No início de setembro de 1994, a Lockheed e a Martin Marietta, duas potências em armas, anunciaram sua fusão, numa transação de 10 bilhões de dólares, a maior transação nesse setor até então. A empresa foi batizada com a denominação Lockheed Martin. Na ocasião, o faturamento conjunto chegava a 22,6 bilhões de dólares, número que fez dela a maior fabricante de equipamentos de defesa do mundo, posição até entõ ocupada pela McDonnell-Douglas.
A explicação para a união de forças dessa envergadura pode ser explicada pelo fato de, desde o final da Guerra Fria, a indústria bélica americana ter se encontrado numa encruzilhada. As encomendas de armamentos tiveram queda livre naqueles tempos em que até o IRA, o exército de libertação da Irlanda do Norte, esteve propenso à paz.
Além de equipamentos de defesa, a Lockheed Martin fabrica produtos eletrônicos e presta serviços de tecnologia e informação.
A indústria bélica americana passou por um processo de seleção natural no qual os mais fracos dão lugar aos mais fortes. A própria Lockheed pouco antes da fusão com a Martin comprou os negócios de produção dos caças F-16 da General Dynamics, enquanto a Martin Marietta adquiria a divisão de sistemas espaciais.
Logo após a fusão, a Lockheed Martin previa o seguinte quadro para a origem de duas vendas: Aeronáutica - 32,5%, Mísseis e produtos espaciais - 27.6%, Serviços de tecnologia e informação - 20,6% e produtos eletrônicos - 19,3%.
(Fonte: revista Exame - 14.09.1994 / 01.01.1997 - partes)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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20 de jun. de 2021
Lockheed Martin
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