A empresa de energia Energo-Pro foi fundada pelo empresário Jaromír Tesar na República Tcheca, por volta de 1993.
Sua área de atuação nas primeiras três décadas, foi na Europa e no Oriente Médio, incluindo Turquia, Bulgária, Geórgia e República Tcheca.
A Energo-Pro começou a considerar entrar no mercado brasileiro em 2020 e até participou de alguns processos de aquisição de ativos. Porém, optou-se por estabelecer um escritório local com uma equipe para estruturar sua operação.
Em 2023, iniciou sua expansão nas Américas com escritório na Colômbia. No entanto, a estratégia ali gira em torno do desenvolvimento de projetos antes mesmo da fase de construção, área onde políticas públicas recentes incentivam a integração de fontes de energia renováveis.
Com mais de 1,5 bilhões de euros em ativos, a Energo-Pro já estabeleceu um escritório em São Paulo e começou a explorar ativos para construir um portfólio através de aquisições. Divergindo da recente onda de transações de energias renováveis focadas em energia eólica e solar, o principal interesse da Energo está nas usinas hidrelétricas.
No início de setembro de 2023, a Energo-Pro projeta a sua entrada no mercado brasileiro. Para liderar o escritório local, supervisionar as operações locais e fazer aquisições de ativos a empresa tcheca contratou o ex-executivo da Actis Bruno Moraes. Moraes passou os últimos 10 anos adquirindo e investindo em empresas de energia por meio do fundo de private equity Actis. Seus investimentos totalizaram cerca de US$ 2 bilhões em empreendimentos como Omega, Echoenergia (vendida para a Equatorial) e Atlantic (vendida para a China General Nuclear – CGN). Portanto, ele conhece bem as aquisições de energia. As discussões entre Moraes e a administração da Energo começaram quando ele estava em quarentena contratual após deixar o fundo, enquanto definia seus próximos passos. “Inicialmente, ingressar em uma empresa tcheca não estava nos meus planos, mas as conversas avançaram após algumas reuniões na rota São Paulo-Praga”, contou.
Como funcionário número um, Moraes está montando a equipe da empresa, que deverá crescer para cerca de 15 pessoas em 18 meses. “Só adquiriremos ativos operacionais ou, em algumas exceções, ativos muito próximos de entrarem em operação. A empresa tem como foco a verdadeira energia renovável, que inclui ativos hidrelétricos e será nossa prioridade no curto prazo”, afirmou.
A empresa não definiu um orçamento fixo para aquisições locais, mas dá uma ideia da sua ambição: almejar cerca de 1,5 GW em cinco anos. Empresa familiar, possui usina hidrelétrica e concessões de distribuição.
Após adquirir usinas e pequenas centrais hidrelétricas, a empresa poderá voltar sua atenção para ativos operacionais em energia eólica e solar. Uma vez solidificada a operação no Brasil, a Energo-Pro poderá explorar novos mercados na região para diversificar seu portfólio e moeda – considerando que os contratos de venda de energia são denominados em dólares nos países vizinhos.
Como funcionário número um, Moraes está montando a equipe da empresa, que deverá crescer para cerca de 15 pessoas em 18 meses. “Só adquiriremos ativos operacionais ou, em algumas exceções, ativos muito próximos de entrarem em operação. A empresa tem como foco a verdadeira energia renovável, que inclui ativos hidrelétricos e será nossa prioridade no curto prazo”, afirmou.
A empresa não definiu um orçamento fixo para aquisições locais, mas dá uma ideia da sua ambição: almejar cerca de 1,5 GW em cinco anos. Empresa familiar, possui usina hidrelétrica e concessões de distribuição.
Após adquirir usinas e pequenas centrais hidrelétricas, a empresa poderá voltar sua atenção para ativos operacionais em energia eólica e solar. Uma vez solidificada a operação no Brasil, a Energo-Pro poderá explorar novos mercados na região para diversificar seu portfólio e moeda – considerando que os contratos de venda de energia são denominados em dólares nos países vizinhos.
(Fonte: jornal Valor - 04.09.2023)
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