muros de suas fábricas. Em 2010, a companhia assumiu como bandeira o tema que teria mais afinidade com seu negócio: a água, principal matéria-prima de seus produtos. Dali em diante, em parceria com as ONGs ambientalistas WWF e TNC, vem atuando na proteção e na recuperação de rios e nascentes Brasil afora.
          A questão é que os resultados das ações implementadas, como o plantio de matas ciliares, só serão percebidos no longo prazo. Desde o final de 2015, os executivos da Ambev vinham estudando maneiras de tornar a política de água da companhia perceptível aos olhos dos consumidores de maneira imediata. Após uma sondagem com especialistas, eles chegaram a uma questão urgente: a seca do Nordeste. Estima-se que 35 milhões de brasileiros ainda não tenham acesso a água potável, e é nessa região que está boa parte deles.
           O passo seguinte foi buscar quem pudesse orientar a decisão do que fazer na prática. A Ambev escolheu a Avina, respeitada fundação familiarizada com a região e com o assunto. Por meio da entidade, a empresa entrou em contato com o Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar), ONG que estrutura a operação e a manutenção de sistemas de abastecimento de água e esgoto no interior nordestino.
           Com o apoio do Sisar, a Ambev deu início a um projeto piloto: o financiamento de perfuração de poços e a instalação de painéis solares em três pequenas comunidades rurais cearenses. Considerando dados de junho de 2019, a Água Ama está presente em 13 comunidades do Ceará, sete sistemas construídos, e seis cisternas instaladas, com 10.700 pessoas atendidas no Estado.
          Segundo a empresa, 100% do lucro de cada garrafa é destinado a projetos que levam água potável ao semiárido brasileiro.
          A produção da água Ama já está em andamento em São Paulo, mas, por enquanto, nada de vendas da Ama em bares e restaurantes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. É que nesses estados a Ambev tem contrato de distribuição com a Nestlé, das marcas São Lourenço e Pureza Vital. Quando acabar o contrato de distribuição, não deverá ser renovado.
          Em março de 2017, as gôndolas da rede Pão de Açúcar começaram a ser abastecidas com a água mineral Ama.
          A água Ama é engarrafada pela Lindoiano Fontes de Águas Minerais Eireli. A fonte está localizada na Avenida Benedito Severino, 286 - Parque das Águas Minerais, em Lindoia, interior de São Paulo.
(Fonte: revista Exame - 18.01.2017 / 29.03.2017 / O Estado (Ceará) 14.06.2019 - parte)

Alelo / Elo / Stelo / Livelo / Cielo / Cateno

Alelo
          Fundada em 2003, com matriz em Alphaville (Barueri-SP), a Alelo é uma empresa do Banco do Brasil e Bradesco que administra cartões-benefício e pré-pagos. Em 2008, os cartões Visa Vale, administrados pela Alelo, foram considerados pela consultoria Global Monitor e pela revista Exame uma das dez maiores inovações da última década e o “Melhor Cartão Pré-Pago Corporativo do Mundo” pelo Paybefore Awards. Especialista na gestão de cartões-benefício,aqueles concedidos pelas empresas aos seus funcionários.
          A empresa administra cartões Refeição, Alimentação, Cesta Natal e combustível, e cartões pré-pagos para viagem (MoneyCard) e de presente (Prepax).
          Líder no mercado de cartões de refeição e alimentação, a Aleloalçou para seu comando, nos últimos dias de 2018, o executivo, Cesario Nakamura, com 13 anos de Bradesco,  num momento de acirramento da concorrência. A companhia passará a disputar espaço com outros dois bancos no bilionário mercado dos benefícios corporativos.

