(Fonte: IstoÉDinheiro - 07.07.2022)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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8 de jul. de 2022
Eisenmann
(Fonte: IstoÉDinheiro - 07.07.2022)
4 de jul. de 2022
M.A.C.
A canadense M.A.C foi fundada por um maquiador e um fotógrafo cansados de como as
maquiagens normalmente pareciam ruins nas fotos de editoriais.
Na cozinha deles, decidiram colocar mãos à obra e criar os próprios produtos. Mas a maior sacada mesmo foi embalar os cosméticos em potinhos pretos, em vez dos famosos compactos, algo que logo
virou a marca-registrada da companhia.
Quanto ao nome, nada de mistério, é simplesmente as iniciais de Make-up Art Cosmetics
(Maquiagem Arte Cosméticos).
(Fonte: revista Cláudia - 18.08.2016)
Colcci
Em 2000, a Colcci foi adquirida pelo grupo AMC têxtil (grupo Menegotti) e Lila continuou como sua diretora criativa. O símbolo de estilo da grife foi reformulado, a marca tornou-se de alto luxo e os consumidores passaram a encontrar os produtos da marca em lojas multimarcas. A grife voltou seus produtos para o público jovem, trazendo sempre novas tendências de moda.
Desde então, a grife ganhou espaço no mercado internacional e está presente em mais de trinta países. A Colcci é uma marca reconhecida por seu bom gosto em design e estilo.
Cora Bank
Foi idealizada por Igor Senra e Leonardo Mendes, que também criaram a plataforma Moip (Vendida em 2016, à alemã Wirecard, por R$ 165 milhões). De acordo com o portal Globo, o novo projeto contou com R$10 milhões em investimentos iniciais.
Após obter aprovação do Banco Central, a Cora Bank passou a disponibilizar contas digitais e diferentes funcionalidades para seus clientes.
Higer
A Higer montou um plano de negócios para sair às ruas no Brasil e fazer do país a porta de entrada para seus vizinhos da América do Sul e Central, como Peru e Colômbia. A empresa pretende disputar espaço com grandes marcas que dominam o mercado brasileiro, algumas das quais atuam no país há mais de 60 anos.
O plano de negócios prevê que os operadores do sistema de transporte, sejam eles privados ou públicos, não precisarão comprar os veículos nem se preocupar com a infraestrutura de recarga. Tudo será alugado. O ônibus elétrico é 2,5 vezes mais caro que um movido a diesel. “Um ônibus a combustão custa cerca de R$ 900 mil. O elétrico chega a R$ 2,6 milhões”, disse Marcelo Barella, executivo chefe da Higer para a América Latina. Barella trabalha na Higer desde 2004 em diversos países. No Brasil, a empresa chinesa atuará com a TEVx Motors, que importará e distribuirá os veículos.
Em São Paulo, a Higer assinou um acordo com a Enel para disputar o fornecimento de ônibus elétricos na cidade, que é o maior mercado do Brasil – e o lugar perfeito para estrear no país, na visão da empresa chinesa. A empresa italiana de energia detém a concessão de distribuição de energia na capital paulista e em outras 22 cidades da região metropolitana ao seu redor. A Enel concorrerá em licitações para o fornecimento dos veículos. Se vencer, a Enel comprará os veículos da Higer, montará a infraestrutura de recarga e alugará o pacote completo para as operadoras. A Higer fará manutenção de ônibus e treinamento de motoristas, o que inclui ter seu próprio pessoal dentro das garagens dos operadores. Barella lembrou que São Paulo tem 14.000 ônibus e planeja chegar a 12.000 ônibus elétricos até 2028. Desse total, 2.600 estariam rodando até 2024 e 600 entre 2022 e 2023. A empresa pretende ganhar espaço em São Paulo, por ser um dos sistemas de transporte urbano mais complexos do mundo. Se conseguir atender aos padrões da SPTrans, que administra o sistema da cidade, a empresa poderia atender qualquer outra cidade do país.
A princípio, os veículos movidos a bateria serão importados inteiros, mas a empresa está negociando com o governo cearense uma área no porto para instalar uma linha de montagem, com investimento estimado em R$ 20 milhões. Com a unidade local, a ideia é importar os ônibus em sistema PKD (Partial Knock-Down). A estrutura do carro viria pronta e aqui seriam colocadas as janelas, bancos e motor.
Em um segundo momento, seria adotado o sistema SKD (Semi Knock-Down), com maior valor agregado. Barella explica que boa parte dos fornecedores da montadora na China já estão no Brasil e podem atender às necessidades da Higer no Ceará. São fornecedores globais, como Siemens e Dana, para motores; ZF para suspensão; Bosch para caixas de direção; ou Wabco para freios. As baterias são da CATL, que assinou um acordo com a fabricante brasileira de baterias Moura para serviços de pós-venda. A unidade cearense também será a base de exportação da região.
A escolha do Ceará revela o próximo passo na estratégia da montadora para o Brasil: os ônibus movidos a hidrogênio. O estado possui uma grande oferta de energia limpa e diversos projetos para produção de hidrogênio verde no médio prazo. A Higer já tem 400 ônibus a hidrogênio rodando na China. Mas é um projeto de longo prazo no Brasil.
Bem antes do uso do hidrogênio, o grupo asiático planeja entrar no segmento de furgões e caminhões elétricos de passageiros e cargas no Brasil. As vans devem chegar ainda em 2022 e exigirão uma rede de revendedores. Por outro lado, Barella reconheceu que a concorrência por caminhões provavelmente será acirrada.
