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20 de jun. de 2021

Papirus

          A Papirus era controlada por um dos ramos da família Ramenzoni, que, no passado, foi dona da fábrica mais famosa de chapéus do país. Foi fundada pelos Ramenzoni em 1952. Sua fábrica fica em Limeira, interior do estado de São Paulo.
          No início de setembro de 1994, foi firmado um acordo de intenções para a associação entre a Papirus e a Ripasa.
          Entre 2010 e 2011, a companhia chegou a negociar uma fusão com a Ibema, que tem fábrica em 
Turvo (PR), mas a negociação não prosperou.
          De acordo com o co-presidente da Papirus, AmandoVarella, a empresa tende a se destacar pela fabricação de papelão com uma participação cada vez maior de conteúdo reciclado. Hoje, o aproveitamento de sucata recuperada pela Papirus gira em torno de 35% a 40%. A empresa planeja 
chegar a 60%. Varella é também diretor comercial e de marketing da empresa.
          A Papirus é uma das líderes do mercado brasileiro de embalagens cartonadas e uma das mais tradicionais fabricantes brasileiras de papelcartão, discute um novo plano estratégico de longo prazo com visão de sustentabilidade e economia circular, que pode culminar em um futuro projeto de 
expansão com investimentos substanciais.
          A empresa, que opera a plena capacidade desde o final de 2019, está concluindo um pacote de investimentos de cerca de R$ 40 milhões para ampliar a capacidade de produção em Limeira, São Paulo, para 115 mil toneladas por ano em 2023, de 96 mil toneladas em 2019 Segundo a empresa, a capacidade já aumentou em 2022, para 105 mil toneladas por ano.
          O potencial de crescimento, tanto do mercado quanto da Papirus, vem da demanda cada vez mais forte por embalagens mais sustentáveis. No entanto, ainda é preciso desenvolver barreiras – que protejam as embalagens e seu conteúdo – que sejam mais sustentáveis ​​e possibilitem a substituição do plástico.
          Também será necessário ampliar a coleta de embalagens e retirá-las do meio ambiente. “Olhando para o futuro, há muitas oportunidades em embalagens sustentáveis, mas coletando-as do meio ambiente”, disse ele. Para isso, espera-se que a empresa amplie as parcerias com as chamadas cleantechs, a exemplo do projeto pioneiro de crédito de reciclagem já iniciado com a Polen.
          A Papirus tem receita projetada para 2022 de R$ 750 milhões.
(Fonte: revista Exame - 14.09.1994 / Valor 04.10.2022 - partes)

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