Elo
          Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (com menor participação) lançaram a bandeira Elo em 2010/2011 com foco em clientes de baixa renda. Em novembro de 2018, a Elo expande a área de clientes corporativos e de rendas mais altas com acordo feito com a Discover concedendo a ele direitos exclusivos na bandeira Diners.
          Em 30 de agosto de 2019, a Cielo firma contrato com a Elo no valor de R$ 100 milhões. A Cielo vai prestar à Elo serviços de captura, roteamento, processamento e direcionamento das transações de pagamento referentes a arranjos de pagamento. Trata-se de contrato entre partes relacionadas uma vez que a Cielo e a Elo têm em seu bloco de controle, de forma direta ou indireta, o Banco do Brasil e o Bradesco.

Stelo
          Para se defender das "maquininhas", BB e Bradesco criaram a Stelo, que compete no filão da PagSeguro. A Stelo é a marca de combate da Cielo, mais vendida em bancos e redes sociais. A Cielo pretende conciliar a expertise da Stelo com o que está sendo desenvolvido dentro da companhia para a venda de maquininhas com a marca Cielo.

Livelo
           Resultado de parceria entre Bradesco e Banco do Brasil, o programa de fidelidade Livelo 
foi lançado em junho de 2016. Quando foi criada, a empresa de fidelidade recebeu como aporte dos controladores, os pontos que os cerca de 10 milhões de portadores de cartões de crédito desses dois bancos tinham nas respectivas instituições. Só a partir de então começou a acumular na própria empresa a pontuação desses clientes.
          O Livelo possibilita o resgate de pontos dos cartões de crédito participantes do programa Fidelidade Bradesco Cartões e do Ponto Pra Você, do Banco do Brasil. Os pontos podem ser trocados contando com uma variedade de 700 mil produtos e serviços.       
          Nas empresas de fidelidade, a receita líquida é apurada quando os pontos são resgatados. A rede de parceiros da Livelo é formada por 40 empresas, como Fastshop, Magazine Luiza, Netshoes, Zattini, Zarpo e Submarino Viagens, e companhias aéreas domésticas e estrangerias.
          As empresas de fidelidade das companhias aéreas - Smiles (Gol), Multiplus (Latam), Tudo Azul (Azul), e Amigo (Avianca Brasil), além da Dotz, a maior do varejo no Brasil, também têm relações comerciais com a Livelo, uma vez que os pontos acumulados no Bradesco e no Banco do Brasil podem ser transferidos para essas concorrentes.
          O presidente da empresa é o executivo Alexandre Rappaport.

Cielo
          No início de 2018, a Cielo pagou R$ 87,5 milhões por 70% das ações da Stelo, empresa na qual já tinha 30% de participação. Com a totalidade do controle, a companhia entra de cabeça no mercado de venda de "maquininhas" para PMEs.
          Em 18 de setembro de 2018, no meio da crescente concorrência no mercado de leitoras de cartão, a Cielo lança a máquina leitora de cartões Lio + e pagamentos QR Code. A nova máquina leitora de cartões traz um proposta inovadora, uma vez que é um smartphone que pode também ser usado como um terminal que aceita transações com cartões de débito e crédito de sessenta marcas.
          Em 26 de agosto de 2019, a Cielo anunciou o lançamento do aplicativo Cielo Pay. O produto tem como alvo o cada vez mais disputado micro e pequeno empreendedor, que poderá fazer as transações comerciais via QR Code pelo smartphone, sem precisar da maquininha POS. A oferta consiste também em um serviço similar a uma conta corrente, para que o comerciante possa movimentar os valores recebidos pelo aplicativo. O download estará disponível nas plataformas Android e IOS a partir do dia 14 de outubro, mas os testes já começaram a ser feitos pelos colaboradores da companhia.
          Em 30 de agosto de 2019, a Cielo firma contrato com a Elo no valor de R$ 100 milhões. A Cielo vai prestar à Elo serviços de captura, roteamento, processamento e direcionamento das transações de pagamento referentes a arranjos de pagamento. Trata-se de contrato entre partes relacionadas uma vez que a Cielo e a Elo têm em seu bloco de controle, de forma direta ou indireta, o Banco do Brasil e o Bradesco.
          Em 15 de junho de 2020, o WhatsApp começa a oferecer no Brasil um serviço de pagamento e transferência de dinheiro pelo aplicativo, em uma parceria com a Cielo. É a primeira vez que o app do Facebook oferece esse tipo de serviço e a Cielo tem a oportunidade de inovar em um meio extremamente concorrido, passando a se destacar ainda mais no setor e aumentando suas margens de mercado. A Cielo seria capaz de aumentar consideravelmente seu volume de transações, especialmente porque atenderá pequenas e médias empresas.
          Após menos de uma semana de operações, o recurso de pagamentos do WhatsApp foi suspenso por ordem do Banco Central do Brasil. Segundo o órgão regulador, foi tomada a decisão de "preservar um ambiente competitivo adequado que garanta a operação de um sistema de pagamento inter-operacional, rápido, seguro, transparente, aberto e econômico".