A Higer tem quatro fábricas na China e faturou US$ 5,5 bilhões em 2021. Já tem 50.000 ônibus elétricos nas ruas – principalmente na China, mas também na Europa.
(Fonte: jornal Valor - 04.07.2022)
1 de jul. de 2022
Simec
Três anos após iniciar a produção no Brasil, a Simec tornou-se a terceira maior fabricante de aços longos (vergalhões, fio-máquina, barras e perfis) do mercado brasileiro. Está atrás da líder ArcelorMittal e Gerdau. Também concorre com a AVB (Aço Verde), Sinobras e o negócio de aços longos da CSN.
No Brasil, a Simec já atende os mercados das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e parte do Nordeste, por meio de siderúrgicas localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O grupo Simec é o terceiro maior produtor de aços longos do Brasil.
Em 30 de junho de 2022 o grupo Simec divulgou um investimento de US$ 300 milhões para duplicar sua siderúrgica localizada em Pindamonhangaba, a 140 quilômetros de São Paulo.
A expectativa é que a expansão esteja pronta em meados de 2024, com obras de construção e montagem começando no segundo semestre do ano, disse Jaime Moncada Ramos, presidente-executivo da empresa no Brasil. O investimento consiste em uma nova aciaria elétrica e um novo laminador, com tecnologia alemã de última geração. O equipamento será enviado da China em julho.
Com a duplicação, a capacidade instalada da siderúrgica de Pindamonhangaba aumentará para 1 milhão de toneladas de aço bruto (tarugos) por ano. Atualmente, a capacidade é de 500 mil toneladas por ano.
A unidade de Pindamonhangaba vai ampliar a oferta ao mercado de vergalhões retos e laminados – produto utilizado para construção civil e projetos imobiliários – e fio-máquina, para diversas aplicações industriais, como arames e pregos.
Segundo Moncada, grande parte da infra-estrutura para expansão já existe no local, próximo à atual linha de produção, facilitando a instalação da nova planta. A localização, próxima à Rodovia Presidente Dutra, na região São Paulo-Rio de Janeiro, é uma vantagem logística para a aquisição de sucata de ferro e aço e para a distribuição dos produtos ao mercado.
De acordo com a empresa, serão gerados 1.200 empregos durante as obras e contratados 450 funcionários para operar a nova linha em Pindamonhangaba. A geração de empregos e impostos adicionais faz parte do programa do governo do estado de São Paulo para estimular novos investimentos no estado.
(Fonte: jornal Valor - 30.06.2022)
29 de jun. de 2022
Telefunken
Os televisores sob a marca Telefunken são produzidos pela empresa turca Profilio-Telra. Enquadra-se no segmento de produtos simples, uma vez que são utilizados componentes baratos no processo de montagem.
Mas os consumidores não devem esperar uma revolução em termos de televisores ou imagem. A marca vai reaparecer com uma linha de eletrodomésticos e eletroportáteis, e é representada no Brasil pela empresa de capital argentino Someco, e que atua por aqui há 25 anos.
Os eletros da marca Telefunken serão fabricados na China e vendidos por meio do comércio eletrônico e em lojas físicas de varejistas.
Segundo Palacios, hoje a marca está presente em 120 países. Destes, o grupo Someco, familiar e de capital fechado, é o licenciador na América do Sul. Operando na Argentina, no Chile e no Brasil, a marca chega, em breve, ao Peru e à Bolívia. Palacios comanda a Someco no Brasil desde 2004.
No Brasil, a companhia adquiriu o direito da Telefunken Licenses de explorar a marca por dez anos, com possibilidade de renovar o contrato. Os produtos Telefunken vendidos no Brasil são fabricados na Ásia e importados pela Someco. A empresa argentina, fundada em 1947, está no Brasil desde 1997. A Someco atua no Brasil com as marcas próprias Novik, SKP Pro Audio e Probass, de equipamentos de áudio profissional e para o consumidor final. Também é distribuidora das marcas americanas de instrumentos musicais Peavey e Fender.
(Fonte: Wikipédia - Blog do Almir Freitas - 29.06.2022 / OESP - 31.08.2022 - partes)
28 de jun. de 2022
Vivix (Grupo Cornélio Brennand)
O forno será praticamente todo importado. Será abastecido principalmente com gás natural. Uma parte residual usará eletricidade. O grupo possui minas de minério para abastecer a usina em região próxima.
A unidade empregava, em meados de 2022, 360 pessoas. Quando o novo forno estiver totalmente operacional, a expectativa é que a força de trabalho ultrapasse 600 pessoas.
26 de jun. de 2022
Laticínios Gege / Pantalat
A Laticínios Gege Ltda. foi fundada em 11 de maio de 1988 por Domingos dos Santos Pantaleão que, além de sócio, era o administrador da empresa.
O laticínio está localizado no centro de Pardinho, a 200 quilômetros da capital paulista. Na capital, a empresa tem seu endereço à Avenida Flamingo, 102, na Vila Nova Curuçá.
Diariamente, o trabalhador do campo entrega e confia sua produção em um dos laticínios da empresa. A Laticínios Gege, além de produzir leite integral, semi-desnatado e desnatado, produz também
iogurtes, creme de leite, queijos, achocolatado e outros, sempre com a marca Gege.
O leite integral é produzido também com a marca Pantalat. A empresa não divulga, mas, Pantalat provavelmente empresta as primeiras duas sílabas do sobrenome do fundador, Pantaleão, mais o sufixo "lat" de laticínios.
Na manhã de 28 de junho de 2021, o empresário Domingos dos Santos Pantaleão, sócio-diretor da Laticínios Gege, morre de Covid-19, em São Paulo.