A empresa conta com a Glencore, a Rio Tinto e a South32 como acionistas. A Glencore, que detém 45% da mineradora brasileira, assumiu o controle no ano passado após comprar ações anteriormente detidas pela Vale e pela Norsk Hydro. Em 2023, a CBA também saiu da parceria, vendendo sua participação para a Rio Tinto, aumentando a participação desta última para 22%. A mineradora australiana South32, que foi desmembrada da BHP, detém os 33% restantes.
Na primeira semana de setembro de 2024, a MRN recebeu aprovação preliminar para seu Projeto Novas Minas (PNM) no oeste do Pará. O projeto de expansão representa um investimento de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos.
Apesar de receber aprovação preliminar do órgão ambiental brasileiro, o IBAMA, a empresa ainda precisa de uma licença de construção para seguir adiante com o projeto, o que garantirá a continuidade das operações além de 2027 por meio do desenvolvimento de novas minas.
Com este projeto, a MRN poderá extrair bauxita de cinco novos planaltos — Rebolado, Escalante, Jamari, Barone e Cruz Alta Leste — nos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro. Como a maior produtora de bauxita do país, o projeto é fundamental para manter a produção média anual da empresa de 12,5 milhões de toneladas de bauxita, uma matéria-prima usada na produção de alumínio. O investimento estenderá a vida útil da mina atual, localizada na região amazônica, em cerca de 15 anos, até 2042.
Por pelo menos duas décadas, a MRN enfrentou a oposição de comunidades ribeirinhas e quilombolas (descendentes de escravos fugitivos), que alegam sofrer com os impactos negativos das atividades de mineração na região. Sobre o novo projeto, Vladimir Moreira, diretor de sustentabilidade e assuntos jurídicos da MRN, disse que a concessão da licença preliminar "demonstra o reconhecimento dos reguladores do nosso compromisso com a mineração sustentável na Amazônia".
“Celebramos esse marco de recebimento da licença prévia do PNM e daremos continuidade às etapas restantes do licenciamento junto às autoridades competentes, respeitando a sustentabilidade e a história de todos que construíram a MRN”, disse o CEO da empresa, Guido Germani, em nota.
De acordo com a MRN, a licença prévia foi emitida como parte do pedido de licenciamento ambiental do projeto, após um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) conduzido por uma consultoria independente. Três audiências públicas foram realizadas nos municípios envolvidos no projeto.
Um Estudo de Componente Quilombola (ECQ) adicional foi conduzido para avaliar os impactos ambientais e socioterritoriais nas comunidades de Boa Vista e Alto Trombetas II, disse a empresa.
O próximo passo é desenvolver um Plano de Gestão Ambiental (PGA) e um Plano Básico Quilombola (PBAQ) com essas duas comunidades, visando “prevenir, mitigar e compensar os impactos identificados no Estudo de Componente Quilombola”. “O desenvolvimento e a validação do PGA e do PBAQ serão cruciais para a obtenção da licença de construção, que está prevista para o início de 2025”, acrescentou a empresa.
(Fonte: Valor - 05.09.2024)
Com este projeto, a MRN poderá extrair bauxita de cinco novos planaltos — Rebolado, Escalante, Jamari, Barone e Cruz Alta Leste — nos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro. Como a maior produtora de bauxita do país, o projeto é fundamental para manter a produção média anual da empresa de 12,5 milhões de toneladas de bauxita, uma matéria-prima usada na produção de alumínio. O investimento estenderá a vida útil da mina atual, localizada na região amazônica, em cerca de 15 anos, até 2042.
Por pelo menos duas décadas, a MRN enfrentou a oposição de comunidades ribeirinhas e quilombolas (descendentes de escravos fugitivos), que alegam sofrer com os impactos negativos das atividades de mineração na região. Sobre o novo projeto, Vladimir Moreira, diretor de sustentabilidade e assuntos jurídicos da MRN, disse que a concessão da licença preliminar "demonstra o reconhecimento dos reguladores do nosso compromisso com a mineração sustentável na Amazônia".
“Celebramos esse marco de recebimento da licença prévia do PNM e daremos continuidade às etapas restantes do licenciamento junto às autoridades competentes, respeitando a sustentabilidade e a história de todos que construíram a MRN”, disse o CEO da empresa, Guido Germani, em nota.
De acordo com a MRN, a licença prévia foi emitida como parte do pedido de licenciamento ambiental do projeto, após um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) conduzido por uma consultoria independente. Três audiências públicas foram realizadas nos municípios envolvidos no projeto.
Um Estudo de Componente Quilombola (ECQ) adicional foi conduzido para avaliar os impactos ambientais e socioterritoriais nas comunidades de Boa Vista e Alto Trombetas II, disse a empresa.
O próximo passo é desenvolver um Plano de Gestão Ambiental (PGA) e um Plano Básico Quilombola (PBAQ) com essas duas comunidades, visando “prevenir, mitigar e compensar os impactos identificados no Estudo de Componente Quilombola”. “O desenvolvimento e a validação do PGA e do PBAQ serão cruciais para a obtenção da licença de construção, que está prevista para o início de 2025”, acrescentou a empresa.
(Fonte: Valor - 05.09.2024)
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