Cateno
          A empresa de soluções de meios de pagamento Cateno é resultado de uma sociedade entre o Banco do Brasil e a credenciadora de cartões Cielo. A palavra cateno significa "cadeia", na tradução do latim.
          A Cateno é especializada na gestão e criação de soluções de meios de pagamento. Os cartões de crédito e débito Ourocard, do Banco do Brasil, têm 700 transações por segundo. Com cartões usados no país e exterior, essas operações representam a maior parte do faturamento da Cateno.
          Novas interfaces de programação de aplicações, conhecidas como APIs, num total de 45, foram desenvolvidas pela equipe de tecnologia da Cateno desde 2018. Essas ferramentas permitem que os estabelecimentos que são clientes realizem operações como consultas de saldos e extratos, pagamentos, transferências de valores e recargas de celular.
          Com uma equipe enxuta de 82 funcionários, a empresa faturou 702 milhões de dólares em 2018. Boa parte do resultado vem da gestão da conta de pagamento dos cartões de débito e crédito Ourocard, do Banco do Brasil. A Cateno recebe uma taxa sobre todas as transações realizadas. A empresa também vem diversificando os negócios, com cartões pré-pagos para pequenos e médios empreendedores.
(Fonte: Exame Melhores & Maiores - agosto 2019)

(Fonte: jornal Valor - 08.03.2018 / 17.07.2018 / 21.11.2018 / 06.03.2019 / site Livelo / IstoÉDinheiro 01.02.2019 /02.09.2019 / Valor - 09.09.2019 / 15.06.2020 - partes)
Valor -m 17

Alegra Foods

          A Alegra Foods, frigorífico de carne suína, é uma sociedade entre as cooperativas paranaenses Castrolanda, Frísia (anteriormente conhecida como Batavo) e Capal.
          A severa escassez de milho que atingiu os produtores de frangos e suínos do país em 2016 atrasou o plano de negócios da Alegra Foods em dois anos.
          A Alegra Foods fornece carne para a Ceratti.
(Fonte: jornal Valor - 17.01.2017 - parte)

Alaska (sorveteria)

          A cidade de São Paulo foi tomada nos últimos anos pela inauguração de várias sorveterias com sabores e propostas diferentes. Todos esses estabelecimentos devem tributo à pioneira Alaska.          Inaugurada em 1910, na Rua Doutor Rafael de Barros, no Paraíso, ela é conhecida pelas porções generosas e clássicos como sundae, a vaca preta (sorvete de chocolate com Coca Cola), o ice cream soda (sorvete de creme com refrigerante de limão), a famosa cassata (bolo de sorvete de 1,5 quilo com chantili e frutas em calda) e o marshmallow.
          A casa é também conhecida por sua seleção de sabores diferentes, como passas ao rum, miski e nozes com damasco.
          Nenhum produto, no entanto, faz mais sucesso que a banana split, famosa por servir com folga duas pessoas. A casa está desde aproximadamente 1975 sob a mesma administração e mantém o visual das tradicionais sorveterias do passado.
          Na sexta-feira, dia 17 de maio de 2019, a sorveteria, um dos mais antigos e tradicionais estabelecimentos da cidade do segmento, fechou as portas. Pessoas ligadas à família afirmaram a Veja São Paulo que os proprietários Lino Seabra e a mulher, Lucia Seabra, estão com a saúde debilitada e não conseguem mais tocar o negócio.
(Fonte: revista Veja - 14.09.2016 / Veja SP - 22.05.2019 - partes)

Alphabet

          Alphabet é a holding, criada em 2015, que engloba a Google e a Waymo, a subsidiária que atua no desenvolvimento de carros autônomos.

German version:
          Unter dem Namen Alphabet Inc. firmieren seit 2015 die verschiedenen Produkte und Softwarelösungen von Google, den Pionier aus der Internetbranche. Die Ursprünge des Unternehmens reichen bis ins Jahr 1998 zurück. An der Stanford-Universität in Kalifornien machten die jungen Studenten und späteren Gründer Larry Page und Sergey Brin eine Forschungsarbeit über eine ausgeklügelte Website-Suche zur Geschäftsgrundlage. Nachdem diese Suchmaschine die Kapazität der Uni-Server überlastet hatte, war es an der Zeit dieses vielversprechende Projekt unter Echtzeitbedingungen zu testen. Ziel war es dem Nutzer genau die Informationen überall und jederzeit zur Verfügung zu stellen, nach denen wirklich gesucht wurde. Google Inc. wurde am 04. September 1998 ins Leben gerufen und veränderte die (virtuelle) Welt.
          Die Internetseite Google-Search wurde innerhalb weniger Jahre zur meistgenutzten Website überhaupt und bearbeitete mehrere Milliarden Suchanfragen pro Tag. Umsatz und Gewinn machte Google mit passgenauer Werbung zu den eingegebenen Suchanfragen.  Mitbewerber wieYahoo!, Bing von Microsoft und Co. gerieten in der Beliebtheit der Nutzer weit ins Hintertreffen.
          Doch Google hatte neben dem Ziel des freien Informationszugangs für Alle im Netz schon immer die Geschäftsfelder der Zukunft fest im Visier. Denn wie der 2015 eingeführte Firmenname schon andeutete, wird jeder Buchstabe des Alphabet´s zur besseren Differenzierung für einen Dienst oder ein Produkt stehen:
          Einige Beispiele dafür sind der im Jahr 2004 gestartete Gmail-Dienst und die ein Jahr später folgenden digitalen Kartendienste Google Maps und Google Earth. Ebenfalls 2005 kaufte Google den Softwarehersteller Android und brachte damit im Verlauf des Jahres 2008 ein eigenes Betriebssystem für Smartphones heraus. Seit dem Jahr 2006 gehörte die Videoplattform Youtube zum Unternehmen, während der Internetbrowser Google Chrome am 02. September 2008 eingeführt wurde. Weitere Onlinedienste sind Drive, Hangouts, Photos und das soziale Netzwerk Google+.
          Im Jahr 2012 übernahm der Softwareriese aus dem Silicon Valley die Firma Nest, einen Spezialist auf dem Gebiet der Smart Home Automation. Durch die intelligente Vernetzung und Steuerung der heimischen Geräte sollen Ressourcen dank des technologischen Fortschritts geschont werden.
          Außerdem wurden jährlich stetig steigende Milliarden US-Dollar in Forschung und Entwicklung gesteckt, die im Geschäftsbereich Googlex zusammengefasst wurden. Hier standen vor allem erneuerbare Energien, Biotechnologie und selbstfahrende Autos im Fokus. Diese wurden mit weiteren Zukäufen durch Google Capital und Google Ventures als Investmentgesellschaften weiter ausgebaut.
          Der Börsengang erfolgte am 18. August 2004 an der New York Stock Exchange (NYSE). Die Aktie ist sowohl im Nasdaq 100 als auch im S&P 500 gelistet. Seit der Umfirmierung werden die ehemaligen Google Class-C-Aktien ohne Stimmrecht als Alphabet Class-C unter der WKN:A14Y6H gehandelt, die  Class-A-Anteile haben die WKN: A14Y6F.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)